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O documento descreve as forças hidrostáticas que atuam em superfícies submersas planas e curvas. É apresentada a equação para calcular a força hidrostática em superfícies planas e explicado que em superfícies curvas é preciso dividir a força em componentes horizontal e vertical. O empuxo é definido como a força vertical ascendente em corpos parcialmente submersos e sua equação é dada.
O documento descreve as forças hidrostáticas que atuam em superfícies submersas planas e curvas. É apresentada a equação para calcular a força hidrostática em superfícies planas e explicado que em superfícies curvas é preciso dividir a força em componentes horizontal e vertical. O empuxo é definido como a força vertical ascendente em corpos parcialmente submersos e sua equação é dada.
O documento descreve as forças hidrostáticas que atuam em superfícies submersas planas e curvas. É apresentada a equação para calcular a força hidrostática em superfícies planas e explicado que em superfícies curvas é preciso dividir a força em componentes horizontal e vertical. O empuxo é definido como a força vertical ascendente em corpos parcialmente submersos e sua equação é dada.
26 CAPTULO 2 BRUNETTI SUPERFCIES SUBMERSAS PLANAS E CURVAS
1. SUPERFCIES SUBMERSAS PLANAS
Se um fluido est em repouso, pela sua definio, no podem existir foras tangenciais agindo nele: todas as foras sero normais submersa. Se a presso tiver uma distribuio uniforme sobre a superfcie, a fora ser determinada multiplicando-se a presso pela rea correspondente, e o ponto de aplicao ser o centro de gravidade da superfcie. No caso dos gases, mesmo quando a superfcie vertical, a variao de presso nessa direo muito pequena, j que o seu peso especfico o ; logo, qualquer que seja a posio da superfcie, a fora exercida ser o produto da presso pela rea. No caso dos lquidos, a distribuio de presso ser uniforme somente se a superfcie submersa for horizontal. Seja o trao AB do plano perpendicular ao plano da figura abaixo. A presso efetiva varia desde zero na superfcie livre, at BC = h p . = no fim da superfcie plana. A variao da presso desde o topo at o fundo do plano dever ser linear, pois sabe-se pelo teorema de Stevin que a presso diretamente proporcional profundidade, sendo o coeficiente de proporcionalidade o peso especfico do fluido.
Como a presso varia de ponto para ponto, obvio que nesse caso no possvel obter a fora pela expresso p.A. A fora resultante de um lado da superfcie plana ser, portanto, a somatria dos produtos das reas elementares pela presso nelas agente. O ponto de aplicao da fora resultante ir se localizar abaixo do CG, isto , deslocado para o lado das maiores presses. claro que, quanto mais se afunda a superfcie AB (como para a posio AB), mais o ponto de aplicao da fora resultante aproxima-se do CG, j que as presses vo se tornando mais uniformes. O ponto de aplicao da fora resultante chama-se centro das presses (CP).
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RESUMO
A figura abaixo mostra uma superfcie submersa plana:
F H = fora hidrosttica (N) h G = cota vertical do centro de gravidade (G) at a superfcie livre (m) h C = cota vertical do ponto de aplicao (C) da fora at a superfcie livre (m) y G = distncia paralela no ponto G at a superfcie livre (m) y C = distncia paralela no ponto C at a superfcie livre (m)
C = centro das presses o ponto de aplicao da fora resultante das presses sobre uma certa rea. G = centro de gravidade
A h g F G H . . . =
g . =
( ) ( ) 2 3 m area A m N especifico peso = =
A h F G H . . =
h C h G y C h C
G
C
F H FACULDADE ASSIS GURGACZ - FAG MECNICA DOS FLUIDOS PROF. KARINA SANDERSON
28 sen y h C C . =
C C y h sen =
( ) ( ) 2 4 m area A m inercia I = =
Exemplo de inrcia:
- Superfcie retangular 12 . 3 b a I =
- Superfcie quadrada 12 4 a I =
Exerccios
1. Calcular a fora hidrosttica (F H ), h C e y C na comporta abaixo: ( ) 3 000 . 10 m N = largura da comporta 1,5 m.
a
b a
a
2m 1m 60 0 b=2,3m G A y I y y G G C . + = FACULDADE ASSIS GURGACZ - FAG MECNICA DOS FLUIDOS PROF. KARINA SANDERSON
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30 2. Calcular a fora hidrosttica (F H ), h C e y C nas superfcies a seguir. A largura das comportas de 1,5m.
