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Questões de Historia da Arte I do Curso de Bacharelado em Artes Visuais da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, fazendo uma comparação entre a arte do Egito e da Mesopotâmia levando em consideração os aspectos da relações entre arte e política, arte e religião, a arquitetura, o relevo, pintura e escultura.
Curso de Bacharelado em Artes Visuais da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB
História da Arte I
Profª Camila Santiago
Questões de Historia da Arte I do Curso de Bacharelado em Artes Visuais da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, fazendo uma comparação entre a arte do Egito e da Mesopotâmia levando em consideração os aspectos da relações entre arte e política, arte e religião, a arquitetura, o relevo, pintura e escultura.
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História da Arte I
Profª Camila Santiago
Questões de Historia da Arte I do Curso de Bacharelado em Artes Visuais da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, fazendo uma comparação entre a arte do Egito e da Mesopotâmia levando em consideração os aspectos da relações entre arte e política, arte e religião, a arquitetura, o relevo, pintura e escultura.
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História da Arte I
Profª Camila Santiago
Data: 12/06/2010 Pro!:"a#ila $antia%o Discente: Re%iane "oelho Prova de Histria de Arte && Fa'a (#a co#para')o entre a arte do *%ito e da +esopot,#ia- "onsidere os se%(intes aspectos- 1- A rela')o entre Arte e Pol.tica- Os mesopotmicos no se caracterizavam pela construo de uma unidade poltica. Entre eles, sempre predominaram os pequenos Estados, que tinham nas cidades seu centro poltico, formando as chamadas cidades-Estados. Cada uma delas controlava seu prprio territrio rural e pastoril e a prpria rede de irriao. !inham overno e "urocracia prprios e eram independentes. #as, em alumas ocasi$es, em funo das uerras ou alianas entre as cidades, suriram os Estados maiores, sempre mon%rquicos, sendo o poder real caracterizado de oriem divina. 2- A rela')o entre Arte e Reli%i)o- & arte epcia est% "astante voltada para a reliio principalmente pelo fato de ser atrav's dela que os faras e ocupantes da alta sociedade epcia ornamentavam os seus t(mulos com elementos da vida cotidiana, e tam"'m estatuas, pois acreditavam que o t(mulo era a morada do )a, ou se*a, do esprito. Os t(mulos constitua uma esp'cie de preparao para uma vida feliz, acreditava-se que o )a continuaria a ozar os mesmos prazeres do homem vivo. & preocupao com a vida aps a morte constitui caracterstica essencial da cultura epcia antia, e refletiu-se na adoo de pr%ticas funer%rias "astante incomuns, como a mumificao, tida como a arantia da e+ist,ncia eterna. Os antios epcios sa"iam que o corpo fsico *amais iria renascer. #as as partes et'reas que formavam um ser humano, como o )% - comumente traduzido por -esprito. - precisavam se identificar por completo com o corpo ao qual pertenciam. /oo, este deveria ser preservado. & destruio do corpo acarretava a destruio das partes espirituais e, consequentemente, a perda da vida eterna. O costume foi relacionado ao culto do deus Osris, a divindade mais popular nos tempos fara0nicos, senhor do al'm-t(mulo. 1o caso da #esopotmia a relao arte e reliio no esta relacionada aos t(mulos, pois no tinham essa preparao para uma vida ps morte, esta relao era esta"elecida pelas imaens que eram feitas para representar as divindades, pelos 2iurates e pelas estatuas que serviam de su"stitutas dos adoradores reais,orando em seu luar ou transmitindo as mensaens aos seres divinos. 3eundo a crena da #esopotmia, para que toda a e+ist,ncia fosse ordenada, Enlil 4deus do ar5 criou o me, uma esp'cie de 6lei universal6 que overnava a tudo e a todos, inclusive aos deuses. Esse me erava conforto nos mesopotmicos, pois sa"iam que tudo continuaria eternamente funcionando seundo a ordem divina. E, dentro dessa ordem, acreditavam que o homem tinha sido criado com um (nico propsito7 servir aos deuses, que deveriam ser respeitados, alimentados e a"riados em templos, para que no lanassem sua ira so"re os mortais. /- A ar0(itet(ra & arquitetura epcia ' marcada num primeiro momento pelo uso de ado"es de terra, madeira, cana e outros mat'rias leves nas constru$es. &s principais constru$es so as masta"as, as necrpoles, as colunas, as pirmides, e as esfines. &s masta"as podem tam"'m ser chamadas de t(mulos particulares, que eram constru$es de forma quadranular ou de pirmide truncada, revestida de ti*olos ou de pedra, eruida em cima da profunda cmara funer%ria su"terrneas, continha em seu interior uma capela para as oferendas e um espao pequeno e secreto para uardar a est%tua do defunto. &s