Sunteți pe pagina 1din 52

1

CONCEPTOS FUNDAMENTALES

/. Oposición fonológica distintiva

L a i d e a d e d i f e r e n c i a s u p o n e la i d e a d e o p o s i c i ó n . U n a cosa puede
d i f e r e n c i a r s e d e o t r a s ó l o e n la m e d i d a en q u e a m b a s se o p o n g a n entre
sí, e s d e c i r , e n la medida en que exista entre ambas una relación de
oposición. La función d i s t i n t i v a , p o r lo t a n t o , s ó l o p u e d e ser desempe-
ñada por una particularidad fónica e n la m e d i d a e n q u e e l l a s e oponga
a otra particularidad f ó n i c a ; e s d e c i r , e n la m e d i d a en q u e sea término
de una oposición fónica. Las oposiciones fónicas que en la lengua de
q u e se t r a t a pueden diferenciar las significaciones intelectuales de dos
palabras serán llamadas fonológicas (o fonológicamente distintivas o
1]
simplemente distintivas' . Las oposiciones fónicas que, por el contra-
rio, n o p o s e e n esta facultad serán designadas no pertinentes desde el
punto de vista fonológico o no distintivas. En alemán, la oposición
o-i es fonológica o distintiva, c o m o , lo m u e s t r a n los ejemplos so
" a s í " - s / e " e l l a " , Rose " r o s a " - Riese " g i g a n t e " , e t c . ; e n c a m b i o , la oposi-
ción e n t r e r lingual y r u v u l a r no es distintiva, p u e s t o q u e en alemán
no h a y ningún par de palabras que se d i f e r e n c i e n por esta oposición
fónica.
Hay sonidos permutables y sonidos impermutables. Los sonidos
permutables son los q u e , en una lengua determinada, pueden encon-
t r a r s e e n el m i s m o c o n t e x t o f ó n i c o (como la o y lá i a l e m a n a s en los
ejemplos citados anteriormente); los sonidos impermutables son, en
c a m b i o , los q u e n o p u e d e n a p a r e c e r n u n c a e n el m i s m o c o n t e x t o fónico:
en alemán ocurre esto, por ejemplo, con el " s o n i d o /cri" y el "sonido
ach": este último aparece s ó l o t r a s u , o, a, au % e n t a n t o q u e el primero
se p r e s e n t a e n t o d a s las d e m á s posiciones. De lo d i c h o r e s u l t a que los
sonidos impermutables no pueden formar, en principio, oposiciones
fonológicas (o distintivas): puesto q u e n o se e n c u e n t r a n nunca en el
mismo contexto fónico no p u e d e n tampoco constituir j a m á s los únicos
e l e m e n t o s d i s t i n t i v o s d e d o s p a l a b r a s . L a s p a l a b r a s a l e m a n a s dich "a ti"
y doch " s i n e m b a r g o " , p o r e j e m p l o , s e d i f e r e n c i a n e n t r e sí n o solamente
por los s o n i d o s en, s i n o t a m b i é n por las vocales; ahora bien, en tanto

2 1
E n el " P r o j e t d e t e r m i n o l o g i e p h o n o l o g i q u e s t a n d a r d i s é e " , TCLP, IV, ha
s i d o p r o p u e s t a la e x p r e s i ó n "phonologischcr Gegensatz", "oposition phonoto/tique", la
c u n l p u e d o s e r c o n s e r v a d a e n t o d a s l a s l e n g u a s e n q u e el t é r m i n o " f o n o l ' V i c o " n o
p u e d e dar lugnr n c o n f u s i ó n . E n i n g l é s , p o r e l c o n t r a r i o , s e r í a d e r e c o m e n d a r \n
expresión "distinctive opposition", p u e s t a n t o " phonoloQicñl oppositiori* como
"phonzmicnl opposition" podrían ser m o t i v o de errores.

29
30 LA PUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

que en alemán la d i f e r e n c i a entre i y o aparece en muchos otros pares


de palabras como factor difcrenciativo único e independiente (poi
e j e m p l o e n stillen " t r a n q u i l i z a r " - Stoílen "pata ( d e m u e b l e ) " , riss "(él)
desgarra"- Ro5s J "caballo", Mitte " m i t a d " - Mot te "polilla", bit
"soy"-Bonn (nombre de ciudad), Hirt " p a s t o r " - Hort "tesoro", etc.).
la o p o s i c i ó n e n t r e e l s o n i d o ich y el s o n i d o ach aparece en alemán sólo
en concomitancia con una oposición d e las v o c a l e s precedentes y no
p u e d e p o r lo t a n t o p r e s e n t a r s e nunca c o m o e l único medio de diferen-
ciación entre dos palabras. Lo mismo ocurre con todas las oposiciones
entre sonidos impermutables ( v é a s e , sin e m b a r g o , abajo).
L o s sonidos p e r m u t a b l e s , p o r su parte, p u e d e n formar tanto oposi-
ciones distintivas c o m o oposiciones no distintivas. Esto depende exclu-
s i v a m e n t e d e la f u n c i ó n que desempeñan t a l e s s o n i d o s e n la l e n g u a de
que se trata. E n a l e m á n , p o r e j e m p l o , la a l t u r a m u s i c a l r e l a t i v a d e l a s
vocales de una palabra no es p e r t i n e n t e p a r a su significación (es decir,
para su función representativa). Las diferencias de altura musical de
las v o c a l e s pueden a lo s u m o ser a p r o v e c h a d a s en alemán para la
función apelativa: la s i g n i f i c a c i ó n intelectual de una palabra de dos
sílabas, por ejemplo, no cambia e n a b s o l u t o si l a a l t u r a m u s i c a l d e la
v o c a l d e la s e g u n d a s í l a b a e s m á s a g u d a q u e la d e la v o c a l d e la p r i m e -
r a s í l a b a , o si o c u r r e l o i n v e r s o , o si a m b a s s í l a b a s s e p r o n u n c i a n c o n l a
misma altura. S i c o n s i d e r a m o s , p u e s , l a u g r a v e y l a ti a g u d a c o m o d o s
sonidos distintos, p o d e m o s decir q u e son, en alemán, sonidos permuta-
bles, pero que no forman una oposición distintiva. En cambio, los
sonidos r y / son también permutables en alemán; pero, en este caso,
se t r a t a d e s o n i d o s q u e f o r m a n u n a o p o s i c i ó n d i s t i n t i v a , c o m o lo m u e s -
t r a n l o s s i g u i e n t e s p a r e s d e p a l a b r a s : Rand " b o r d e " - Land "país", führen
" c o n d u c i r " - fühlen " s e n t i r " , scharren " r a s p a r " - schallen "resonar", wirst
" l l e g a s a ser" - willst " d e s e a s " , etc., e n los c u a l e s la d i f e r e n c i a d e signifi-
cación se p r o d u c e sólo p o r la o p o s i c i ó n r -/. La situación es exacta-
mente inversa en japonés, donde / y r son sonidos permutables pero
incapaces de formar una oposición distintiva: en cualquier palabra, /
p u e d e ser reemplazada p o r r o viceversa, sin q u e esto i m p l i q u e ningún
c a m b i o d e significación. P o r el c o n t r a r i o , la a l t u r a musical relativa de
las diferentes sílabas es, e n j a p o n é s , fonológicamente pertinente. La
u g r a v e y la u a g u d a son aquí sonidos permutables y forman una opo-
sición distintiva, d e m a n e r a q u e u n a palabra, c o m o por ejemplo, tsuru,
p u e d e t e n e r t r e s s i g n i f i c a c i o n e s d i s t i n t a s s e g ú n la a l t u r a m u s i c a l relativa
de cada u n a d e l a s u: significa "cuerda de arco'' cuando la p r i m e r a u
e s m á s a g u d a q u e la s e g u n d a , " g r u l l a " c u a n d o la p r i m e r a u e s m á s g r a v e
que la s e g u n d a , y "pescar" cuando ambas a tienen la m i s m a altura.
Pueden distinguirse, por consiguiente, dos clases de sonidos permuta-
bles: los q u e e n la l e n g u a d e q u e se trata forman oposiciones distin-
tivas y los q u e ú n i c a m e n t e forman oposiciones no distintivas.

S e ha d i c h o a n t e s q u e los s o n i d o s i m p e r m u t a b l e s no forman oposiciones dis-


tintivos. P e r o estn afirmación requiere uno restricción. Los sonidos impermutables
Conceptos fund.imcnt.ilcs

que n o p o s e e n n i n g u n a pnrticulnridncl fónica c o m ú n q u e p e r m i t a d i f e r e n c i a r l o s d e


todos los d e m á s s o n i d o s d e l m i s m o s i s t e m a f o r m a n , a pesar d e ser i m p e r m u t a b l e s ,
o p o s i c i o n e s d i s t i n t i v a s . E n a l e m á n la o p o s i c i ó n e n t r e el s o n i d o ich y e l s o n i d o nch
no e s d i s t i n t i v a p o r q u e e s t o s s o n i d o s s o n i m p e r m u t a b l e s y l a s p a r t i c u l a r i d a d e s
iónicas q u e tienen en c o m ú n , o sea el ser fricativos d o r s a l e s sordos, n o se r e e n c u e n -
tran e n n i n g ú n o t r o s o n i d o d e l s i s t e m a f ó n i c o a l e m á n . P e r o la o p o s i c i ó n e n t r e l o s
s o n i d o s /» y \\ (n¿) del alemán, 4 U C s o n
t a m b i é n i m p e r m u t a b l e s ( p u e s t o q u e /?
a p a r e c e s ó l o a n t e v o c a l , e x c e p t o e y / n o a c e n t u a d a s , m i e n t r a s q u e »|, p o r e l c o n -
trario, a p a r e c e ú n i c a m e n t e a n t e e y / n o a c e n t u a d a s y a n t e c o n s o n a n t e ) e s , n o
o b s t a n t e , d i s t i n t i v a , p u e s t o q u e la ú n i c a c a r a c t e r í s t i c a q u e e s t o s s o n i d o s p o s e e n e n
común, a saber, su condición d e c o n s o n a n t e s , n o les es d e n i n g u n a m a n e r a exclusiva
y no p e r m i t e , por lo tanto, distinguirlos d e las otras c o n s o n a n t e s a l e m a n a s . Para
difereciar estas o p o s i c i o n e s distintivas d e las o p o s i c i o n e s n o r m a l e s , e s decir, d e las
que se e s t a b l e c e n entre los sonidos p e r m u t a b l e s , las l l a m a r e m o s oposiciones
indirectamente distintivas o indirectnrr.cnte fonológic.ns. E n t a n t o q u e Ins o p o s i c i o -
n e s n o r m a l e s o d i r e c t a m e n t e f o n o l ó g i c a s ( c o m o e n a l e m á n o - / , r - /, e t c . ) , p u e d e n
ser u s a d a s d i r e c t a m e n t e p a r a d i f e r e n c i a r p a l a b r a s , e s t o e s c o n t o d a e v i d e n c i a
i m p o s i b l e para las o p o s i c i o n e s i n d i r e c t a m e n t e fonológicas. L o s m i e m b r o s d e u n a
oposición indirectamente entrar a m b o s en reía-
ción d e o p o s i c i ó n d i r e c t a m e n t e fonológica c o n otro s o n i d o c u a l q u i e r a y, en e s p e c i a l ,
con un s o n i d o q u e p r e s e n t e i g u a l m e n t e las p a r t i c u l a r i d a d e s fónicas q u e a q u é l l o s
p o s e e n e n c o m ú n . A s í , e n a l e m á n , h y >), q u e t i e n e n e n c o m ú n e l s e r c o n s o n a n t e s ,
se h a l l a n e n o p o s i c i ó n d i r e c t a m e n t e d i s t i n t i v a c o n m u c h a s o t r a s c o n s o n a n t e s c o m o ,
p o r e j e m p l o , p (hncken " p i c o t e a r " - pncke.n " e m p a q u e t a r " , Ringe "anillos" - Rippe
" c o s t i l l a " ) , / (hcuie " h o y " - Lente " g e n t e " , fnnge " ( y o ) t o m o " - fnlle "caigo"), etc.

//. Unidad fonológica (distintiva).

I'oncwa. Variante

Por oposición fonológica (directa o indirecta) entendemos toda


oposición fónica que, en la lengua de que se trata, puede diferenciar
las significaciones intelectuales. Cada uno de los términos de una
¿
oposición fonológica será llamado unidad fonológica (o distintiva) - ,
D e esta definición se d e d u c e q u e las u n i d a d e s f o n o l ó g i c a s p u e d e n ser de
extensión m u y diferente. U n p a r d e p a l a b r a s c o m o bahnc "abro" - banne
" e x c o m u l g o " , se diferencia sólo por el c o r t e silábico (o por la diferente
cantidad de la vocal y de la consonante, la cual está ligada a dicho
c o r t e ) , e n t a n t o q u e e n u n p a r d e p a l a b r a s c o m o tausend "mil" - Tischler
"carpintero", la diferencia fónica se extiende a todo el cuerpo de la
palabra, con excepción del sonido inicial, y en Marín "hombre" - Wcib
"mujer", ambas palabras son fónicamente distintas desde el principio
hasta el fin.. D e e s t o s e d e d u c e q u e hay unidades fonológicas más gran-
des y más pequeñas, y que las unidades fonológicas de una lengua
dada se pueden clasificar según su tamaño relativoX

Hay unidades fonológicas qtie pueden ser analizadas en una serie


de unidades fonológicas más pequeñas que se suceden en el tiempo.
Las unidades [mr:] y íby:] que distinguen en alemán las palabras

2
'- V é a s e " P r o j e t d e t e r r n i n o l o g i e p h o n o l o g i q u e standardisée", TCLP. TV,
p ñ g . 3 1 1 . E n i n g l é s e s r e c o m e n d a b l e la e x p r e s i ó n "distinctive unit".
32 LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

M afine " c r i n e s " y Bühne "teatro", son d e este tipo: d e las oposiciones
Mahne-gáhne "(yo) bostezo" y Máhne-mahne "advertí" resulta el
siguiente análisis: [mr:] [ m ] -f [ F : ] , y de Bühne - Sühne "reconci-
l i a c i ó n " y Bühne - Bohne "poroto" resulta que [by:] = [ b ] -f [ y : ] . En
cambio las u n i d a d e s fonológicas m, b, F:, y : no pueden representarse
c o m o series de u n i d a d e s fonológicas sucesivas aún m á s pequeñas. Desde
el p u n t o de vista fonético cada 6 consiste en toda una serie de movi-
mientos articulatorios: p r i m e r o se a c e r c a n los l a b i o s e n t r e sí, l u e g o se
a p o y a n u n o c o n t r a el o t r o d e m a n e r a q u e la s a l i d a a n t e r i o r d e la c a v i -
dad bucal queda completamente cerrada; al m i s m o t i e m p o se levanta
el v e l o d e l p a l a d a r y se aplica contra la p a r e d d e la f a r i n g e d e modo
q u e e l p a s o e n t r e é s t a y la c a v i d a d nasal queda obstruido; las cuerdas
v o c a l e s c o m i e n z a n a v i b r a r y el a i r e q u e v i e n e d e los p u l m o n e s penetra
e n la c a v i d a d b u c a l y se a c u m u l a d e t r á s del obstáculo q u e forman los
labios; por fin, é s t o s se s e p a r a n bruscamente por la presión dei\aire.
Cada uno de estos movimientos sucesivos corresponde a un efecto
acústico d e t e r m i n a d o , pero ninguno de estos "átomos acústicos" puede
ser c o n s i d e r a d o c o m o u n a u n i d a d fonológica, y a q u e s i e m p r e se presen-
tan todos en conjunto y nunca en forma separada: a la "implosión"
labial sucede siempre la "explosión" que, por su parte, va siempre
a c o m p a ñ a d a d e la i m p l o s i ó n ; y la " s o n o r i d a d " c o n c o l o r a c i ó n l a b i a l que
se o y e entre la implosión y la explosión no puede producirse sin la
. i m p l o s i ó n y la e x p l o s i ó n labiales. La ó e n t e r a c o n s t i t u y e , p o r lo t a n t o ,
I una unidad fonológica no disociable en el tiempo. Lo mismo puede
decirse acerca de las otras unidades fonológicas antes mencionadas.
La y (¿i) "larga", por ejemplo, no p u e d e ser t r a t a d a c o m o u n a serie de
y "breves". Por cierto que esta [y:], considerada desde el p u n t o de
vista f o n é t i c o , e s u n e s p a c i o d e t i e m p o o c u p a d o p o r la a r t i c u l a c i ó n de
la y. Pero si se trata de reemplazar una parte de este espacio de
t i e m p o por otra articulación vocal, no se o b t i e n e n i n g u n a n u e v a palabra
alemana (Baüne, Büane, Biüne, Buüne, etc., son i m p o s i b l e s en alemán).
La ü l a r g a e s , p o r l o t a n t o , d e s d e el p u n t o d e v i s t a d e l s i s t e m a fonoló-
g i c o a l e m á n , n o a n a l i z a b l e e n el tiempo.

Las unidades f o n o l ó g i c a s q u e , d e s d e el p u n t o d e v i s t a d e la lengua


tratada, no pueden ser analizadas en unidades fonológicas aún más
2
p e q u e ñ a s y s u c e s i v a s , s e r á n l l a m a d a s fonemas *. El fonema es, d e este

2 : 1
E n 1 9 1 2 L . V . h i e r b a d i o , e n Russkije glasnyje (San Petcrsburgo, 1912,
p á g . 1 4 ) , la s i g u i e n t e d e f i n i c i ó n d e f o n e m a : "la r e p r e s e n t a c i ó n f ó n i c a g e n e r a l m á s
b r e v e d e u n a l e n g u a d a d a q u e p o s e o la c a p a c i d a d d e a s o c i a r s e a l a s r e p r e s e n t a c i o n e s
d e s e n t i d o s y d e d i f e r e n c i a r p a l a b r a s . . . se llama f o n e m a " . E n esta definición,
q u e se sitúa aún e n t e r a m e n t e en d o m i n i o s d e la p s i c o l o g í a a s o c i a t i v a , y e n la
d e f i n i c i ó n c o n t e n i d a e n e l Court exposé de la prononciation russe d e S c e r b a ( 1 9 1 1 ,
p á g . 2 ) , p a r e c e h a b e r s e s e ñ a l a d o c o n c l a r i d a d p o r p r i m e r a v e z la f u n c i ó n d e l f o n e -
m a c o m o diferenciador de significaciones. E n 1928, N . F. J a k o v l e v dio en un
a r t i c u l o t i t u l a d o " M a t e m a t i f c s k a ja f o r m u l a p o s t r o j e n i j a a l f a v i t a " ( e n la r e v i s t a
Kul'turo i pis'mennost Vostoka, I, p á g . 4 6 ) u n a d e f i n i c i ó n d e f o n e m a d e s v i n c u l a d a
y a de e l e m e n t o s p s i c o l ó g i c o s : " E n t e n d e m o s por f o n e m a toda particularidad fónica
Conceptos fundamentales 3)

m o d o , la u n i d a d f o n o l ó g i c a más pequeña d e la l e n g u a d e q u e s e trata.


L a faz s i g n i f i c a n t e de cada palabra p u e d e ser a n a l i z a d a en fonemas y
ser r e p r e s e n t a d a c o m o una serie d e t e r m i n a d a de fonemas.
N a t u r a l m e n t e , n o se d e b e n simplificar d e m a s i a d o las cosas. N o debe
imaginarse que los fonemas sqn algo así como ladrillos con que se
compondrían palabras. C a d a p a l a b r a es m á s bien u n a t o t a l i d a d fónica,
una forma, y es reconocida como tal por los auditores, del mismo
m o d o q u e se r e c o n o c e , por ejemplo, p o r su a s p e c t o general, a una
persona conocida que encontramos en la c a l l e . El reconocimiento de
la f o r m a s u p o n e , s i n e m b a r g o , s u d i f e r e n c i a c i ó n , y é s t a e s p o s i b l e sola-
m e n t e si l a s f o r m a s se d i s t i n g u e n unas de otras por medio de ciertas
marcas. Los fonemas son, p r e c i s a m e n t e , las marcas distintivas de la
forma de las p a l a b r a s . Cada palabra debe contener tantos fonemas y
en un o r d e n tal, q u e se d i s t i n g a d e t o d a o t r a palabra. El c o n j u n t o de
f o n e m a s e n u n d e t e r m i n a d o o r d e n , q u e c a r a c t e r i z a a urfo p a l a b r a n o es
propio sino de esta palabra; pero cada fonema individualmente aparece,
como marca distintiva, también en otras palabras. E n t o d a s las lenguas,
en e f e c t o , el n ú m e r o de fonemas utilizado como marcas distintivas es
mucho menor que el n ú m e r o de palabras, de modo que una palabra
presenta siempre una determinada combinación de fonemas que existen
también en otras palabras. Esto no contradice en ningún modo el
carácter de forma que posee la palabra. Cada palabra, en cuanto
forma, contiene siempre algo más que la s u m a de sus miembros
( m fonemas), a saber, el principio de unidad que liga a la s e r i e de
fonemas y otorga a la palabra su individualidad. Pero, a diferencia
d e los f o n e m a s , e s t e p r i n c i p i o d e u n i d a d no p u e d e ser localizado en el
cuerpo de la palabra. Y, en consecuencia, es posible decir que el
cuerpo de una palabra p u e d e s e r analizado en fonemas sin que quede
resto, y que consiste en for>emas (exactamente como es posible decir
que una melodía compuesta sobre la e s c a l a mayor consiste en notas
d e e s t a escala m a y o r a p e s a r d e q u e t o d a m e l o d í a , a d e m á s d e las notas,
contiene seguramente algo más que hace de ella una forma musical
2 4
determinada ) .
La misma i m a g e n fónica p u e d e ser al m i s m o t i e m p o t é r m i n o d e
una oposición fonológica ( o distintiva) y de una oposición no distin-
que puede ser d i s t i n g u i d a dentro del discurso como el elemento más breve que
sirve para diferenciar las unidades de significación". La definición de fonema
que presentamos arriba fue formulada por primera vez en 1929 por R. Jakobson
en su trabajo "Remarques sur l'évolution phonologique du russe" (TCLP, II,
pág. 5 ) : "Todo término de oposición fonológica no susceptible de ser d i s o c i a d o en
suboposiciones fonológicas más pequeñas se llama fonema". Esta definición fue
adoptada también, con leves modificaciones, en el " P r o j e t de terminologic phono-
logique standardisée", TCLP, IV, pág. 3 1 1 : "Unidad fonológica no susceptible de
ser d i s o c i a d a en unidades fonológicas más pequeñas y más simples".
2 4
V é a s e a c e r c a d e e s t e t e m a K. B ü h l e r , " P s y c h o l o g i e der P h o n e m e " (Pro-
cceJings oí the Second International Congress oí Phonetic Sciences, págs. 162 y
s i g s . ) y N . S. T r u b e t z k o y , " Ü b e r e i n e n e u e K r i t i k d e s P h o n e m b e g r i f f e s " (Archiv
für ver¿leich^nde Phonetik, I, p á g s . 1 2 9 y s i g s . y e s p e c i a l m e n t e 1 4 7 y s i g s . ) .
LA ÍUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

tiva. A s í , p o r e j e m p l o , la d i s t i n c i ó n e n t r e e l s o n i d o ach y el s o n i d o ic/i


es n o d i s t i n t i v a , p e r o la o p o s i c i ó n d e c a d a u n o d e e l l o s c o n los sonidos
k es d i s t i n t i v a ( c / . stechen " p i n c h a r " ' - stecken " c a b e r " , roch "olió" - Rock
"falda", etc.). Si esto es posible, es sólo porque una imagen fónica
contiene siempre varias particularidades acústico-articulatorias y no se
distingue de otras imágenes fónicas por todas estas particularidades,
sino solamente por algunas. Así los s o n i d o s k se d i f e r e n c i a n de los
sonidos c/i, porque en los primeros el acercamiento del dorso de la
lengua al p a l a d a r produce una oclusión completa, en t a n t o q u e en los
últimos sólo llega a producir un estrechamiento; en cambio, la dife-
r e n c i a e n t r e e l s o n i d o ich y el s o n i d o ach consiste en q u e el estrecha-
m i e n t o se p r o d u c e , en el p r i m e r c a s o , a la a l t u r a d e l paladar medio y,
en el s e g u n d o c a s o , a la altura del paladar posterior. Ahora bien, la
o p o s i c i ó n ch - k e s d i s t i n t i v a , e n t a n t o q u e la o p o s i c i ó n d e l s o n i d o ich y
d e l s o n i d o ¿ich es n o d i s t i n t i v a ; lo c u a l significa q u e , p a r a c/i, el estre-
c h a m i e n t o e n t r e el d o r s o d e l a l e n g u a y el p a l a d a r es fonológicamente
pertinente, e n t a n t o q u e la l o c a l i z a c i ó n d e l m i s m o e n e l p a l a d a r medio
o en el paladar posterior es, p o r el contrario, fonológicamente no
pertinente. Las imágenes fónicas t o m a n p a r t e en las o p o s i c i o n e s fono-
lógicas (distintivas) sólo por m e d i o de sus particularidades fonológica-
mente pertinentes. Y puesto que todo fonema debe ser miembro de
una oposición fonológica, se d e d u c e que el fonema no debe coincidir
con una imagen fónica concreta, sino sólo con las particularidades
fonológicamente pertinentes d e ésta. P u e d e d e c i r s e p u e s , q u e el fonema
es el conjunto de las particularidades fonológicamente pertinentes de
una imagen fónica
Cada uno de los sonidos concretos producidos y percibidos en el
acto de palabra, presenta además de las particularidades fonológica-
mente pertinentes, muchas otras fonológicamente no pertinentes. En
consecuencia, ninguno de estos sonidos p u e d e ser c o n s i d e r a d o sin más
como un fonema. S i n e m b a r g o , e n la m e d i d a e n q u e u n s o n i d o contiene
e n t r e otras las p a r t i c u l a r i d a d e s pertinentes de un fonema determinado,
p u e d e ser c o n s i d e r a d o c o m o una realización de este fonema. Los fone-
mas se realizan en los s o n i d o s de que está constituido todo acto de
palabra. Estos sonidos no son nunca el f o n e m a mismo, puesto que un
fonema no contiene ningún rasgo fonológicamente no pertinente, y
esto es i m p o s i b l e para un sonido realmente pronunciado. Los sonidos
concretos que hallamos en el habla son, más bien, sólo los símbolos
materiales del fonema.
La corriente sonora, que en un acto de palabra se desarrolla sin
solución de continuidad, realiza o simboliza una sucesión determinada
de fonemas. En d e t e r m i n a o s puntos de esta corriente sonora, se
pueden reconocer las particularidades fónicas fonológicamente perti-
nentes que caracterizan a los d i s t i n t o s c o m p o n e n t e s d e la s u c e s i ó n de

U n a d e f i n i c i ó n s e m e j a n t e da R . J n W o b s o n r n lo enciclopedia choco Ottvv


Slovntk Nnufny, D o d a t k y 11, 1, nOR ( 5. \ . " l o w m a " ) .
Conceptos fundamentales

fonemas. Cada uno de estos puntos puede ser considerado como la


realización de un d e t e r m i n a d o fonema. A d e m á s d e las particularidades
fónicas f o n o l ó g i c a m e n t e p e r t i n e n t e s a p a r e c e n , sin e m b a r g o , e n el mismo
p u n t o d e la c o r r i e n t e s o n o r a , m u c h a s o t r a s q u e son- f o n o l ó g i c a m e n t e no
pertinentes. El conjunto de todas las p a r t i c u l a r i d a d e s , tanto pertinen-
tes c o m o no pertinentes, que aparecen en un d e t e r m i n a d o punto de la
c o r r i e n t e sonora e n el c u a l s e r e a l i z a u n f o n e m a , s e r á d e s i g n a d o c o n el
n o m b r e d e sonido del lenguaje ( o sonido del habla). Cada sonido del
lenguaje incluye, pues, por una parte, particularidades fonológicamente
pertinentes que hacen de él la realización de un fonema determinado
y, p o r o t r a p a r t e , t o d a u n a c a n t i d a d d e p a r t i c u l a r i d a d e s fonológicamente
no pertinentes, cuya elección y aparición está condicionada por una
serie de causas.
De esto se d e d u c e que un fonema puede ser realizado por varios
sonidos del lenguaje, distintos. Para la £ alemana, por ejemplo, son
fonológicamente pertinentes las siguientes particularidades: oclusión
completa entre el dorso de la lengua y el paladar con elevación del
velo del paladar; distensión d e los m ú s c u l o s d e la l e n g u a y r u p t u r a no
aspirada de la oclusión. Pero el lugar donde se forme la oclusión
l i n g u o - p a l a t a l , el c o m p o r t a m i e n t o d e los l a b i o s y d e l a s c u e r d a s vocales
durante la oclusión, todo esto es fonológicamente no pertinente. De
allí q u e h a y a e n a l e m á n t o d a u n a c a n t i d a d d e s o n i d o s d e l lenguaje que
valen como realizaciones de este único fonema: hay g sonoras, semi-
sonoras y completamente sordas (aun en las partes del dominio
lingüístico a l e m á n d o n d e las c o n s o n a n t e s d e esta serie son generalmente
sonoras), g velares labializadas (por ejemplo en £ut "bueno", Glut
"ardor'', etc.), g palatales estrechamente labializadas (por ejemplo en
Gütc " b i e n e s " , Gliick "felicidad", etc.), & velares no labializadas (por
e j e m p l o e n ganz " e n t e r o " , Waa£e " b a l a n z a " , tragen "llevar", etc.), £ no
labializadas y m a r c a d a m e n t e palatales (por ejemplo e n G'dt "veneno",
Gier "glotonería", etc.), ¿ medio-palatales (por ejemplo e n gelb "ama-
r i l l o " , liege " m e encuentro", etc.), etc. T o d o s estos distintos sonidos del
lenguaje que realizan el mismo fonema serán designados como
variantes (o como variantes fonéticas) de dicho fonema.

///. Lft (lefif/ic/ÓH de foHcttht

La d e f i n i c i ó n dada aquí d e los c o n c e p t o s d e " f o n e m a " , d" " s o n i d o del l e n g u a -


j e " y d e " v a r i a n t e " n o e s a c e p t a d a p o r t o d o s l o s l i n g ü i s t a s ni t a m p o c o f u e f o r m u l a d a
asi d e s d e u n p r i n c i p i o .
La definición de f o n e m a fue formulada p r i m e r a m e n t e en t é r m i n o s p s i c o l ó g i c o s /
J o a n B a u d o u i n d e C o u r t e n a y d e f i n i ó el f o n e m a c o m o "el e q u i v a l e n t e p s í q u i c o d e
los s o n i d o s del l e n g u a j e " . E s t a d e f i n i c i ó n era i n s o s t e n i b l e , p u e s t o q u e a un m i s m o
f o n e m a p u e d e n corresponder, c o m o variantes, varios sonidos del lenguaje, cada u n o
d e l o s c u a l e s por.ee u n " e q u i v a l e n t e p s í q u i c o " p r o p i o , c o n s t i t u i d o p o r l a s c o r r e s -
pondientes representaciones acústicas y motrices. Esta definición «upnno, además,
q u e el s o n i d o d e l l e n g u a j e e s e n sí m i s m o u n a m a g n i t u d p o s i t i v a m e n t e d a d a y
e n t e r a m e n t e concreta. Pero esto no es en realidad así: sólo está p o s i t i v a m e n t e
LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

d a d a la c o r r i e n t e s o n o r o c o n c r e t o d e l n e t o d e p o l o h r a , y si ríe e s t e contimtum
e x t r a e m o s d i s t i n t o s " s o n i d o s d e l l e n g u a j e " , lo h o c e m o s p r e c i s a m e n t e p o r q u e la
s e c c i ó n c o n s i d e r a d a d e la c o r r i e n t e s o n o r a " c o r r e s p o n d e " o u n a p a l a b r a q u e c o n t i e n e
determinados fonemas. E l s o n i d o d e l l e n g u a j e s ó l o p u e d e s e r d e f i n i d o p o r su
r e l a c i ó n c o n el f o n e m a . P e r o si p a r a d e f i n i r al f o n e m a s e p a r t e d e l s o n i d o d e l
l e n g u a j e , se c a e en un c í r c u l o v i c i o s o .
E n s u s p r i m e r o s t r a b a j o s f o n o l ó g i c o s el o u t o r d e e s t a s l í n e a s ha utilizado
t a m b i é n v a r i o s v e c e s , e n r e l a c i ó n c o n el f o n e m a , ln e x p r e s i ó n "representación

f ó n i c o " » . j E s t a e x p r e s i ó n n o e r a a c e r t a d a p o r l o s m i s m a s r o z o n e s q u e la d e f i n i c i ó n
d e B a u d o u i n d e C o u r t e n a y a n t e r i o r m e n t e c i t a d o , p u e s t o q u e las r e p r e s e n t a c i o n e s
a c ú s t i c o - m o t r i c c s , e n la m e d i d a e n q u e lo a r t i c u l a c i ó n e s c o n t r o l a d a y r e g u l a d a
„-por e l l o c u t o r , c - r r r f r e s p o n d e n a c a d a v o r i a n t e f o n é t i c o y n o a c a d a f o n e m a , i T a m -
p o c o e x i s t e n i n g u n o r a z ó n p a r a c o n s i d e r a r c o m o " c o n s c i e n t e s " a a l g u n a s Tío e s l a s
representaciones y a otras c o m o "inconscientes". El g r a d o d e c o n c i e n c i o del p r o -
c e s o a r t i c u l a t o r i o d e p e n d e s ó l o d e lo e j e r c í t a c i ó n . C o n u n a d i e s t r a m i e n t o e s p e c i a l
se p t i c d e n p e r c i b i r c o n s c i e n t e m e n t e a u n los p a r t i c u l a r i d a d e s no f o n o l ó g i c a s del
s o n i d o ( g r a c i a s a e s t o e s p o s i b l e la l l a m a d o " f o n é t i c o a u d i t i v o " ) . P o r lo t o n t o ,
n o p u e d e d e f i n i r s e ol f o n e m a ni c o m o " r e p r e s e n t a c i ó n f ó n i c a " ni c o m o " r e p r e s e n -
t a c i ó n f ó n i c a c o n s c i e n t e " , o p o n i é n d o l o d e e s t e m o d o al s o n i d o d e l l e n g u a j e ( v a r i a n -
t e f o n é t i c a ) . L a e x p r e s i ó n " i n t e n c i ó n f ó n i c a " u t i l i z a d o p o r el a u t o r e n s u c o m u -
7
n i c a c i ó n al S e g u n d o C o n g r e s o I n t e r n a c i o n a l fie L i n g ü í s t i c a d e G i n e b r a ? f u e , a d e c i r
v e r d a d , s ó l o t r a s p o s i c i ó n e n t é r m i n o s v o l u n t a t i v a s d e la d e f i n i c i ó n d e f o n e m a c o m o
" r e p r e s e n t a c i ó n f ó n i c o " y f u e p o r l o t a n t o t a m b i é n e r r a d a . Q u i e n t i e n e la i n t e n -
c i ó n d e p r o n u n c i a r la p a l o b r o gib " d a " , d e b e por lo m i s m o t e n e r t a m b i é n la
i n t e n c i ó n d e e f e c t u a r t o d o s l o s m o v i m i e n t o s d e los ó r g a n o s d e la f o n a c i ó n q u e
la p r o n u n c i a c i ó n d e e s t a p a l a b r a r e q u i e r e y , p o r c o n s i g u i e n t e , la i n t e n c i ó n de
a r t i c u l a r u n a £ p o l a t n l . y e s t o i n t e n c i ó n tío e s lo m i s m o q u e s e t i e n e c u a n d o s e q u i e r e
p r o n u n c i a r lo p a l a b r a gnb " d i o " , c o n s u g v e l a r . T o d a s e s t a s f o r m a s d e e x p r e s a r s e
m e d i a n t e t é r m i n o s p s i c o l ó g i c o s n o e s t á n d e a c u e r d o c o n la e s e n c i a d e l f o n e m n y
d e b e n , en c o n s e c u e n c i a , ser r e c h a z a d a s . En caso contrario podrían conducir a
uno c o n f u s i ó n de los l í m i t e s entre s o n i d o y f o n e m a , confusión q u e e f e c t i v o m e n t c
p u e d e o b s e r v o r s e b o s t a n t e a m e n u d o en B a u d o u i n de C o u r t e n a y y en a l g u n o s
r e p r e s e n t a n t e s d e su e s c u e l a .
i A l d e f i n i r e l f o n e m a d e b e e v i t a r s e r e c u r r i r a la p s i c o l o g í a , p u e s t o q u e el f o n e -
/ m a es un c o n c e p t o l i n g ü í s t i c o y n o p s i c o l ó g i c o D e b e eliminarse, a d e m á s , toda
r e f e r e n c i a a la " c o n c i e n c i a l i n g ü í s t i c a " , p u e s t o q u e la c o n c i e n c i o l i n g ü i s t i c a e s . o
b i e n u n a d e s i g n a c i ó n m e t a f ó r i c a d e la f o r m a l i n g ü i s t i c a (langue) t o un c o n c e p t o
c o m p l e t a m e n t e i m p r e c i s o q u e r e q u i e r e n su v e z ser definirlo y q u e q u i z á no p u e d a
s e r l o . P o r e s t a c a u s a e s t a m b i é n d i s c u t i b l e la d e f i n i c i ó n d e f o n e m a p r o p u e s t a p o r
N . v a n W i j k ( e n De Nicuwc Tnalgids, 1 9 3 6 , 3 2 3 ) . S e g ú n van W i j k "los f o n e m a s
d e u n a l e n g u a f o r m a n tina c a t e g o r í a d e e l e m e n t o s l i n g ü í s t i c o s q u e e s t á n p r e s e n t e s
e n la p s i q u i s d e t o d o s l o s m i e m b r o s d e u n a c o m u n i d a d l i n g ü í s t i c a " . L o s f o n e m a s
s o n " l a s u n i d a d e s m á s p e q u e ñ a s q u e la c o n c i e n c i a l i n g ü í s t i c a s i e n t e c o m o i n d i v i -
s i b l e " . U n i r el c o n c e p t o d e f o n e m a a c o n c e p t o s t a n v a g o s e i n d e t e r m i n a d o s c o m o
" p s i q u i s " , " c o n c i e n c i a l i n g ü í s t i c a " , "sentir", n o c o n t r i b u y e a a c l a r a r l o . Si se o c e p -

C / . N . S. T r u b e t z k o y , Polnbische Studien ( = Sifzb. der Akademie der


Wisscnschníten zu H ' / e n , P h i l o l . - h i s t . K l a s s e . C C X I , 4 ) , pág. 111, y "Versuch
e i n e r a l l g e m e i n e n T h e o r i e d e r p h o n o l o g i s c h e n V o k a l s y s t e m e " ( Í'CLP I, p á g s . 3 9
y s i g s . ) . E s t a e x p r e s i ó n , por lo d e m á s , n o fue n u n c a e m p l e a d a c o m o una d e f i n i c i ó n
c i e n t í f i c a p r e c i s a . A l a u t o r n o le i n t e r e s a b a e n e s e m o m e n t o f o r m u l a r d e f i n i c i o n e s ,
s i t i o e m p l e a r c o r r e c t a m e n t e el c o n c e p t o d e f o n e m a . Y e n c u a n t o a e«»te e m p l e o ,
n o h a y d i f e r e n c i a e n t r e los p r i m e r o s e s c r i t o s f o n o l ó g i c o s del autor y los m á s r e c i e n -
t e s ( c / . , p o r e j e m p l o , Polnbische Studien, págs. 1 1 5 - 1 2 0 ) .
~~ V é a s e Actes du deuxieme Congres 1 nternntionnl des Linguistes, págs. 120
y sigs.
¿ y
Véase TCLP. II. pág. 103.
Conceptos Iunrianientales y 7

t a r o r>stn d e f i n i c i ó n , n o s e s a b r í a n u n e n . e n u n c a s o c o n c r e t o , q u é h a b r í a que
c o n s i d e r a r c o m o f o n e m a . E s i m p o s i b l e , e n e f e c t o , p e n e t r a r " e n la p s i q u i s d e t o d o s
v lo* m i e m b r o s d e una c o m u n i d a d l i n g ü i s t i c a " ( e s p e c i a l m e n t e c u a n d o se trata d e
• l e n g u a s m u e r t a s ) . A d e m á s , d e t e r m i n a r l o q u e " s i e n t e " la " c o n c i e n c i a lingüistica"
e s u n a e m p r e s a e s p i n o s a y e x t r a o r d i n a r i a m e n t e d i f í c i l . Q u e la " c o n c i e n c i a l i n g ü i s -
t i c a " n o e s t é e n c o n d i c i o n e s d e d i v i d i r un, f o n e m a e n p a r t e s s u c e s i v a s , y q u e t o c i o s
l o s m i e m b r o s d e la c o m u n i d a d l i n g ü í s t i c a " p o s e a n " l o s m i s m o s f o n e m a s , s o n , p o r
cierto, dos afirmaciones c o m p l e t a m e n t e exactas, pero que en ningún caso pueden
ser c o n s i d e r a d a s c o m o d e f i n i c i ó n d e l f o n e m a . El f o n e m a es a n t e t o d o mi c o n c e p t o
f u n c i o n a l , q u e d e b e ser d e f i n i d o en r e l a c i ó n c o n su f u n c i ó n . Una definición do
este tipo no p u e d e o b t e n e r s e por m e d i o de c o n c e p t o s p s i c o l ó g i c o s .

O t r a s d e f i n i c i o n e s , i g u a l m e n t e i n s u f i c i e n t e s , p a r t e n d e l h e c h o d e la e x i s t e n c i a
de variantes combinatorias. D a n i e l J o n e s d e f i n i ó el f o n e m a c o m o u n a familia
o g r u p o de s o n i d o s del l e n g u a j e e m p a r e n t a d o s acústica o a r t i c u l a t o r i a m e n t e y q u e
n o a p a r e c e n n u n c a e n el m i s m o c o n t e x t o f ó n i c o . E s t a p r i m e r a d e f i n i c i ó n d e J o n e s
s u p o n e , p o r lo t a n t o , q u e el d i s c u r s o h u m a n o c o n s i s t e e n f o n e m a s y s o n i d o s del
l e n g u a j e , c o n lo q u e f o n e m a s y s o n i d o s d e l l e n g u a j e n o p e r t e n e c e r í a n a d i s t i n t o s
p l a n o s s i n o q u e c o e x i s t i r í a n e n u n o m i s m o . E n u n a p a l a b r a c o n í b e l a l e m á n W i o fia
%

" c u n a " , p o r e j e m p l o , r, / : y f), p u e s t o q u e fio p r e s e n t a n n i n g u n a v a r i a n t e c o m b i -


n a t o r i a q u e p u e d a s^r p e r c i b i d a s i m p l e m e n t e p o r el o í d o , s e r í a n s o n i d o s d e l l e n g u a -
j e ; d, p o r el c o n t r a r i o , p u e s t o q u e s e p r o n u n c i a d i f e r e n t e m e n t e s e g ú n el c o n t e x t o
f ó n i c o , sería mi f o n e m a . E s e v i d e n t e q u e s e m e j a n t e u s o d e las e x p r e s i o n e s " s o n i d o
d e l l e n g u a j e " y " f o n e m a " s ó l o t i e n e s e n t i d o e n r e l a c i ó n c o n la e s c r i t u r a : Pjpr,
" f o n e m a " se e n t e n d e r í a n a q u e l l a s letras q u e se p r o n u n c i a n d i f e r e n t e m e n t e s e g ú n s u l
p o s i c i ó n d e n t r o d e la p a l a b r a , y p o r " s o n i d o d e l l e n g u a j e " ( o " f o n o s " ) , a q u e l l a s i
q u e s e p r o n u n c i a n s i e m p r e e n la m i s m a f o r m a . El c o n c e p t o d e f o n e m a , en J o n e s , '
s e e n c o n t r a b a al p r i n c i p i o e n e s t r e c h a r e l a c i ó n c o n el p r o b l e m a d e la " t r a n s c r i p c i ó n
2 !
f o n é t i c a " \ P e r o m u y p r o n t o s e h i z o e v i d e n t e q u e la " t e o r í a d e l f o n e m a " e r a . e n
esa f o r m a , i n s o s t e n i b l e , y q u e n e c e s i t a b a un c o m p l e m e n t o . La d e f i n i c i ó n d e f o n e m a
q u e d ó , a decir v e r d a d , sin c a m b i o s , p e r o n o fue u t i l i z a d a sólo para las f a m i l i a s o
g r u p o s d e s o n i d o s i m p e r m u t a b l e s q u e el o í d o r e c o n o c e c o m o d i s t i n t o s s i n a y u d a
de aparatos, sino t a m b i é n para a q u e l l o s s o n i d o s c u y a diferencia no es i n m e d i a t a -
m e n t e p e r c e p t i b l e . . Y p u e s t o q u e la f o n é t i c a e x p e r i m e n t a l h a b í a p r o b a d o q u e e s
i m p o s i b l e p r o n u n c i a r e x a c t a m e n t e el m i s m o s o n i d o e n c o n t e x t o s f ó n i c o s d i f e r e n t e s ,
r e s u l t ó , s e g ú n esta n u e v a c o n c e p c i ó n , q u e en una p a l a b r a c o m o W / e £ e , por e j e m p l o ,
n o s ó l o /?. sitio t a m b i é n v, / : , p e r a n f o n e m a s . E n el p r i m e r p e r í o d o d e l d e s a r r o -
llo d e la t e o r í a d e l f o n e m a d e J o n e s , f u e r o n a c e p t a d o s , j u n t o c o n l o s s o n i d o s d e l
l e n g u a j e y lo?^ f o n e m a s , l o s " d i á f o n o s " , t é r m i n o c o n el q u e s e d e s i g n a b a n f a m i l i a s
d e s o n i d o s q u e p i í e d e n r e e m p l a z a r s e e n t r e sí s i n c a m b i a r la s i g n i f i c a c i ó n d e la
p a l a b r a . A h o r a b i e n , p u e s t o q u e la f o n é t i c a i n s t r u m e n t a l m u e s t r a q u e e s i m p o n i b l e
r e p e t i r e x a c t a m e n t e e l m i s m o s o n i d o e n el m i s m o c o n t e x t o f ó n i c o , J o n e s , e n r i g o r
no d e b í a hablar d e s o n i d o s del l e n g u a j e o fonos, sino sólo d e d i á f o n o s , y d e f i n i r el
f o n e m a c o m o una familia de d i á f o n o s n o p e r m u t a b l e s . Y en e f e c t o , a un resulta-
d o c e r c a n o a e s t o llega en el ú l t i m o p e r í o d o del d e s a r r o l l o d e su teoría del f o n e m a .
S e b a s a p a r a e l l o e n la t e o r í a d e l o s " s o n i d o s a b s t r a c t o s " d e s a r r o l l a d a por el
p r o f e s o r japonés J i m b o y el l i n g ü i s t a i n g l é s P a l m e r . / L o s s o n i d o s c o n c r e t o s q u e
o í r n o s s o n t o d o s d i s t i n t o s , y e s i m p o s i b l e p r o n u n c i a r e x a c t a m e n t e el m i s m o r o n i d o
ó*os v e c e * " ' S i n e m b a r g o , c i e r t o s s o n i d o s t i e n e n t a n t o s r a s g o s c o m u n e s y s o n t a n
s e m e j a n t e s e n t r e sí, q u e s u s r a s g o s c o m u n e s p u e d e n r e u n i r s e e n u n a s o l a r e p r e -
s e n t a c i ó n y esta r e p r e s e n t a c i ó n ser p e n s a d a c o m o tal. Asi resultan " s o n i d o s abstrac-
tos" c o m o por e j e m p l o é velar, g palatal, etc. P e r o e s t o es sólo una a b s t r a c c i ó n de
primer grado. Si se reúne en una r e p r e s e n t a c i ó n general toda una familia de
sonidos abstractos de este tipo q u e p r e s e n t e n por una parte cierto p a r e c i d o entre
sí.' p e r o q u e , p o r o t r a p a r t e , n o a p a r e z c a n n u n c a e n la l e n g u a t r a t a d a e n e l m i s m o

-' V é a s e , a c e r c a fie e s t e t e m a , J . V a c h e k , e n Charistcria


2
G. Mfithaio, págs. 75
y SÍRS., y los t r a b a j o s d e D . J o n e s allí c i t a d o s .
38 LA PUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

c o n t e x t o fónico, t e n d r e m o s un s e g u n d o grado de abstracción. 1 Los f o n e m a s son,


p r e c i s a m e n t e , e s t o s s o n i d o s a b s t r a c t o s de s e g u n d o gradol Contra esta definición
p u e d e a r g ü i r s e , s o b r e t o d o , q u e u n a a b s t r a c c i ó n s u p o n e O i r e m p r o u n p r i n c i p i o sotar*
la b a s e d e l c u a l s e la r e o l i z a . ' ^ v u n a c a n t i d a d d e p e r r o s c o n c r e t o s p u e d e n c o r r e j f
p o n d e r l a s r e p r e s e n t a c i o n e s a b s t r a c t a s "perro g r a n d e " , " p e r r o n e g r o " , " p e r r o fi«UM

" p e r r o d e a g u a s " , e t c . , s e g ú n lo q u e s e e l i j a c o m o p r i n c i p i o d e a b s t r a c c i ó n , y loS


p e r r o s c o n c r e t o s a l o s q u e c o r r e s p o n d e r á n e s t o s " p e r r o s a b s t r a c t o s " n o ' s e r á n en,
n i n g ú n c a s o los m i s m o s ^ J o n e s h a b l a d e s o n i d o s a b s t r a c t o s sin p r e o c u p a n t e d e j
p r i n c i p i o s o b r e el c u a l s e f u n d a la a b s t r a c c i ó n . E n el " p r i m e r g r a d o " la a b s t r a c -
c i ó n s e r e a l i z a d e s d e el p u n t o d e v i s t a d e la s i m i l i t u d a c ú s t i c o - a r t i c u l a t o r i a , e n e l
" s e g u n d o g r a d o " , d e s d e el p u n t o d e v i s t a d e la r e l a c i ó n c o n el c o n t e x t o fónictfc
E s t o s d o s p r i n c i p i o s d e a b s t r a c c i ó n son tan d i s p a r e s q u e e n n i n g ú n c a s o puedér>
ser c o n s i d e r a d o s c o m o dos grados del m i s m o p r o c e s o de a b s t r a c c i ó n . A d e m á s , debft
s e ñ a l a r s e o t r a v e z la i m p r e c i s i ó n d e l c o n c e p t o d e " s o n i d o d e l l e n g u a j e " ( " s o n i d o
c o n c r e t o " ) . L o s s o n i d o s c o n c r e t o s e x i s t e n s o l a m e n t e en c u a n t o son r e a l i z a c i o n e s J e
f o n e m a s . A s í p u e s , el " p r i m e r g r a d o d e a b s t r a c c i ó n " e s , e n v e r d a d , e l s e g u n d o .
E n t a n t o q u e e l c o n c e p t o d e f o n e m a d e J o n e s f u e c r e a d o c o n el ú n i c o fin d e q u e
s i r v i e r a a la t r a n s c r i p c i ó n , t u v o p o r c i e r t o u n v a l o r p r á c t i c o , a u n c u a n d o s u r e l a c i ó n
c o n la l i n g ü í s t i c a c o m o tal e r a e s c a s a . P e r o t a n p r o n t o c o m o s e l o m o d i f i c ó p a r a
q u e c o r r e s p o n d i e r a a f e n ó m e n o s l i n g ü í s t i c o s d e t e r m i n a d o s , q u e d ó e n e v i d e n c i a la
e n d e b l e z de su p u n t o de partida.

j Y^í\ f o n e m a n o p u e d e s e r d e f i n i d o s a t i s f a c t o r i a m e n t e ni p o r s u n a t u r a l e z a
/ p s i c o l ó g i c a ni t a m p o c o p o r s u r e l a c i ó n c o n las v a r i a n t e s f o n é t i c a s , ¿(sino ú n i c a y
e x c l u s i v a m e n t e p o r s u f u n c i ó n e n la l e n g u a . Q u e so lo c o n s i d e r e c o m o la u n i d a d
distintiva m á s p e q u e ñ a ( L . B l o o m f i e l d ) , o c o m o marca fónica dentro del c u e r p o
d e la p a l a b r a ( K . B ü h l e r ) , s e l l e g a e n t o d o c a s o a la m i s m a c o n c l u s i ó n : a s a b e r ,
q u e t o d a l e n g u a s u p o n e o p o s i c i o n e s d i s t i n t i v a s ( f o n o l ó g i c a s ) y q u e el f o n e m a e s
/Un t é r m i n o d e e s t a s o p o s i c i o n e s n o d i v i s i b l e e n u n i d a d e s d i s t i n t i v a s ( f o n o l ó g i c a s )
a ú n . m á s pequeñas.I E n esta d e f i n i c i ó n , c o m p l e t a m e n t e clara y u n í v o c a , no hay
n a d a q u e cambiarr-HToda m o d i f i c a c i ó n q u e se introduzca en ella conduciría única-
m e n t e a u n a c o m p l i c a c i ó n q u e p u e d e ser e v i t a d a .
P o r l o d e m á s , l o s m o t i v o s d e t a l e s c o m p l i c a c i o n e s s o n a v e c e s n o s ó l o cotrí
p r e n s i b l e s d e s d e el p u n t o d e v i s t a p s i c o l ó g i c o , s i n o t a m b i é n d i g n o s d e s e r t e n i d o
e n c u e n t a . T a l o c u r r e , p o r e j e m p l o , c o n la e x t r a o r d i n a r i a m e n t e c o m p l i c a d a d e f i n a
c i ó n d e f o n e m a q u e p r e s e n t a el f o n ó l o g o a m e r i c a n o W . F r c e m a n T w a d d e l l e n s u
i n t e l i g e n t e t r a t a d o On Defining the Phonemc ( - l ,angtingc Monographs ptihltshctj
by thc Linguistic Socicty oí America, X V I , 1 9 3 5 ) m o t i v a d a , al p a r e c e r , p o r rl
t e m o r d e u n a h i p ó s l a s i s del f o n e m a , e s d e c i r , d e unn c o n s i d e r a c i ó n d e los fonemas"
c o m o c o s a s q u e el l o c u t o r p o s e e r í a y c o n las c u a l e s c o n s t r u i r í a , lo m i s m o q u e un
m u r o con ladrillos, palabras y frases ( v é a s e e s p e c i a l m e n t e pág. 5 3 ) . Para evitar
e s t e p e l i g r o , T w a d d e l l t r a t a d e d e s t a c a r p a r t i c u l a r m e n t e la n a t u r a l e z a r e l a c i o n a l
d e l f o n e m a , e s decir, su e x i s t e n c i a c o m o t é r m i n o de o p o s i c i ó n , y c o n s t r u y e c o n e s t e
f i n u n a t e o r í a d e l f o n e m a q u e s e p u e d e r e s u m i r e n la s i g u i e n t e f o r m a : una
" e m i s i ó n " ( e s decir, un a c t o d e palabra c o n c r e t o ) consiste en un f e n ó m e n o físico
( s o n o r o ) l i g a d o a u n a s i g n i f i c a c i ó n d e t e r m i n a d a . U n c o m p l e j o f ó n i c o q u e se r e p i t a
e n d i s t i n t a s e m i s i o n e s y q u e t i e n e s i e m p r e la m i s m a s i g n i f i c a c i ó n , s e l l a m a " f o j *
ma". D o s formas con distinta significación son, en principio, diferentes tambiéft
d e l p u n t o d e v i s t a f ó n i c o ( a e x c e p c i ó n d e los h o m ó n i m o s , q u e s o n r e l a t i v a m e n t «
raros e n t o d a s las l e n g u a s ) El grado do d i f e r e n c i a fónica e n t r e d o s f o r m a s
d i s t i n t a s p u e d e ser m a y o r o m e n o r . La diferencia fónica m í n i m a entre dos d i s t i n t a s
f o r m a s c o r r e s p o n d e a los f r a g m e n t o s . d e l c o m p l e j o fónico c o n s i d e r a d o . U n g r u p o
d e f o r m a s q u e p r e s e n t a n e n t r e sí d n e r e n c i a s m í n i m a s f o r m a n u n a " c l a s e " . Esta
c l a s e s e c a r a c t e r i z a p o r u n c o m p l e j o f ó n i c o c o m ú n a t o d o s s u s m i e m b r o s , y si 1*
d i f e r e n c i a m í n i m a a f e c t a a t o d o s e s t o s m i e m b r o s en e l m i s m o f r a g m e n t o (pdft

Véase B. Trnka, "Bemcrkungen zur Homonymie", TCLP, IV, págs. 1 5 2 **•


y sigs.
Conceptos fundamentales )9

e j e m p l o , la p a r l e f i n a l , o la i n i c i a l ) e s t a c l a s e e s t á " o r d e n a d a " . A s í , p o r e j e m p l o ,
las p a l a b r a s a l e m a n a s nahm "él t o m a " , lahm " t u l l i d o " , kam "él v i n o " , Rahm
" c r e m a " , Schnm " p u d o r " , zahm "manso", forman una clase ordenada. Las rela-
c i o n e s e n t r e los m i e m b r o s d e una c l a s e d e e s t e tipo son o p o s i c i o n e s fonológicas
m í n i m a s . T w a d d e l l l l a m a a los t é r m i n o s d e t a l e s o p o s i c i o n e s " m i c r o f o n e m a s " ( p o r
lo t a n t o , e n n u e s t r o c a s o , n, /, k, r. s c / i , ts, s o n m i c r o f o n e m a s d e la c l a s e f o r m a l
caracterizada por -am f i n a l ) . El e q u i v a l e n t e fónico de un m i c r o f o n o m a c o n t i e n e
varias particularidades articulatorias. D o s clases f o r m a l e s se dicen "igualmente
o r d e n a d a s " c u a n d o la r e l a c i ó n e n t r e s u s m i c r o f o n e m a s e s i d é n t i c a . A s i , p o r e j e m -
p l o , l a s c l a s e s i n g l e s a s pill " p i l d o r a " , filt " h a s t a " , kill " m a t o " y bilí "rótulo" por
u n a p a r t e y nap \na*p] " p e l u s a " , gnat \no5t] " i n s e c t o " , knnck \nrck) "juguete" y
nab \nacb] " y o a t r a p o " p o r la o t r a , e s t á n i g u a l m e n t e o r d e n a d a s , p u e s a p e s a r d e
q u e la n a t u r a l e z a f o n é t i c o d e l o s m i c r o f o n e m a s n o e s e x a c t a m e n t e la m i s m a e n
a m b o s c a s o s ( p , t, !< s o n a s p i r a d a s e n c o m i e n z o d e p a l a b r a p e r o n o e n f i n a l ) , la
relación e n t r e e l l o s es en a m b o s c a s o s i d é n t i c a . T o d o s los m i c r o f o n e m a s q u e o c u p a n
t\ m i s m o l u g a r e n l a s d i s t i n t a s c l a s e s f o r m a l e s i g u a l m e n t e o r d e n a d a s c o n s t i t u y e n
un " m a c r o f o n e m a " , q u e c o r r e s p o n d e a nuestro c o n c e p t o de "fonema". C o m o m u y
<bien>.«lo ha s e ñ a l a d o J . V a c h e k ( v é a s e Proccedings oí thc Se^nnd International
tZbttfPcss oí Phonctic Sciences, p á g s . 3 3 y s i g s . ) , esta* d e f i n i c i ó n d e f o n e m a c o n -
cuerda e x a c t a m e n t e c o n la n u e s t r a : l o s m i c r o f o n e m a s y l o s m a c r o f o n e m a s de
11 s o n t é r m i n o s d e o p o s i c i ó n n o a n a l i z a b l e s ; d e l m a c r o f o n e m a s e h a d i c h o
e x p r e s a m e n t e q u e e s la s u m a d e l a s p a r t i c u l a r i d a d e s fónicas fonológicamente
P e r t i n e n t e s , e t c . E s d e c i r , q u e T w a d d e l l l l e g a , p o r r o d e o s c o m p l i c a d o s , al m i s m o
t m n l t a d o que nosotros a l c a n z a m o s por un c a m i n o m á s corto. Por otra parte este
tfwieo c o m p l i c a d o n o o f r e c e n i n g u n a v e n t a j a . N u e s t r a d e f i n i c i ó n n o i n c l u y e n a d a
ttfBMP s u p o n g a o q u e p r o v o q u e una h i p ó s t a s i s del f o n e m a . La c o n c e p c i ó n de
K. B ü h l e r d e l f o n e m a c o m o " m a r c a f ó n i c a e n el r o s t r o d e la p a l a b r a " , q u e c o r r e s -
p o n d e a la c o n c e p c i ó n d e la p a l a b r a c o m o f o r m a , c o i n c i d e t o t a l m e n t e c o n n u e s t r a
t l d f i n i c i ó n . d e l m i s m o m o d o q u e la " p e r t i n e n c i a a b s t r a c t i v a " q u e B ü h l e r c o n s i d e r a
c o n r a z ó n c o m o el f u n d a m e n t o l ó g i c o d e n u e s t r o c o n c e p t o d e f o n e m a (véase
TCLP, I V , p á g s . 2 2 - 5 3 ) . L a s v e n t a j a s q u e p u e d e o f r e c e r la d i s t i n c i ó n e n t r e m i c r o -
f o n e m a s y m a c r o f o n e m a s p u e d e n ser o b t e n i d a s i g u a l m e n t e por m e d i o d e n u e s t r o
d o c t r i n a d e lo n e u t r a l i z a c i ó n d e las o p o s i c i o n e s f o n o l ó g i c o s y d e l o s a r c h i f o n e m a s
( v é a s e c a p . I I I ) ; p o r o t r a p a r t e , n u e s t r a s o l u c i ó n d e e s t e p r o b l e m a e v i t a el p e l i g r o
d e la a t o m i z a c i ó n d e la f o n o l o g í a , p e l i g r o q u e s e c o r r e c o n la t e o r í a d e l o s m i c r o -
f o n e m a s . C r e e m o s , p o r lo t a n t o , q u e la c o m p l i c a d a t e o r í a d e l f o n e m a d e T w a d d e l l
n o p u e d e r e e m p l a z a r la d e f i n i c i ó n q u e h e m o s d a d o m á s a r r i b a . E l g r a n m é r i t o d e
T w o d d e l l c o n s i s t e en h a b e r s u p r i m i d o r a d i c a l m e n t e l o s p r e j u i c i o s p s i c o l ó g i c o s y
naturalistas q u e se habían f o r m a d o a l r e d e d o r del c o n c e p t o de f o n e m a ( t a n t o e n t r e
a l g u n o s p a r t i d a r i o s d e la f o n o l o g í a c o m o e n t r e a l g u n o s d e s u s d e t r a c t o r e s ) . Sin
d u d a , s u f o r m a a b s t r a c t a d e e x p r e s a r s e y su p e n s a m i e n t o d e f o r m a c i ó n filosófica,
i m p o n e n al l e c t o r e s f u e r z o s b a s t a n t e a r d u o s q u e n o e s t á n ai a l c a n c e d e m u c h o s
d e l o s o b s t i n a d o s o p o s i t o r e s d e la f o n o l o g í a , lo q u e p u e d e c o n d u c i r ( y ha c o n d u -
cido ya) a malas interpretaciones. A s í , la a f i r m a c i ó n d e T w a d d e l l d e q u e e l
f o n e m a n o e s u n a r e a l i d a d ni f í s i c a ni p s í q u i c a s i n o u n o "abstractional, fictious
unit" fue i n t e r p r e t a d a por B. C o l i n d e r y P. M e r i g g i , c o n gran s a t i s f a c c i ó n , c o m o
un a b a n d o n o l i s o y l l a n o d e l c o n c e p t o d e f o n e m a Pero en realidad T w a d d e l l
s ó l o p e n s ó , p o r s u p u e s t o , e n lo m i s m o q u e S a u s s u r e c o n s i d e r a b a c o m o la e s e n c i a
d e t o d o v a l o r l i n g ü í s t i c o C'cntités oppositives, relativos ct negativos", Cours do
íinguistique genérale, p á g . 1 6 4 [ p á g . 2 0 1 d e la t r a d u c c i ó n e s p a ñ o l a ] ) y q u e p u e d e
& r d i c h o , c o n p r o p i e d a d , a c e r c a d e t o d o concepto de valor.fPuesto q u e el f o n e m a
' | $ b r t e n c c e o la l e n g u a y q u e la l e n g u a e s u n a i n s t i t u c i ó n s o c i a l , e l f o n e m a e s p r e -
c i s a m e n t e u n valor y p o s e e el m i s m o t i p o d e e x i s t e n c i a d e t o d o s los v a l o r e s ^ E l
y o l o r d e u n a u n i d a d m o n e t a r i a ( p o r e j e m p l o d e u n d ó l a r ) n o e s u n a realiiTad ni

