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Modelos de Democracia
Referências:
LIJPHART, A. (2003). Modelos de democracia;
desempenho e padrões de governo em 36 países.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Sumário:
I) Estado/Partidos
II) Federal/Unitário
5) Grupos de Interesse + “corporativismo liberal” com alto grau de + “corporativismo liberal” com alto + “corporativismo de
[corporativismo] poder das associações patronais (≠ do grau de poder das associações estado”, com forte papel
corporativismo “social”): concertação patronais; do Estado;
tripartite; grupos de interesse; associações
de cúpula;
Dimensões/Variáveis Suíça Bélgica (federativo após 1993) Brasil??
II) Federal/Unitário
6) Divisão de Poder: + Federação altamente descentralizada +/- Tornou-se uma nação + Federação centralizada
[governo federal e formada por vinte cantões e seis federativa a partir de 1993 mas com papel importante
descentralizado] subcantões; combinando regiões geográficas e dos governadores;
comunidades culturais;
7) Parlamento/Congresso: + Bicameralismo forte e simétrico +/- Bicameralismo forte e - Bicameralismo forte com
[forte bicameralismo] (Conselho Nacional e Conselho dos assimétrico, já que o Senado não grande poder de veto;
Estados) tem poderes orçamentários;
8) Constituições: + Rígidas; emendas à Constituição têm de - Rígidas; emendas à Constituição - Rígidas; emendas à
[rigidez constitucional] ser aprovadas por referendo na maioria têm de ser aprovadas por 2/3 de Constituição necessitam
dos cantões; ambas as casas; de quorum de 3/5 em
ambas as casas;
9) Controle de - A Suprema Corte Suíça (o Tribunal +/- Na Bélgica apenas em 1984 + O STF tem essa
Constitucionalidade Federal) não pode realizar revisão judicial; foi introduzida a Nova Corte de prerrogativa →
[revisão judicial] Arbitragem; Judicialização da política”
10) Banco Central: + O BACEN Suíço é um dos mais fortes e - O Banco Nacional da Bélgica era - BACEN ganhou
independentes do mundo; fraco e dependente do Executivo progressiva autonomia ao
até meados dos 90’s; longo dos 90’s;
Cap. 8) Sistemas eleitorais.
1.1) Introdução:
Sete aspectos básicos dos sistemas
eleitorais
Tese: os SR são menos
desproporcionais.
As fórmulas eleitorais das 36
democracias (p. 171)
Uma longa citação...
“A preferência dos defensores do modelo majoritário pelos
sistemas bipartidários, assim, está clara e logicamente ligada
à sua preferência pelos gabinetes unipartidários poderosos e
predominantes. Além disso, no capítulo 8, mostrarei uma
forte ligação entre os sistemas partidários e os sistemas
eleitorais, o que explica ainda mais a sólida preferência dos
advogados do modelo majoritário pelo sistema de maioria
simples, em lugar da representação proporcional, por causa
de sua inclinação pelos partidos maiores e sua contribuição
para o estabelecimento e a manutenção dos sistemas
bipartidários. Entretanto, o fato de essa síndrome das
características majoritárias realmente traduzir-se, ou não,
por um processo decisório mais capaz e eficaz do que seu
correspondente consensual é totalmente um outro assunto.
Lowell afirma, simplesmente, que a força concentrada
significa uma efetiva capacidade de tomar decisões. No
capítulo 15 demonstrarei que essa certeza é, em grande
parte, incorreta.” (p. 87).
1.2) Principais determinantes do N (partidos) que
compõem sistemas partidários e do grau de
desproporcionalidade dos sistemas políticos:
Fórmulas eleitorais: efeitos “mecânicos” (objetivos)
e “psicológicos” (subjetivos sobre o eleitor) dos
diferentes sistemas;
Magnitude dos distritos: ↑ magnitude => ↓
desproporcionalidade
Barreira eleitoral/”Cláusula de barreira”: ↑ barreira
=> ↓ N (partidos);
Dimensões do corpo eleito: ↑ N (eleitos) = ↑ N
(partidos)
Sistemas de governo: Presidencialismo => ↓ N
(partidos)
Distribuição geográfica dos distritos:
gerrymandering (majoritários); desigualdades
regionais (proporcionais);
Coligações eleitorais: apparentement : coligações
“fáceis” => ↓ desproporcionalidade e ↑ N (partidos)
1.3) Graus de desproporcionalidade:
Desproporcionalidade = % votos -
% cadeiras que os partidos obtém.
Os graus/índices de
desproporcionalidade nas 36
democracias (p. 187);
Análise dos graus de
desproporcionalidade (p. 188)
1.4) Sistemas eleitorais e sistemas
partidários
As maiorias “fabricadas”;
Correlação alta entre grau de
desproporcionalidade e nº partidos
efetivos;
Cap. 5) Sistemas partidários: padrões
bipartidários e multipartidários:
Critérios de contagem:
Sartori => índice qualitativo = f
(potencial de coalizão; potencial de
veto);
Markku Laakso & Rein Taagepera
(1979):
5.2) Os sistemas partidários das 36
democracias
Cap. 6) Gabinetes: concentração X
partilha do poder Executivo:
Coalizão no parlamentarismo // do
presidencialismo;
6.2) Incentivos para a formação de
gabinetes de minoria e de ampla maioria: