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Este documento discute como as representações do Nordeste foram construídas através da música na educação básica. Um projeto na escola analisou como as músicas "Asa Branca" e "Tropicália" retrataram o Nordeste de forma diferente, uma mostrando uma terra seca e outra fértil. O documento argumenta que estereótipos como o homem do sertão criado por Luiz Gonzaga ainda influenciam percepções, apesar de novas representações terem emergido.
Este documento discute como as representações do Nordeste foram construídas através da música na educação básica. Um projeto na escola analisou como as músicas "Asa Branca" e "Tropicália" retrataram o Nordeste de forma diferente, uma mostrando uma terra seca e outra fértil. O documento argumenta que estereótipos como o homem do sertão criado por Luiz Gonzaga ainda influenciam percepções, apesar de novas representações terem emergido.
Este documento discute como as representações do Nordeste foram construídas através da música na educação básica. Um projeto na escola analisou como as músicas "Asa Branca" e "Tropicália" retrataram o Nordeste de forma diferente, uma mostrando uma terra seca e outra fértil. O documento argumenta que estereótipos como o homem do sertão criado por Luiz Gonzaga ainda influenciam percepções, apesar de novas representações terem emergido.
Este trabalho pretende relatar a experincia de um dos projetos de ensino, do ano de dois mil e onze, desenvolvido nas turmas de terceiros anos na Escola Estadual Fernandes Machado, uma das escolas contemplada pelo PIBID Natal. O projeto intitulado como Representaes do Nordeste nas msicas Asa Branca e Tropiclia teve como principal objetivo levar a ideia central do livro A Inveno do Nordeste e Outras Artes, do autor Durval Muniz Albuquerque Junior, de que o Nordeste foi uma construo, e a construo imagtica que se modifica discursivamente ao longo da histria do pas. A proposta foi levar duas msicas distintas para a sala de aula, uma que fala sobre a seca e uma terra morta, do serto, Asa Branca (dcada de 40), e outra que retrata exatamente o contrrio, uma terra frtil, com guas verdejantes, do urbanismo, Tropiclia (dcada de 60). O intuito era fazer com que os alunos refletissem sobre essa discrepncia acerca do Nordeste, meditassem sobre elas e recriassem seu prprio Nordeste a partir de diversas figuras levadas sala de aula e das msicas j citadas anteriormente, montando um painel. Para isso dividimos a sala em grupos distribumos as canes impressas e o material (figuras, cola, cartolina, tesoura, etc.) para a construo do mural. O resultado foi surpreendente, pois cada grupo construiu seu Nordeste de forma distinta um dos outros. As discusses em sala de aula demonstraram que alguns alunos j tinham consigo, que o Nordeste foi uma construo dos prprios nordestinos e outros perceberam tal coisa a partir dos levantamentos feitos em sala. Os painis que foram os resultados do projeto sero colocados no fim do artigo. Para este artigo alm do relato da experincia em sala de aula, sero abordados os tericos que embasaram as discusses da elaborao do projeto.
PALAVRAS-CHAVE: Educao bsica; inveno do Nordeste; PIBID; projeto de ensino.
A partir de uma experincia feite em sala de aula, atravs do PIBID, este artigo pretende analisar como os nordestinos vem a regio Nordeste, porm no a partir de parmetros geogrficos, mas sim atravs de duas representaes. A primeira foi criada na
* Graduanda em Histria pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e bolsista do PIBID.
Orientadora: Professora Dr Ftima Martins Lopes.
dcada de quarenta por Luiz Gonzaga na cidade de So Paulo que mostra o esteretipo de um homem do serto que sara do lugar amado por no ter condio de sobrevivncia e outra, que veio romper com a primeira, criada pelo movimento do Tropicalismo, iniciada no final da dcada de sessenta por nordestinos como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Z, dentre outros que trouxe consigo uma viso do belo que o Nordeste tinha e tem para oferecer. Mais que isso, este artigo se prope a discutir a discriminao existente ainda hoje por parte das regies sul e sudeste do pas por terem assimilado como verdade total um Nordeste faminto, seco, de morte, de homens com roupa de couro e carregam consigo ainda hoje um preconceito declarado nas redes sociais, na mdia televisiva, novelas e em outros meios de comunicao. Diante dos temas acima expostos faremos uso do terico Michel de Certeau com o livro A Inveno do Cotidiano: 1.artes de fazer e tambm faremos uso do volume dois os quais sero necessrios para situar os conceitos pertinentes a este trabalho. Trabalharemos com o autor Durval Muniz de Albuquerque Jnior, pois foi a partir da leitura de seu livro, A Inveno do Nordeste e outras artes, que partiu o interesse de levarmos o questionamento para sala de aula de quem foi o inventor desse Nordeste sertanejo. Outro autor que estar presente aqui ser o Marcos Napolitano com o livro Como Usar msica na Sala de Aula j que nossa pesquisa pretendeu analisar atravs da msica esses dois Nordestes existentes ainda hoje, no apenas no imaginrio das pessoas, mas em seu cotidiano. Outros autores tambm sero usados para embasarmos a escrita do nosso trabalho. O primeiro passo a ser dado neste artigo o de entender o que o cotidiano, como representaes criadas h tanto tempo ainda passeiam na sociedade contempornea, que se afirma moderna e em conseqncia dessa modernidade deveria estar livre de preconceitos. Para compreendermos melhor o conceito de cotidiano, (CERTEAU, 1996:31) diz:
O cotidiano aquilo que nos dado cada dia (ou que nos cabe em partilha), nos pressiona dia aps dia, nos oprime, pois existe uma opresso do presente. Todo dia, pela manh, aquilo que assumimos, ao despertar, o peso da vida, a dificuldade de viver, ou de viver nesta ou noutra condio, com esta fadiga, com este desejo. O cotidiano aquilo que nos prende intimamente, a partir do interior. uma histria a meio de ns mesmos, quase em retirada, s vezes velada. No se deve esquecer este mundo memria, segundo a expresso de Pguy. um mundo que amamos
profundamente, memria olfativa, memria dos lugares da infncia, memria do corpo, dos gestos da infncia, dos prazeres. Talvez no seja intil sublinhar a importncia do domnio desta histria "irracional ou desta no-histria, como o diz ainda A. Dupront. O que interessa ao historiador do cotidiano o invisvel...