: < 1
Cf. P . M e r i g g i e n Indogerm. Forsch., L 1 V , p á g . 7 6 , y B . C o l l i n d c r e n /Acres
'jjfit IVéme Congres International des Linguistes, C o p e n h a g u e , 1938, págs. 122 y sigs.
4(> LA F U N C I Ó N FÓNICA DISTINTIVA
a*
psíquica ni fisica, s i n o u n a m a g n i í u d abstracta y "ficticia". Pero sin rsta "ficción"
no podria existir un e s t a d o . . .
A . W . d e G r o o t d e f i n i ó el f o n e m a d e la s i g u i e n t e m a n a r a (TCLP, IV, 1 2 5 ) :
" E l f o n e m a e s , p o r lo t a n t o , u n a m a r c a f o n o l ó g i c a s i m b ó l i c a c o n f u n c i ó n i n d e p e n -
diente. La función esencial del fonema consiste e n hacer posible o facilitar, en
c a s o n e c e s a r i o , g r a c i a s a q u e él m i s m o e s r e c o n o c i d o e i d e n t i f i c a d o , e l r e c o n o c i -
m i e n t o y la i d e n t i f i c a c i ó n d e l a s p a l a b r a s o d e l a s p a r t e s d e p a l a b r a s q u e t e n g a n
valor simbólico. Los ionemas pueden definirse como las partes más pequeñas de
íñ corriente sonora, que posean esta función". Arvo Sotavalta ( D i e Fhonetik und
irire Beziehungen tu den Grenz* issenschaften, pág. 1 0 ) adopta « t a definición,
p e r o la f o r m u l a c o n m á s c l a r i d a d , a p e s a r d e q u e n o h a b l a d e f o n e m a s s i n o d e
" s o n i d o s d e l l e n g u a j e " . E n t i e n d e p o r " s o n i d o s d e l l e n g u a j e " la parte más peque-
ña de la comente sonora del acto d e palabra q u e requiere un t i e m p o de emisión
más O menos determinado susceptible de ser reconocida e identificada y de
c o n s t i t u i r m e d i a n t e la c o m b i n a c i ó n c o n s o n i d o s d e l m i s m o t i p o f o r m a s l i n g ü i s -
ticas reconocibles e identificables". C a b e , sin e m b a r g o , p r e g u n t a r s e : ¿por q u é
s e r e c o n o c e n l o s " s o n i d o s d e l l e n g u a j e " o l a s " p a l a b r a s " o l a s " p a r t e s de p a l a b r a " ? ;
1
;qué q u i e r e decir e n general "reconocer ', "identificar"?
f Naturalmente, sólo
puede ser reconocido aquello q u e se distingue por m e d i o d e algo, d e otras cosas
c*el m i s m o g é n e r o . S o n reconocibles e identificables aquellas palabras q u e se
distinguen d e otras por "marcas de diferenciación" fónicas especiales. La palabra
Leber " h í g a d o " se i d e n t i f i c a p o r q u e p o r m e d i o d e s u I s e d i f e r e n c i a d e l a s
p a l a b r a s i V e b e r " t e j e d o r " , G e b e r " d o n a n t e " , e t c . ; p o r s u e , d e la p a l a b r a lieber
" q u e r i d o " ; p o r s u b, d e la p a l a b r a Leder " c u e r o " y p o r su r d e la p a l a b r a Leben
" v i d a " . U n e l e m e n t o f ó n i c o q u e n o p o s e a la f a c u l t a d d e d i s t i n g u i r u n a c o r r i e n t e
s o n o r a d e o t r a , t a m p o c o p u e d e s e r r e c o n o c i d o . P o r lo t a n t o , e ! r e c o n o c i m i e n t o
n o e s e l h e c h o p r i m a r i o , s i n o la c o n s e c u e n c i a l ó g i c a d e la d i s t i n c i ó n . Además,
el " r e c o n o c i m i e n t o " e s u n h e c h o p s i c o l ó g i c o , y n o e s a c o n s e j a b l e i n t r o d u c i r c o n -
c e p t o s p s i c o l ó g i c o s p a r a d e f i n i r c o n c e p t o s l i n g ü í s t i c o s , E n c a m b i o , la d i s t i n c i ó n
de palabras e s u n a n o c i ó n p u r a m e n t e lingüística. E n c o n s e c u e n c i a d e b e prefe-
rirse n u e s t r a d e f i n i c i ó n .
2
R E G L A S P A R A LA
D E T E R M I N A C I Ó N DE LOS F O N E M A S

/. Distinción entre fonemas y variantes

D e s p u é s d e h a b e r e s t a b l e c i d o e n el c a p í t u l o p r e c e d e n t e la definición
de fonema, daremos a continuación un conjunto de reglas prácticas
mediante las cuales éste podrá ser diferenciado, de las v a r i a n t e s foné-
: 2
t i c a s p o r u n a p a r t e , y d e los g r u p o s d e f o n e m a s p o r la o t r a ' . ¿Cuándo
dos sonidos del lenguaje p u e d e n ser c o n s i d e r a d o s c o m o realizaciones de
d o s f o n e m a s d i s t i n t o s , y c u á n d o , p o r el c o n t r a r i o , d e b e n s e r considerados
c o m o dos variantes fonéticas de un mismo fonema? Es posible estable-
c e r c u a t r o r e g l a s s o b r e el particular:
r a
1 - R E G L A : C u a n d o d o s s o n i d o s d e la m i s m a l e n g u a a p a r e c e n exac-
t a m e n t e e n el m i s m o c o n t e x t o f ó n i c o y p u e d e n s e r r e e m p l a z a d o s el uno
p o r el o t r o sin q u e e s t o p r o v o q u e u n a d i f e r e n c i a e n la s i g n i f i c a c i ó n inte-
lectual d e la p a l a b r a , d i c h o s s o n i d o s s o n s ó l o v a r i a n t e s fonéticas facul-
tativas de un fonema único.
P u e d e n distinguirse varias subclases de variantes facultativas. Según
su relación con las normas del lenguaje distinguiremos las variantes
facultativas generales y las v a r i a n t e s f a c u l t a t i v a s individuales. Las pri-
meras son aquellas que no se consideran como errores de lenguaje o
d e s v i a c i o n e s d e la n o r m a y p u e d e n , p o r lo t a n t o , s e r u s a d a s t o d a s p o r el
mismo locutor. Así, por ejemplo, el alargamiento de las consonantes
delante de las v o c a l e s acentuadas no es c o n s i d e r a d o en alemán como
un error de lenguaje; un mismo locutor puede, pues, pronunciar una
misma palabra alargando o no la consonante que precede a la vocal
acentuada (por ejemplo una s o una sch iniciales). Esta diferencia,
por lo d e m á s , es utilizada para dar un matiz emocional al discurso:
ssoo? " ¿ a s í ? " , schschón! "¡bien!", a l e m á n del Norte jja! "¡sí!", etc. Las
variantes facultativas individuales, por el contrario, se distribuyen
e n t r e l o s d i s t i n t o s m i e m b r o s d e la c o m u n i d a d lingüística de m a n e r a que
sólo un tipo determinado vale como pronunciación "normal", "correc-
ta" o "modelo"; las otras, en cambio, son consideradas como desviacio-
n e s locales, sociales, p a t o l ó g i c a s , etc., d e la n o r m a vigente. Así ocurre,
por ejemplo, con la r uvular y la r lingual en las distintas lenguas
europeas (aunque el v a l o r de estos dos sonidos puede variar según la
l e n g u a d e q u e se t r a t e ) . E n las l e n g u a s e s l a v a s y lo m i s m o e n italiano,
e n e s p a ñ o l , e n h ú n g a r o y en griego m o d e r n o , la r l i n g u a l es considerada
:
* 2
Véase, del a u t o r , Anleitung zu phonologischen Beschreibungen, Brno, 1935.

41
LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

Ccxno l a n o r m a , en tanto que la r u v u l a r es s e n t i d a como desviación


pomológica, c o m o signo d e afectación y e s n o b i s m o o en fin, m u y rara-
y^Snte, como particularidad local (por ejemplo en esloveno, donde
¿Omina especialmente en ciertos dialectos de Carinthia). En alemán
V en francés, en cambio, la r uvular (o más exactamente, diversos
tipos de r u v u l a r ) vale como norma y la r lingual como desviación
(ocal o c o m o afectación arcaizante ( p o r e j e m p l o en los a c t o r e s france-
ses). En t o d o s e s t o s c a s o s , q u e n o s o n r a r o s p o r c i e r t o , la distribución
< k
r o j s m a d e l a s v a r i a n t e s c o n s t i t u y e e n sí u n a norma". Ocurre a menu-
do también que dos variantes de un fonema sean generales, pero que
la frecuencia d e su e m p l e o esté s o m e t i d a a fluctuaciones individuales:
ei fonema A se r e a l i z a sea como u', sea c o m o u", pero un individuo
pCcefiere la realización u', otro la realización u", etc. Existen por lo
iíxnto entre las variantes "generales" e '"individuales" gradaciones
$u c e s i v a s .

T e n i e n d o en cuenta la f u n c i ó n d e las v a r i a n t e s facultativas, puede


c| \ v i d i r s e l a s e n pertinentes para el estilo y no pertinentes para el estilo.
Las variantes facultativas pertinentes para el e s t i l o e x p r e s a n la dife-
<"Encia e n t r e d i s t i n t o s e s t i l o s d e l e n g u a j e , p o r e j e m p l o , e n t r e el emocio-
ttaímente agitado, el indolente y familiar, etc. Con esta función se
osan, por ejemplo en alemán, el alargamiento de las consonantes
p r e t ó n i c a s , el s o b r e a l a r g a m i e n t o d e l a s v o c a l e s l a r g a s , la pronunciación
e s p i r a n t e d e la b i n t e r v o c á l i c a (por ejemplo e n la p a l a b r a aber "pero"
e,rt u n l e n g u a j e indolente, familiar o fatigado), etc. Las variantes esti-
lísticas pueden caracterizar no sólo los distintos estilos emocionales
Sino también los d i s t i n t o s estilos sociales: en el m i s m o lenguaje, por
ejemplo, pueden existir al mismo tiempo una variante popular, una
Cariante distinguida y una vanante estilísticamente neutra del mismo
fonema, d e tal m a n e r a que e n e s a s v a r i a n t e s se r e c o n o c e el g r a d o de
Cultura o la procedencia social del locutor. Por consiguiente, las
Vanantes estilísticas p u e d e n ser subdivididas a su vez en emocionales
C patognómicas y fisiognómicas. C u a n d o se t r a t a , e n c a m b i o , d e varian :

+ ss f a c u l t a t i v a s no pertinentes para el e s t i l o , e s t o s puntos de vista.no


entran para nada en la estimación. A las variantes facultativas no
pertinentes para el e s t i l o n o les corresponde, en general, en absoluto
ntinguna función; se r e e m p l a z a n e n t r e sí e n forma totalmente arbitra-
r i a , sin q u e p o r e l l o se m o d i f i q u e de manera alguna la f u n c i ó n expre-
5 i v a o la f u n c i ó n apelativa del discurso. Así, por e j e m p l o , las oclusivas
palatales se p r o n u n c i a n en kabardo ya sea como sonidos de tipo k o
C o m o s o n i d o s d e t i p o ch: un mismo hablante pronuncia, por ejemplo,
( a p a l a b r a gane " c a m i s a " , sin d a r s e c u e n t a y p o r lo t a n t o sin d a r lugar
con ello a n i n g ú n matiz estilístico o emocional, unas veces c o m o £ane
: { :
y otras como 3'ane *.

™ C/. N. F. Jakovlev, "Tablicy fonetiki kabardinskogo jazyka" (Trudy


\odrazr'ada issledovanija severnokavkazskich jazykov pri Institute vostokovedenija

T /. mii\
D e t e r m i n a c i ó n de los fonemas 43

Tal como se ha explicado precedentemente (Introducción, 2), la


distinción y la sistematización de las v a r i a n t e s estilísticas es tarea de
la fonoestilística. Desde el punto de vista de la fonología en sentido
estricto (es decir, d e la "fonología representativa") las v a r i a n t e s facul-
tativas pertinentes para el e s t i l o y las v a n a n t e s facultativas no perti-
nentes para el estilo pueden ser comprendidas todas dentro del
concepto común de variantes facultativas. N o debe olvidarse que, desde
el punto de vista de la fonología representativa, "variante" es un
concepto puramente negativo: existe una relación de variante entre
dos sonidos cuando éstos no pueden ser utilizados p a r a diferenciar las
significaciones intelectuales. Si la oposición entre estos dos sonidos
posee o no alguna otra función (expresiva o a p e l a t i v a ) , no es en todo
c a s o la f o n o l o g í a en su s e n t i d o estricto quien ha de ocuparse de ello,
s i n o la f o n o e s t i l í s t i c a . Todas las v a r i a n t e s fonéticas facultativas deben
su existencia al hecho de que sólo es fonológicamente distintiva una
p a r t e d e las p a r t i c u l a r i d a d e s articulatorias de cada sonido del lenguaje.
Las particularidades articulatorias restantes son, desde el punto de
vista distintivo, "libres", es decir, q u e p u e d e n variar de un caso a otro.
Para la f o n o l o g í a representativa ( y en especial para la f o n o l o g í a de la
palabra) es indiferente el h e c h o de que estas variaciones sean o no
aprovechadas con fines expresivos o apelativos.

2* R E G L A : Cuando dos sonidos aparecen exactamente en la misma


posición fónica y no pueden ser reemplazados el uno por el otro sin
modificar con ello la significación de las palabras o convertir a éstas
en irreconocibles, dichos sonidos son realizaciones fonéticas de dos fone-
mas distintos.
Una relación de este tipo existe, por ejemplo, entre los sonidos
alemanes ¿ y a : en una palabra como Lippe " l a b i o " la s u s t i t u c i ó n de
i por a provoca un cambio de significación: Lappe significa "lapón";
por otra parte, una palabra c o m o Fisch " p e s c a d o " se h a c e irreconocible
si s e p r a c t i c a en ella una sustitución semejante (Fasch). En ruso los
sonidos a y ó aparecen exclusivamente entre dos consonantes palatali-
zadas. P u e s t o q u e el r e e m p l a z o d e l u n o p o r el o t r o o m o d i f i c a el signi-
ficado d e la p a l a b r a (r'ár'a "papá"-r'ó'r'a "tía") o la h a c e irreconocible
(íd'ót'Y " v a i s " - i c f á r Y " ¿ ? " , p'át' "cinco" - p'ór' "¿?"), debe considerarse
a estos sonidos c o m o realizaciones de fonemas distintos.
El grado de "irreconocibilidad" puede ser, por otra parte, muy
diferente. E n a l e m á n , por e j e m p l o , las p a l a b r a s no se h a c e n en general
tan irreconocibles como consecuencia del reemplazo de pf inicial por
/ como cuando se c a m b i a a p o r i. E n una gran parte de Alemania, las
personas que hablan el a l e m á n literario reemplazan sistemáticamente
l a pf i n i c i a l p o r /, y a pesar d e ello son entendidas sin dificultad por
todos los demás alemanes. Sin embargo, la existencia de pares de
palabras como Pfeil "flecha"-feil "vendible" Pfand "prenda"-fand
"encontró", Piad "sendero"-fad "insípido" (hüpfte "saltó"-Hüfte
"cadera", Hopfen "lúpulo"- hoften "esperar") muestra que en alemán
HA LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

l i t e r a r i o pí y / s o n consideradas, incluso en posición inicial, c o m o fone-


mas distintos, y que, en consecuencia, los a l e m a n e s cultos que reem-
plazan pi inicial por / no h a b l a n en rigor u n a lengua literaria correcta,
Sino una mezcla de alemán literario y de su dialecto materno.

3? R E G L A : Cuando dos sonidos de una lengua emparentados acús-


tica o articulatoriamente n o se p r e s e n t a n nunca en el m i s m o contexto
Fónico, d e b e n ser considerados c o m o variantes c o m b i n a t o r i a s del mismo
Fonema.

Se p u e d e n distinguir tres casos típicos.

A) En la lengua de que se t r a t a existe, p o r una parte, toda una


ciase de sonidos (u', a", u'" . . . ) que aparecen sólo en una posición
determinada y, p o r o t r a p a r t e , u n ú n i c o s o n i d o (u) que, justamente, no
aparece n u n c a en dicha posición. E n e s t e c a s o el s o n i d o a p u e d e encon-
trarse en relación d e v a r i a n t e s ó l o c o n el s o n i d o de la c l a s e a , a " , a'"
con el c u a l está más emparentado desde el p u n t o de vista acústico o
O^rciculatorio. En coreano, por ejemplo, s y r no aparecen en posición
í-inal, en tanto que / se presenta, justamente, sólo en esta posición;
puesto que /, e n cuanto líquida, es evidente que está en parentesco
t p a s c e r c a n o c o n r q u e c o n s, s ó l o / y r p u e d e n ser consideradas en este
Caso como variantes combinatorias de un mismo fonema.

3) En la l e n g u a de que se t r a t a existen, por una parte, una serie


tíe sonidos que aparecen únicamente en una posición determinada y,
por otra parte, una serie de sonidos que, por el contrario, no puede
aparecer en esa posición. En este caso hay una relación de variante
Combinatoria entre cada sonido de la primera serie y el sonido de la
Segunda serie que está, en forma acústica o articulatoria, más cérca-
os mente emparentado c o n él. En ruso, por ejemplo, los s o n i d o s ó y a
Solo a p a r e c e n e n t r e dos c o n s o n a n t e s p a l a t a l i z a d a s , e n t a n t o q u e los soni-
d o s o y a no aparecen, justamente, en esa posición; puesto q u e por una
p a r r e ó, c o m o v o c a l p a l a t a l i z a d a de abertura media, está en parentesco
más cercano con o que con a, y por otra parte á, por ser vocal no
labializada de apertura máxima, se asemeja más a a que a o, debe
considerarse a o y ó como variantes combinatorias de un fonema ("O")
y a a y á como variantes combinatorias de otro fonema ("A"). En
japonés los s o n i d o s c (rs) y / aparecen sólo a n t e u, e n tanto que los
sonidos r y h no son admitidos, justamente, en esa posición; de los
cuatro sonidos mencionados, f y c (ís) son los ú n i c o s oclusivos dentales
s o r d o s y h y / los únicos e s p i r a n t e s s o r d o s : p o r lo t a n t o f y c d e b e n ser
considerados c o m o variantes combinatorias de un fonema y h y f de otro.

C) En la l e n g u a de q u e se t r a t a existe u n ú n i c o s o n i d o q u e apare-
ce exclusivamente en una posición determinada, y otro único sonido
que, justamente, no aparece en esa posición. En estos casos los dos
sonidos serán considerados como variantes combinatorias de un único
fonema siempre que no formen una oposición fonológica indirecta.
A s í , p o r e j e m p l o , l o s s o n i d o s a l e m a n e s h y \\ (ng) a pesar de no apare-
D e t e r m i n a c i ó n de los fonemas 4S

cer n u n c a e n la m i s m a posición, no son variantes combinatorias de un


único fonema sino representantes de dos fonemas distintos (véase
a r r i b a , p á g s . 3 0 - 3 1 ) . P o r el c o n t r a r i o , e n j a p o n é s , el s o n i d o que aparece
s ó l o e n p r i n c i p i o d e p a l a b r a , y e l s o n i d o i|, q u e j u s t a m e n t e , n o s e halla
nunca en esta posición, d e b e n ser considerados como variantes combi-
natorias de un único fonema: estos s o n i d o s son, e n efecto, los dos úni-
cos guturales sonoros del japonés, es decir, que poseen ciertas parti-
cularidades comunes que los distinguen de todos los otros sonidos
,4
japoneses " .

4 ? R E G L A : D O S sonidos, a u n q u e se ajusten a las condiciones d e la


3^ Regla, no deben ser considerados como variantes de un mismo
fonema c u a n d o p u e d e n , e n la l e n g u a d e q u e s e t r a t a , h a l l a r s e contiguos
el u n o al o t r o , es decir, f o r m a r un grupo fónico en las posiciones en
q u e t a m b i é n u n o d e ellos p u e d e a p a r e c e r aislado. E n inglés, por ejem-
plo, r sólo p u e d e hallarse a n t e v o c a l ; a, e n c a m b i o , n o p u e d e aparecer
en esa posición; puesto que r se p r o n u n c i a sin fricción y sin explosión
y a, p o r s u parte, posee un grado de apertura y un timbre muy inde-
terminado, se estaría tentado de considerar a r y a como variantes
combinatorias de un mismo fonema; e s t o , sin e m b a r g o , se h a c e impo-
s i b l e d e b i d o a q u e e n p a l a b r a s c o m o profession (pronunciada prdfesn)
los s o n i d o s r y a se hallan contiguos el uno al otro y que en otras
palabras, en el mismo contexto fónico, aparece una o aislada (por
ejemplo en períection, pronunciada pofeksn).

Las variantes fonéticas son, por lo t a n t o , o f a c u l t a t i v a s o constan-


tes; e n este último caso, n a t u r a l m e n t e , sólo pueden ser combinatorias.
Hay también, sin embargo, variantes combinatorias facultativas. Así,
por ejemplo, en r u s o el f o n e m a ";" se r e a l i z a tras vocal como una
X asilábica; tras consonante, en cambio, aparecen dos variantes: x y i
espirante, que se comportan como facultativas. En ciertos dialectos
medio-alemanes t y d coinciden fonológicamente, es decir, que existe
en esos dialectos u n solo f o n e m a q u e , e n la m a y o r p a r t e d e las posicio-
nes, se realiza facultativamente ya sea como t o como d, pero tras
nasal siempre como d (así por ejemplo: rinde / dinde = alto alemán
Tinte "tinta"), etc.
Hemos visto arriba que una parte de las v a r i a n t e s facultativas, a
saber, las l l a m a d a s "variantes estilísticas", c u m p l e n determinadas fun-
c i o n e s e n el p l a n o e x p r e s i v o (véase pág. 4 2 ) . En c u a n t o a las varian-
tes combinatorias, su función se sitúa totalmente en el plano repre-
sentativo. Son, por así decirlo, a u x i l i a r e s fonológicos, que señalan un

; 4
* A p a r e c e a d e m á s un cuarto c a s o : a v e c e s un sonido ( a ) se presenta sólo
e n l a s p o s i c i o n e s f ó n i c a s e n q u e n o a p a r e c e n n u n c a o t r o s d o s s o n i d o s (a y a " ) ,
y c o m o a está e s t r e c h a m e n t e e m p a r e n t a d o t a n t o c o n u' c o m o c o n u", p u e d e ser
c o n s i d e r a d o c o m o v a r i a n t e c o m b i n a t o r i a t a n t o d e u n o c o m o del otro. S e trata en
e s t e c a s o d e la n e u t r a l i z a c i ó n d e u n a o p o s i c i ó n f o n o l ó g i c a , a c e r c a d e lo q u e s e
hablará m á s d e t a l l a d a m e n t e en el capítulo correspondiente ( v é a s e págs. 6 9 y
sigs.).
46 LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

límite d e palabra (o de morfema) o un fonema vecino. S o b r e s u fun-


ción como señales demarcativas vamos a hablar luego en un lugar
apropiado, cuando se trate d e la función fónica delimitativa (véase
págs. 2 5 2 y sigs.). E n lo q u e c o n c i e r n e al s e ñ a l a m i e n t o d e los f o n e m a s
vecinos q u e efectúan las variantes combinatorias, n o es u n a función
en modo alguno superflua (aunque no es tampoco indispensable).
Cuando se h a b l a rápido y sin claridad, la realización de un fonema
puede perder completamente su individualidad; por eso es siempre
conveniente q u e esta individualidad esté asegurada además por una
particularidad especial d e la r e a l i z a c i ó n del fonema vecino. E s t o , sin
e m b a r g o , sólo p u e d e tener lugar cuando dicha realización especial del
fonema v e c i n o n o a p a r e c e e n el h a b l a r r á p i d o s o l a m e n t e , sino e n t o d o s
los casos e n q u e los d o s f o n e m a s e n j u e g o se p r e s e n t a n juntos. Única-
mente así, e n efecto, esta realización especial d e u n o d e los d o s fone-
m a s se graba e n la c o n c i e n c i a y se convierte en una verdadera señal
de la v e c i n d a d inmediata del otro. Así. por ejemplo, la articulación
de u en japonés e s d e p o r sí p o c o c a r a c t e r í s t i c a : la participación de
los labios es t o t a l m e n t e débil y la d u r a c i ó n t a n breve, q u e al hablar
con rapidez prácticamente la v o c a l n o se p r o n u n c i a . E n tales circuns-
tancias es m u y c o n v e n i e n t e para la c o m p r e n s i ó n , q u e ciertos fonemas
japoneses presenten ante u una variante combinatoria especial (a
saber, i la v a r i a n t e c y h la v a r i a n t e <( ) : a u n q u e u no sea percibida
se adivinará, sin e m b a r g o , p o r la r e a l i z a c i ó n del fonema precedente,
;
que debe seguir u n a u \

