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Este documento estabelece diretrizes para a inspeção de revestimentos refratários em equipamentos após uso, descrevendo vários tipos de deterioração e falhas como queda de material, trincas, erosão e ataque químico. Ele especifica métodos de detecção como termografia, medição de temperatura e inspeção visual, além de detalhar procedimentos de inspeção quando o equipamento está operando ou parado.
Este documento estabelece diretrizes para a inspeção de revestimentos refratários em equipamentos após uso, descrevendo vários tipos de deterioração e falhas como queda de material, trincas, erosão e ataque químico. Ele especifica métodos de detecção como termografia, medição de temperatura e inspeção visual, além de detalhar procedimentos de inspeção quando o equipamento está operando ou parado.
Este documento estabelece diretrizes para a inspeção de revestimentos refratários em equipamentos após uso, descrevendo vários tipos de deterioração e falhas como queda de material, trincas, erosão e ataque químico. Ele especifica métodos de detecção como termografia, medição de temperatura e inspeção visual, além de detalhar procedimentos de inspeção quando o equipamento está operando ou parado.
Esta Norma substitui e cancela a sua reviso anterior.
Toda esta Norma foi alterada em relao reviso anterior.
CONTEC Comisso de Normas Tcnicas Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao do texto desta Norma. O rgo da PETROBRAS usurio desta Norma o responsvel pela adoo e aplicao dos itens da mesma.
Requisito Mandatrio: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resoluo de no segu-la ("no-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos tcnico- gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: dever, ser, exigir, determinar e outros verbos de carter impositivo.
SC - 09 Isolamento Trmico e Refratrios Prtica Recomendada (no-mandatria): Prescrio que pode ser utilizada nas condies previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: recomendar, poder, sugerir e aconselhar (verbos de carter no-impositivo). indicada pela expresso: [Prtica Recomendada].
Cpias dos registros das "no-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomisso Autora.
As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC - Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, o item a ser revisado, a proposta de redao e a justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante os trabalhos para alterao desta Norma.
A presenteNorma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduo para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressa autorizao da titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao pertinente, atravsda qual sero imputadas as responsabilidades cabveis. A circulao externa ser regulada mediante clusula prpria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.
Apresentao
As normas tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidirias), so comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divises Tcnicas e Subsidirias), so aprovadas pelas Subcomisses Autoras SCs (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando os rgos da Companhia e as Subsidirias) e aprovadas pelo Plenrio da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendncias dos rgos da Companhia e das suas Subsidirias, usurios das normas). Uma norma tcnica PETROBRAS est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas tcnicas PETROBRAS so elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1 . Para
informaes completas sobre as normas tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS.
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 8 pginas N-1951 REV. A JAN / 2000
1 OBJET IVO
1.1 Esta Norma fixa as condies exigveis para a inspeo de revestimentos de concretos refratrios, aps terem sido submetidos s condies operacionais.
1.2 A inspeo dos concretos e dos dispositivos de ancoragem recm aplicados deve ser feita com base na norma PETROBRAS N-1617 .
1.3 Esta Norma se aplica a revestimentos de equipamentos j existentes, quando de sua manuteno ou reforma, a partir da data de sua edio.
1.4 Esta Norma contm Requisitos Mandatrios e Prticas Recomendadas.
2 DOCUMENT OS COMPLEMENT ARES
Os documentos relacionados a seguir so citados no texto e contm prescries vlidas para a presente Norma.
PETROBRAS N-1514 - Tinta Indicadora de Alta Temperatura; PETROBRAS PETROBRAS N-1617 N-2487 - Aplicao de Concreto Refratrio; - Inspeo Termogrfica em Equipamentos de Processo.
3 T IPOS DE DET ERIORAO E FALHAS DE REVEST IMENT OS REFRAT RIOS
3.1 Queda de Material
3.1.1 Costado de Parede Fria
A queda do revestimento acarreta elevao da temperatura e eroso na chaparia do equipamento onde o material achava-se aplicado. Pode-se detectar essa elevao de temperatura das seguintes formas:
a) termmetro de contato (ver Nota 1); b) pirmetro tico (ver Nota 1); c) termografia (ver Nota 2); d) pares termoeltricos (MTI - Indicador Local de Temperatura) [ver Nota 3]; e) tinta indicadora de alta temperatura (ver Nota 4); f) deformao da chaparia (ver Nota 5).
Notas: 1) O termmetro de contato e o pirmetro tico permitem a leitura direta da temperatura da chapa. 2) Termografia a medio de temperatura por comparao de imagens.