2m 2,309m FACULDADE ASSIS GURGACZ - FAG MECNICA DOS FLUIDOS PROF. KARINA SANDERSON
31 2. SUPERFCIES SUBMERSAS CURVAS OU REVERSAS
2.1. Fora em superfcie submersa curvas
A equao A h F G H . . = aplicvel somente a superfcies planas. Para superfcies reversas, pode-se determinar a fora resultante em certas direes, como a vertical e horizontal.
2.1.1. Componente horizontal
Na figura a seguir, observa-se a superfcie AB qualquer, projetada sobre um plano vertical, originando a superfcie plana AB. Tem-se, ento, entre a superfcie AB e sua projeo AB, um volume em equilbrio esttico.
A componente horizontal que age em qualquer superfcie igual fora horizontal que age na superfcie plana. ' F F X =
2.1.2. Componente vertical
A componente vertical pode ser obtida considerando o volume contido entre uma superfcie qualquer AB e sua projeo no plano da superfcie livre do liquido, ver a figura a seguir. Esse volume est em equilbrio esttico. Se a presso na superfcie for atmosfrica, as nicas forcas verticais sero o peso G do volume e F Y devido presso na superfcie AB. Logo: G F Y =
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32 Como essas so as nicas forcas verticais agentes, por razoes de equilbrio F Y e G devem ter a mesma direo. No caso de a superfcie no conter liquido acima dela, a noo no se altera. A fora vertical ser igual ao peso do volume de liquido imaginrio contido entre a superfcie e o nvel da superfcie livre.
2.2. Empuxo
No item 2.1.2., verificou-se que a componente vertical que age numa superfcie submersa igual ao peso do volume de fluido, real ou fictcio, contido acima da superfcie. Considere-se, ento, o corpo ABCD da figura abaixo.
Esse corpo pode ser imaginado como formado por duas superfcies: uma superfcie ABC, em que todas as forcas de presso possuem uma componente vertical de sentido para cima, e outra superfcie ADC, em que todas as forcas de presso possuem uma componente vertical de sentido para baixo. A resultante das componentes na superfcie ABC, pelo que foi dito anteriormente, ser dada por: UABCV Y V F . =
Na superfcie ADC, tem-se:
UADCV Y V F . =
O saldo ' Y Y F F ser uma fora vertical para cima, indicada por W F e chamada empuxo. ( ) UADCV UABCV Y Y W V V F F F = = '
V V F ABCD W . . = =
Onde: W F = empuxo (N) V = volume de fluido deslocado pelo corpo (m 3 )
= peso especfico do fluido (N/m
3 ). FACULDADE ASSIS GURGACZ - FAG MECNICA DOS FLUIDOS PROF. KARINA SANDERSON
33 A equao acima pode ser expressa em palavras pelo principio de Arquimedes: Num corpo total ou parcialmente imerso num fluido, age uma fora vertical de baixo para cima, chamada empuxo, cuja intensidade igual ao peso do volume de fluido deslocado.
RESUMO
A figura abaixo mostra uma superfcie submersa curva ou reversa:
Abaixo so mostradas as foras hidrostticas que atuam na superfcie curva.
X F e Y F so foras hidrostticas. W F o empuxo (peso da massa de liquido sobre a comporta.
Superfcie curva F X F Y F W R Superfcie curva FACULDADE ASSIS GURGACZ - FAG MECNICA DOS FLUIDOS PROF. KARINA SANDERSON
34 Quando se olha a posio X F o perfil observado de uma comporta plana na vertical.
A h F G X . . =
A y I y y G G C . + =
G G y h = .
C C y h = .
Quando se olha de cima, o perfil observado de uma comporta plana na horizontal.
A h F G Y . . =
V F W . =
W F = empuxo (N) V = volume de fluido deslocado pelo corpo (m 3 )
= peso especfico do fluido (N/m
3 ).
( ) ura l A V b arg . =
h C =y C h G =y G C
F X G
F Y h y G
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35 Exerccios
1. Dada a comporta abaixo calcular a fora F. Profundidade da comporta 4m e largura 4m.
2m 2m F FACULDADE ASSIS GURGACZ - FAG MECNICA DOS FLUIDOS PROF. KARINA SANDERSON
36 2. Encontre a fora F necessria para segurar a comporta na posio mostrada. Largura da comporta 5m.
2m 0,8m F FACULDADE ASSIS GURGACZ - FAG MECNICA DOS FLUIDOS PROF. KARINA SANDERSON
37 CAPTULO 2 BRUNETTI LISTA DE EXERCCIOS
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