necrpoles ' uma falsa representao das pirmides, pois no se encontravam isoladas no meio do deserto, e sim pr+imas de constru$es, cen%rio de randes cele"ra$es reliiosas tanto em vida quanto aps a morte do fara. &s colunas eram de varias esp'cies sempre em"utidas nas paredes para dar sustentao, mas representavam muito mais que isto. 3erviam pra interpret%- las, lhe dar vida reforando os sentimentos de forca e solidez. &s pirmides so formadas por faces lisas, inicialmente revestidas de placas de pedra cuidadosamente polida, as mais famosas so7 8uefren, 8u'ops e #iquerinos, a pirmide de 8u'ops diferente das outras por possuir a cmara sepulcral perto do centro enquanto nas outras ficava no su"solo. Esfine so talvez mais impressionantes que as prprias pirmides, talhada na rocha, elevavam-se a uns 9: metros de altura, onde representa a ca"ea do rei saindo do corpo de um leo. !emplos apesar de ainda continuarem construindo templos sepulcrais a e+emplo do ;atshepsut templo da rainha que representa uma manfica unio entre a arquitetura humana com a natural, o que mais se destaca ' o templo de /u+or referente ao pai do fara, composto por varias salas e capelas dispostas de forma sim'trica, que resuardam o santu%rio, um compartimento quadrado de quatro colunas. Os recantos do santu%rio era composto por rande quantidade de colunas colocadas de forma unida para sustentar os lint'is de pedra da co"ertura. &credita-se que a maioria das constru$es de t(mulos e templos tenha sido feita de ado"es cozidos ao sol, e em pedra. & arquitetura da #esopotmia empreou nos seus est%ios iniciais ti*olos de "arro cozido, male%veis, mas pouco resistente o que e+plica o alto rau de desaste das constru$es encontradas. 3endo representada principalmente pelos 2iurates ou !emplos "rancos, que eram constru$es de ti*olos e atiniam imensas alturas, o mais famoso foi a !orre de "a"el, que foi completamente destrudo, sendo o reistro destes contado pelo templo de Erech,uma colina de mais de <9 metros, reforado por slidos muros de ti*olos, com escadarias e rampas que do acesso ao santu%rio , local de rosas paredes articulada de sali,ncias e reentrncias espaadas reularmente. & cella local de sacrifcios ficava ladeadas por varias cmaras menores, e estendia-se por todo comprimento do templo. Como havia pouca pedra nesta reio, as paredes tinham que ser rossas, pois eram feitas de ti*olos. O ziurate da cidade de =r ' um dos que se conservam em melhor estado, raas a 1a"ucodonosor >>, que ordenou sua reconstruo? O templo consistia em sete pavimentos e o santu%rio ficava no terrao. 1o que se refere @s tum"as, os monarcas aquem,nidas, que no seuiram a tradio de e+por seus cad%veres @s aves de rapina, mandavam escavar suntuosos monumentos funer%rios nas rochas de montanhas saradas. =ma das tum"as mais conhecidas ' a de Aario >, na encosta do monte ;usseim-)uh Entalhadas na rocha, com"inam elementos arquitet0nicos das diversas culturas do mundo antio. & principal diferena entre as arquiteturas epcias e mesopotmicas est% no fato de a #esopotmica constituir-se do chamado ei+o que"rado, onde os fies tinha que contornar o maior n(mero de paredes possveis at' a cella, enquanto a epcia era composta de ei+os retos e simples.
1- Relevo e pint(ra O relevo so"re pedra teve um desenvolvimento muito rande na mesopotmia, havendo nesta arte uma aus,ncia de perspectiva, visam interpretar os corpos como so do tamanho real, tendo tam"'m o tamanho pela importncia, por isso o deus ' maior que o rei. Busca-se representar as partes da fiura com a m%+ima evidencia possvel, o rosto de perfil, os olhos de frente, os om"ros de frente a "acia a tr,s quartos e os p's de perfil. Os tipos de relevo em pedra so essencialmente quatro7 a estrela, a placa,o relevo rupestre e parietal e o selo. & estrela ' uma das chamadas imaens surreais em que os inimios vencidos esto presos dentro de uma rede que o prprio rei ou um deus seura nas mos, a rede tem no topo uma %uia, em"lema de poder. O relevo so"re placas so la*es de pedra furado no centro provavelmente para se empendurada, apresenta "asicamente dois episdios7 um "anquete com invocao do rito do ano novo, e a construo de um edifcio com finalidade sarada. O relevo rupestre retrata cele"ra$es e acontecimentos histricos. !em seu ponto mais alto na ilustrao das paredes dos pal%cios, ilustrando com o relevo arranhado os feitos do so"erano, as uerras, as caadas como tam"'m motivos reliiosos e rituais. O relevo so"re ti*olos vidrados anha ascenso importante na ornamentao de portas e rades na Ba"il0nia, as portas eram ornadas com dra$es e touros, so"repostos alternados em treze fileiras, de forma saliente so"re um fundo azul. &s pinturas murais parecem inspiradas na vida cotidiana da corte, com o"*etivos cele"rativos a mais famosa ' a cena que representa a investidura ao so"erano pela deusa >shar. &s chamadas artes menores so representadas pelos selos, pelos amuletos, os "ronzes de pequena dimenso, as fiurinhas de terracota. & siilorafia anha importncia neste conte+to sendo a arte dos selos entalhados so"re pedras duras trata-se de documentos feitos para serem impressos como uma assinatura so"re arila fresca. 