2 N-1951 REV. A JAN / 2000
3) Pares termoeltricos podem ser instalados em pontos pr-determinados do equipamento informando, em local remoto, a temperatura da chaparia. 4) A norma PETROBRAS N-1514 prev dois tipos de tinta indicadora de alta temperatura que, aplicada externamente parede do equipamento refratado, muda de cor com o aumento da temperatura da chaparia: uma que muda da cor azul para a branca quando a temperatura alcana 260 C (tipo II) e outra que muda do verde para a branca quando a temperatura alcana 400 C (tipo I). Estas mudanas podem ocorrer, em temperaturas menores, em funo do tempo em que a tinta permanece a altas temperaturas. 5) A queda do refratrio expe a chapa temperatura de tal ordem que so geradas tenses, deformaes e trincas facilmente detectveis por um exame visual.
3.1.2 Costado de Parede Quente
Normalmente com revestimento antierosivo, sua queda pode acarretar problemas no equipamento, tais como o aumento da perda de catalisador por eroso e/ou furo na chaparia dos ciclones.
3.2 Trincas
Acarretam pontos quentes na chaparia e permitem o contato do fluido com o costado do equipamento. As trincas superficiais so detectadas por meio de inspeo visual e medio direta, determinando-se sua largura na superfcie. A profundidade e o comprimento podem ser considerados na deciso de aceitao da trinca.
3.3 Eroso
Acarreta elevao da temperatura na chaparia quando ocorre em revestimentos de parede fria e desgaste na chaparia quando ocorre em revestimentos de parede quente. Expe os dispositivos de ancoragem. A eroso detectada atravs da inspeo visual e da medio de espessura do concreto remanescente.
3.4 Ataque Qumico
A desintegrao do refratrio por agentes qumicos, quando no provoca a sua queda, pelo menos deixa-o frivel a ponto de permitir a penetrao de um estilete metlico acionado manualmente. O aparecimento de furos na chaparia do equipamento uma outra indicao de falha por ataque qumico, que pode atingir tambm as ancoragens.
3.5 Deteriorao por Ao de Coque
A formao de coque no concreto por deposio intersticial e penetrao nas trincas existentes provoca escamao, perda de espessura e encavalamento ou estufamento da malha, facilmente detectveis na inspeo visual.
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3.6 Falhas da Ancoragem
Acarretam o desprendimento e a queda do revestimento. Podem ser localizadas pelo dobramento do dispositivo de ancoragem remanescente e pela inspeo visual direta ou pelo martelamento do revestimento. Os diferentes efeitos sonoros obtidos pelo martelamento indicam as reas perfeitamente fixadas e as reas que podem estar com ancoragem defeituosa (solda rompida).
3.7 Vazios e Compactao Deficiente
Podem ser detectados pelo martelamento do revestimento. Os diferentes efeitos sonoros observados so indicativos destes tipos de falhas.
4 ROT EIRO DE INSPEO
4.1 Equipamento em Operao
4.1.1 Inspeo Visual
4.1.1.1 Inspecionar externamente a parede do equipamento observando-se a ocorrncia de alteraes na pintura (aparncia e cor), furos, deformaes, variaes de temperatura e trincas no costado.
4.1.1.2 Inspecionar internamente, onde acessvel, observando-se a ocorrncia de alteraes na superfcie do revestimento.
4.1.2 Termografia
Inspecionar de acordo com a norma PETROBRAS N-2487 .
Notas: 1) Em condies especficas, o ensaio termogrfico pode ser substitudo pela leitura direta da temperatura da chapa, utilizando termmetro de contato ou pirmetro tico. 2) Pares termoeltricos podem ser instalados em pontos pr-determinados do equipamento, informando, em local remoto, a temperatura da chaparia.
4.2 Equipamento Fora de Operao
4.2.1 Inspeo Visual do Revestimento
4.2.1.1 Inspecionar 100 % a superfcie do revestimento.
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Nota: Regies com sobreaquecimento observadas durante a operao do equipamento, devem sofrer uma inspeo mais apurada durante a sua parada. Caso o revestimento se apresente visualmente em bom estado, retirar amostras para outras anlises.
4.2.1.2 Durante a inspeo das malhas verificar se h lingetas aparentes que denotem necessidade de reparo devido perda de espessura.
4.2.1.3 Na inspeo de revestimentos monolticos, verificar o aparecimento das extremidades dos dispositivos de ancoragem e avaliar a perda de espessura.
4.2.2 Martelamento
4.2.2.1 Executado por meio de um martelo de bola de ao de 250 gramas de massa.
4.2.2.2 Dos revestimentos: executar o teste de martelamento com espaamento mximo entre centros de impacto de 1 000 mm, em 100 % da rea refratada. Quando ocorrer percepo de falha, o martelamento deve ser executado em espaos menores de modo a delimitar toda a regio defeituosa. Em locais inacessveis, providenciar os meios necessrios para inspeo, quando houver indcios de deteriorao do revestimento.
4.2.2.3 Dos dispositivos de ancoragem: realizar o martelamento visando observar diferentes efeitos sonoros que caracterizam a existncia ou no de descontinuidades metlicas. A extenso deste ensaio deve ser definida na inspeo visual, devendo ser efetuada em pelo menos 20 % dos dispositivos.
