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TIPOS DE TEXTOS
As diferenças entre os tipos de textos:
MODO DESCRITIVO NARRATIVO DISSERTATIVO
Desenvolvimento.
• 1º argumento: a máquina agiliza a produção.
• 2º argumento: as máquinas não sofrem física nem psicologicamente.
• 3º argumento: o custo operacional das máquinas é mais barato do que o homem.
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2. Delimitando o tema.
Muitas vezes, as propostas de redação são muito amplas, torna-se, assim, necessário
fazermos uma delimitação: buscar o objetivo da proposta, encontrar a palavra chave,
interpretar a coletânea de texto. Enfim, todo esse processo serve para organizar o nosso
pensamento.
Tomemos como exemplo a proposta de tema:
1. “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à saúde, à alimentação,
à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e convivência familiar
e comunitária, além de colocá-lo a salvo de toda forma de
negligencia, discriminação, crueldade e opressão”.
2. (...) Esquina da Avenida Desembargador Santos Neves com a Rua
José Teixeira, na Praia do Canto, área nobre de Vitória. A.J., 13 anos,
morador de cariacica, tenta ganhar algum trocado vendendo balas
para os motoristas.(...) “Venho para rua desde os 12 anos. Não gosto
de trabalhar aqui, mas não tem outro jeito. Quero ser mecânico”.
3. Entender a infância marginal é entender porque um menino vai para a
rua e não à escola. Essa é, em essência, a diferença entre o garoto que
esta dentro do carro, de vidros fechados, e aquele que se aproxima do
carro para vender chiclete ou pedir esmola. E essa é a diferença de um
país desenvolvido e um país de Terceiro Mundo.
Com base nestes textos, redija um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo,
sobre o tema: Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio?
Ao desenvolver o tema proposto procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as
reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos,
fatos e opiniões para defender o seu ponto de vista, elaborando propostas para a solução do
problema discutido em seu texto.
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seus antigos amos, ou foram para lugares afastado para construírem suas vidas. Daí
outra forma de preconceito: o social. A maioria dos negros são pobres, daí
dificuldade em separar racismo e preconceito social. Quando vemos um negro já
achamos que é ladrão.”
Obs. Parágrafo transformado...
Dentre muitas formas de preconceitos existentes em nossa sociedade, merece
destaque o racismo. Esta forma de preconceito traz à tona outro tipo: o preconceito social.
• Introdução vazia de conteúdo.
a. “Sim. Esse assunto é pouco complexo. Gera polemica e muita
discórdia. É criar discussões seria e controvérsias.”
3.2 Tipos de introdução.
Roteiro: Mostra o leitor o roteiro de discussão que será seguido.
Tema: A questão do menor no Brasil
Introdução: Para se analisar a questão da violência contra o menor no Brasil é necessário
que se discutam suas causas e suas conseqüências.
Tese: Traz o ponto de vista a ser defendido.
Introdução: A questão da violência contra o menor tem origem na miséria - a principal
responsável pela desagregação familiar.
4. A conclusão.
O último parágrafo do texto dissertativo deve ser sucinto ao retomar as principais
idéias expostas no texto. Assim como a introdução; existem maneiras de se “fechar” um
texto. Vejamos:
O PARAGRÁFO - PADRÃO
Distingue-se parágrafo de frase (expressão de uma idéia, que pode ser apenas uma
palavra, ou mais), oração (sujeito + predicado, ou só predicado) e período (oração ou
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Tópico-frasal
Apresentação de idéia a ser desenvolvida ao longo do parágrafo. Normalmente
aparece logo no primeiro período. Esse período orienta ou governa o resto do parágrafo;
dele nascem outros períodos periféricos; ele vai ser o roteiro do escritor na construção do
parágrafo. Ele é o período mestre que contém a frase-chave. Como o enunciado da tese, que
dirige a atenção do leitor diretamente para o tema central, o tópico frasal ajuda o leitor a
agarrar o fio da meada do raciocínio do escritor.
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a. Declaração inicial. “Todo jovem precisa dos pais para se sentir seguro”. Apesar
de negar sua dependência em relação aos pais, o jovem sabe, que através das
idéias apresentadas por eles e da firmeza no modo de agir, ele se guia para tomar
as principais atitudes na vida. Os pais são, querendo ou não, um modelo de
segurança.