7. falsa apreciación
le los fonemas de una lengua extranjera

E l s i s t e m a f o n o l ó g i c o d e u n a lengua e s c o m p a r a b l e a u n a c r i b a a t r a v é s d e
ja c u a l p a s a t o d o l o q u e s e d i c e . E n la c r i b a q u e d a n ú n i c a m e n t e l a s m a r c a s f ó n i c a s
Cjue s o n p e r t i n e n t e s p a r a l a i n d i v i d u a l i d a d d e l o s f o n e m a s . T o d o l o d e m á s c a e e n
Otra c r i b a d o n d e a s u v e z q u e d a n l a s p a r t i c u l a r i d a d e s f ó n i c a s p e r t i n e n t e s e n e l
p l a n o a p e l a t i v o ; m á s a b a j o a ú n s e e n c u e n t r a otra c r i b a e n la c u a l s e s e l e c c i o n a n
fes rasgos f ó n i c o s c a r a c t e r í s t i c o s d e l a e x p r e s i ó n d e l l o c u t o r , e t c . T o d a p e r s o n a s e
a c o s t u m b r a d e s d e la n i ñ e z a a n a l i z a r d e e s t e m o d o l o q u e s e d i c e , y e s t e a n á l i s i s
' t i e n e lugar e n f o r m a t o t a l m e n t e a u t o m á t i c a e i n c o n s c i e n t e . Pero el sistema de
iX
c r i b a s " q u e posibilita este análisis, en cada lengua, está c o n s t i t u i d o diferente-
fTiente. L a s p e r s o n a s s e a p r o p i a n d e l sistema d e s u l e n g u a m a t e r n a , y c u a n d o o y e n
h a b l a r o t r a l e n g u a e m p l e a n i n v o l u n t a r i a m e n t e , p a r a e l a n á l i s i s d e l o q u e o y e n , la
acriba" f o n o l ó g i c a q u e l e s e s h a b i t u a l , e s d e c i r , la d e s u l e n g u a m a t e r n a . P e r o
C d m o e s t a " c r i b a " n o s e a d a p t a a la l e n g u a e x t r a n j e r a , s u r g e n n u m e r o s o s e r r o r e s
C i n c o m p r e n s i o n e s . L o s sonidos d e la l e n g u a e x t r a n j e r a r e c i b e n u n a i n t e r p r e t a c i ó n
F o n o l ó g i c a i n e x a c t a d e b i d o a q u e s e l o s ha h e c h o p a s a r p o r la " c r i b a " f o n o l ó g i c a
dfc l a p r o p i a l e n g u a .
D a r e m o s algunos e j e m p l o s : en ruso todas las c o n s o n a n t e s se dividen e n dos
¿[ases: palatalizadas y no palatalizadas ( y éstas son a d e m á s velarizadas). Para

r>
'' Esta función especial q u e sirve para i n d i c a r el f o n e m a vecino puede ser
¿^signada como asociativa o asociativa auxiliar.
Determinación de los fonemas 47

la m a y o r í a d e l a s c o n s o n a n t e s , s u p e r t e n e n c i a a u n a d e e s t a s d o s c l a s e s e s f o n o l ó -
g i c a m e n t e pertinente. U n ruso o y e de i n m e d i a t o , e n una palabra de su lengua,
cuál c o n s o n a n t e es palatalizada y cuál no lo es. La o p o s i c i ó n e n t r e las c o n s o n a n -
t e s p a l a t a l i z a d a s y n o p a l a t a l i z a d a s se d e s t a c a a d e m á s p o r el h e c h o d e q u e t o d a s
l a s v o c a l e s p r e s e n t a n v a r i a n t e s c o m b i n a t o r i a s e s p e c i a l e s s e g ú n la c l a s e a la q u e
p e r t e n e z c a la c o n s o n a n t e p r e c e d e n t e y la s i g u i e n t e . E l f o n e m a "/", e n t r e o t r o s ,
s ó l o s e r e a l i z a c o m o u n a v e r d a d e r a /, e s d e c i r , c o m o u n a " v o c a l t e n s a d e a p e r t u r a
m í n i m a d e la s e r i e a n t e r i o r ' ' , c u a n d o e s t á e n c o m i e n z o d e p a l a b r a o t r a s c o n s o -
n a n t e p a l a t a l i z a d a . L o s rusos t r a n s p o r t a n e s t a p a r t i c u l a r i d a d a las l e n g u a s e x t r a n -
jeras. Si un ruso o y e una palabra a l e m a n a con i larga cree "no haber oído b i e n "
la p a l a t a l i z a c i ó n d e la c o n s o n a n t e p r e c e d e n t e : la / e s p a r a é l u n a s e ñ a l d e p a l a t a -
l i z a c i ó n d e la c o n s o n a n t e p r e c e d e n t e ; e s t a p a l a t a l i z a c i ó n p o r l o t a n t o d e b e e x i s t i r ,
y si e l r u s o n o la h a o í d o , s ó l o p u e d e h a b e r s i d o p o r u n e r r o r a c ú s t i c o . Ahora
b i e n , si e l m i s m o r u s o t i e n e q u e p r o n u n c i a r la p a l a b r a a l e m a n a q u e h a o í d o , la
p r o n u n c i a c o n p a l a t a l i z a c i ó n d e la c o n s o n a n t e a n t e /': ¡'ige {liege "me encuentro"),
d'ip ( D / ' e b " l a d r ó n " ) , b'ibel (Bibel " b i b l i a " ) , z'iben (s/'eben " s i e t e " ) , etc.; y lo
hace n o sólo por convicción, sino t a m b i é n p o r q u e no p u e d e pronunciar una /
c e r r a d a y t e n s a t r a s c o n s o n a n t e n o p a l a t a l i z a d a . L a /' b r e v e a l e m a n a n o e s t e n s a .
E n t r e las v o c a l e s rusas a c e n t u a d a s no hay n i n g u n a q u e corresponda exactamente
a e s t a i n o t e n s a . P o r lo t a n t o , n o es p o s i b l e para los rusos asociar e s t e sonido con
la p a l a t a l i z a c i ó n d e la c o n s o n a n t e p r e c e d e n t e . E l r u s o o y e , p o r e j e m p l o , q u e e n
p a l a b r a s a l e m a n a s c o m o Tisch " m e s a " . Fisch " p e s c a d o " , etc., las c o n s o n a n t e s
iniciales no son palatalizadas. P e r o u n a c o n s o n a n t e n o p a l a t a l i z a d a es, para los
rusos, v e l a r i z a d a , y tras c o n s o n a n t e v e l a r i z a d a el f o n e m a ruso / se realiza c o m o
m ( v o c a l n o l a b i a l i z a d a , t e n s a , d e a p e r t u r a m í n i m a , d e la s e r i e m e d i a o p o s t e r i o r ) .
P o r e s t a c a u s a el r u s o p r o n u n c i a ÍLUS, huí, e t c . C o m o e s n a t u r a l , t o d o l o d i c h o s e
r e f i e r e ú n i c a m e n t e a un ruso r e c i é n i n i c i a d o en el e s t u d i o d e l a l e m á n , p u e s c o n
el t i e m p o l l e g a a s u p e r a r e s t a s d i f i c u l t a d e s y a d q u i e r e u n a c o r r e c t a p r o n u n c i a c i ó n .
A l g o q u e d a , sin e m b a r g o , del " a c e n t o ruso", y a ú n d e s p u é s d e una ejercitación de
m u c h o s a ñ o s , un ruso q u e por lo d e m á s h a b l a c o r r e c t a m e n t e el a l e m á n , p a l a t a l i -
z a r á a l g o l a s c o n s o n a n t e s a n t e / l a r g a y l l e v a r á u n p o c o h a c i a a t r á s la a r t i c u l a c i ó n
d e la / b r e v e .

O t r o e j e m p l o : e n e l r u s o l i t e r a r i o e x i s t e la v o c a l a q u e p u e d e s e r d e s c r i p t a
c o m o u n a v o c a l n o l a b i a l i z a d a d e a p e r t u r a m e d i a d e la s e r i e p o s t e r i o r ( o p o s t e r i o r -
m e d i a ) . E s t a vocal aparece sólo tras c o n s o n a n t e : por una parte, en sílaba post-
t ó n i c a y , p o r o t r a p a r t e , e n s í l a b a p r e t ó n i c a c o n e x c e p c i ó n d e la i n m e d i a t a m e n t e
p r e t ó n i c a ; p o r e j e m p l o . do:ma " e n c a s a " , pdtámu: p o r e s t o " . P u e s t o q u e la v o c a l
a aparece, en sílaba no acentuada, sólo en posición inicial d e palabra (por ejem-
p l o ad'Yno:k$í " s o l o " ) , t r a s v o c a l ( p o r e j e m p l o vaarüzat' " a r m a r " ) , o en sílaba
i n m e d i a t a m e n t e p r e t ó n i c a t r a s c o n s o n a n t e ( p o r e j e m p l o dSmo^ "a c a s a " ) , e x i s t e
entre a y a n o a c e n t u a d a una relación de v a r i a n t e s c o m b i n a t o r i a s . Ahora bien, el
búlgaro p o s e e i g u a l m e n t e una vocal c u y a n a t u r a l e z a acústico-articulatoria es casi
i d é n t i c a a la d e la a r u s a . P e r o e s t a v o c a l b ú l g a r a s e p r e s e n t a n o s ó l o e n s í l a b a
no a c e n t u a d a , sino t a m b i é n en sílaba a c e n t u a d a : par " c a m i n o " , /casfa "casa", etc.
P a r a l o s r u s o s q u e e s t u d i a n b ú l g a r o , la p r o n u n c i a c i ó n d e la a b ú l g a r a a c e n t u a d a e s
t e r r i b l e m e n t e d i f í c i l ; e n g e n e r a l la r e e m p l a z a n p o r a, p o r UJ O p o r u n a á m e d i a , y
sólo c o n grandes esfuerzos y tras una larga ejercitación logran una pronunciación
m e d i a n a m e n t e correcta. E l h e c h o d e q u e el s o n i d o a exista e n su propia l e n g u a
m a t e r n a n o f a c i l i t a s i n o q u e a l c o n t r a r i o , d i f i c u l t a a l o s r u s o - h a b l a n t e s la c o r r e c t a
p r o n u n c i a c i ó n d e la a b ú l g a r a d e b i d o a q u e , a u n q u e l a a r u s a t i e n e c a s i e l m i s m o
s o n i d o q u e l a a b ú l g a r a , s u f u n c i ó n e s c o m p l e t a m e n t e d i s t i n t a : e n r u s o la a s e ñ a l a
l a p o s i c i ó n r e l a t i v a d e la s í l a b a t ó n i c a y p o r e s o e l q u e n u n c a l l e v e e l a c e n t o n o e s
u n h e c h o c a s u a l s i n o a l c o n t r a r i o , e s e n c i a l ; la a b ú l g a r a e n c a m b i o , p u e d e s e r
a c e n t u a d a . R e s u l t a d e e s t e m o d o q u e l o s r u s o s p u e d e n i d e n t i f i c a r la a b ú l g a r a
a c e n t u a d a c o n c u a l q u i e r v o c a l d e su l e n g u a m a t e r n a c o n la s o l a e x c e p c i ó n d e a.
L a s vocales rusas acentuadas n o son sólo m á s intensas sino t a m b i é n m á s largas
q u e las n o acentuadas. S e p u e d e decir q u e en ruso todas las sílabas a c e n t u a d a s
son largas y todas las no a c e n t u a d a s breves. C a n t i d a d y a c e n t o v a n juntos y for-
He LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

yr&n, p a r a l o s r u s o s , u n t o d o i n d i v i s i b l e . A d e m á s l a s í l a b a a c e n t u a d a p u e d e h a l l a r -
se t a n t o e n final c o m o e n c o m i e n z o o e n m e d i o d e palabra, y s u p o s i c i ó n e s a
fpjgnudo i m p o r t a n t e p a r a d e t e r m i n a r la s i g n i f i c a c i ó n : páVit'i "encendéis" (presente
i n d i c a t i v o ) — pa/'/r'/ "encended' 1
( i m p e r a t i v o ) — pal'it'i 1
"vuela' (imperativo),
checo, cantidad y acento se distribuyen en forma por c o m p l e t o distinta. E l
CiGPnto s e h a l l a s i e m p r e e n la p r i m e r a s í l a b a d e la p a l a b r a y p o r c o n s i g u i e n t e
"Xxfece de función distintiva: es sólo una señal de comienzo de palabra. E n c a m b i o
\o c a n t i d a d n o e s t á l i g a d a a u n a s í l a b a d e t e r m i n a d a ; e s l i b r e y s i r v e a m e n u d o

po.fa d i f e r e n c i a r la s i g n i f i c a c i ó n d e l a s p a l a b r a s (piii "beber" - p/r; "el beber", e t c . ) .


E S Í O c o n s t i t u y e una gran dificultad para el checo q u e estudia ruso y para el ruso
qye e s t u d i a c h e c o . E l r u s o a c e n t u a r á e n c h e c o t o d a s l a s s í l a b a s i n i c i a l e s d e p a l a -
bra p e r o a l a r g á n d o l a s , o t r a s l a d a r á e l a c e n t o a la p r i m e r a s í l a b a l a r g a ; e n c o n s e -
c u e n c i a , e n l u g a r d e kukatko " g e m e l o s d e t e a t r o " , kabát "chaqueta", etc., pronun-
C't& á r
b i e n kukatko,
0
kabat, o b i e n kukatko, kabat. Puesto q u e identifica canti-
cJ&d y a c e n t o , l e r e s u l t a d i f í c i l s e p a r a r l o s . L o s c h e c o s q u e h a b l a n r u s o i n t e r p r e t a n
« g e n e r a l m e n t e el a c e n t o r u s o c o m o c a n t i d a d . E n l a s frases rusas a c e n t ú a n la p r i -
it&ra s í l a b a d e c a d a p a l a b r a y p r o n u n c i a n c o m o largas las sílabas e t i m o l ó g i c a m e n t e
GÜ&Mtuadas. U n a f r a s e r u s a c o m o pr'Yn'Ys'it'Y mn'e stakán vaduj "tráigame un vaso
<$C a g u a " s e r í a , e n b o c a d e u n c h e c o , pnñesíti mne stakán vódT. Naturalmente,
SÓio o c u r r a e s t o m i e n t r a s l a p e r s o n a q u e a p r e n d e l a l e n g u a e x t r a n j e r a n o e s t á a ú n
Suficientemente ejercitada. Poco a poco desaparecen estas peculiaridades dema-
§{A.]o m a r c a d a s . Q u e d a r a n , s i n e m b a r g o , a l g u n o s s i g n o s c a r a c t e r í s t i c o s d e l a c e n t o
G r a n j e r o : el ruso, a u n c u a n d o h a b l e b i e n c h e c o , s i e m p r e alargará a l g o las sílabas
p e í a l e s b r e v e s y confundirá en general largas y breves; e n cambio el checo, aun
QJHWÓO hable bien ruso, s i e m p r e destacará algo las silabas iniciales ( e s p e c i a l m e n t e
£ n las p a l a b r a s largas c o n a c e n t o e n u n a d e las últimas silabas, c o m o gosudárstvo
• t e s t a d o " , konnozavódsivo " h a r á s " , e t c . ) . y c o l o c a r á m a l e l a c e n t o . Q u e la d i f e r e n -
i n t e r p r e t a c i ó n d e la c a n t i d a d y d e l a c e n t o p e r s i s t e e n l o s c h e c o s y e n l o s rusos
dVn e n el c a s o d e q u e d o m i n e n a m b a s l e n g u a s , se m a n i f i e s t a m u y c l a r a m e n t e e n
1<X f o r m a e n q u e u n o s y o t r o s r e a c c i o n a n a n t e la p o e s í a d e la l e n g u a e x t r a n j e r a
L0"i m é t r i c a r u s a s e b a s a e n la a l t e r n a n c i a d e s í l a b a s a c e n t u a d a s y n o a c e n t u a d a s
( q u e son. c o m o ya s e h a dicho, largas y breves, r e s p e c t i v a m e n t e ) ; los l í m i t e s d e
palabra p u e d e n hallarse en cualquier posición d e n t r o del verso y su distribución
gtfcmpre regular sirve para a n i m a r y variar su estructura. E l verso c h e c o en c a m b i o
«•£ b a s a e n u n a d i s t r i b u c i ó n r e g u l a r d e l o s l í m i t e s d e p a l a b r a ; c o m o y a s e h a d i c h o ,
0 \ d a c o m i e n z o d e palabra se destaca m e d i a n t e un refuerzo; en c a m b i o , las sílabas
r a s
kX S Y b r e v e s e s t á n d i s t r i b u i d a s i r r e g u l a r m e n t e en el verso y su a g r u p a c i ó n libre
S i r v e p a r a darle vida. U n c h e c o q u e o y e una poesía rusa interpreta su m é t r i c a
G o m o c u a n t i t a t i v a , y t o d o el p o e m a le r e s u l t a b a s t a n t e m o n ó t o n o . E n c a m b i o , u n
iftJso q u e o y e p o r p r i m e r a v e z u n a p o e s í a c h e c a e s t á , p o r l o g e n e r a l , c o m p l e t a m e n t e
d e s o r i e n t a d o , y n o se encuentra en absoluto en condiciones de señalar los principios
f O é t r i c o s c o n q u e h a s i d o c o n s t r u i d a : e l r i t m o d e la s í l a b a i n i c i a l a c e n t u a d a s e
ft\ezc\a c o n la a l t e r n a n c i a i r r e g u l a r d e s í l a b a s l a r g a s y b r e v e s ; a m b o s r i t m o s
c o n f u n d e n , se m o l e s t a n y se paralizan recíprocamente, d e m a n e r a q u e el ruso n o
o b t i e n e en absoluto ninguna impresión rítmica. Estas primeras impresiones se
d e b i l i t a n c o n u n m e j o r c o n o c i m i e n t o d e la l e n g u a . S i n embargo, en un checo
S u b s i s t e a m e n u d o la i n c a p a c i d a d para apreciar el valor e s t é t i c o d e u n v e r s o ruso,
y lo m i s m o p u e d e d e c i r s e d e u n ruso, e n lo q u e s e r e f i e r e a la p o e s í a c h e c a .
E j e m p l o s s e m e j a n t e s se podrían multiplicar a voluntad. C o n ellos se prueba
¿fue e l l l a m a d o " a c e n t o e x t r a n j e r o " n o d e p e n d e e x c l u s i v a m e n t e d e q u e e l e x t r a n -
j e r o n o p u e d a pronunciar un sonido determinado, sino m á s bien d e q u e n o inter-
preta con corrección dicho sonido. Y esta interpretación errónea está condicio-
nada p o r l a d i f e r e n c i a e n t r e l a e s t r u c t u r a f o n o l ó g i c a d e l a l e n g u a e x t r a n j e r a y l a
¿ l e la l e n g u a m a t e r n a d e l l o c u t o r . C o n l o s e r r o r e s d e p r o n u n c i a c i ó n o c u r r e p o r l o
g e n e r a l e x a c t a m e n t e lo m i s m o q u e c o n los otros errores típicos d e quien habla u n a
\ 6 n g u a e x t r a n j e r a . P a r a t o d o h ú n g a r o e s h a b i t u a l la o p o s i c i ó n e n t r e " h o m b r e " y

í 6
Ver R. Jakobson, O cesskom stiche.
Determinación de los fonemas 49

' m u j e r " , p e r o e s t a o p o s i c i ó n p e r t e n e c e a la e s f e r a l e x i c a l y n o a la g r a m a t i c a l .
P o r e s o c o n f u n d e , c u a n d o h a b l a a l e m á n , d e r " e l " c o n die " l a " , er "él" c o n s/e
"ella", e t c . D e l m i s m o m o d o la / t e n s a e s u n s o n i d o q u e u n ruso pronuncia habi-
t u a l m e n t e ; p e r o p a r a él es u n a v a r i a n t e c o m b i n a t o r i a d e l f o n e m a i, v a r i a n t e q u e
s e ñ a l a la p a l a t a l i z a c i ó n d e la c o n s o n a n t e p r e c e d e n t e , y d e b i d o a esto, cuando
h a b l a a l e m á n , p a l a t a l i z a t o d a s l a s c o n s o n a n t e s a n t e /'.

///. Fonemas y grupos de fonemas

A) VALOR MONOFONEMÁTICO

La distinción entre un único fonema y un grupo de fonemas no es


siempre fácil. La corriente sonora del acto de palabra concreto es un
movimiento ininterrumpido y no puede decirse, desde un punto de
vista puramente fonético (es decir, haciendo abstracción d e la función
lingüística de los sonidos), cuando un segmento determinado de esta
corriente fónica ha de ser considerado como "monofonemático"
(es decir, c o m o u n único f o n e m a ) y cuándo como "polifonemático" (es
decir, como un grupo de fonemas). También aquí existen determina-
das reglas fonológicas a las c u a l e s es necesario atenerse
E n t é r m i n o s g e n e r a l e s , es p o s i b l e a f i r m a r q u e s ó l o pueden ser inter-
pretados como monofonemáticos los grupos de sonidos cuyos compo-
nentes, en la lengua considerada, no se reparten en dos sílabas, son
producidos por un único movimiento articulatorio y cuya duración
no excede la duración normal de los s o n i d o s simples. Un grupo de
sonidos que responde a estas premisas puramente fonéticas es sólo
potencialmente monofonemático. Será, en cambio, considerado como
efectivamente monofonemático ( e s decir, c o m o realización de un único
fonema) cuando según las reglas de la lengua en cuestión es tratado
como un único fonema o c u a n d o la e s t r u c t u r a general del sistema fone-
mático de esta lengua exige q u e s e lo c o n s i d e r e así. La interpretación
monofonemática de un grupo de sonidos es especialmente preferible
cuando los componentes de dicho grupo no pueden ser considerados
como realización de ningún otro fonema d e la m i s m a lengua. Podemos
pues, resumir las p r e m i s a s fonéticas y las condiciones fonológicas del
valor monofonemático de un grupo de sonidos, en las seis reglas
siguientes:
A
I R E G L A : Un grupo d e sonidos p u e d e ser c o n s i d e r a d o c o m o reali-
zación de un único fonema s ó l o c u a n d o s u s c o m p o n e n t e s , e n la lengua
de que se trata, n o se r e p a r t e n entre dos sílabas.
En ruso, en polaco, en checo, etc., d o n d e ambos componentes del
grupo fonético ts p e r t e n e c e n siempre a la m i s m a sílaba (cf. ruso ce-lox
" t o d o " , p o l a c o y c h e c o c o " q u é " ; r u s o l'Y-co " r o s t r o " , p o l a c o pfa-ce "(yo)
cuento", checo ví-ce " m á s " ; ruso ka-ríec, polaco ko-n'ec, checo ko-nec

3" V e r s o b r e e s t e t e m a la y a m e n c i o n a d a o b r a d e l a u t o r Anleitung zu phono-


Iogischen Beschreibungen, $$7-16.
50 LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

"fin", e t c . ) , é s t e d e b e s e r c o n s i d e r a d o como un único fonema (c). En


finés, e n c a m b i o , donde este grupo fónico aparece sólo e n interior de
palabra de manera q u e t cierra la s í l a b a precedente y s comienza la
siguiente (it-se "mismo", seit-se-mán "siete", etc.), debe considerárselo
como realización del grupo de fonemas f + s. E n r u s o , e n p o l a c o o e n
checo, c u a n d o el g r u p o " v o c a l -f ¿ a s i l á b i c a " s e e n c u e n t r a ante vocal, /
se u n e a la vocal siguiente y forma el c o m i e n z o d e la s í l a b a a la q u e
ésta pertenece (ruso zbru-;a"arnés de caballo", checo ku-pu-je "(él)
compra", etc.). P o r consiguiente estos grupos deben ser considerados,
en las l e n g u a s mencionadas, como realizaciones del grupo de fonemas
"vocal ;", y lo m i s m o , p o r cierto, c u a n d o t o d o el g r u p o es monosilá-
bico (como en ruso da/ "da" = fonológicamente daj). En alemán, en
c a m b i o , l e n g u a e n l a q u e l o s d i p t o n g o s " c o n f" y " c o n u " n o s e r e p a r t e n ,
ante vocal, en dos sílabas (Ei-er " h u e v o s " , hlau-e "azul", mis-trau-isch
"desconfiado", etc.), debe interpretárselos al parecer como monofo-
: l s
nemáticos .

2* R E G L A : U n grupo de sonidos puede ser considerado como reali-


zación de un único fonema sólo cuando es producido por un único
movimiento articulatorio o p o r la d i s o c i a c i ó n progresiva de un com-
plejo articulatorio.
Es m u y frecuente q u e los d i p t o n g o s sean considerados como un
único fonema. Este caso se p r e s e n t a con mucha claridad en inglés en
el que, por ejemplo, ei y ou deben ser considerados como fonemas:
como se sabe los ingleses pronuncian también las vocales alemanas
l a r g a s e, o c o m o e i , ou d e b i d o a q u e i d e n t i f i c a n los m o n o p t o n g o s alema-
nes con los fonemas diptongados del inglés J. V a c h e k señala (en
"Über das phonologische Problem der Diphtonge". Práce z vedeckych
ústavú filosof. íakulty Karlovy university XXXIII, Praga 1933) que
t a n t o en inglés c o m o en otras lenguas sólo p u e d e atribuirse valor mono-
fonemático a los l l a m a d o s "diptongos d e movimiento", es decir, a aque-
llos d i p t o n g o s q u e se p r o d u c e n durante la m o d i f i c a c i ó n d e la posición
de los ó r g a n o s fonadores y e n los cuales interesa n o el p u n t o de par-
t i d a ni el r e s u l t a d o final d e e s t e c a m b i o d e posición, s i n o sólo la direc-
ción general del movimiento. Esta afirmación no puede invertirse (lo
que Vachek hace, a m i juicio, erróneamente), es decir, que no todo
diptongo de movimiento debe necesariamente ser considerado como
monofonemático. Pero si u n diptongo es c o n s i d e r a d o como fonemá-
tico, necesariamente es un diptongo de movimiento. En otras pala-
bras, debe tratarse de u n único movimiento articulatorio. Un grupo
como aia o como aua no puede ser considerado, en ninguna lengua,

P o r c i e r t o q u e e n p a l a b r a s a l e m a n a s c o m o Eier " h u e v o s " , blaue "azul", e t c . ,


p u e d e n d e s a r r o l l a r s e , e n t r e e l d i p t o n g o y la v o c a l s i g u i e n t e , s o n i d o s d e t r a n s i c i ó n
q u e p e r t e n e c e n a l a s e g u n d a s í l a b a ( p o r e j e m p l o aee-jar, etc.); pero lo esencial es
q u e el d i p t o n g o p e r t e n e c e e n t e r a m e n t e a la p r i m e r a s í l a b a .
: { 9
Véase A. C. L a w r e n s o n en Proceedings oí the Second International Congress
oí Phonetic Sciences, pág. 132.
Determinación de los fonemas 51

como monofonemático, puesto que se t r a t a de dos movimientos arti-


culatorios de dirección diferente. Los llamados "sonidos de transi-
ción" que aparecen entre dos consonantes se " c u e n t a n " o con la con-
sonante precedente o con la consonante siguiente, de modo que el
"sonido de posición", j u n t a m e n t e c o n el " s o n i d o d e t r a n s i c i ó n " que se
encuentra a su lado, se i n t e r p r e t a n como una unidad. P e r o en un gru-
p o c o m o " s + s o n i d o d e t r a n s i c i ó n d e s a k + s", e l s o n i d o d e transición,
a u n c u a n d o no llegue a constituir una verdadera consonante, debe ser
considerado como realización de un fonema (sin duda "/c") distinto
d e la s p r e c e d e n t e y d e la s s i g u i e n t e , y a q u e n o se t r a t a d e u n único
movimiento articulatorio.

Si se c o n s i d e r a n los c a s o s t í p i c o s en que se atribuye valor mono-


fonemático a los g r u p o s d e c o n s o n a n t e s , se notará fácilmente que se
t r a t a s i e m p r e d e la d i s o c i a c i ó n p r o g r e s i v a d e u n c o m p l e j o articulatorio.
En las "africadas", por ejemplo, una oclusión se abre primeramente
hasta convertirse en un "estrechamiento" que se suprime luego por
completo. E n las " a s p i r a d a s " , la o c l u s i ó n b u c a l se r o m p e p e r o la larin-
ge permanece aún un instante en la posición que ocupó durante la
o c l u s i ó n b u c a l , lo q u e t i e n e c o m o c o n s e c u e n c i a a c ú s t i c a la "aspiración".
E n las "oclusivas glotalizadas" se f o r m a n s i m u l t á n e a m e n t e u n a oclusión
bucal y una oclusión laringal; después de la s u p r e s i ó n de la oclusión
bucal ( e s d e c i r , d e la e x p l o s i ó n ) , la o c l u s i ó n l a r i n g a l se m a n t i e n e aún
u n i n s t a n t e y l u e g o a su v e z se r o m p e produciendo el g o l p e d e glotis.
Las consonantes palatalizadas y las c o n s o n a n t e s labializadas, que pro-
ducen la i m p r e s i ó n acústica de un grupo d e " c o n s o n a n t e -f i ( ; ) o u
(w)" con su último componente incompletamente formado y muy
breve, presentan también el carácter de una formación articulatoria
compleja cuya supresión no es completamente sincrónica. En todos
estos casos se t r a t a de u n único movimiento articulatorio q u e se efec-
túa en una única dirección (y precisamente en la dirección hacia la
"ruptura", es decir, hacia la p o s i c i ó n d e reposo). Por el c o n t r a r i o , un
grupo fónico como st no puede nunca ser considerado como monofo-
n e m á t i c o , p u e s t o q u e se t r a t a d e la f o r m a c i ó n progresiva de una oclu-
sión q u e l u e g o se " r o m p e " . D e i g u a l m o d o u n g r u p o c o m o ks no puede
ser i n t e r p r e t a d o como monofonemático, puesto que supone dos movi-
4 0
mientos articulatorios distintos .

4 0
L o d i c h o aquí no d e b e ser m a l i n t e r p r e t a d o . T o d o f e n ó m e n o r e l a t i v o a los
s o n i d o s del l e n g u a j e p u e d e ser a b o r d a d o d e s d e el p u n t o d e vista articulatorio o
d e s d e el p u n t o d e v i s t a a c ú s t i c o . S i la R e g l a II e s t á f o r m u l a d a e n t é r m i n o s arti-
c u l a t o r i o s , e l l o s e d e b e e x c l u s i v a m e n t e a q u e la t e r m i n o l o g í a c i e n t í f i c a a c t u a l n o
d i s p o n e d e r e c u r s o s s u f i c i e n t e s para la d e s c r i p c i ó n e x a c t a d e las i m p r e s i o n e s a c ú s -
t i c a s . P e r o n o c a b e d u d a d e q u e la d i s t i n c i ó n d e l o s m o v i m i e n t o s a r t i c u l a t o r i o s
unitarios, c o m o por e j e m p l o los de i m p l o s i ó n o d e explosión, corresponde exacta-
m e n t e a u n a d i s t i n c i ó n e n el p l a n o a c ú s t i c o , d e m o d o q u e a u n sin c o n o c e r l a s
c o n d i c i o n e s d e la a r t i c u l a c i ó n se p u e d e d e t e r m i n a r p o r la s o l a i m p r e s i ó n a c ú s t i c a
si u n c o m p l e j o f ó n i c o p e r t e n e c e o n o a l o s " p o t e n c i a l m e n t e m o n o f o n e m á t i c o s " .
52. LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

3? R E G L A : Un grupo fónico puede ser considerado como realiza-


ción de un único fonema sólo c u a n d o su duración no sobrepase la que
requiere la r e a l i z a c i ó n d e los o t r o s f o n e m a s de la m i s m a lengua.

Esta regla es p r á c t i c a m e n t e menos importante que las dos prece-


dentes. Se puede hacer notar, sin e m b a r g o , que, por ejemplo, la dura-
don de las africadas rusas c y c no es n o r m a l m e n t e más larga que la
de las demás consonantes "breves" y que en todo caso no alcanza
A ]
nunca la d u r a c i ó n normal de los grupos como ks y ks . La duración
del diptongo ou, en checo, sobrepasa al contrario la duración de las
Vocales n o r m a l e s largas, y este h e c h o parece ser importante para atri-
buir valor polifonemático a este diptongo.

Las reglas que siguen indican en qué casos los complejos fónicos
potencialmente monofonemáticos deben ser considerados como efec-
tivamente monofonemáticos.

4? R E G L A : Un grupo fónico potencialmente monofonemático (es


?
decir, que cumple las exigencias de las reglas 2* y 3 ) debe ser
Considerado como realización de un único fonema cuando es tratado
Como tal, es decir, c u a n d o a p a r e c e e n las p o s i c i o n e s fónicas en las que,
6n la l e n g u a de que se trata, n o se a d m i t e n grupos de fonemas.