4.2.3 Penetrao de Estilete no Revestimento
Efetuar a penetrao manual de um estilete pontiagudo metlico de 3 mm de dimetro, nas reas com suspeita de ataque qumico.
4.2.4 Medio Direta de Espessura do Revestimento
4.2.4.1 Executar a medio de espessura nos locais definidos pela inspeo visual.
4.2.4.2 Costado de parede quente: remover pelo menos o revestimento de um hexgono/trapzio de cada rea suspeita, para medio direta da espessura.
Nota: Caso se constate lingetas aparentes, a medio torna-se desnecessria e a rea deve ser reparada.
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4.2.4.3 Costado de parede fria: furar o revestimento nas reas suspeitas, para medio de espessura, utilizando broca de metal duro de 1/4 de dimetro. Aps a medio, nos revestimentos com material denso, preencher o furo com concreto antierosivo classe A ou plstico e nos revestimentos com material isolante ou semi-isolante, preencher o furo com l cermica.
Nota: Caso se constate alguma extremidade aparente da ancoragem (exceto tridente), a medio torna-se desnecessria e a rea deve ser reparada.
4.2.5 Medio Direta de Trincas do Revestimento
Efetuar a medio da largura das trincas por meio de escala milimtrica.
4.2.6 Inspeo Visual dos Dispositivos de Ancoragem Remanescentes
Executar inspeo visual em 100 % e lquido penetrante em 2 % dos dispositivos de ancoragem da rea a reparar, atentando para dimetro do arame ou espessura das tiras metlicas, espaamento, distribuio dos grampos e integridade das soldas de fixao.
4.2.7 Dobramento dos Dispositivos de Ancoragem Remanescentes
Dobrar a 15 graus e retornar posio inicial pelo menos 2 % dos dispositivos de ancoragem, definidos na inspeo visual e no martelamento.
5 CRIT RIOS DE ACEIT AO E REJEIO
5.1 Perda de Espessura Devido a Queda, Eroso ou Escamao
Deve-se efetuar o reparo se a perda de espessura da camada estiver dentro dos seguintes valores da espessura original:
a) for superior ou igual a 1/4; b) for superior a 1/6 em uma rea superior a 20 % da rea da parede refratada, visando minimizar a perda de energia.
Nota: A alnea b) no se aplica para revestimentos em malhas, grampo coroa ou grampo S.
5.2 Trinca
Trincas com largura igual ou superior a 6 mm devem ser reparadas. Trincas com largura inferior a 6 mm devem ter a necessidade de reparo avaliada.
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5.3 Folga no Revestimento
Folgas com largura superior a 2 mm e comprimento maior que um lado do hexgono/trapzio ou grampo S, devem ser reparadas. No se admite mais que uma folga por hexgono/trapzio ou grampo S.
5.4 Ataque Qumico do Revestimento
Deve-se efetuar a remoo do revestimento em toda a rea afetada, se a penetrao do estilete for superior a 1/4 da espessura original.
5.5 Vazios ou Compactao Deficiente
Deve-se efetuar a remoo do revestimento em toda rea, maior do que 300 mm x 300 mm, que apresente diferentes efeitos sonoros.
5.6 Falhas da Ancoragem Remanescente
5.6.1 No admitido qualquer tipo de defeito detectado por martelamento e/ou dobramento.
5.6.2 No caso de falha, prosseguir com a inspeo nos dispositivos de ancoragem adjacentes ao defeituoso.
5.6.3 No caso de 50 % dos dispositivos de ancoragem inspecionados apresentarem defeitos, substituir todos os grampos da rea a reparar.
Nota: Caso haja concentrao de grampos defeituosos numa regio claramente delimitada, substituir 100 % os grampos somente dessa regio.
5.6.4 As reas com encavalamento ou estufamento da malha devem ser reparadas.
5.7 Deteriorao por Ao do Coque
Deve-se efetuar a remoo de todo o revestimento que estiver laminado, para evitar a sua queda quando da entrada em operao do equipamento. Aps a remoo das placas soltas a espessura remanescente deve atender aos critrios do item 5.1.
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6 REPARO
As tcnicas de reparo, aps inspeo, devem obedecer s mesmas exigncias de aplicao de concreto novo e de fixao de dispositivos de ancoragem, que so estabelecidas pela norma PETROBRAS N-1617 .
7 REGIST RO DAS INSPEES
As inspees devem ser registradas em formulrios prprios ou em forma de relatrios objetivos, com todas as informaes disponveis, recomendaes e concluses quanto integridade do revestimento. Os formulrios ou relatrios devem ser arquivados, constituindo o histrico do revestimento, de maneira a propiciar a fcil consulta e verificao das suas reais condies.