5. Elementos essenciais à arte da escrita.
Uma coisa que precisamos ter em mente é que não existem formulas
mágicas para uma boa redação, a uma arte de escrever. O exercício continuo aliado
à pratica de leitura de bons autores, e a reflexão inteligente são indispensáveis na
criação de textos. São qualidades a serem observadas e cultivadas em uma produção
textual adequada: a concisão, a correção, a clareza e elegância.
5.1 Concisão.
Ser conciso significa que não devemos abusar das palavras para exprimir
uma idéia. Deve-se ir direto ao assunto, não ficar “enrolando”, “enchendo lingüiça”.
Significa, enfim, eliminar tudo aquilo que é desnecessário.
A noção de coesão muitas vezes se confunde com a de coerência. Enquanto
esta diz respeito ao sentido da frase, a harmonia, aquela está relacionada aos
elementos que “ligam” as partes do texto.
Um texto não é apenas um agrupamento de frases aleatórias, mas sim uma
ligação que resulta em unidade textual. A coesão é obtida quando se promove a
devida conexão entre as palavras, orações, períodos e parágrafos.
Os recursos responsáveis por essa “ligação” podem ser conjunções,
preposições, pronomes, temos sinônimos, advérbios, e até repetição de palavras.
intenso, a irresponsabilidade dos motoristas significa um risco cada vez maior de acidentes”.
Correio popular, Capinas, 15 de maio de 1995.
da gramática normativa. Por isso, em caso de dúvidas, na construção de uma frase não
hesite em consultar um bom livro de gramática.
Tome cuidado com alguns desvios da linguagem padrão que comumente aparecem
em redações:
a. Grafia – é preciso muita atenção com a grafia de palavras desconhecidas. Em
caso de dúvida, consulte um bom dicionário. Se não for possível, substitua a
palavra por outra cuja grafia seja conhecida. É necessário lembrar-se: a língua
portuguesa é muito rica em sinônimos. Também não se pode esquecer de
verificar a acentuação das palavras. Uma rápida olhada no capítulo referente às
regras de acentuação pode ajudar evitar erros.
b. Flexão das palavras – necessita-se de cuidado com a formação do plural de
algumas palavras, sobretudo as compostas (primeiro-ministro, abaixo-assinado,
luso-brasileiro, etc.).
c. Concordância – convém lembrar-se que o verbo sempre concordará com o
sujeito e que os nomes devem concordar entre si.
d. Regência – convém ficar atento a regência de verbos e nomes, sobretudo a
daqueles que exigem a preposição a, a fim de não cometer erro no empregado
acento que indica a crase.
e. Colocação de pronomes – observe a colocação dos pronomes oblíquos átonos
(me, te, se, nos, lhe, o, a, os, as). Na linguagem formal, não é costume iniciar
frases com esses pronomes.
5.3 Clareza
organizada, o raciocínio do leitor. Desse modo, é preciso que as idéias mantenham relações
semânticas entre si. Vejamos:
a. O governo não consegue conter a violência nas grandes cidades, embora exista
um grande número de casamentos.
b. João já tinha jantado quando nos chegamos, no entanto ele ainda estava jantando.
c. A galinha estava grávida.
5.5 Elegância
A elegância consiste em tornar a leitura do texto agradável ao leitor. É conseguida
quando se observam as qualidades que acabamos de apontar (Correção gramatical,
Clareza e Concisão) e também pelo conteúdo da redação textual, que deve ser original e
criativo.
Lembre-se que a elegância deve começar pela própria apresentação do texto, que
deve ser limpo, sem borrões ou rasuras e com letra legível.
Encontrar a mesma idéia vertida em expressões antigas mais claras, expressiva e elegantemente
tem-me acontecido inúmeras vezes na minha prática longa, aturada e continua de escrever depois
de considerar necessária e insuprível uma locução nova por muito tempo.