1a arte Epcia a decorao colorida era um poderoso elemento de complementao das atitudes reliiosas. 3uas caractersticas erais so7 aus,ncia de tr,s dimens$es, a inorncia da profundidade? colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicao do relevo? e lei da frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua ca"ea, suas pernas e seus p's eram vistos de perfil. 8uanto a hierarquia na pintura7 eram representadas maiores as pessoas com maior importncia no reino, ou se*a, nesta ordem de randeza7 o rei, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo. &s fiuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto que as masculinas pintadas de vermelho. & pintura e no relevo apresenta uma menor riidez nas reras, e desvios das conven$es, um "om e+emplo ' a decorao das sepulturas dos prncipes de Beni ;asan que foi esculpida em rocha viva. O afresco &limentando o Oni+ do tumulo de Chunum-hotep talhado tam"'m em rocha reflete o e+emplo deste desvio das conven$es #on%rquicas, pois devia apresentar as fiuras no mesmo plano, mais foi inserida uma linha de fundo, que associava os dois rupos de modo *% pr+imo a apar,ncia normal. Aemonstram interesse na e+plorao de efeitos espaciais, uma verdadeira aud%cia para a arte neste momento histrico. 2- *sc(lt(ra Diso c("ica da forma humana ' prpria dos escultores epcios, que preparavam as estatuas desenhando em tr,s faces de um "loco os aspectos laterais e frontais da fiura, e talhavam simultaneamente pelos tr,s lados, o resultado ' uma imaem de solidez e imo"ilidade tridimensional impressionante. O corpo ' totalmente impessoal, apenas o rosto suere aluns traos individuais. Eor conveno os homens eram representados com uma cor mais escura que as mulheres. Os olhos incrustados das esculturas eram de quartzo, para parecer muito vivos, os rostos tinham acentuado car%ter de retratos. Fiuras em p' ou sentadas constituam de forma fundamental as esculturas epcias, posteriormente aparece uma terceira posio que ' a de ccoras com as pernas cruzadas. & posio do tronco e das pernas era de frente enquanto rosto apresentava-se de totalmente de lado. & escultura mesopotmica tinha uma simplificao c0nico -cilndrica, constitudas num "loco compacto, onde ' eliminado a mat'ria desnecess%ria.Com estilo mais fle+vel e realista ela"orada por acrescentamento com mat'rias como madeira, folhas e ouro, l%pis-lazuli entre outros. !anto as ca"eas como os corpos so esquem%ticos e riorosamente simplificados, para evitar que a ateno se desvie dos olhos, considerados com a -*anela da alma.. Os escultores representavam o corpo humano de forma rida, sem e+presso de movimento e sem detalhes anat0micos, p's, mos e "raos ficavam colados ao corpo, co"erto com lonos mantos.&s estatuas mesopotmicas consistiam em conce"er a fiura humana como que dividida idealmente por uma linha vertical que parte do centro da testa e desce at' a diviso das pernas, separando para cada lado duas partes iuais e sim'tricas em todos seus componentes. 1o se tinha nenhuma pretenso de representao da semelhana fsica humana. O e+emplo disso ' a Ca"ea Feminina, constituda de m%rmore, os olhos e as so"rancelhas de materiais coloridos incrustados, e a ca"ea co"erta por uma ca"eleira de ouro ou de co"re e o resto do corpo de madeira. & suave e+presso das faces ' a delicada curva dos l%"ios, aliada a fi+ao dos enormes olhos vazios criam uma e+presso equili"rada entre o sensual e o severo, este aspetos eom'tricos e e+pressivos so os que perduram na escultura mesopotmica. & principal diferena entre a escultura epcia e a mesopotmia e que na epcia a concepo da forma era essencialmente c("ica, na mesopotmica "aseava-se no cone e no cilindro, tendo com principal caracterstica o "rao e as pernas com redondeza de tu"os e as lonas saias lieiramente encurvadas com tam"'m o torno, e estavam menos su*eitos as reras como os epcios em"ora ainda colocassem as fiuras so"re "ases de linhas eom'tricas, no a"andonava a so"reposio das formas nem o escoro dos om"ros. =m e+emplo deste contraste esta na imaem de Gudea, onde apresentava os nulos arredondados para acentuar a qualidade cilndrica das formas, e tenso muscular do "rao e do om"ro, em relao aos mem"ros frou+os e descontrados das est%tuas epcias. Reerencias H&13O1, ;.I. ;istria eral da &rte. Editora #artins Fontes .3o Eaulo 9J Ed, 9::<. http7KKLLL.rupoescolar.comKmateriaKoMeitoMantio.html