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SEXTA-FEIRA
– O culto verdadeiro.
Movido pelo zelo da casa de seu Pai5, por uma piedade que brotava do mais
fundo do seu Coração, Jesus não pôde suportar aquele deplorável espectáculo
e expulsou dali todos os vendilhões, com as suas mesas e animais,
sublinhando a finalidade do templo com um texto de Isaías bem conhecido de
todos6: A minha casa é casa de oração, mas vós fizestes dela um covil de
ladrões.
O que o Senhor quis ensinar a todos e nos quer ensinar a nós é o respeito e
a compostura que se deve guardar na Casa de Deus, como devem ser a nossa
devoção e o nosso recolhimento nesses recintos sagrados que são as igrejas,
onde se celebra o sacrifício eucarístico e onde Jesus Cristo, Deus e Homem,
está realmente presente no Sacrário. “Há uma urbanidade da piedade. –
Aprende-a. – Dão pena esses homens «piedosos», que não sabem assistir à
Missa – ainda que a ouçam diariamente –, nem benzer-se (fazem uns
estranhos trejeitos, cheios de precipitação), nem dobrar o joelho diante do
Sacrário (suas genuflexões ridículas parecem um escárnio), nem inclinar
reverentemente a cabeça diante de uma imagem de Nossa Senhora”7.
(1) Mac 4, 36-37; 52-59; Primeira leitura da Missa da sexta-feira da trigésima terceira semana
do Tempo Comum; (2) Lc 19, 45-48; (3) cfr. Ex 23, 15; (4) cfr. Sagrada Bíblia, Santos
Evangelhos, nota a Mt 21, 12-13; (5) cfr. Jo 2, 17; (6) Is 56, 7; (7) S. Josemaría Escrivá,
Caminho, n. 541; (8) André Frossard, No tengais miedo, Plaza y Janes, Barcelona, 1982, págs.
12-13; (9) cfr. Ex 25, 1 e segs.; (10) Mt 7, 6; (11) João XXIII, Carta Encíclica Mater et Magistra,
15.05.61, 214; (12) S. Josemaría Escrivá, Caminho, n. 587; (13) Paulo VI, Instrução
Eucharisticum mysterium, 25.05.67; (14) ibid.; (15) Catecismo Romano, III, 2, n. 27.