Convém notar, no entanto, que alguns autores costumam recorrer ao pleonasmo com
função estilística, a fim de tornar a mensagem mais expressiva. Nesse caso, o pleonasmo
não é um defeito. Vejamos:
“A mim, ensinou-me tudo.” (Fernando Pessoa)
“A ti, trocou-te a máquina mercante.” (Gregório de Matos)
“Lázaro! Sai para fora”. (Jesus de Nazaré)
d. Cacofonia
Consiste no mau som obtido pela união das silabas finais de uma palavra com as
iniciais de uma outra. Exemplos:
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e. Eco
Consiste pela repetição de palavras terminadas pelo mesmo som. Observe:
6. PONTUAÇAO.
Os sinais de pontuação servem para marcar pausas (a vírgula, o ponto-e-vírgula, o ponto)
ou a melodia da frase (o ponto de exclamação, o ponto de interrogação, etc.). Geralmente,
estão ligados à organização sintática dos termos na frase, eles são regidos por regras.
Vírgula
Ela marca uma pausa de curta duração e serve para separar os termos de uma oração ou
orações de um período. A ordem normal dos termos na frase é: sujeito, verbo,
complemento. Quando temos uma frase nessa ordem, não separamos seus termos
imediatos. Assim, não pode haver vírgula entre o sujeito e o verbo e seu complemento.
Quando, na ordem direta, houver um termo com vários núcleos a vírgula será utilizada para
separá-los.
Na fala de Madonna, a vírgula está separando vários núcleos do predicado na segunda
oração. Ex.:
" A obscenidade existe e está bem diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação
sexual, o ódio, a ignorância, a miséria. Tem coisa mais obscena do que a guerra?"
Utilizamos a vírgula quando a ordem direta é rompida. Isso ocorre basicamente em dois
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casos:
- quando intercalamos alguma palavra ou expressão entre os termos imediatos, quebrando a
seqüência natural da frase. Ex: Os filhos, muitas vezes, mostraram suas razões para seus
pais com muita sabedoria.
"O que o galhofista queria é que eu, coronel de ânimo desenfreado, fosse para o barro
denegrir a farda e deslustrar a patente".
- quando algum termo (sobretudo o complemento) vier deslocado de seu lugar natural na
frase. Ex.:
Para os pais, os filhos mostraram suas razões com muita sabedoria.
Ponto-E-Vírgula
O ponto-e-vírgula marca uma pausa maior que a vírgula, porém menor que a do ponto. Por
ser intermediário entre a vírgula e o ponto, fica difícil sistematizar seu emprego. Entretanto,
há algumas normas para sua utilização.
Com razão, aquelas pessoas reivindicavam seus direitos; os insensíveis burocratas, porém,
em tempo algum, deram atenção a elas.
"Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte, para ver a alma." Bernard Shaw
Dois Pontos
Os dois-pontos marcam uma sensível suspensão da melodia da frase. São utilizados quando
se vai iniciar uma seqüência que explica, identifica, discrimina ou desenvolve uma idéia
anterior, ou quando se quer dar início à fala ou citação de outrem.
Observe: (Percebeu? Vamos iniciar uma seqüência de exemplos, daí os dois pontos)
devocioneiro:
- "São Jorge, Santo Onofre, São José!"
Aspas
As aspas devem ser utilizadas para isolar citação textual colhida a outrem, falas ou
pensamentos de personagens em textos narrativos, ou palavras ou expressões que não
pertençam à língua culta (gírias, estrangeirismos, neologismos, etc)
Travessão
O travessão serve para indicar que alguém fala de viva voz (discurso direto). Seu emprego é
constante em textos narrativos em que personagens dialogam. Leia o texto abaixo:
-Salve!
- Como é que vai?
- Amigo, há quanto tempo...
- Um ano, ou mais.
Podem se usar dois travessões para substituir duas vírgulas que separam termos
intercalados, sobretudo quando se quer dar-lhes ênfase.
Pelé - o maior jogador de futebol de todos os tempos - hoje é um bem-sucedido empresário.
Reticências
Parênteses
O ponto
É usado para marcar o término das orações declarativas. O ponto usado para marcar o final
do texto é conhecido como ponto final.
Exemplo: Quando os portugueses chegaram ao Brasil, em 1500, Pero Vaz de Caminha
escreveu uma carta ao rei D. Manuel na qual informava sobre o descobrimento.
Exclamação
É usado no final dos enunciados exclamativos, que denotam espanto, surpresa, admiração.
Exemplo: Atenção!, Alô!, Bom dia!.
Interrogação
Sola Gratia!