Muchas lenguas no aceptan, por ejemplo en comienzo de palabra,


ningún grupo de consonantes. Cuando en tales lenguas grupos fónicos
C o m o pK fh, kh o pf, kx, ts o tw, kw, etc., p u e d e n aparecer en comienzo
Je palabras, es e v i d e n t e que deben ser considerados como realización
de fonemas y no de grupos de fonemas (es decir, como consonantes
aspiradas, africadas, labializadas, etc.). Esto es válido, por ejemplo,
42
para los grupos ts, dz, ts y dz del tlingit , del japonés y de las
lenguas turco-tártaras y mongólicas, para los grupos ph, fh, kh, tsh,
? 7
ish, etc., del chino, p a r a l o s g r u p o s p h , th, kh, kx, ts, ts, t y k del
4 S
dvar y para numerosos casos parecidos. El alemán admite en comien-
zo de palabra grupos de ^consonante + /" (klar "claro", glatt "liso".
plump "pesado", Blei "plomo", fliegen "volar", schlau "fino") o de
^ c o n s o n a n t e - f w" (Qual "sufrimiento", schwimmen "nadar"); pero los
n
grupos de " d o s c o n s o n a n t e s -f / " o "dos consonantes + w se admiten
Sólo en comienzo de palabra: spl (Splitter "astilla"), píl (Pflaume
"ciruela", Pflicht " d e b e r " ' Pilug " a r a d o " , Pilanze "planta") y tsw (zwei
N V
dos", zwar "en verdad", Zwerg "enano", Zwinger "calabozo", etc.);
puesto que en general los grupos d e consonantes de tres m i e m b r o s no
Se a d m i t e n en a l e m á n en comienzo de palabra ( e x c e p t o str, spl y spr),
e s n e c e s a r i o , s o b r e e s t a b a s e , c o n s i d e r a r a l o s g r u p o s p f y ts (al menos

41
Véase L . Scerba, "Quelques m o t s sur les p h o n é m e s consonnes composés",
¡Vlémoires de la Société de Linguistique de París, X V , págs. 2 3 7 y sigs.
4 2
Cí. J. R. Swanton en Bulletin oí the Smithsonian Institution, Bureau oí
Ethnology, X L .
4;i
C/. P. K. Uslar, Etnograíija Kavkaza, I, "Jazykoznanije", III ("Avarskij
¡aXyk"), Tiflis, 1 8 8 9 .
D e t e r m i n a c i ó n de los f o n e m a s 53

4 4
e n la l e n g u a l i t e r a r i a ) como f o n e m a s y no como g r u p o s d e f o n e m a s ,
a
5 R E G L A : Un grupo fónico que cumple las exigencias de las
a a a
reglas I , 2 y 3 debe ser considerado como realización de un único
fonema cuando esto restablece el paralelismo en el inventario de
fonemas.
4 5 4 6
En lenguas como el c h e c h é n , el georgiano, el t s i m i a n , etc., e n
las cuales se a d m i t e n grupos de consonantes en todas las posiciones,
los grupos ts y ts d e b e n , sin e m b a r g o , considerarse como realización
de simples fonemas (africados), y no como realización de grupos de
fonemas, porque todo el c o n t e x t o del sistema de fonemas así lo exige.
En estas lenguas, en efecto, todos los sonidos oclusivos se presentan
en dos formas, a saber: sin oclusión glotal o con oclusión glotal, en
t a n t o q u e en los fricativos n o existe esta oposición. Puesto q u e en estas
l e n g u a s j u n t o a ts y ts s i n o c l u s i ó n glotal aparecen también ts' y ts' (o
según la t r a n s c r i p c i ó n americana ts! y te!) con oclusión g l o t a l , ts y ts
se colocan entre los o c l u s i v o s (p-p\ t-t\ i c - / c ' ) , y la r e l a c i ó n t s - s
o t s - s es c o m p l e t a m e n t e paralela a la relación k-x.
a
6 R E G L A : Cuando un componente de un grupo fónico poten-
cialmente monofonemático no p u e d e ser interpretado como u n a varian-
te combinatoria de un fonema cualquiera d e la misma lengua, todo
el grupo fónico debe ser considerado como realización de un único
fonema.
Tanto en serbo-croata como en búlgaro, r aparece a menudo en
función silábica. E n este caso se trata, generalmente, de un grupo de r
con u n a vocal de transición de calidad indeterminada que, según el
c o n t e x t o f ó n i c o , p r e c e d e o s i g u e a r. A h o r a bien, en serbo-croata, don-
de en otras posiciones no a p a r e c e nunca u n a "vocal indeterminada", la
vocal d e transición indeterminada que precede o sigue a r no puede
ser identificada con ningún otro fonema del sistema fonológico, y todo
el grupo formado por r y vocal d e transición debe ser considerado
como un único fonema. En búlgaro, en cambio, u n a "vocal indeter-
minada" (generalmente transcripta por medio d e á) aparece también
en otras posiciones (por ejemplo, e n kásta " c a s a " = kbsts, pát "cami-
no" = par, etc.). L a vocal de transición que acompaña a la r silábica
vale aquí como variante combinatoria de esta vocal indeterminada y
el g r u p o q u e f o r m a con r debe s e r p o r lo t a n t o c o n s i d e r a d o c o m o poli-
fonemático (como ar o r a ) .
a
Una consecuencia d e la 6 regia es q u e u n grupo fónico potencial-

4 4
A d e m á s , e n c o m i e n z o d e p a l a b r a s v e r d a d e r a m e n t e a l e m a n a s n o s o n a d m i - ,.
t i d o s l o s g r u p o s d e l t i p o " o c l u s i v a -f f r i c a t i v a " ( p a l a b r a s c o m o Psalm, Xanthippe,
e t c . , l l e v a n c l a r a m e n t e la m a r c a d e s u o r i g e n e x t r a n j e r o ) , y e s t o c o n t r i b u y e p a r a
q u e s e a t r i b u y a v a l o r m o n o f o n e m á t i c o a pí y ts ( z ) . ^
4
& C / . P. K. Üslar, Etnografija Kavkaza, I, "Jazykoznanije", II (Cecenskij
j a z y k ) , Tiflis, 1 8 8 8 .
4 6
Cf. F. Boas en Bulletin oí the Smithsonian Institution, Bureau oí Ethno-
logy, XL. .. ,r
54 LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

ícente monofonemático debe ser considerado como realización de un


único fonema c u a n d o h a y u n solo g r u p o d e f o n e m a s que puede entrar
en consideración y éste se realiza, e n la lengua d e q u e se trata, p o r
a a
m e d i o d e otro grupo fónico que no responde a las reglas I y 3 .Por
ejemplo, la c polaca (escrito c z ) , cuya duración no sobrepasa la d e
una consonante normal y q u e en posición intervocálica pertenece por
Completo a la sílaba siguiente, d e b e ser considerada como realización
u
de u n único fonema, puesto q u e el g r u p o d e f o n e m a s t + s" (escrito
císz, tsz o rrz) se realiza e n polaco p o r m e d i o d e otro grupo fónico cuya
duración sobrepasa la d e u n a c o n s o n a n t e normal y eventualmente se
<eparte, en posición intervocálica, en dos sílabas ( p o r ejemplo,
aodszywac, pronunciado pot-syvac); asimismo, e n ruso, los grupos d e
u
fonemas "t -f s" y t -f s" s e r e a l i z a n por medio de u n grupo fónico
Que, p o r su duración y su relación c o n los límites d e la sílaba, se dife-
Cencia totalmente d e "c" y "c" monofonemáticos. L a fricativa palatal
Sibilante con oclusión glotal del adyghio occidental ("adyghio" o
t(
cherkesio"), q u e aparece por e j e m p l o en palabras como yes'a^'e
vl
notable", s e realiza en forma totalmente distinta q u e el g r u p o "frica-
tiva palatal s i b i l a n t e -f o c l u s i ó n glotal", q u e hallamos en palabras
Como, por ejemplo, ves ay ?
(e) "dio a conocer", y sólo puede, p o r lo
"tanto, s e r i n t e r p r e t a d o como monofonemático. Ejemplos d e este tipo
rían fácilmente multiplicarse.

B) VALOR POLIFONEMÁTICO

El valor monofonemático de u n grupo fónico es exactamente lo


Opuesto del v a l o r polifonemático d e u n único sonido.
Cuando u n único sonido tiene valer polifonemático se trata casi
siempre d e u n grupo de fonemas compuesto por u n a vocal y una
Consonante siguiente o precedente y q u e se realiza por medio d e una
consonante o d e una vocal. El primer caso puede darse solamente
Cuando l a v o c a l "absorbida" ( e s decir, n o r e a l i z a d a ) presenta en otras
posiciones u n grado de apertura especialmente reducido y se empa-
fenta, e n c o n s e c u e n c i a , d e s d e el p u n t o d e v i s t a a c ú s t i c o y articulatorio,
con las consonantes. El segundo caso, p o r el contrario, sólo es posible
Cuando l a c o n s o n a n t e "absorbida" s e realiza e n o t r a s posiciones parti-
cularmente "abierta", es d e c i r , con la m a y o r apertura y c o n la menor
fricción p o s i b l e , y se a s e m e j a , p o r lo tanto, a las vocales. E n la prác-
tica se t r a t a , e n el primer caso, d e vocales breves o no acentuadas,
Cerradas o indeterminadas; en el segundo, de sonantes (líquidas, w, ; ) .
Éstas s o n l a s condiciones fonéticas para que pueda atribuirse valor
polifonemático a u n único sonido. E n l o q u e se r e f i e r e a las condicio-
nes fonológicas d e este fenómeno, todas ellas p u e d e n ser resumidas en
una fórmula q u e se e x p r e s a como sigue:
a
7 R E G L A : Si entre u n único sonido y u n grupo fónico q u e cum-
p l e las c o r i u i c i o n e s f o n é t i c a s antes mencionadas existe u n a relación d e
D e t e r m i n a c i ó n de los f o n e m a s 55

vanantes facultativas o combinatorias, y el grupo fónico debe ser


considerado como realización de un grupo de fonemas, el s o n i d o ha
de interpretarse también como realización de este mismo grupo de
fonemas.
E n tal situación se p u e d e n distinguir tres casos típicos:

a) El sonido de que se t r a t a a p a r e c e sólo en a q u e l l a s posiciones


e n q u e el g r u p o fónico c o r r e s p o n d i e n t e n o p u e d e a p a r e c e r . En alemán,
p o r e j e m p l o , l a s c o n s o n a n t e s s i l á b i c a s /, m y n aparecen sólo en sílaba
n o a c e n t u a d a a n t e c o n s o n a n t e o en final d e p a l a b r a ; los g r u p o s fónicos
el, em y en a p a r e c e n en c a m b i o sólo en sílaba no a c e n t u a d a ante vocal
(y no pueden ser i n t e r p r e t a d o s como monofonemáticos, puesto que el
a
l í m i t e d e s í l a b a se e n c u e n t r a entre 9 y la s o n a n t e siguiente; c/. la I
Regla). En consecuencia las c o n s o n a n t e s silábicas a l e m a n a s /, m y n
deben ser consideradas como realización de los grupos de fonemas
" a / " , "zrri' y " s n " (lo q u e se p o n e d e manifiesto, por e j e m p l o , al hablar
en forma lenta y distinta. E n muchos dialectos polacos (especialmente
e n a q u e l l o s e n q u e a l p o l a c o e s c r i t o " a¿" c o r r e s p o n d e en comienzo de
palabra o, u o bien om, um) las v o c a l e s nasales aparecen sólo ante
consonante fricativa. Los grupos "vocal 4- consonante nasal" se pre-
sentan en cambio ante consonante oclusiva, ante vocal y en final de
palabra. P u e s t o q u e l o s g r u p o s d e " v o c a l -f- c o n s o n a n t e n a s a l ' ' n o cum-
a a a
plen ninguna de las r e g l a s I , 2 o 3 y que sus componentes repre-
sentan en otras posiciones fonemas independientes, dichos grupos deben
ser c o n s i d e r a d o s c o m o realización de grupos de fonemas " v o c a l -j- c o n -
sonante nasal". Y por ello las vocales nasaüzadas deben ser conside-
radas a su vez, e n los d i a l e c t o s m e n c i o n a d o s , c o m o realización de los
mismos grupos de fonemas "vocal + consonante nasal".

b) E l s o n i d o d e q u e s e t r a t a , q u e r e p r e s e n t a r e m o s p o r u, aparece
solamente en un determinado grupo fónico (u¡S o f>u) e n el c u a l vale
como variante combinatoria de un fonema determinado y, a d e m á s , en
o t r a p o s i c i ó n e n l a q u e e l g r u p o f ó n i c o u|} ( o b i e n | S u ) n o e s admitido:
e n e s t a p o s i c i ó n , p u e s , el s o n i d o a d e b e ser c o n s i d e r a d o c o m o sustituto
del grupo fónico <t(i ( o |"iu), y p o r consiguiente como realización del
grupo de fonemas correspondiente. En el grupo fónico ruso o/, por
ejemplo, la p cerrada se considera como una variante combinatoria
del fonema "o". Fuera de este g r u p o fónico (y ante u no acentuada,
por ejemplo, en pó-uxú "encima de la oreja") la o cerrada aparece
s ó l o e n l a p a l a b r a sónca "sol". P u e s t o q u e el g r u p o o/ ( l o m i s m o que,
en general, todo grupo de " v o c a l -f- / " ) no aparece nunca ante
" n -f- c o n s o n a n t e " , l a o d e sones debe interpretarse como sustituto del
g r u p o o/, y la p a l a b r a mencionada, por consiguiente, como compuesta
d e l o s f o n e m a s "solnca". E n r u s o la u n o a c e n t u a d a se realiza c o m o ü
tras consonante palatalizada y tras y e n las d e m á s posiciones, en cam-
bio, como u (por ejemplo, jül'it' "revolverse" = fonológicamente
"/u/'ir", r'ü/'én' " p e r r o de mar" = fonológicamente "r'ü/'en'"). Cuando
ü aparece tras vocal en sílaba no acentuada debe interpretárselo como
5*

LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

S u s t i t u t o del g r u p o d e f o n e m a s ";u", el c u a l en e s t a posición, n o puede


5 g r r e a l i z a d o d e o t r o m o d o ( p o r e j e m p l o , znáüt "(ellos) saben" = fono-
l ó g i c a m e n t e "znajüt"). E n c h e c o "i" se r e a l i z a t e n s a t r a s ; ( y lo mismo
teas palatal t', d' o n ) , pero tras gutural, dental o sibilante se realiza
Relajada. En el d i s c u r s o c o r r i d o l a ; i n i c i a l d e p a l a b r a d e l g r u p o ji es
*absorbida" (es decir, no se realiza) cuando la palabra precedente
% m i n a en consonante oclusiva. De e s t e m o d o la i t e n s a llega a estar
inmediatamente tras consonante gutural, dental o sibilante, y debe
Ser considerada, en esta posición, como realización del grupo de
fonemas ";T. Por ejemplo, ñeco k jidlu "¡algo para comer!", que se
pronuncia aproximadamente ñecokTdlu; vytah ji ven "saquela", que
Se pronuncia aproximadamente vitaxYven; uz ji mam "lo tengo ya"
pronunciado aproximadamente usTmám ( d i s t i n t o d e usimám, escrito usi
ynám "tengo orejas", con i r e l a j a d a ) , etc.

c) En muchas lenguas en las q u e los g r u p o s de consonantes no


$ on admitidos en ciertas posiciones (por ejemplo en comienzo o en
final de palabra) o directamente no lo son en ninguna posición, las
yocales cerradas son facultativamente absorbidas, y una consonante
q ue precede a otra debe ser considerada como realización del grupo
" c o n s o n a n t e -j- v o c a l cerrada". En usbek, por ejemplo, donde nin-
gún grupo de consonantes es admitido en comienzo de palabra, / es
generalmente absorbida en la primera sílaba no acentuada: en la
pronunciación e x i s t e p o r e j e m p l o psirmoq "cocinar", pero esta palabra
A
$e interpreta fonológicamente c o m o pisirmoq ~. En japonés no existen
en general grupos consonanticos (salvo " n a s a l -f c o n s o n a n t e " ) ni se
Qdmiten consonantes en final d e p a l a b r a . P e r o e n el h a b l a r r á p i d o , la
vocal u es frecuentemente absorbida (en especial tras consonante
Sorda), y de este modo se forman grupos de dos consonantes^- la
primera de las c u a l e s r e p r e s e n t a a l g r u p o " c o n s o n a n t e -f u " : desu "es"
por e j e m p l o , se p r o n u n c i a d e s , e t c .

r 7
í . Errores en la interpretación
iionojonemática o polifone?nática
de los sonidos de una lengua extranjera

Las reglas acerca del valor m o n o f o n e m á t i c o o p o l i f o n e m á t i c o de un sonido se


• a s a n e n la e s t r u c t u r a d e l s i s t e m a c o r r e s p o n d i e n t e y e n e l p a p e l e s p e c i a l que
d e n t r o d e ese s i s t e m a d e s e m p e ñ a el s o n i d o c o n s i d e r a d o . P o r esta razón los s o n i d o s
o grupos de sonidos q u e en una lengua dada tienen valor m o n o f o n e m á t i c o o poli-
f o n e m á t i c o , n o t i e n e n n e c e s a r i a m e n t e el m i s m o v a l o r en o t r a s l e n g u a s . S i n e m b a r -
go, c u a n d o el o b s e r v a d o r " l e g o " o y e h a b l a r e n u n a l e n g u a e x t r a n j e r a , t r a n s p o r t a
a d i c h a l e n g u a los v a l o r e s f ó n i c o s d e t e r m i n a d o s por las r e l a c i o n e s d e su l e n g u a
m a t e r n a , c o n lo q u e o b t i e n e , c o m o e s n a t u r a l , u n a r e p r e s e n t a c i ó n c o m p l e t a m e n t e
íalsa de aquélla.
E . L. P o l i v a n o v , e n su a r t í c u l o "La P e r c e p t i o n d e s s o n s d'une l a n g u e é t r a n -

t~ Ci. E . L. P o l i v a n o v e n TCLP y I V , pág. 8 3 .


D e t e r m i n a c i ó n de los f o n e m a s 57

g é r e " (TCLP I V , págs. 79 y sigs.), presenta una cantidad de ejemplos instructivos.


Así, d e b i d o a q u e e n s u l e n g u a n o e x i s t e n e n general los grupos c o n s o n a n t i c o s y
a d e m á s las vocales cerradas son m u y b r e v e s y p u e d e n ser f a c u l t a t i v a m e n t e absor-
bidas, los japoneses creen t a m b i é n oír e n las lenguas extranjeras, entre c o n s o n a n -
tes y e n final d e p a l a b r a , v o c a l e s c e r r a d a s b r e v e s . P o l i v a n o v c i t a la p r o n u n c i a c i ó n
j a p o n e s a d e l a s p a l a b r a s r u s a s tak " a s í " , p u f ' " c a m i n o " , dar " r e g a l o " , kor' " s a r a m -
p i ó n " , q u e e s , r e s p e c t i v a m e n t e , taku, puci, daru, kor'i. Puede mencionarse también
la v e r s i ó n j a p o n e s a d e p a l a b r a s i n g l e s a s c o m o c / u b = j a p o n é s kurabu, film = hirumu,
cream "crema" = kurimu, ski — suki, spoon "cuchara" = supun, etc., la palabra
j a p o n e s a Kirisuto "Cristo", y m u c h o s o t r o s c a s o s ( v é a s e s o b r e el t e m a t a m b i é n
Henri Frei, " M o n o s y l l a b i s m e e t p o l y s y l l a b i s m e dans les e m p r u n t s linguistiques",
Bulletin de la Maison Franco-Japonaise, VIII, 1 9 3 6 ) . Esta intercalación de u o de
i ( o , t r a s f o d, t a m b i é n d e o ) e n t r e c o n s o n a n t e s o t r a s c o n s o n a n t e s f i n a l e s ( j u n t o
con la c o n f u s i ó n e n t r e r y / ) h a c e q u e sólo c o n dificultad p u e d a e n t e n d e r s e a los
japoneses q u e tratan d e hablar u n a lengua europea. Ú n i c a m e n t e d e s p u é s d e una
larga p r á c t i c a , u n j a p o n é s c o n s i g u e librarse d e l h á b i t o d e esta p r o n u n c i a c i ó n , p e r o
a m e n u d o c a e e n el e x t r e m o o p u e s t o y a b s o r b e l a s u y l a s i e x t r a n j e r a s q u e s o n
e t i m o l ó g i c a s . T o d o esto se e x p l i c a p o r el h e c h o d e q u e las c o n s o n a n t e s s e g u i d a s
d e / y d e u y las c o n s o n a n t e s n o s e g u i d a s d e vocal s o n para u n j a p o n é s v a r i a n t e s
facultativas d e un grupo d e f o n e m a s , y le es e x t r e m a d a m e n t e difícil a c o s t u m b r a r s e
no sólo a asociarlas con una función distintiva, sino también a reconocer en una
d e e l l a s la r e a l i z a c i ó n d e u n ú n i c o f o n e m a y n o d e un g r u p o d e f o n e m a s . Otro
e j e m p l o c i t a d o t a m b i é n p o r P o l i v a n o v e s e l d e la i n t e r p r e t a c i ó n q u e d a n l o s
c o r e a n o s a l g r u p o d e " 5 -f c o n s o n a n t e " . E n o p o s i c i ó n a l j a p o n é s , e l c o r e a n o a d m i t e
ciertos grupos de consonantes, a u n q u e sólo en interior de palabra. E l grupo de
"s -f c o n s o n a n t e " n o e x i s t e , s i n e m b a r g o , e n e l c o r e a n o a c t u a l . C u a n d o u n c o r e a n o
o y e e n u n a l e n g u a e x t r a n j e r a u n g r u p o d e e s t e t i p o , lo i n t e r p r e t a c o m o u n a p r o -
nunciación particular, q u e él no tiene por q u é imitar, del segundo c o m p o n e n t e del
m i s m o ; y c u a n d o q u i e r e p r o n u n c i a r la p a l a b r a e n q u e e s t e g r u p o a p a r e c e , l o h a c e
s u p r i m i e n d o s : p r o n u n c i a , p o r e j e m p l o , e l r u s o starik skazal "el viejo d i j o " c o m o
tarik kazal. E. Sapir señala (en Journal de Psychologie XXX, pág. 262 ) que los
e s t u d i a n t e s a m e r i c a n o s q u e c o n o c e n p o r l a s c l a s e s d e f o n é t i c a la o c l u s i v a g l o t a l ,
t i e n e n t e n d e n c i a a "oir" e s t e s o n i d o a c o n t i n u a c i ó n d e toda vocal final b r e v e a c e n -
tuada q u e aparezca en u n a lengua extranjera. Esta ilusión acústica se d e b e a q u e
e n i n g l é s t o d a s l a s v o c a l e s f i n a l e s a c e n t u a d a s s o n l a r g a s , lo q u e h a c e q u e l a s p e r s o -
nas q u e lo p o s e e n c o m o l e n g u a m a t e r n a n o p u e d e n c o n c e b i r u n a vocal b r e v e sino
ante consonante.

Cada vez q u e oímos en u n a lengua extranjera una imagen fónica q u e no


aparece en nuestra lengua materna, t e n e m o s tendencia a interpretarla c o m o un
grupo fónico y a considerarla c o m o realización de un grupo d e f o n e m a s d e nuestra
l e n g u a . M u y a m e n u d o el s o n i d o p e r c i b i d o da e f e c t i v a m e n t e m o t i v o para e l l o ,
ya q u e cada sonido es u n a serie d e " á t o m o s sonoros". Las aspiradas se c o m p o n e n
e f e c t i v a m e n t e d e oclusión, e x p l o s i ó n y aspiración, las africadas d e oclusión y
fricción, etc. N a d a tiene por lo tanto d e asombroso q u e un extranjero en cuya
lengua estos sonidos n o existen o n o poseen valor m o n o f o n e m á t i c o los interprete
c o m o realización d e u n g r u p o d e f o n e m a s . P o r esta razón e s natural q u e los rusos
y los c h e c o s interpreten las v o c a l e s largas inglesas, q u e para los i n g l e s e s s o n sin
duda alguna m o n o f o n e m á t i c a s , c o m o d i p t o n g o s , e s decir, c o m o un g r u p o d e d o s
fonemas vocálicos, puesto q u e estas vocales son, efectivamente, "diptongos de movi-
miento". M u y a m e n u d o , s i n e m b a r g o , la i n t e r p r e t a c i ó n p o l i f o n e m á t i c a d e los
sonidos extranjeros se basa e n un error: distintas particularidades articulatorias
q u e e n la realidad s e d a n s i m u l t á n e a m e n t e s o n p e r c i b i d a s c o m o s u c e s i v a s . L o s
b ú l g a r o s i n t e r p r e t a n la ü a l e m a n a c o m o (juber = úber "sobre" ( p r e p o s . ) ) , etc.,
d e b i d o a q u e p e r c i b e n la p o s i c i ó n a n t e r i o r d e la l e n g u a y la p r o y e c c i ó n h a c i a
a d e l a n t e d e l o s l a b i o s , q u e e n la ü a l e m a n a se p r o d u c e n s i m u l t á n e a m e n t e , c o m o
sucesivas. L o s ucranianos, q u e n o p o s e e n e n su lengua el sonido /, reproducen
la / e x t r a n j e r a c o m o xv (Xvylyp "Felipe") debido a q u e conciben las particula-
r i d a d e s c o n c o m i t a n t e s d e l a / : l a f r i c c i ó n sorda y la l o c a l i z a c i ó n labiodental,
58 LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

c o m o d o s e l e m e n t o s sucesivos. La r checa, q u e es sin duda un único sonido, es


p e r c i b i d a p o r m u c h o s e x t r a n j e r o s c o m o u n g r u p o d e s o n i d o s rz ( e s t a i n t e r p r e t a c i ó n
ha l o g r a d o i n t r o d u c i r s e i n c l u s o e n la g r a m á t i c a c h e c a p u b l i c a d a p o r el e s l a v i s t a
4 S
f r a n c é s A. M a z o n ) : e n r e a l i d a d , r n o e s s i n o u n a r e n l a q u e e l m o v i m i e n t o d e la
p u n t a d e la l e n g u a t i e n e u n a a m p l i t u d m í n i m a , d e m a n e r a q u e e n t r e las v i b r a c i o n e s
4 9
p r o p i a s d e r se p u e d e oír u n s o n i d o fricativo p a r e c i d o a z . E n a l g u n a s l e n g u a s d e l
Cáucaso septentrional ( e n adyghio, en kabardo, en archino, en avar y en todas
las l e n g u a s del D a g h e s t á n o c c i d e n t a l ) , así c o m o e n a l g u n a s l e n g u a s i n d í g e n a s d e
A m é r i c a y en algunas lenguas negras del África (zulú, suto, p e d i ) , existen las
llamadas "espirantes laterales", tanto sonoras c o m o sordas. L a s sordas son perci-
b i d a s p o r l o s o b s e r v a d o r e s e x t r a n j e r o s c o m o ti, kl 0 / , xl s / , e s d e c i r , q u e s u c a r á c t e r
% }

d e s o r d a s y su a r t i c u l a c i ó n lateral s o n s e n t i d a s c o m o d o s f o n e m a s sucesivos
P o d r í a n d a r s e m u c h o s e j e m p l o s s e m e j a n t e s . P s i c o l ó g i c a m e n t e s e e x p l i c a n p o r el
h e c h o d e q u e los f o n e m a s n o son s i m b o l i z a d o s p o r sonidos, sino por d e t e r m i n a d a s
particularidades iónicas pertinentes: un grupo de estas particularidades fónicas
es interpretado c o m o un grupo d e fonemas, pero cerno d o s f o n e m a s n o p u e d e n
a p a r e c e r al m i s m o t i e m p o , n e c e s a r i a m e n t e d e b e c o n s i d e r á r s e l a s c o m o sucesivas.
C u a n d o se e s t u d i a n l e n g u a s extranjeras se d e b e luchar c o n t r a t o d a s e s t a s
d i f i c u l t a d e s . N o e s s u f i c i e n t e h a b i t u a r a l o s ó r g a n o s d e la f o n a c i ó n a r e a l i z a r u n a
n u e v a a r t i c u l a c i ó n : se d e b e t a m b i é n a c o s t u m b r a r a la c o n c i e n c i a l i n g ü í s t i c a a
interpretar correctamente esta n u e v a articulación c o m o m o n o f o n e m á t i c a o c o m o
polifonemática.

4 8
Grammaire de la langue tchéque, París, 1931, pág. 14.
4 9
C / . J. Chlumsky, " U n e variété peu commune d e 1' r l i n g u a l e " , Revue de
Phonétique, 1911.
r>í)
C/., del autor, "Les Consonnes laterales des langues caucasiques-septen-
trionales", Bulletin de la Société de Linguistique de Paris, XXIII, 3, págs. 184
y sigs.

3
C L A S I F I C A C I Ó N LÓGICA
DE LAS OPOSICIONES D I S T I N T I V A S

/. Contenido de los fonemas


v sistema fonemcitico

Empleando correctamente las reglas expuestas se p u e d e establecer


un inventario completo de todos los fonemas de una lengua dada.
P e r o es n e c e s a r i o además, determinar e l contenido fonológico de cada
fonema en particular. Por contenido fonológico entendemos la suma
de particularidades fonológicamente pertinentes de un fonema, es
decir, d e las p a r t i c u l a r i d a d e s q u e son c o m u n e s a todas las v a r i a n t e s de
ese f o n e m a y lo d i s t i n g u e n de todos los d e m á s fonemas de la misma
lengua y en especial de los más estrechamente emparentados con él.
El fonema alemán "/c", p o r ejemplo, no puede ser definido como
"velar", puesto que esta particularidad aparece sólo en algunas de sus
variantes: ante i o ante ü, p o r ejemplo, "/c" se realiza como palatal.
Por otra parte, definir este fonema como "dorsal" no es suficiente,
puesto que también "g" y "c/v son "dorsales", es decir, se a r t i c u l a n con
u
el d o r s o d e la l e n g u a . El contenido fonológico del fonema alemán /c"
puede formularse sólo de este modo: "oclusiva dorsal, tensa, no nasali-
zada". En o t r a s p a l a b r a s , p a r a el f o n e m a alemán "/c" s ó l o l a s siguientes
particularidades son fonológicamente pertinentes: 1 ? ) la o c l u s i ó n com-
pleta (en oposición a "ch"), 2 ° ) el c i e r r e d e l a c c e s o a la c a v i d a d nasal
(en oposición a "n<5"'), 3 ? ) la tensión de los músculos de la lengua
acompañada p o r el r e l a j a m i e n t o d e los m ú s c u l o s d e la l a r i n g e (en opo-
sición a "é") y 4 ° ) la participación del dorso de la lengua (en
u
oposición a "r" y " p " ) . El fonema /c" tiene la p r i m e r a de estas cuatro
características en común con r, p , fz, pf, d, b, g, m , n, ng; la segunda,
c o n g, r, d, p , b ; l a tercera, con p , f, s s , / , y la c u a r t a con g, ch, ng, y
s ó l o el c o n j u n t o d e e s t a s c u a t r o c a r a c t e r í s t i c a s e s e x c l u s i v o d e "/c". E s t o \
demuestra q u e la d e t e r m i n a c i ó n del c o n t e n i d o fonológico d e u n f o n e m a \
supone su incorporación al s i s t e m a de oposiciones fonológicas existen-
tes en la lengua de que se trata. La definición del contenido de un
f o n e m a d e p e n d e d e la p o s i c i ó n q u e é s t e o c u p a e n el s i s t e m a fonemático
q u e se c o n s i d e r a , es decir, e n ú l t i m o análisis, d e los o t r o s f o n e m a s a los
q u e se o p o n e . Por eso un fonema puede recibir a veces u n a definición
puramente negativa. Por e j e m p l o , si s e c o n s i d e r a n todas las variantes
facultativas y combinatorias del fonema alemán "r", s e lo d e b e r á defi-
nir sólo como "líquida no lateral", lo que constituye una definición
60 LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

p u r a m e n t e negativa, ya que una líquida es u n a "sonante no nasal" y


una sonante un "sonido no consonador".

//. Cl(tsi\¡ catión cíe líts oposiciones

A) Según su relación con las. demás oposiciones del sistema:


oposiciones bilaterales y oposiciones multilaterales; oposiciones aisladas
y oposiciones proporcionales; estructura del sistema íonemático basada
en estas clasificaciones.
El inventario de los f o n e m a s d e u n a l e n g u a es, e n r e a l i d a d , s ó l o u n
resultado del sistema de oposiciones fonológicas. No debe olvidarse
nunca q u e , e n f o n o l o g í a , el p a p e l principal no incumbe a los fonemas,
sino a las oposiciones distintivas. Si podemos determinar para cada
fonema u n c o n t e n i d o f o n o l ó g i c o e s s ó l o p o r e l h e c h o d e q u e el sistema
de las oposiciones fonológicas presenta una ordenación o estructura
determinada. Para e n t e n d e r esta estructura es preciso e s t u d i a r las dis-
tintas clases de oposiciones fonológicas.
Deben establecerse, a n t e todo, ciertos conceptos q u e son de impor-
tancia decisiva no sólo para los sistemas de oposiciones fonológicas
1
sino en general para todo tipo de oposiciones^ .
Una oposición supone no solamente particularidades por las cuales
sus m i e m b r o s se distinguen e n t r e sí, s i n o t a m b i é n particularidades que
son comunes a ambos. Estas particularidades comunes pueden ser
designadas como la " b a s e d e comparación". D o s cosas que no poseen
absolutamente ninguna base de comparación, es decir, ninguna parti-
cularidad común (como, por ejemplo, un tintero y el libre albedrío)
no forman una oposición. En los s i s t e m a s d e o p o s i c i o n e s c o m o el que
constituye el sistema fonológico de una lengua deben distinguirse en
p r i m e r l u g a r d o s c l a s e s d e o p o s i c i o n e s : l a s o p o s i c i o n e s bilaterales y las
oposiciones multilaterales. En las oposiciones bilaterales la base de
comparación, e s d e c i r , el c o n j u n t o de las p a r t i c u l a r i d a d e s que los dos
miembros de la o p o s i c i ó n p o s e e n e n c o m ú n es p r o p i a sólo d e éstos, es
decir, q u e no a p a r e c e en ningún otro m i e m b r o del m i s m o sistema. En
cambio, la base de comparación de una oposición multilateral no es
exclusiva de los dos miembros de esa oposición, sino que aparece
también en otros miembros del mismo sistema. La diferencia entre
una oposición bilateral y una oposición multilateral puede ser ilustra-
da mediante ejemplos tomados del alfabeto latino. Así la oposición
que forman l a s l e t r a s E y F e s b i l a t e r a l , p u e s t o q u e el c o n j u n t o de los
trazos q u e estas dos letras poseen en c o m ú n (o sea: una barra vertical
y dos horizontales dirigidas h6ria la d e r e c h a , u n a de las c u a l e s parte
de la extremidad superior de la barra vertical y la otra del punto
medio) no se r e e n c u e n t r a n en ninguna otra letra del alfabeto latino.

C/. «cerca de este t e m a , del nutor, "Essni d'une théoric des oppositions
p h o n o l o g i q u e s " , Journal de Psycholofiic, X X X I I I , págs. 5-18.
Clasificación ele oposiciones distintivas 61

P o r el c o n t r a r i o , la o p o s i c i ó n que forman las letras P y R es multi-


l a t e r a l , p u e s t o q u e el c o n j u n t o de sus rasgos c o m u n e s ( u n asa dirigida
h a c i a la d e r e c h a , e n el e x t r e m o s u p e r i o r d e u n a b a r r a v e r t i c a l ) aparece
también en otro m i e m b r o del sistema, a saber, en la l e t r a B.
La distinción entre oposiciones bilaterales y oposiciones multilate-
rales es e x t r a o r d i n a r i a m e n t e importante para la t e o r í a general de las
oposiciones. Esta distinción puede hacerse en cualquier sistema de
oposiciones y, naturalmente, también en los sistemas de oposiciones
fonológicas ( = inventario de fonemas). Así, p o r ejemplo, en alemán,
la o p o s i c i ó n t-d es bilateral, p u e s t o q u e t y d son las ú n i c a s oclusivas
dentales del sistema fonológico alemán. Por el c o n t r a r i o , la oposición
d-b es m u l t i l a t e r a l , p u e s lo q u e t i e n e n e n c o m ú n s u s m i e m b r o s , a s a b e r ,
la oclusión débil, se reencuentra en otros f o n e m a s del alemán, por
e j e m p l o e n g. Se puede, pues, reconocer precisa y claramente, en toda
oposición fonológica, cuándo es bilateral y cuándo multilateral. Se
entiende que para ello deben ser consideradas las particularidades
fonológicamente pertinentes. Sin embargo, pueden ser tenidas en
cuenta también algunas particularidades fonológicamente no pertinen-
tes c u a n d o a m b o s miembros de la o p o s i c i ó n d e q u e se t r a t a se distin-
guen por ellas de otros fonemas del mismo sistema. A s í , la oposición
d-n (por ejemplo en francés) puede ser considerada como bilateral
p o r q u e sus m i e m b r o s s o n los ú n i c o s o c l u s i v o s d e n t a l e s s o n o r o s , a pesar
d e q u e n i la s o n o r i d a d ni la o c l u s i ó n s o n p e r t i n e n t e s e n n ( e n el siste-
ma francés, en efecto, n sorda o espirante no existe c o m o fonema).

E n todo s i s t e m a de o p o s i c i o n e s las o p o s i c i o n e s m u l t i l a t e r a l e s son m á s n u m e -


rosas q u e las b i l a t e r a l e s . El s i s t e m a c o n s o n a n t i c o del a l e m á n e s c é n i c o , por e j e m p l o ,
se c o m p o n e d e v e i n t e f o n e m a s ( 6 , ch, d, /, f¡, h, k, I, m , n, ng, p, pí, r, s s , s, s c / i ,
(, w , tr) y e n él s o n p o s i b l e s , e n c o n s e c u e n c i a , c i e n t o n o v e n t a o p o s i c i o n e s . Ahora
bien, de estas c i e n t o n o v e n t a o p o s i c i o n e s , sólo trece son b i l a t e r a l e s (a s a b e r : b-p,
rf-f. g-k, b-m, d-n, g-gn, pf-f, üt-c/i, ti-ss, f-w, s s - s , ss-sch, r-l), y t o d a s las d e m á s , es
d e c i r , el 9 3 % d e l t o t a l , s o n o p o s i c i o n e s m u l t i l a t e r a l e s . H a y _ f o n e m a s q u e n o p a r -
ticipan de ninguna oposición bilateral: en a l e m á n , h es uno de ellos. E n J ^ r n j b i o ,
todo f o n e m a d e b e ser t é r m i n o de o p o s i c i o n e s m u l t i l a t e r a l e s . S i e m p r e , la m a y o r
p a r t e d e las o p o s i c i o n e s d e q u e p a r t i c i p a un f o n e m a son o p o s i c i o n e s m u l t i l a t e r a l e s .
Asi, todo f o n e m a c o n s o n a n t i c o a l e m á n participa de d i e c i n u e v e o p o s i c i o n e s , d e las
c u a l e s a lo s u m o d o s son b i l a t e r a l e s . S i n e m b a r g o , para d e t e r m i n a r el c o n t e n i d o i
f o n o l ó g i c o d e un f o n e m a , las o p o s i c i o n e s b i l a t e r a l e s son j u s t a m e n t e las m á s i m p o r -
t a n t e s . D e allí q u e e s t a s o p o s i c i o n e s , a p e s a r d e su n ú m e r o proporcionalmente
m e n o r , d e s e m p e ñ a n u n p a p e l p r e p o n d e r a n t e e n la e s t r u c t u r a d e l o s s i s t e m a s
fonológicos.

Dentro de las oposiciones multilaterales pueden distinguirse las


oposiciones homogéneas y las oposiciones heterogéneas. Son homogé-
neas las o p o s i c i o n e s multilaterales cuyos miembros pueden ser consi-
ñ 2
derados como los p u n t o s extremos de una "cadena" de oposiciones
bilaterales. E n e s t e c a s o se h a l l a , p o r e j e m p l o , e n a l e m á n , la oposición

s ¿
' La e x p r e s i ó n es de N. Durnovo.
(a l.A 1UNCIÓN IÓNICA DISTINTIVA

multilateral u-c: estos fonemas sólo tienen en c o m ú n el s e r v o c a l e s , y


esta particularidad no es, por cierto, exclusiva de ellos sino que se
reencuentra en toda una cantidad de otros fonemas alemanes. Sin
embargo, los miembros de la oposición i/-e pueden ser considerados
como los puntos extremos de la cadena u-o, o-ó, ó-e, compuesta de
oposiciones evidentemente bilaterales: en efecto, u y o son las únicas
vocales posteriores labializadas del sistema fonológico alemán, o y ó
las únicas vocales labializadas de g r a d o de a p e r t u r a m e d i o , y o y e las
únicas vocales anteriores de grado de apertura medio. La oposición u-c
es, por lo tanto, homogénea. Es también homogénea, en el sistema
c o n s o n a n t i c o a l e m á n , la o p o s i c i ó n m u l t i l a t e r a l x-)\ ("c/V'-"'»/*"): es posi-
ble, en efecto, establecer e n t r e sus c o m p o n e n t e s una c a d e n a de oposicio-
nes bilaterales: x-k, k-¿/¿>-)\. La oposición multilateral pt c:;, p o r el
contrario, heterogénea, puesto que no podrían hallarse fonemas que se
hallaran en oposición bilateral e n t r e sí y r e s p e c t o a p y /. Es evidente
q u e e n el c o n j u n t o d e l s i s t e m a f o n o l ó g i c o d e u n a l e n g u a las oposiciones
multilaterales heterogéneas tienen q u e ser s i e m p r e más numerosas que
las h o m o g é n e a s . Pero estas últimas son muy importantes para deter-
minar el c o n t e n i d o f o n o l ó g i c o d e l o s f o n e m a s y, en c o n s e c u e n c i a , tam-
bién para la estructura total del sistema que éstos forman.

Se p u e d e n distinguir dos clases de oposiciones multilaterales homo-


géneas, las //nen/es y l a s n o lineales: en el p r i m e r caso los miembros
d e la o p o s i c i ó n p u e d e n ser ligados por m e d i o de sólo u n a " c a d e n a " de
oposiciones b i l a t e r a l e s ; e n el s e g u n d o c a s o , e n c a m b i o , p u e d e n hacerlo
mediante varias "cadenas" de este tipo. De los dos ejemplos, conside-
(
r a d o s a r r i b a , la o p o s i c i ó n x-)\ e s l i n e a l , p u e s t o q u e la c a d e n a x-k., i-\\ es
la única posible dentro del marco del sistema fonológico alemán.-En
c a m b i o , la o p o s i c i ó n u-c es no lineal, puesto que entre u y c pueden
"tenderse" varias " c a d e n a s " sin salir del sistema fonológico alemán
( u ' O - ó - e , u-ii-ó-e, ti-ii-i-c y u-o-a-a-c).

No menos importante que la d i s t i n c i ó n entre las o p o s i c i o n e s bila-


t e r a l e s y l a s o p o s i c i o n e s m u l t i l a t e r a l e s e s la d i s t i n c i ó n entre las oposi-
ciones proporcionales y las oposiciones aisladas. Se dice que es una
oposición proporcional cuando la relación que existe enfre sus miem-
bros es idéntica a la relación que existe entre los miembros de otra
oposición (o de varias oposiciones) del mismo sistema. Así, por ejem-
plo, la oposición alemana p-b es p r o p o r c i o n a l , puesto que la relación
q u e h a y e n t r e p y b e s la m i s m a que existe entre ( y d o entre k y ¿?.
En cambio, la o p o s i c i ó n p-sch es aislada, puesto que el sistema tono-
lógico a l e m á n no posee ningún otro par de fonemas cuyos m i e m b r o s se
encuentren entre sí e n la miíma relación que p y se/i. La distinción
entre oposiciones proporcionales y oposiciones aisladas es aplicable
t a n t o a las o p o s i c i o n e s b i l a t e r a l e s c o m o a las o p o s i c i o n e s multilaterales.
En alemán, por ejemplo, la oposición p-b es bilateral y proporcional;
la o p o s i c i ó n r-/ es bilateral y aislada; la oposición p-t es multilateral
Clasificación de o p o s i c i o n e s distintivas

y proporcional (cf. b-d, m-n), y la oposición p-sch es multilateral y


aislada.

E n torios l o s s i s t e m a s , l a s o p o s i c i o n e s a i s l a d a s s o n m u c h o m á s n u m e r o s a s q u e
las o p o s i c i o n e s p r o p o r c i o n a l e s . E n e l s i s t e m a c o n s o n a n t i c o a l e m á n , p o r e j e m p l o ,
sólo cuarenta o p o s i c i o n e s son p r o p o r c i o n a l e s y, en c a m b i o , c i e n t o c i n c u e n t a son
a i s l a d a s ( e s d e c i r , el 8 0 % ) . S e d i s t r i b u y e n e n la s i g u i e n t e f o r m a :

bilaterales proporcionales 11 oposiciones ( = 6 % )


bilaterales aisladas 2 oposiciones ( = 1%)
multilaterales proporcionales 29 oposiciones ( —15%)
multilaterales aisladas 148 oposiciones ( = 78%)

Es decir, (pie entre las bilaterales p r e d o m i n a n las p r o p o r c i o n a l e s y entre las multi-


l á t e r a I r s , la^; a i s l a d a s .
N a t u r a l m e n t e , en cada l e n g u a s o n d i s t i n t a s las ciaras a b s o l u t a s . S i n e m b a r g o ,
la r e l a c i ó n e n t r e l o s d i f e r e n t e s g r u p o s e s e n p r i n c i p i o s i e m p r e la m i s m a : e l g r u p o
m á s n u m e r o s o e s el q u e c o n s t i t u y e n l a s o p o s i c i o n e s m u l t i l a t e r a l e s a i s l a r l a s y e l
m e n o s n u m e r o s o el q u e f o r m a n l a s o p o s i c i o n e s b i l a t e r a l e s a i s l a d a s . E n t r e e s t o s
dos p u n t o s e x t r e m o s se sitúan las o p o s i c i o n e s p r o p o r c i o n a l e s , d e las c u a l e s la*
m u l t i l a t e r a l e s s o n s i e m p r e m á s n u m e r o s a s q u e l a s b i l a t e r a l e s . P a r a la c a r a c t ' í r i z p -
c i ó n d e u n s i s t e m a d e t e r m i n a d o , la r e l a c i ó n e n t r e el n ú m e r o d e o p o s i c i o n e s q u e
f o r m a n p a r t e d e c a d a u n o d e l o s g r u p o s y el t o t a l d e l a s o p o s i c i o n e s , n o e s t a n
. - p o r t a n t e c o m o la r e l a c i ó n e n t r e el n ú m e r o d e l o s f o n e m a s q u e p a r t i c i p a n d e l a s
o p o s i c i o n e s de c a d a g r u p o y el total d e f o n e m a s d e l s i s t e m a . A s í , d e l o s f o n e m a s
consonanticos del alemán hay sólo u n o (/)) q u e participa e x c l u s i v a m e n t e de oposi-
c i o n e s m u l t i l a t e r a l e s a i s l a d a s , y t r e s (sch, r y ' / ) q u e p a r t i c i p a n d e s ó l o u n a o p o s i -
ción bilateral a i s l a d a ; t o d o s l o s d e m á s ( o s e a el 8 0 % d e l total d e f o n e m a s c o n s o -
nanticos del a l e m á n ) participan t a m b i é n d e oposiciones proporcionales, bilaterales
y multilaterales. E n ruso, las c o n s o n a n t e s q u e participan d e o p o s i c i o n e s propor-
c i o n a l e s c o n s t i t u y e n el 8 8 % d e l total, y e n b i r m a n o se llega h a s t a el 9 7 % . M á s
i m p o r t a n t e a ú n e s la r e l a c i ó n e n t r e el n ú m e r o d e o p o s i c i o n e s . b i l a t e r a l e s p r o p o r -
c i o n a l e s y el n ú m e r o d e f o n e m a s q u e p a r t i c i p a n d e l a s m i s m a s . E n t a n t o q u e e n
el s i s t e m a f o n o l ó g i c o a l e m á n , d i e c i s é i s f o n e m a s p a r t i c i p a n d e o n c e oposiciones
b i l a t e r a l e s pro; r i o n a l e s , las cifras r e s p e c t i v a s son para el ruso t r e i n t a y v e i n t i -
C

siete, y para b i r m a n o s e s e n t a y s e t e n t a y n u e v e . Si se d i v i d e el n ú m e r o d e
o p o s i c i o n e s b i l a t e r a l e s p r o p o r c i o n a l e s q u e h a l l a m o s e n el s i s t e m a f o n o l ó g i c o d e u n a
l e n g u a Hacia, p o r e l n ú m e r o d e f o n e m a s q u e p a r t i c i p a n d e e l l a s , s e o b t i e n e , p a r a
el a l e m á n , 0 , 6 ° , p a r a e l r u s o 0 , 9 0 y p a r a e l b i r m a n o 1 , 3 2 .

Los diversos tipos de oposiciones determinan la ordenación interna


o estructura del inventario de fonemas en tanto que sistema de oposi-
ciones fonológicas. Todas las oposiciones proporcionales que presen-
tan la misma relación entre sus miembros pueden ser reunidos en una
"proporción" (de allí el n o m b r e de "proporcionales"); en alemán es el
caso, por ejemplo, de b-d = p-t = m-n o de u-o = ti-ó = i-c, etc. Por
otra parte, hemos mencionado ya las "cadenas" de oposiciones bilate-
rales que p u e d e n ser i n t e r c a l a d a s e n t r e los m i e m b r o s de las oposiciones
multilaterales homogéneas (y especialmente de las oposiciones homo-
géneas lineales), como, en a l e m á n , ch-k-g-ng o u-ti-/, e t c . Si u n a de las
oposiciones de una cadena de este tipo es proporcional, la cadena se
cruza entonces con una "proporción", y si un fonema participa a la
vez de varias oposiciones proporcionales, se cruzan entonces varias
proporciones. De este modo, un sistema fonológico puede ser repre-
LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

sentado en forma d e s e r i e s p a r a l e l a s q u e s e c r u z a n e n t r e sí. E n e l sis-


tema c o n s o n a n t i c o a l e m á n , l a s p r o p o r c i o n e s b-d = p-t = m - n , 6 - p =z d-f
y b-m = d-n se c r u z a n , y esto p u e d e ser r e p r e s e n t a d o en f o r m a de dos
series paralelas: p-b-m y t-d-n. Las proporciones p-b -z t-d ~ k-g y
b-m — d-n — g-\\ d e t e r m i n a n e l p a r a l e l i s m o d e l a s c a d e n a s p-b-m y t-d~n
c o n k-g-)\. P e r o esta última cadena p u e d e ser a u m e n t a d a aún con un
m i e m b r o , y se convierte entonces e n ch-k-g-\\. Ahora b i e n , la relación
ch-k (fricativa-oclusiva) es i d é n t i c a , e n e s e n c i a , a la r e l a c i ó n f-pf y a
la relación .ss-rz, y estas oposiciones, por su parte, no son sino una
sección de las c a d e n a s paralelas w-i-pf (en transcripción v-/-p) y
s-ss-tz (en transcripción z-s-c); ss es a la v e z miembro de oposición
bilateral aislada ss-sch (en transcripción Se obtiene así el
esquema :

v Z
X / S 5

p t k p c
b d £
m n )),

e n e l q u e s e i n c l u y e n d i e c i s i e t e f o n e m a s , e s d e c i r , el 8 5 % del total que


compone el sistema consonantico alemán. Fuera de este e s q u e m a se
encuentran, por una p a r t e , los f o n e m a s r y / que, como únicas líquidas
del alemán, forman una oposición bilateral aislada y, p o r otra parte,
el f o n e m a /), q u e forma con todas las demás consonantes sólo oposi-
5 1
ciones multilaterales aisladas . La ordenación obtenida mediante la
distribución de los fonemas en series paralelas no existe sólo en el
papel y no presenta sólo un interés gráfico. Al c o n t r a r i o , corresponde
a una realidad fonológica. Una determinada relación, por el h e c h o de
a p a r e c e r e n t r e v a r i o s p a r e s d e f o n e m a s q u e se h a l l a n en o p o s i c i ó n pro-
p o r c i o n a l , se h a c e s u s c e p t i b l e d e ser c o n c e b i d a e interpretada indepen-
dientemente de cada par de fonemas en particular. Y esto conduce a
que las particularidades correspondientes de los fonemas en juego
aparezcan como tales en forma especialmente manifiesta y, p o r consi-
guiente, que dichos fonemas puedan ser analizados con facilidad en
sus m a r c a s fonológicas.

L a d e p e n d e n c i a e n q u e s e h a l l a el c o n t e n i d o f o n o l ó g i c o d e u n f o n e m n r e s p e c -
t o « la p o s i c i ó n d e e s t e e.n e l s i s t e m a f o n o l ó g i c o y , e n c o n s e c u e n c i a , a la e s t r u c t u r a
d e e s t e s i s t e m a , c o n s t i t u y e p a r a la f o n o l o g í a u n h e c h o f u n d a m e n t a l . P u e s t o q u e
el s i s t e m a q u e f o r m a n las o p o s i c i o n e s f o n o l ó g i c a s e s d i s t i n t o e n c « d a l e n g u a o
e n c a d a d i a l e c t o , t a m b i é n es d i f e r e n t e e n c a d a l e n g u a o en c a d a d i a l e c t o el c o n t e -
n i d o f o n o l ó g i c o d e l o s f o n e m a s . ' L a d i f e r e n c i a p u e d e r e p e r c u t i r t a m b i é n e n la
realización de los f o n e m a s .

r?l ' ' f o n e m a / " n o e x i s t e e n a l e m á n c o r r e c t o ; e n e s t a v a r i e d a d d e l a l e m á n


/ d e b e s e r c o n s i d e r a d a c o m o u n a v a r i a n t e c o m b i n a t o r i a d e /, d e m o d o q u e n o p e r -
t e n e c e al s i s t e m a c o n s o n a n t i c o .
Clasificación de o p o s i c i o n e s distintivas 65

C o m o e j e m p l o p u e d e s e r m e n c i o n a d o el f o n o / n a r, q u e a p a r e c e e n d i v e r s a s
l e n g u a s . H e m o s v i s t o q u e e l f o n e m a alemán r está en oposición bilateral sólo c o n
1. S u c o n t e n i d o f o n o l ó g i c o e s m u y p o b r e y , e n r i g o r , p u r a m e n t e n e g a t i v o : n o e s
una v o c a l , n o e s u n s o n i d o c o n s o n a d o r d e t e r m i n a d o , n o e s u n a n a s a l y n o e s /. S u
realización es en c o n s e c u e n c i a , m u y variada: ante vocal es en algunos a l e m a n e s
una v i b r a n t e d e n t a l y e n o t r o s u n a v i b r a n t e u v u l a r ; i n c l u s o e n a l g u n o s h a b l a n t e s
se r e a l i z a c o m o u n a e s p e c i e d e e s p i r a n t e g u t u r a l c a s i s i n f r i c c i ó n . C u a n d o n o s e
hallo a n t e v o c o l , r s e p r o n u n c i a e n g e n e r a l c o m o u n a v o c a l i n d e t e r m i n a d o q u e n o
forma sílaba o c o m o u n a gutural i n c o m p l e t a m e n t e f o r m a d a , y sólo raras v e c e s
como una vibrante débil. El fonema checo r tiene un contenido fonológico m u c h o
más rico, p u e s t o q u e se e n c u e n t r a ) e n o p o s i c i ó n bilateral n o sólo c o n / s i n o t a m -
bién c o n el f o n e m a t í p i c a m e n t e c h e c o í : r y / son las d o s únfeas l í q u i d o s d e l
checo, y r y r las d o s únicas vibrantes; r se distingue d e Y por n o ser un sonido
consonador, sino u n a liquida, y d e / por ser v i b r a n t e . P o r e s o el f o n e m a r d e l
checo se pronuncia s i e m p r e y en todas las posiciones c o m o una sonante enérgica y
c l a r a m e n t e v i b r a n t e . N o p u e d e ser " t r a g a d o " c o m o o c u r r e c o n el f o n e m a r d e l
a l e m á n . L a p r o n u n c i a c i ó n u v u l a r n o e s c o r r i e n t e e n la r c h e c a , p u e s c o n e l l a la
o p o s i c i ó n r-f p e r d e r í a c l a r i d a d . L a r c h e c a e s n o r m a l m e n t e d e n t a l ( r l i n g u a l ) . L a
r uvular a p a r e c e sólo c o m o u n a v a r i a n t e i n d i v i d u a l e x t r a o r d i n a r i a m e n t e rara, y
se la c o n s i d e r a i n c o r r e c t a U n c u a d r o t o t a l m e n t e d i s t i n t o p r e s e n t a el f o n e m a r
d e l g u i l l ó l e ( l e n g u a h a b l a d a e n S i b e r i a O r i e n t a l , e n la d e s e m b o c a d u r a d e l A m u r ,
y e n la p o r t e n o r t e d e la i s l a S a j a l í n ) \ E l g u i l l a k p o s e e , a d e m á s d e la r s o n o r a ,
r,,r

una • i sorda c l a r a m e n t e fricativa. P u e s t o q u e esta ^ v a l e c o m o e s p i r a n t e sorda,


la o p o s i c i ó n r-j n o e s s ó l o b i l a t e r a l , s i n o t a m b i é n p r o p o r c i o n a l , y f o r m a u n a p r o -
p o r c i ó n c o n l a s o p o s i c i o n e s v-l, z - s , Y-* y Y-*- P o r c o n s i g u i e n t e r en c o n s i d e r a d a
e n e s t o l e n g u a c o m o e s p i r a n t e s o n o r o . C u a n d o s e la a r t i c u l o e n f o r m o e n é r g i c o ( y
e s p e c i a l m e n t e c u a n d o es g e m i n a d o ) se o y e c l a r a m e n t e un sonido fricativo del tipo
í, l o q u e n o o c u r r e n u n c a e n e l c o s o d e l f o n e m a c h e c o r, p u e s t o q u e e s t o p o d r i ó
p r o v o c a r s u c o n f u s i ó n c o n r. A d e m á s , l a s o p o s i c i o n e s v-f, z - s , Y-* y Y-* e s t á n u n i d a s
o l o s c a d e n a s h~p-p',*-¿-c', fi-k-k' y $-k-k\ y p a r a l e l a m e n t e lo o p o s i c i ó n r- j e s t á e n
r e l a c i ó n c o n d-t-t'. R e s u l t o d e e s t e m o d o el e s q u e m a :

d b A 2
t P c k k
f* P' c' k' k'
r V z Y Y
j f s x X

La p r o n u n c i a c i ó n u v u l a r d e r e s p o r c o n s i g u i e n t e t o t a l m e n t e i m p o s i b l e e n
guillak: r debe realizarse siempre c o m o dental. El contenido fonológico de este
f o n e m a e s e l s i g u i e n t e : " d u r a t i v o s o n o r o d e la s e r i e d e n t a l " . A d e m á s , c o m o el
g u i l l a k p o s e e u n a /, la r d e b e p r o n u n c i a r s e c o m o u n o v i b r a n t e b i e n d e f i n i d a . Como
ú l t i m o e j e m p l o p o d r í a m o s m e n c i o n a r e l f o n e m a j a p o n é s r. E s e s t e f o n e m a la ú n i c a
c o n s o n a n t e líquido del sistema fonológico japonés, y se encuentra en relación d e
o p o s i c i ó n b i l a t e r a l ú n i c a m e n t e c o n e l f o n e m a p a l o t o l i z o d o r'. P e r o c o m o t o d o s los
c o n s o n a n t e s j a p o n e s a s p o s e e n u n a c o r r e s p o n d i e n t e p a l o t o l i z a d a , e s t o n o p u e d e ser
c o n s i d e r a d o c o m o una p a r t i c u l a r i d a d e s p e c í f i c a de r. L a r j a p o n e s a , por lo tonto,
debe ser d e f i n i d a c o m o " l i q u i d a no p a l a t a l í í a d a " ( e n t e n d i e n d o por " l í q u i d a " un f o n e -
m a c o n s o n a n t i c o q u e no es ni c o n s o n a d o r ni n a s a l ) . L a r e a l i z a c i ó n d e e s t e f o n e m a
es p o r e s o c o m p l e t a m e n t e i n d e t e r m i n a d o . Como v a r i a n t e f a c u l t a t i v a a p a r e c e fre-
c u e n t e m e n t e /, p e r o a u n c u a n d o e s t o no o c u r r o , r no d e b e s e r v i b r a d a e n é r g i c a -
mente, pues con esto odquirirío una individualidad d e m a s i a d o neta. La mayoría d e

R 4
C / . F . T r á v n í c e ' k , Správná ceská vyslovnosf, Brno, 1935, pág. 24.
• r,fi
Cf. acerca de este tema E . A. Krcjnovic, "Nivchskij (gil'ackij) jazyk",
Jazyki i pis'mcnnost' narodov Severa, III, 1934, págs. 188 y sigs.
IA I UNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

l a s v o c f s r r.c r e a l i z a cotí u n ú n i c o "golpe de lengua". Ln a r t i c u l a c i ó n uvular es


i m p o s i b l e , p u e s a l t e r a r í a el c a r á c t e r p r o p o r c i o n a l d e la oposición r-r'.
S e podría a m p l i a r i n d e f i n i d a m e n t e esta lista de e j e m p l o s e i n v o c a r aún m o c i t a s
o t r a s l e n g u a s p a r a m o s t r a r c ó m o el c o n t e n i d o f o n o l ó g i c o d e l f o n e m a r d e p e n d e d e
s u p o s i c i ó n e n el s i s t e m a f o n o l ó g i c o y , e n c o n s e c u e n c i a , d e la e s t r u c t u r a d e é s t e , y
c ó m o , e n la m a y o r í a d e l o s c a s o s , la r e a l i z a c i ó n f o n é t i c a d e r, el i n v e n t a r i o d e s u s
v a r i a n t e s , e t c . , p u e d e n s e r d e d u c i d o s d o su c o n t e n i d o f o n o l ó g i c o . Por supuesto,
p o d r í a e l e g i r s e c u a l q u i e r o t r o f o n e m a y el r e s u l t a d o s e r í a el m i s i n o . P u e d e d e c i r -
s e e n r e s u m e n q u e el c o n t e n i d o f o n o l ó g i c o d o u n f o n e m a d e p e n d e d e la e s t r u c t u r a
d e l s i s t e m a f o n o l ó g i c o al q u e p e r t e n e c e . Y p u e s t o q u e el s i s t e m a f o n o l ó g i c o d e
r a d a l e n g u a o d e encía d i a l e c t o e s t á e s t r u c t u r a d o e n f o r m a d i s t i n t a . e s r e l a t i v a -
m e n t e raro hallar d o s f o n e m a s p e r t e n e c i e n t e s a dos l e n g u a s d i s t i n t a s q u e t e n g a n
e x a c t a m e n t e el m i s m o c o n t e n i d o f o n o l ó g i c a . N o n o s d e b e m o s dojai e n g a ñ a r por
z\ u s o d e i o s s i g n o s d e t r a n s c r i p c i ó n i n t e r n a c i o n a l e s c o m i m o s . F.M<<; s i g n o s son
s ó l o u n r e c u r s o p r á c t i c o . S i so r e p r e s e n t a r a n c o n s i g n o s i g u a l e s s ó l o \ Jrm f o n e m a s
q u e t i e n e n e x a c t a m e n t e el m i s m o c o n t e n i d o f o n o l ó g i c o , t e n d r í a q u e e n r p l e a t s e u n
s i s t e m o rl«. t r a n s c r i p c i ó n e s p e c i a l p a r a r a d a l e n g u a .

B) Clasificación ele las opos/oon^s según la relación entre stts


miembros: oposiciones pri\'af ivas, oposiciones £r aúnales y oposiciones
equipolentes.

Ln estructura de un sistema de fonemas depende d e la distribu-


ción de las oposiciones bilaterales, multilaterales, proporcionales y
aisladas. A ello se d e b e p r e c i s a m e n t e q u e las clasificaciones estudiadas
en el p a r á g r a f o precedente sean importantes. Como se vio, e s t a s cla-
; /
sificaciones se b a s a n e n el s i s t e m a de fonemas: el q u e u n a oposi< m
sea bilateral o multilateral depende d e q u e el c o n j u n t o de caracterís-
ticas q u e tienen en c o m ú n aparezca o no en otros fonemas del mismo
sistema; el q u e una oposición sea proporcional o aislada depende de
que !n r e l a c i ó n q u e h a y e n t r e s u s m i e m b r o s s e r e e n c u e n t r e o n o entre
los miembros de otras oposiciones del mismo sistema Pero es posi-
ble también clasificar las o p o s i c i o n e s fonológicas sin tener en cuenta
el s i s t e m a a que pertenecen, tomando como base para H l o la relación
puramente lógica que existe en cada caso entre los d o s m i e m b r o s de
una oposición. U n a clasificación de este tipo no tiene importancia para
la estructura meramente externa del inventario de fonemas, pero es
muy significativa cuando se c o n s i d e r a el funcionamiento del sistema
de fonemas.
Teniendo en cuenta la r e l a c i ó n q u e existe entre sus miembros, las
oposiciones fonológicas pueden ser divididas en tres clases:
a) O p o s i c i o n e s privativas s o n a q u e l l a s e n las q u e u n o d e los m i e m -
b r o s s e c a r a c t e r i z a p o r l a p r e s e n c i a d e u n a m a r c a y el o t r o p o r la
ausencia de esa m i s m a marca, como, por ejemplo, "sonoro" - "sordo",
" n a s a l i z a d o " - "no nasalizaclo", "labializado" - "no labializado", etc. El
m i e m b r o d e la o p o s i c i ó n q u e j a s e c a r a c t e r i z a p o r la p r e s e n c i a d e la
m a r c a s e l l a m a m i e m b r o " m a r c a d o " , y e l q u e s e c a r á c t e r i r a p o r la

r , , t
T\n l o cpie s e r e f i e r e a la c l a s i f i c a c i ó n d e l a s o p o s i c i o n e s m n 11 i l a i e r a l r s en
1
h e t e r o g é n e a s y h o m o g é n e a s y d e e s t a s ú l t i m a s e n l i n e a l e s y n o t i n o a ^ . e'.ia se
b a s a , en ú l t i m a i n s t a n c i a , en los miarnos p r i n c i p i o s .
Clarificación de o p o s i c i o n e s distintivas

a u s e n c i a d e la m a r c a , m i e m b r o " n o m a r c a d o " . Esta clase d e oposiciones


es d e e x t r a o r d i n a r i a importancia para la fonología.
6) O p o s i c i o n e s graduales ion aquellas cuyos miembros se caracte-
rizan porque presentan en distinto grado una misma particularidad,
como es el caso, por ejemplo, de la oposición entre dos vocales de
distinto grado de apertura (en a l e m á n , p o r e j e m p l o , 1 / - 0 . i i - 6 , r-e, e t c . )
o de distinta altura musical. El m i e m b r o de una oposición gradual que
presenta el g r a d o extremo (máximo o mínimo) ele la particularidad
en cuestión se l l a m a miembro "extremo"; el o l i o , e n c a m b i o , s e llama
miembro "medio". Las oposiciones graduales son relativamente raras
y no t a n i m p o r t a n t e s c o m o las privativas.

c) Oposiciones equipolentes son aquellas chuyos d o s m i e m b r o s son


lógicamente e q u i v a l e n t e s , es decir, q u e no pueden ser considerarlos ni
como dos grados distintos ni como negación y afirmación de una
misma particularidad: p o r e j e m p l o , e n a l e m á n , p - / , f-k, etc. Las oposi-
ciones equipolentes son en todo sistema las m á s numerosas.
Una oposición fónica q u e se considera aisladamente, separada del
sistema fonológico del que forma parte y de sti funcionamiento, es
siempre equipolente y al mismo tiempo gradual. Consideremos, por
ejemplo, la o p o s i c i ó n e n t r e s o n i d o s c o n s o n a d o r e s sonoros y sordos. La
fonética instrumental enseña q u e sólo m u y raramente las consonantes
son a b s o l u t a m e n t e sonoras o absolutamente sordas: en la m a y o r í a de
los c a s o s hay únicamente distintos grados de intervención de la voz.
A d e m á s , la s o n o r i d a d d e u n s o n i d o o c l u s i v o e s t á l i g a d a a l relajamiento
d e los m ú s c u l o s d e los ó r g a n o s b u c a l e s y, e n c a m b i o , su c a r á c t e r sordo
a la t e n s i ó n ele d i c h o s m ú s c u l o s . La relación entre / y d (por ejemplo
en ruso o en francés) es p o r n^o, d e s d e el punto d e vista puramente
fonético, equívoca. Para considerar esta relación como privativa debe
cncaiarsc, en primer término, u n a sola particularidad diferenciativa
(por ejemplo sólo la intervención d e la voz o sólo la tensión de los
m ú s c u l o s d e la l e n g u a ) y hacer abstracción de todas l a s d e m á s y, en
. s e g u n d o t é r m i n o , c o n s i d e r a r c o m o " i g u a l a c e r o " el g r a d o m á s pequeño
de la p a r t i c u l a r i d a d de que se t r a t a . De igual modo, por ejemplo, la
relación entre u y o es privativa cuando se considera a estas vocales
como los g r a d o s extremos de apertura o d e cierre y se da a uno ele
e l l o s e l v a l o r eie " c e r o " : e n t o n c e s , o b i e n u e s el f o n e m a vocálico labia-
lizado (o posterior) " n o a b i e r t o " y o el " a b i e r t o " , o b i e n , a l a inversa,
u e s e l " c e r r a d o " y o el " n o c e r r a d o " . P e r o la m i s m a oposición u-o se
c e M i v i e r t e e n g r a d u a l d e s d e e l m o m e n t o q u e e x i s t e e n el m i s m o sistema
vocálico otra vocal cuyo grado de apertura es m a y o r que el ele o : en
este caso u es el miembro extremo y o el miembro meelio ele una
oposición gradual.
La clasificación de una oposición fonológica como equipolente,
gradual o privativa elepende, p u e s , riel punto ele v i s t a que se adopte
p a r a su consideración. No debe c r e e r s e , sin e m b a r g o , q u e esta clasifi-
cación sea p u r a m e n t e subjetiva o arbitraria. Observando la estructura
LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

y el f u n c i o n a m i e n t o del sistema fonológico puede lograrse, en los más


de los casos, una clasificación absolutamente unívoca y objetiva de
cada oposición. En una lengua donde además de a y o existen otras
vocales posteriores (o posteriores y labializadas) cuyo grado de aper-
t u r a e s m a y o r q u e el d e o ( p o r e j e m p l o , o o a ) , la o p o s i c i ó n u-o debe
ser considerada como gradual. En cambio, en una lengua donde u y o
son las ú n i c a s vocales posteriores, no existe ningún fundamento para
interpretar c o m o gradual esta oposición. L a o p o s i c i ó n t-d, citada arriba
como ejemplo, tendría que ser considerada cerno gradual sólo en el
c a s o d e q u e el s i s t e m a d e f o n e m a s al q u e p e r t e n e c e c o n t u v i e s e además
un tercer fonema oclusivo "dental" cuyo carácter de sordo (y cuya
tensión) fuese más pronunciado y más completo que el d e f (o, a la
i n v e r s a , m e n o s q u e e l d e d). C u a n d o esta condición n o se c u m p l e , no
existe ningún motivo para d a r a t-d el v a l o r d e o p o s i c i ó n gradual. Si,
p o r o t r a p a r t e , el f u n c i o n a m i e n t o del sistema de fonemas muestra que
f e s el m i e m b r o n o m a r c a d o d e la o p o s i c i ó n t-d, é s t a debe ser conside-
rada como privativa: la tensión de los músculos de la lengua debe
interpretarse como un fenómeno concomitante y el grado eje sonori-
dad propio de t como g r a d o "cero", de modo que t debe valU,como
"sorda" y d c o m o "sonora". P e r o , e n c a m b i o , si s e g ú n las indicaciones
q u e n o s d a el f u n c i o n a m i e n t o d e l s i s t e m a d e f o n e m a s , n o e s t s i n o d el
miembro n o m a r c a d o , la p r e s e n c i a o ausencia de v o z se c o n v i e r t e en
un fenómeno c o n c o m i t a n t e n o p e r t i n e n t e y la t e n s i ó n d e la l e n g u a , en
cambio, en la m a r c a de diferenciación d e la o p o s i c i ó n , d e m o d o q u e t
:
debe valer como "tensa ' y d como "relajada". F i n a l m e n t e , si e l fun-
cionamiento del sistema de fonemas no permite considerar como no
marcado ni a d ni a t, la oposición d-t debe ser considerada como
r>T
equipolente .
Así, p u e s , la i n c l u s i ó n d e u n a o p o s i c i ó n c o n c r e t a e n t r e las graduales
o las p r i v a t i v a s depende en p a r t e d e la e s t r u c t u r a y en parte del fun-
cionamiento del sistema de fonemas. P e r o , a d e m á s , la o p o s i c i ó n debe
contener a l g o e n sí m i s m a que haga posible su clasificación como gra-
dual o como privativa. Una oposición como k-l no puede en ningún
caso ser considerada como gradual o como privativa, puesto que sus
miembros no pueden ser c o n c e b i d o s ni como afirmación y negación,
ni c o m o dos distintos grados de uno mismo particularidad. La oposi-
ción tr-o, e n cambio, puede ser concebida o como privativa ("cerra-
da"- "no cerrada" o "abierta" - "no abierta") o c o m o g r a d u a l , y el que
deba ser considerada efectivamente como privativa, como gradual o
como equipolente depende de la e s t r u c t u r a y del funcionamiento del
sistema fonológico correspondiente. P o d e m o s distinguir, pues, las oposi-
c i o n e s efectivamente p r i v a t i v a s o g r a d u a l e s d e las oposiciones potencial
o lógicamente privativas o graduales, y las oposiciones lógicamente
equipolentes de las o p o s i c i o n e s efectivamente equipolentes. Todas las

r>7
• Acerca de esto véase C).
Clasificación de oposiciones distintivas 69

oposiciones lógicamente equipolentes son t a m b i é n efectivamente equi-


polentes, pero las efectivamente equipolentes no son siempre lógica-
mente equipolentes sino, según los casos, lógicamente privativas o
lógicamente graduales. Se t i e n e , p u e s , el esquema:
i

lógicamente gradual > efectivamente gradual


. , ,
lógicamente equipolente > efectivamente equipolente
I —> '
lógicamente privativa > efectivamente privativa

C) Clasificación d e las oposiciones según la extensión de su capaci-


dad distintiva: oposiciones constantes y neutralizables.
C u a n d o h a b l a m o s del " f u n c i o n a m i e n t o del> s i s t e m a óe fonemas" de
una lengua, nos referimos a la a d m i s i ó n en esa lengua de determina-
das combinaciones de fonemas y a las reglas a que en la m i s m a está
sometida la v a l i d e z f o n o l ó g i c a de cada oposición.
H a s t a a q u í h e m o s h a b l a d o d e los f o n e m a s , d e las o p o s i c i o n e s fono-
lógicas y de los s i s t e m a s d e o p o s i c i o n e s sin tener en cuenta la distri-
bución efectiva de las u n i d a d e s fonológicas en la construcción de las
p a l a b r a s y d e las formas. S i n e m b a r g o , el p a p e l d e l a s d i s t i n t a s oposi-
ciones en una lengua dada v a r í a e n la. m e d i d a en q u e dichas oposicio-
fiK
nes poseen r e a l m e n t e valor distintivo en t o d a s las posiciones fónicas .
E n d a n é s , p o r e j e m p l o , a? y e a p a r e c e n en todas las posiciones imagi-'
nables: representan p o r lo t a n t o a dos fonemas distintos, que forman
una oposición constante. En ruso e aparece sólo ante / o ante conso-
nante palatalizada y K , p o r el c o n t r a r i o , e n t o d a s las d e m á s posiciones
f ó n i c a s : se t r a t a , p o r lo t a n t o , e n e s t e c a s o , d e d o s s o n i d o s impermuta-
bles, q u e no representan a fonemas distintos, sino que son variantes
combinatorias de un único fonema. Pero en francés e y r aparecen
como miembros de una oposición fonológica distintiva sólo en sílaba
final abierta (/es, pronunciado /e, " l o s " - l a i t , pronunciado /r, "leche";
allez, p r o n u n c i a d o a / e , " v a y a ( n ) " - altaii, p r o n u n c i a d o ah\ "((él) iba"),
en tanto que en las d e m á s posiciones la a p a r i c i ó n de un sonido o el
otro está d e t e r m i n a d a mecánicamente (r a p a r e c e en sílaba c e r r a d a y e
en silaba abierta). Estos dos sonidos, pues, deben ser considerados
c o m o r e p r e s e n t a n t e s d e d o s f o n e m a s d i s t i n t o s sólo e n s í l a b a final abier-
ta; en las d e m á s posiciones d e b e n , en c a m b i o , ser interpretadas como
variantes combinatorias de un único fonema. En f r a n c é s , p o r lo tanto,
la o p o s i c i ó n f o n o l ó g i c a e n t r e e y r s e h a l l a neutralizada en ciertas posi-
ciones. A estas oposiciones las l l a m a r e m o s " n e u t r a l i z a b l e s " ; las posicio-
nes fónicas en las c u a l e s se p r o d u z c a la n e u t r a l i z a c i ó n serán llamadas

" Cf. a c e r e n d e e s t o el a r t í c u l o d e l a u t o r " D i e A u f h e b u n g d e r p h o n o l o g i s c h c n


r,v

G e g e n s r i t z e " , TCLP V I , p á g s . 2 9 y sigs.. y A. M a r t i n e t , " N e u t r a l i s a t i o n et n r c h i -


p h o n é m e " , ibid., págs. 46 y sigs.
70 LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

"posiciones de neutralización", y aquellas donde la oposición es perti-


nente, "posiciones de pertinencia".

La diferencia psicológica entre las o p o s i c i o n e s fonológicas constantes y las


oposiciones fonológicas neutralizables es m u y grande. Las oposiciones fonológicas
constantes son percibidas claramente incluso por los m i e m b r o s d e la comunidad
lingüística q u e carecen de adiestramiento fonético; los términos de una oposición
de este tipo, por otra parte, son considerados como dos "individuos fónicos" distin-
tos. E n las o p o s i c i o n e s fonológicas neutralizables la p e r c e p c i ó n es variable: e n las_
posiciones de pertinencia los dos miembros d e la o p o s i c i ó n se distinguen netamente,
pero en las posiciones d e neutralización muchas veces n o se está en condiciones d e
decir cuál d e los d o s es el q u e a c a b a d e ser p r o n u n c i a d o u oído. S i n embargo",
incluso en las posiciones de pertinencia, los m i e m b r o s de una oposición neutrnllzn-
blo son sentidos sólo como dos matices que distinguen las s i g n i f i c a c i o n e s , como
dos unidades fónicas diferentes, por cierto, pero no obstante estrechamente empa-
rentadas entre sí; y este sentimiento ríe parentesco íntimo es particularmente
característico d e los m i e m b r o s fie e s t e tipo ele o p o s i c i o n e s . Considerarla desda un
punto de vista p u r a m e n t o fonético la d i f e r e n c i a e n f r a n c é s e n t r e i y e n o ns m a y o r
que ln d i f e r e n c i a e n t r e e y f. iS¡n e m b a r g o , pnrn lodo frnnco-hablanto «m o v l d e n l e
ln Intimld.id d i l pnronlajfco entra r» y », "M I m i t o qii" no podría liiihlniN* dn u n a
nnpoclnl Intimidad entro / y e : nato s" d e b e , nnturnlmi'ntr, n q u e la o p o s i c i ó n e-r
es noulrnUzable, en tanto q u e la o p o s i c i ó n i-o e s al c o n t r a r i o constante;

N o d e b a c r e e r s e , s i n o m b n r g o , ( p i e ln d i s t i n c i ó n e n t r e o p o s i c i o n e s fonológlcns
n m i t r n l l z n b l n s y o p o s i c i o n e s f o n o l ó g i c a s c o n s t a n t e s s ó l o t i e n e n i m p o r t a n c i a p a r a la
psicología. E s t a d i f e r e n c i a , c o m o lo ha d e s t a c a d o p o r p r i m e r a v e z N . D u r n o v o ,
es d e e x t r a o r d i n a r i a i m p o r t a n c i a para el f u n c i o n a m i e n t o d e los s i s t e m a s f o n o l ó g i c o s
y d e b e s e r c o n t a d a e n t r e l o s f u n d a m e n t o s e s e n c i a l e s d e la t e o r í a d e l o s m i s m o s .
P o r e s o la n e u t r a l i z a c i ó n y la p o s i b i l i d a d d e q u e l a s o p o s i c i o n e s f o n o l ó g i c a s s e
neutralicen, merecen una minuciosa discusión.

Es necesario ante todo delimitar claramente el concepto. No todas


las clases de oposiciones fonológicas pueden ser neutralizadas. En las
posiciones donde una oposición neutralizable está efectivamente neu-
tralizada, las marcas específicas de uno de los miembros de la oposi-
ción pierden su valor fonológico y sólo quedan como pertinentes los
rasgos que son comunes a ambos miembros (es decir, los qtie consti-
tuyen la base de comparación de la oposición). En la posición de
neutralización uno de los m i e m b r o s de la oposición se c o n v i e r t e por lo
tanto en representante del archifoncma de dicha oposición, entendién-
dose por "archifoncma" al conjunto de particularidades distintivas que
r > n
son comunes a dos fonemas . De esto se deduce que solamente pue-
den ser neutralizabas las oposiciones bilaterales. En efecto, sólo estas
oposiciones poseen un archifonema que pueda ser contrapuesto a todas
las demás unidades fonológicas del sistema de que se trata, y una
contraposición semejante es, por cierto, la condición fundamental de
la e x i s t e n c i a fonológica en general. Cuando la o p o s i c i ó n bilateral d-t se
neutraliza en alemán en finafde palabra, el miembro de la oposición
que aparece en esa posición no es, d e s d e el punto de vista fonológico,
ni una oclusiva sonora ni una oclusiva sorda, sino la "oclusiva dental

Cf. K. J a k o b s o n e n T C L P , IT, p á g s . R y s i g s .
Clasificación de o p o s i c i o n e s distintivas 71

no nasal en general"; y como tal se o p o n e por una parte a la nasal


d e n t a l n y p o r o t r a p a r t e a las o c l u s i v a s g u t u r a l e s y l a b i a l e s n o n a s a l e s .
P o r el c o n t r a r i o , el h e c h o d e q u e ni f n i d s e a n admitidas en alemán
e n c o m i e n z o d e p a l a b r a a n t e /, e n t a n t o q u e b y p sí a p a r e c e n e n esta
p o s i c i ó n , n o s i g n i f i c a q u e e n l a m i s m a l a s o p o s i c i o n e s d-b y p-t se neu-
tralicen: en una palabra, como Blatt "hoja", o conserva todas sus par-
ticularidades, es decir, sigue siendo una oclusiva labial sonora, y no
p u e d e s e r c o n s i d e r a d a c o m o la r e a l i z a c i ó n d e l a r c h i f o n e m a d e la o p o s i -
ción d-b. El contenido fonológico de este archifonema, en efecto, no
podría ser sino "oclusiva sonora en general"; ahora b i e n , la h d e Blatt
no podría representar a este archifonema p u e s t o q u e la g d e glatt "liso"
es t a m b i é n una oclusiva sonora. La neutralización propiamente dicha,
p o r la c t i a l u n m i e m b r o d e t i n a o p o s i c i ó n se c o n v i e r t o en representante
del archifonema d e esta oposición, sólo es posible por lo t a n t o en las
oposiciones bilaterales. E s t o n o significa, sin e m b a r g o , t ú remotamente,
q u e todas las o p o s i c i o n e s bilnterales sean realmente neutrnlizables: en
vnu't l u d a n 1/IM l e n g u a s h a y por c í e i l o o p o n i c i o n e s bil/ileinleu rniiulnnleN,
P e r o si u n a lengua posee una oposición neut rnliznble, ésta es siempre
una oposición bilateral.

¿ C ó m o s e r e a l i z a el r e p r e s e n t a n t e d e l a r c h i f o n e m a d e tina oposición
neutralizable? H a y que distinguir cuatro casos:
1
l ' C a s o : El r e p r e s e n t a n t e del a r c h i f o n e m a d e u n a oposición n e u -
t r a l i z a b l e q u e a p a r e c e e n la p o s i c i ó n d e n e u t r a l i z a c i ó n n o e s i d é n t i c o
a n i n g u n o d e l o s m i e m b r o s d e la o p o s i c i ó n d e q u e s e t r a t a . S e r e a l i z a :

a) Por medio de un sonido fonéticamente emparentado con las


realizaciones de ambos miembros de la oposición, sin coincidir, sin
e m b a r g o , con n i n g u n a d e ellas. E n r u s o , p o r e j e m p l o , la o p o s i c i ó n entre
labiales p a l a t a l i z a d a s y n o p a l a t a l i z a d a s se n e u t r a l i z a a n t e d e n t a l pala-
t o l i z a d a y e n la p o s i c i ó n d e n e u t r a l i z a c i ó n a p a r e c e n labiales "scmipala-
talizadas" especiales. En inglés, donde la oposición entre las suaves
s o n o r a s b, d y g y las f u e r t e s s o r d a s p, t y k se n e u t r a l i z a n t r a s apare-
cen en esta posición consonantes suaves sordas especiales. En ciertos
d i a l e c t o s b á v a r o - a u s t r í a c o s , d o n d e la o p o s i c i ó n e n t r e f u e r t e s y s u a v e s s e
neutraliza en comienzo de palabra, aparecen en esta posición "semi-
fuertes" o "semi-suaves" especiales, etc. Ejemplos semejantes podrían
fácilmente multiplicarse. En todos estos casos el archifonema está
o r
representado P un sonido intermedio entre ambos miembros de la
oposición.

b) A l g o d i s t i n t o s s o n a q u e l l o s c a s o s e n los q u e el r e p r e s e n t a n t e
del a r c h i f o n e m a p r e s e n t a , a d e m á s d e los r a s g o s q u e t i e n e en c o m ú n
c o n u n m i e m b r o d e la o p o s i c i ó n o c o n el o t r o , r a s g o s e s p e c í f i c o s , p r o -
p i o s d e él e x c l u s i v a m e n t e . L a p r e s e n c i a d e e s t o s r a s g o s e n e l r e p r e -
s e n t a n t e d e l a r c h i f o n e m a e s el r e s u l t a d o d e u n a a s i m i l a c i ó n aí f o n e m a
e n c u y a v e c i n d a d t i e n e l u g a r l a n e u t r a l i z a c i ó n d e la o p o s i c i ó n . Así,
p o r e j e m p l o , e n e l d i a l e c t o c h i n o d e P e k í n l a o p o s i c i ó n k-c s e n e u t r a -
72 LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

liza a n t e / y a n t e ü, y a p a r e c e c o r n o r e p r e s e n t a n t e d e l a r c h i f o n e m a
1
una
6 0
¿? p a l a t a l ; e n la l e n g u a y a m i , e n la isla d e T o b a g o , u n a l palatalizada
r e p r e s e n t a al a r c h i f o n e m a d e la o p o s i c i ó n "/ d e n t a l - ¡ c a c u m i n a l " ante
r 1
/, e t c . ' .
En t o d o s e s t o s casos, es decir, t a n t o en los c i t a d o s en a ) como en
l o s c i t a d o s e n b ) , e l s o n i d o q u e a p a r e c e e n la p o s i c i ó n d e neutralización
es u n a especie de variante combinatoria tanto de uno como también
d e l o t r o m i e m b r o d e la o p o s i c i ó n . L o s c a s o s e n q u e el a r c h i f o n e m a está
representado por un sonido que no es t o t a l m e n t e i d é n t i c o ni a u n o ni
a otro de los m i e m b r o s de la o p o s i c i ó n son muy numerosos. Lo son,
sin e m b a r g o , m e n o s que aquellos en que el s o n i d o que aparece en la
p o s i c i ó n d e n e u t r a l i z a c i ó n e s m á s o m e n o s i d é n t i c o a la r e a l i z a c i ó n de
u n m i e m b r o d e t e r m i n a d o d e la o p o s i c i ó n e n la p o s i c i ó n d e pertinencia.
(
2 '" Caso: El r e p r e s e n t a n t e del archifonema e s i d é n t i c o a la reali-
z a c i ó n d e u n o d e l o s m i e m b r o s d e la o p o s i c i ó n , y la e l e c c i ó n entre uno
u otro está condicionada exteriormente. E s t o es posible sólo en aque-
llos casos en que la neutralización de una oposición neutralizable
depende de la vecindad de un determinado fonema: el miembro de
la o p o s i c i ó n q u e es "parecido", " e m p a r e n t a d o " o completamente idén-
tico a este fonema vecino se convierte en representante del archifo-
nema. E n m u c h a s l e n g u a s e n l a s q u e la o p o s i c i ó n e n t r e s o n i d o s conso-
n a d o r e s sonoros y sordos (o bien entre tensos y relajados) se neutra-
liza a n t e s o n i d o c o n s o n a d o r del m i s m o t i p o d e a r t i c u l a c i ó n , a n t e sonido
sonoro (o relajado) sólo se h a l l a n s o n i d o s sonoros, y a n t e s o n i d o sordo
(o t e n s o ) , sólo sonidos sordos; en ruso, en el q u e la oposición entre
consonantes p a l a t a l i z a d a s y n o p a l a t a l i z a d a s se n e u t r a l i z a ante dental
no palatalizada, sólo p u e d e n hallarse en esta posición las consonantes
no palatalizadas, etc. En estos casos (que son relativamente raros)
la e l e c c i ó n de uno de los d o s miembros de la oposición como repre-
sentante del archifonema correspondiente está condicionada en forma
puramente exterior ( p o r la n a t u r a l e z a d e la p o s i c i ó n d e neutralización).
e r
3 - Caso: La elección de uno de los miembros de la oposición
como representante del archifonema está condicionada interiormente.
a) E n e s t o s c a s o s a p a r e c e , e n la p o s i c i ó n d e n e u t r a l i z a c i ó n , u n o de
los m i e m b r o s de la o p o s i c i ó n , sin que su elección pueda de ninguna
manera ser puesta en relación con la naturaleza de la posición de
neutralización. P e r o el h e c h o d e q u e u n o d e l o s m i e m b r o s d e la o p o s i -
ción aparezca en esta posición como representante del archifonema
correspondiente, torna no pertinentes sus rasgos específicos, en tanto
q u e los rasgos específicos del o t r o m i e m b r o d e la o p o s i c i ó n conservan
plena pertinencia fonológica:/por lo t a n t o , al p r i m e r o se lo considera

r
>° C / . H . F r e í en Bullelin de la Maison Franco-J aponaise, VIII, 1936, 1,
pág. 130.
fií
Cf. E r i n A s s a i , A Study oi Yamt Lnnguagc, an I ndonesian Lanfiuagc Spokcn
on Bníel Tobago Island, L e i d e n , 1 9 3 5 , p n g . 15.
Clasificación de o p o s i c i o n e s distintivas 7)

como "archifonema -f c e r o " , y al s e g u n d o , en cambio, como "archifo-


n e m a -f u n a marca determinada". Con otras palabras: todo miembro
de u n a oposición q u e es a d m i t i d o e n la p o s i c i ó n de neutralización es,
desde el punto de vista del sistema fonológico de que se trata, no
marcado, en tanto q u e el otro miembro de la o p o s i c i ó n es marcado.
Evidentemente, esto puede ocurrir sólo c u a n d o la oposición neutrali-
zaba es lógicamente privativa. ( Pero ocurre que la mayor parte de
las o p o s i c i o n e s fonológicas neutralizables pertenecen a esta clase, es
decir, se comportan como una oposición entre un miembro marcado
y otro n o m a r c a d o , el p r i m e r o d e los c u a l e s e s el q u e aparece en las
posiciones de neutralización.

b) C u a n d o la o p o s i c i ó n neutralizable n o es p r i v a t i v a sino gradual


( c o m o p o r e j e m p l o , la o p o s i c i ó n e n t r e l o s d i s t i n t o s g r a d o s d e apertura
d e las v o c a l e s o e n t r e las d i s t i n t a s gradaciones de altura musical), es
el miembro extremo de la oposición el que aparece siempre en la
posición de neutralización. En los d i a l e c t o s búlgaros y griegos moder-
nos, en los q u e las oposiciones u-o y í-e s e neutralizan en sílaba no
a c e n t u a d a , las vocales m á s cerradas (o mejor dicho, las m e n o s abier-
tas): u y i, a c t ú a n como representantes de los archifonemas corres-
pondientes en la posición de neutralización. En ruso, en el que la
o p o s i c i ó n o-a se n e u t r a l i z a e n s í l a b a n o a c e n t u a d a , la v o c a l m á s abier-
ta (o mejor dicho, la menos cerrada): a, r e p r e s e n t a al archifonema
correspondiente en sílaba inmediatamente pretónica; en lamba, lengua
bantú de Rhodesia del Norte, en la que la oposición entre el tono
g r a v e y el m e d i o s e n e u t r a l i z a e n fin d e p a l a b r a , s ó l o e l t o n o g r a v e es
r > 2
admitido en la posición de neutralización, es decir, en sílaba final ,
etc. Estos ejemplos podrían multiplicarse con facilidad. La causa de
este fenómeno es e v i d e n t e m e n t e clara. Hemos señalado ya que una
o p o s i c i ó n g r a d u a l s ó l o p u e d e s e r c o n s i d e r a d a c o m o t a l c u a n d o el mismo
sistema fonológico contiene además un elemento que presenta otro
g r a d o d e la m i s m a particularidad. Por otra parte, este grado debe ser
s i e m p r e m á s a l t o q u e el m i e m b r o " m e d i o " d e la o p o s i c i ó n : i-e forman
una oposición gradual a condición de que el mismo sistema vocálico
contenga además de i y de e una vocal cuyo grado de apertura sea
mayor que el d e e, e t c . En e s t e c a s o , el miembro "extremo" de una
oposición gradual presenta siempre e l g r a d o mínimo de la particulari-
d a d e n c u e s t i ó n , e n t a n t o q u e el m i e m b r o m e d i o d e la m i s m a oposición
sobrepasa este m í n i m o , es decir, p u e d e ser representado como "míni-
m o -f- a l g o más de la m i s m a particularidad". Y dado que el archifo-
nema ha de contener s ó l o lo q u e es c o m ú n a ambos miembros de la
oposición, sólo p u e d e ser r e p r e s e n t a d o p o r el miembro extremo de la
f 3
oposición ' . Si la o p o s i c i ó n neutralizable es l ó g i c a m e n t e equipolente,

r,
2 C/. C. M. Dokc, "A Study oí Lamba Phonetics", Bantu Studics, julio
de 1928.
f><
* L o d i c h o c o n c i e r n e por s u p u e s t o sólo a las o p o s i c i o n e s g r a d u a l e s n e u t r a l i -
z a b l e s , d e c u y o s m i e m b r o s u n o e s " e x t r e m o " . C u a n d o a m b o s m i e m b r o s d e la o p o -
74 LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

se hace por supuesto imposible una elección del representante del


archifonema condicionada interiormente. D e b e s e ñ a l a r s e , sin embargo,
Q u e la n e u t r a l i z a c i ó n d e u n a oposición lógicamente equipolente es en
general un fenómeno raro.

4'°- Caso: Ambos miembros de la oposición representan al archi-


fonema. Este caso se o p o n e lógicamente al primero, en que ninguno
d e los m i e m b r o s de la o p o s i c i ó n representa al a r c h i f o n e m a , y se pre-
senta muy rara vez en su forma pura: la mayoría de las veces se
trata de una simple combinación del segundo y del tercero. Así, por
ejemplo, en japonés, la oposición entre consonantes palatalizadas (o
sea teñidas del timbre i o del timbre / ) y no palatalizadas se neutra-
l i z a a n t e i y e, y e l a r c h i f o n e m a está r e p r e s e n t a d o a n t e i por las conso-
nantes palatalizadas, y ante e, en cambie, por las no palalojjzsdas:
es e v i d e n t e q u e e n e s t e c a s o la e l e c c i ó n d e l r e p r e s e n t a n t e del archifo-
nema está condicionada exteriormente ante i y, al c o n t r a r i o , interior-
mente ante c. Hay casos, sin e m b a r g o , q u e no admiten una interpre-
tación semejante. En aJemán la oposición ss-sch se neutraliza ante
c o n s o n a n t e , y sch r e p r e s e n t a al a r c h i f o n e m a en c o m i e n z o d e raíz y ss
e n i n t e r i o r o e n final d e r a í z : no puede hablarse aquí de un condicio-
n a m i e n t o e x t e r i o r d e la e l e c c i ó n d e l r e p r e s e n t a n t e d e l archifonema, ni
tampoco de un condicionamiento interior, sobre todo porque se trata
en este caso de una oposición equipolente. E n otros casos, las distintas
posiciones de neutralización no son totalmente equivalentes desde el
p u n t o d e v i s t a f o n o l ó g i c o , p o r lo q u e tampoco deben ser considerados
en forma completamente igual los d o s r e p r e s e n t a n t e s del archifonema.
Así, la o p o s i c i ó n e n t r e ,"55 d u r a " y "s s u a v e " se neutraliza en alemán
t a n t o e n c o m i e n z o d e raíz c o m o e n final d e m o r f e m a , y a p a r e c e n como
representantes del archifonema "s s u a v e " e n comienzo y "55 d u r a " en
final. P e r o en alemán la p o s i c i ó n f i n a l e s la d e d i f e r e n c i a c i ó n fonemá-
tica m í n i m a : en esta posición las oposiciones p - b , k-£, r-d, ss-s y f-w,
así c o m o las o p o s i c i o n e s v o c á l i c a s d e c a n t i d a d , se n e u t r a l i z a n , d e modo
q u e sólo p u e d e n a p a r e c e r en ella 18 d e los 3 9 f o n e m a s d e esta lengua;
en comienzo aparecen en c a m b i o 36 fonemas ( a , a / i , á h , a i / , h, c/7, d,
e, e / 7 , e i , e u , /, g, h, i o ;, ih, /c, /, m , n , o, ó , oh, oh, p , p / , r, 5, s c / 7 , /, r/, ü ,
üh, u/7, w y z ) . E s e v i d e n t e q u e el r e p r e s e n t a n t e del a r c h i f o n e m a que
a p a r e c e en c o m i e n z o d e b e ser considerado, en estas circunstancias, como
el " m á s a u t é n t i c o " . Y p u e s t o q u e e n el c a s o d e " s s d u r a " y "s s u a v e " s e
trata de una oposición lógicamente privativa, se la puede considerar

s i c í ó n p r e s e n t a n d i s t i n t o s g r a d o s " i n t e r m e d i o s " d e la p a r t i c u l a r i d a d d o q u e s e t r a t a ,
t a n t o u n o c o m o e l o t r o p u e d e n r e p r e s e n t a r al a r c h i f o n e m a , s e g ú n c ó m o s e c o n s i d e r e
la p a r t i c u l a r i d a d e n c u e s t i ó n d e l p a n t o d e v i s t a d e la l e n g u a e s t u d i a d a . E n la
p r á c t i c a s e t r a t a e n l a m a y o r í a d e l o s c a s o s d e la o p o s i c i ó n e n t r e d o s t i p o s d e c o
e n t r e d o s t i p o s d e o. E n a l g u n a s l e n g u a s s e c o m p o r t a n c o m o m i e m b r o s n o m a r c a d o s
la e y I B O c e r r a d a s , e n o t r a s , la e y la o a b i e r t a s , y e s t o d e p e n d e d e la v o c a l q u e
**p3rece e n la p o s i c i ó n d e n e u t r a l i z a c i ó n . E n t a l e s c a s o s , p o r c o n s i g u i e n t e , la o p o s i -
c i ó n n o e s y a , d e s d e el p u n t o d e v i s t a f o n o l ó g i c o , gradual.
Clasificación de o p o s i c i o n e s distintivas 75

como efectivamente privativa y a "s suave" como su miembro no


marcado.
Así, p u e s , h a y c a s o s en les q u e la n e u t r a l i z a c i ó n de una oposición
privativa indica clara y objetivamente c u á l es el m i e m b r o no'marcado
y c u á l el m a r c a d o : el m i e m b r o n o m a r c a d o d e la o p o s i c i ó n neutralizada
e s el q u e s i r v e e n el " t e r c e r c a s o " c o m o r e p r e s e n t a n t e único del archi-
f o n e m a o e n el " c u a r t o c a s o ! ' c o m o r e p r e s e n t a n t e d e l a r c h i f o n e m a e n la
posición de diferenciación fonemática máxima.
A v e c e s la n e u t r a l i z a c i ó n d e u n a o p o s i c i ó n p e r m i t e e s t a b l e c e r c u á l
es el m i e m b r o m a r c a d o d e o t r a o p o s i c i ó n . O c u r r e a m e n u d o , e n e f e c t o ,
q u e u n a o p o s i c i ó n n e u t r a l i z a b l e s e n e u t r a l i z a e n la v e c i n d a d d e l m i e m -
bro m a r c a d o de una oposición e m p a r e n t a d a . P o r ejemplo, en archtno
( l e n g u a d e l . C á u c a s o o r i e n t a l ) la o p o s i c i ó n e n t r e c o n s o n a n t e s l a b i a l i z a -
d a s y n o l a b i a l i z a d a s s e n e u t r a l i z a a n t e o o u, lo q u e i n d i c a q u e o y u
s o n l o s m i e m b r o s m a r c a d o s d e l a s o p o s i c i o n e s o - e y u-i.
P o r m e d i o d e la n e u t r a l i z a c i ó n l a s o p o s i c i o n e s l ó g i c a m e n t e privativas
se c o n v i e r t e n en efectivamente p r i v a t i v a s , y la d i s t i n c i ó n e n t r e miem-
bros marcados y miembros no marcados adquiere un fundamento
objetivo.

///. I^as correlaciones

Dos fonemas que se hallan en oposición bilateral están por eso


m i s m o e s t r e c h a m e n t e e m p a r e n t a d o s e n t r e sí, p u e s t o q u e l o q u e ambos
tienen en c o m ú n no aparece en ningún otro fonema del m i s m o sistema:
son de este modo únicos en su género. Al confrontarlos se distingue
claramente lo específico, lo q u e es p a r t i c u l a r de cada uno d e ellos, lo
común q u e los une'. P o r el c o n t r a r i o , d o s f o n e m a s que están en oposi-
ción multilateral aparecen como unidades no analizables. En los fone-
mas que participan de una oposición proporcional, la particularidad
diferenciante puede ser fácilmente separada de las otras, p u e s t o que
a p a r e c e c o m o tal en varios p a r e s d e f o n e m a s del m i s m o s i s t e m a ; puede,
de este modo, ser abstraída con facilidad, es decir, concebida inde-
pendientemente de las demás particularidades. En cambio, en los
fonemas que participan de una oposición aislada, la particularidad
diferenciante no puede ser tan claramente concebida, puesto que se
p r e s e n t a s ó l o u n a v e z e n el s i s t e m a d e q u e se t r a t a , y s ó l o l i g a d a a las
demás particularidades de los f o n e m a s en que aparece. De todas las
posibles relaciones lógicas entre dos fonemas, la r e l a c i ó n privativa es
a q u e l l a e n la c u a l , la e x i s t e n c i a o la n o e x i s t e n c i a d e c i e r t a s particula-
r i d a d e s d e los f o n e m a s d e q u e se t r a t a a p a r e c e n c o n m á x i m a claridad.
P o r c o n s i g u i e n t e , e s m u y fácil el a n á l i s i s d e l c o n t e n i d o f o n o l ó g i c o d e los
f o n e m a s q u e se h a l l a n en esta relación. P o r el c o n t r a r i o , e s m u y difí-
cil de analizar el c o n t e n i d o fonológico de los fonemas que están en
relación equipolente entre sí. Dos fonemas que participan de una
LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

oposición neutralizable están, aun e n la p o s i c i ó n de pertinencia, estre-


c h a m e n t e e m p a r e n t a d o s e n t r e sí: c a d a u n o d e ellos p u e d e ser conside-
rado como una variedad especial del correspondiente archifonema,
c u y a r e a l i d a d e s t á g a r a n t i z a d a p o r su a p a r i c i ó n e n la p o s i c i ó n d e neu-
tralización. E n c a m b i o , la p e r t e n e n c i a d e d o s f o n e m a s a un archifone-
ma es mucho menos evidente cuando su oposición es constante, es
decir, n o neutralizable.
De todo esto puede extraerse la siguiente conclusión: la partici-
pación de dos fonemas de una oposición bilateral, proporcional, priva-
tiva y neutralizable hace, por una parte, que el c o n t e n i d o fonológico
de estos fonemas se p u e d a analizar con claridad, por cuanto la parti-
cularidad d i f e r e n c i a n t e se d e s t a c a n í t i d a m e n t e d e la b a s e d e compara-
ción, y exige, por otra parte, que estos dos fonemas sean considerados
como emparentados e n t r e sí e n forma particularmente íntima. Por el
contrario, dos fonemas q u e ' se encuentran en relación de oposición
multilateral aislada y por lo t a n t o no neutralizable son, en cuanto a
su contenido fonológico, lo menos claros posible, y en cuanto a su
p a r e n t e s c o , lo m á s alejados posible el u n o d e l otro (lo cual es espe-
cialmente notable cuando se trata de una oposición heterogénea).
S i s e c o n s i d e r a n , p o r u n a p a r t e , la o p o s i c i ó n b i l a t e r a l , proporcional,
p r i v a t i v a y n e u t r a l i z a b l e y , p o r o t r a p a r t e , la o p o s i c i ó n a i s l a d a , hetero-
génea y multilateral c o m o d o s e x t r e m o s , t o d o s los d e m á s tipos d e opo-
sición p u e d e n ser o r d e n a d o s e n t r e estos dos puntos. Cuanto más oposi-
ciones neutralizables, privativas, proporcionales, bilaterales y homogé-
neas aparecen en un s i s t e m a , t a n t o m á s c o h e r e n t e e s é s t e ; p o r el con-
trario, cuanto m á s d o m i n a n e n él l a s o p o s i c i o n e s lógicamente equipo-
lentes, aisladas, multilaterales y heterogéneas, tanto m á s incoherente es
dicho sistema. Por eso conviene poner, mediante una designación espe-
cial, las oposiciones bilaterales, proporcionales y privativas aparte de
t o d a s las otras oposiciones. C o n e s t e fin s e e m p l e a la e x p r e s i ó n corre-
lación e n la l i t e r a t u r a f o n o l ó g i c a . L a definición q u e se da del concepto
d e " c o r r e l a c i ó n " y d e o t r o s e m p a r e n t a d o s c o n él e n el " P r o j e t d e termi-
nologie phonologique standardisée" (TCLP IV, 1930) debe ser, sin
embargo, algo modificada, puesto que fue formulada en una época en
q u e la t e o r í a d e l a s o p o s i c i o n e s n o e s t a b a aún completamente desarro-
llada. Hoy p r o p o n e m o s las siguientes definiciones:
E n t e n d e m o s p o r "par correlativo" d o s f o n e m a s q u e e s t á n e n t r e sí e n
o p o s i c i ó n b i l a t e r a l , p r o p o r c i o n a l y l ó g i c a m e n t e p r i v a t i v a . U n a marca de
correlación es u n a p a r t i c u l a r i d a d fonológica por c u y a presencia o^nusen-
cia s e c a r a c t e r i z a u n a s e r i e d e p a r e s c o r r e l a t i v o s ( p o r e j e m p l o , la n a s a -
l i d a d v o c á l i c a q u e e n f r a n c é s d i f e r e n c i a los p a r e s c o r r e l a t i v o s an-a, on-o,
i n - e y u n - e u ) . P o r " c o r r e / a c / ó f í ^ s e e n t i e n d e el c o n j u n t o d e t o d o s los
p a r e s c o r r e l a t i v o s q u e s e c a r a c t e r i z a n p o r la m i s m a m a r c a d e c o r r e l a -
c i ó n . U n fonema apareado es aquel q u e participa d e un p a r correlativo,
y s e l l a m a " n o apareado", en cambio, a un fonema que no participa de
ningún par correlativo.
Clasificación tic o p o s i c i o n e s distintivas 77

É l c o n c e p t o d e " c o r r e l a c i ó n " e s , p o r c i e r t o , m u y f e c u n d o p a r a la e l a b o r a c i ó n d e
la t e o r í a f o n o l ó g i c a . E n l o s t i e m p o s q u e s i g u i e r o n i n m e d i a t a m e n t e a s u d e s c u b r i -
m i e n t o , su i m p o r t a n c i a fue, sin e m b a r g o , algo s o b r e e s t i m a d a , p u e s t o q u e todas las
o p o s i c i o n e s c u y o s m i e m b r o s n o f o r m a b a n u n p a r c o r r e l a t i v o e r a n a g r u p a d a s 3Ín
d i s t i n c i ó n b a j o la d e s i g n a c i ó n c o m ú n d e " d i s y u n c i ó n " . N o s e r e c o n o c í a n , p u e s , s i n o
dos tipos d e relación entre las u n i d a d e s f o n o l ó g i c a s : o correlación o d i s y u n c i ó n . U n
c3tudio m á s p r e c i s o h a d e m o s t r a d o , s i n e m b a r g o , q u e e n r e a l i d a d d e b e n d i f e r e n c i a r -
se v a r i o s t i p o s d e o p o s i c i o n e s f o n o l ó g i c a s , y q u e el c o n c e p t o d e " d i s y u n c i ó n " e n su
s e n t i d o p r i m i t i v o , t a n g e n e r a l , e s e s t é r i l . M á s t a r d e d e b i ó d e s c u b r i r s e la d i f e r e n c i a
f u n d a m e n t a l correlaciones n e u t r a l i z a b l e s y n o neutralizables. P o r otra parte, u n a
c o r r e l a c i ó n n o n e u t r a l i z a b l e t i e n e t a m b i é n s u i m p o r t a n c i a p a r a la c o h e r e n c i a d e l
sistema fonológico.
C o n esta restricción, el e s t u d i o d e las c o r r e l a c i o n e s p u e d e o c u p a r el lugar q u e
, i 4
le c o r r e s p o n d e d e n t r o d e la f o n o l o g í a .

Según la m a r c a d e correlación se d i s t i n g u e n diversos tipos de corre-


lación. Por ejemplo, la correlación de sonoridad (en francés d-t, b-p,
£-k, z-s, e t c . ) , la c o r r e l a c i ó n d e c a n t i d a d ( á - a , F-r, e t c . ) , e t c . Estos diver-
sos tipos d e correlación se h a l l a n , u n o s respeoto a los o t r o s , e n distinto
grado de parentesco, y según esto pueden ser distribuidos en grupos.
Para e s t a d i s t r i b u c i ó n s i r v e c o m o b a s e la r e l a c i ó n d e la m a r c a de corre-
lación c o n las o t r a s p a r t i c u l a r i d a d e s d e los f o n e m a s d e q u e se t r a t a . Así
p o r e j e m p l o , la c o r r e l a c i ó n d e s o n o r i d a d (en francés d-t, 6-p, e t c . ) , y la
correlación de aspiración (antiguo indio f-f/7, p-pb, etc.), pertenecen a
la misma clase de parentesco, puesto que sus marcas de correlación
representan diferentes tipos de actividad de la laringe y de tensión
bucal, independientemente de la localización de la articulación en la
cavidad bucal, etc.

La d i v i s i ó n d e l a s c o r r e l a c i o n e s e n c l a s e s d e p a r e n t e s c o n o e s u n s i m p l e a r t i f i c i o
t e ó r i c o y , p o r el c o n t r a r i o , c o r r e s p o n d e a u n a r e a l i d a d c o n c r e t a . A u n la c o n c i e n c i a
lingüistica n o prevenida siente d e m a n e r a p e r f e c t a m e n t e clara q u e e n a l e m á n las
o p o s i c i o n e s u-ü y e - ó s o n p o r c i e r t o d i s t i n t a s , p e r o q u e s e e n c u e n t r a n , s i n e m b a r g o ,
e n e l m i s m o p l a n o , e n t a n t o q u e la o p o s i c i ó n e n t r e ñ y n e s t á n e n u n p l a n o t o t a l -
m e n t e distinto. La proyección d e las o p o s i c i o n e s fonológicas ( y en c o n s e c u e n c i a
t a m b i é n fie l a s c o r r e l a c i o n e s ) e n e l m i s m o p l a n o o e n p l a n o s d i s t i n t o s , e s p r e c i s a -
m e n t e la c o n s e c u e n c i a p s i c o l ó g i c a d e l a s r e l a c i o n e s d e p a r e n t e s c o e n t r e l a s m a r c a s
d e c o r r e l a c i ó n , l a s c u a l e s c o n s t i t u y e n la b a s e d e la d i s t r i b u c i ó n d e l a s c o r r e l a c i o n e s
en c l a s e s d e p a r e n t e s c o .

IV. Los haces de correlaciones

Cuando un fonema participa de varias correlaciones de la misma


clase d e p a r e n t e s c o , t o d o s los f o n e m a s que forman p a r t e d e los mismos

r , t
P a r a a m p l i a r v é a s e ( t e n i e n d o e n c u e n t a , s i n e m b a r g o , la r e s t r i c c i ó n m e n -
c i o n a d a ) , d e l a u t o r , " D i e p h o n o l o g i s c h e n S y s t e m e " , TCLP, IV, págs. 9 6 y sigs. E l
término "correlación", propuesto y definido por R. J a k o b s o n , fue utilizado por pri-
m e r a v e z p a r a d e s i g n a r la o p o s i c i ó n b i l a t e r a l p r o p o r c i o n a l e n la p o n e n c i a q u e é s t e
p r e s e n t ó j u n t a m e n t e c o n S. K a r c e v s k i j y el a u t o r d e e s t e libro a n t e el C o n g r e s o
d e l i n g ü i s t a s d e L a M a y a . Cf. l a s Propositions del Primer Congreso Internacional
d e L i n g ü i s t a s , L a H a y a , 1 9 2 8 , p á g s . 3 6 y s i g s . , Actcs ó\i l' - Congres
r
ínternat'onal
c'es Lingüistas. L e i d e n , s. d., p á g s . 3 3 y s i g s . , y TCLP, II, p á g . 6.
78 LA FUNCIÓN FÓNICA DISTINTIVA

p a r e s c o r r e l a t i v o s s e r e ú n e n e n haces de correlaciones compuestos por


varios miembros. L a e s t r u c t u r a cíe e s t o s h a c e s d e c o r r e l a c i o n e s e s muy
v a r i a d a y n o d e p e n d e sólo del n ú m e r o d e las c o r r e l a c i o n e s participantes,
sino también de sus relaciones recíprocas.
Lo más frecuente es q u e se d e n haces de dos correlaciones empa-
rentadas. Hay dos casos posibles: o a m b o s miembros de cada correla-
ción participan también de la o t r a , o las d o s c o r r e l a c i o n e s poseen un
solo m i e m b r o en común. En el primer caso resulta un haz de cuatro
miembros] en el segundo, un haz de tres miembros. Estos dos casos
pueden ser m u y bien ilustrados por medio del indio y del griego anti-
guos. En a m b a s l e n g u a s las oclusiones p a r t i c i p a n a la v e z d e la corre-
lación de sonoridad y d e la c o r r e l a c i ó n de aspiración.
P e r o d e e s t o r e s u l t a , e n el i n d i o a n t i g u o , u n h a z d e c u a t r o miembros:

p—ph k—kh t—th


b—bh g—gh d—dh etc.

y en el g r i e g o antiguo, en cambio, un haz de tres miembros:

n" /. r
/ \ / \ / \
\\ ( p V y n i)

La agrupación de tres con elaciones emparentadas por su natura-


leza, h a c e posible, t e ó r i c a m e n t e , h a c e s d e s d e cuatro a ocho miembros.
D e hecho, m u c h o s d e estos tipos p u e d e n ser a t e s t i g u a d o s con ejemplos
tomados de distintas lenguas. Asi, en la mayoría ele l a s lenguas del
Cáucaso la c o r r e l a c i ó n d e s o n o r i d a d y la c o r r e l a c i ó n d e m o d o d e expi-
ración se c o m b i n a n con la correlación de grado de acercamiento (la
c u a l c o n s i s t e e n la o p o s i c i ó n ríe o c l u s i v a s o d e a f r i c a d a s por una parte
y e s p i r a n t e s p o r la o t r a ) . D e este m o d o resulta, en chechén, por ejem-
1
plo, un haz de cuatro miembros' ':

Q c
q ?.

y. *

d o n d e la o p o s i c i ó n d e g r a d o d e a c e r c a m i e n t o e s p e r t i n e n t e s ó l o p a r a las
s o r d a s ( " z " y "z" s e r e a l i z a n e n c o m i e n z o d e p a l a b r a c o m o a f r i c a d a s ; en
m e d i o o en final d e p a l a b r a , c o m o e s p i r a n t e s ) , y la o p o s i c i ó n d e expi-
ración sólo para las oclusivas (o africados). En g e o r g i a n o , las mismas
correlaciones dan l u g a r a u n \yoiz de cinco miembros, debido a que en
e s t e c a s o la c o r r e l a c i ó n d e g r a d o d e a c e r c a m i e n t o s e e x t i e n d e a ambos
miembros de la c o r r e l a c i ó n de sonoridad:

r,r>
C/. r del Autor, "Dio Konsonnntonsystcmc der ostl'nuknM-.ehcn SprncluMi'',
Caucnsicn, VIII, 1^31.
Clasificación (le oposiciones distintiva* 7'>

C " C
A C A C
•s/ \f
z s z S
!
F i n a l m e n t e , en cherkesio resulta, de las mismas correlaciones, un
haz d e seis m i e m b r o s :

A A
.-1 c c
A A
z 5

puesto qtie aquí la correlación de modo de expiración :;c e x t i e n d e a


ambos m i e m b r o s d e la c o r r e l a c i ó n d e g r a d o d e acercamiento.
La unión entre los m i e m b r o s de un haz de* c o r r e l a c i o n e s es parti-
cularmente estrecha cuando t o d o el h a z e s n e u t r a l i z a b l e . Estos haces
de correlaciones neutralizables no son raros. Los haces de cuatro
m i e m b r o s del indio a n t i g u o antes m e n c i o n a d o s , son neutralizables ante
s o n i d o s c o n s o n a d o r e s y en final d e p a l a b r a (la suave no aspirada apa-
rece en final absoluto como único archifonema). En coreano, donde
las o c l u s i v a s f o r m a n haces de tres miembros ( s u a v e - fuerte - aspirada ),
estos haces se n e u t r a l i z a n en final y los a r c h i f o n e m a s correspondien-
tes están representados por implosivas. Por otra p a r t e , las consonan-
tes coreanas forman, por su timbre, haces de correlaciones de tres
miembros (n•.-utro - p a l a t a l i z a d o - l a b i a l i z a d o ) , que se neutralizan en
final d e p a l a b r a y Cuyos a r c h i f o n e m a s están representados por conso-
nantes de timbre neutro. P e r o , a d e m á s , la c o r r e l a c i ó n de palatalización
se n e u t r a l i z a a n t e i ( r e p r e s e n t a n t e del a r c h i f o n e m a condicionado exte-
rioimente) y la c o r r e l a c i ó n de labialización ante u y y (representante
del archifonema condicionado interiormente)™. En archino (lengua
del g r u p o c a u c á s i c o o r i e n t a l ) las sibilantes agudas forman un haz de
c o r r e l a c i o n e s d e seis m i e m b r o s (sonora débil - africada sorda sin oclu-
sión glotal - africada débil sin oclusión glota 1 - africada fuerte con
o c l u s i ó n g l o t a l - e s p i r a n t e s o r d a d é b i l - e s p i r a n t e s o r d a f u e r t e ) , el c u a l se
neutraliza ante ( o d y cuyo archifonema e s t á r e p r e s e n t a d o p o r la e s p i -
rante (¿débil?). Estos ejemplos podrían multiplicarse fácilmente.

L a p r o y e c c i ó n d e t o d o s l o s m i e m b r o s d e un h a z d e c o r r e l a c i o n e s s o b r e u n
m i s m o p l n n o , así c o m o la e s t r e c h a u n i ó n r e c í p r o c a p r o p i a d e e s t o s m i e m b r o s , t i e n e
c o m o c o n s e c u e n c i a q u e el a n á l i s i s d e l h a z e n c o r r e l a c i o n e s a i s l a d a s s e a a v e c e s
m u y difícil. C u a n d o d i v e r s a s c o r r e l a c i o n e s p r o s ó d i c a s se r e ú n e n en un h a z , p o r
e j e m p l o , los m i e m b r o s d e e s t e haz son t r a t a d o s o bien c o m o " a c e n t o s " d i s t i n t o s ,
sin c o n s i d e r a r a p a r t e l a s d i f e r e n c i a s d e c a n t i d a d o l a s d e f r a c t u r a t ó n i c a , o b i e n
c o m o prados c u a n t i t a t i v o s d i f e r e n t e s , sin c o n s i d e r a r las d i f e r e n c i a s d e d i r e c c i ó n
t o n a l . E r r o r e s c o m o e s t o s s e p r o d u c e n n o s ó l o e n el h a b l a n t e p r o f a n o s i n o t a m -
bién e n t r e t e ó r i c o s y, a v e c e s , hasta e n t r e • f o n e t i s t a s de oficio. T a l e s c a s o s c o n s -

f r
'' Cí. A. C h o l o d o v i c ' , " O latinizacii korejskogo pis'ma", Snvetskojn Jnzyhoz-
nnnije, I, p á g s . 1 4 4 y s i g s .
80 LA F U N C I Ó N FÓNICA DISTINTIVA

t i t u y e n u n n p r u e b a d e q u e la d i s t r i b u c i ó n d e l a s c o r r e l a c i o n e s e n c l a s e s d e paren-
t e s c o c o r r e s p o n d e a u n a r e a l i d a d p s i c o l ó g i c a , y s ó l o p u e d e d a r s e c u a n d o exiitr
r e a l m e n t e un haz de c o r r e l a c i o n e s , es decir, c u a n d o un f o n e m a p>rticipa de varin
c o r r e l a c i o n e s d e l mismo grupo de parentesco. ' ^

Cuando un fonema participa simultáneamente de varias correla-


ciones de distinto grupo de parentesco, estas correlaciones no se
reúnen e n h a c e s : n o s e p r o y e c t a n e n el m i s m o p l a n o s i n o q u e s e super-
ponen unas a otras. La / larga acentuada del alemán, por ejemplo,
participa simultáneamente de varias correlaciones: de la correlación
de acentuación, de la correlación de cantidad y de la correlación de
labialización. P e r o en t a n t o q u e las d o s p r i m e r a s f o r m a n un haz (har
de correlaciones p r o s ó d i c a s ) , la c o r r e l a c i ó n de labialización (/-ti, c-ó)
pertenece a un "plano" completamente distinto. Por supuesto, puede
ocurrir también que dos haces de correlaciones pertenecientes a distin-
tos planos se superpongan entre sí, y que ambos se neutralicen en
ciertas posiciones. Hemos m e n c i o n a d o y a el c o r e a n o , d o n d e l a s o c l u s i -
vas forman un haz de correlaciones (compuesto de suaves, fuertes y
a s p i r a d a s ) y d o n d e t o d a s las c o n s o n a n t e s , incluso las oclusivas, forman
por otra parte un haz de timbre (compuesto de un miembro neutro,
otro palatalizado y otro labializaclo). Ambos h a c e s d e c o r r e l a c i o n e s se
neutralizan en final; d e este modo la g u t u r a l implosiva K representa
en final d e palabra, en coreano, un archifonema al q u e corresponden,
en interior de palabra, nueve fonemas ( ¿ , k, k\ g\ k', k'\ g'\ k'\ k°').
N o o b s t a n t e , l o s h a c e s g-k-k' y g-g'-g" se e n c u e n t r a n e v i d e n t e m e n t e en
planos distintos.

S-ar putea să vă placă și