Ao tratar do consumo e das fabricaes das imagens, chamadas de representaes, o autor afirma: (...) a anlise das imagens difundidas pela televiso (representaes) e dos tempos passados diante do aparelho (comportamento) deve ser completada pelo estudo daquilo que o consumidor cultural fabrica durante essas horas e com essas imagens. (...) (CERTEAU, 1994:39). E ser que esse consumidor cultural est disposto a analisar o que ele mesmo fabrica, no apenas quando assiste televiso, mas ao ouvir e cantar uma msica, ao comprar o que est na moda? O autor afirma que alm dessa produo, existe uma outra (CERTEAU, 1994: 39):
A uma produo racionalizada, expansionista alm de centralizada, barulhenta espetacular, corresponde outra produo, qualificada de consumo: esta astuciosa, dispersa, mas ao mesmo tempo ela se insinua ubiquamente, silenciosa e quase invisvel, pois no se faz notar com produtos prprios mas nas maneiras de empregar os produtos impostos por uma ordem econmica dominante.
Intrigantemente se pararmos para olhar foi isso o que aconteceu com o Nordeste ao produzir e consumir a imagem de pobreza. Essa regio era literalmente retratada como um lugar de misria e posteriormente foi visto como um local que imperava a seca, os seus moradores eram flagelados. Quando no encontravam sada para sobreviver s grandes secas, fugiam para locais almejados como So Paulo, retratado no livro de Graciliano Ramos, da dcada de 1930, Vidas Secas. O incio da narrativa impressionante pela forma que Ramos retrata a aridez do serto, a qual se estende e atinge tambm o comportamento dos personagens, com falas monossilbicas e gestos voltados para a sobrevivncia imediata. Esta obra apontada no livro de Albuquerque Jr, como um dos formadores, no imaginrio das pessoas, desse Nordeste primitivo. A msica de Luiz Gonzaga na dcada de 1940 vai ser tomada como a principal representante da identidade regional, o baio ser a msica do Nordeste, por ser a primeira msica que fala e expressa a situao do migrante nordestino na regio Sudeste. O mesmo
consegue romper com as barreiras do mercado musical, quando demonstrou que existia um pblico consumidor, formado principalmente pelos migrantes. Luiz Gonzaga foi convidado para se apresentar em vrios clubes, cinemas e programas de rdio. Mas mesmo assim era perceptvel, certa resistncia por parte das classes mdias, que criticava seu sotaque nordestino. A sada encontrada para contornar o problema foi passar suas canes para outros intrpretes. Posteriormente, que o artista pernambucano foi finalmente aceito, e comeou a fazer show em todo o Brasil, iniciando pelo Nordeste (SILVA apud LIMA, 2005:83). Em vrios momentos, a msica de Luiz Gonzaga transmite uma viso bem-humorada da vida matuta, em que o prprio nordestino ri de si mesmo, se autodeprecia, (...), embora este humor tambm vitime o homem da cidade e o sulista. (ALBUQUERQUE, 2011:181). O estereotipo criado por Luiz Gonzaga - nas suas apresentaes vestia uma roupa de couro, colocava um chapu de vaqueiro e calava botas - se afirma ainda hoje, mas no por que o nordestino se identifique com essa imagem hoje em dia, mas por que ela se afirma e reafirma ao consumirmos os noticirios, as novelas, mini-sries passadas na televiso. Para Certeau h uma marginalidade de massa que no produz a cultura, mas paga por ela, (CERTEAU, 1994: 44).
A figura atual de uma marginalidade no mais a de pequenos grupos, mas uma marginalidade de massas; atividade cultural dos no produtores de cultura, uma atividade no assinada, no legvel, mas simbolizada, e que a nica possvel a todos aqueles que no entanto pagam, comprando-os, os produtos-espetculos onde se soletra uma economia produtivista. Ela se universaliza. Essa marginalidade se tornou uma maioria silenciosa.
Este autor fala que o telespectador nada mais do que um receptor, pois coisa alguma escreve na tela da televiso, no autor de nada. Ao invs disso acontece o que ocorreu com os ndios colonizados pelos espanhis que mesmo subjugados usavam o sistema a seu favor, Eles metaforizavam a ordem dominante: faziam-na funcionar em outro registro. (...) Modificavam-no sem deix-lo. Procedimentos de consumo conservavam a sua diferena no prprio espao organizado pelo ocupante (CERTEAU, 1994:95) O autor fala que isto continua ocorrendo na forma como usamos os meios populares, (CERTEAU, 1994:95).
(...) Em grau menor, o mesmo processo se encontra no uso que os meios populares fazem das culturas difundidas pelas elites produtoras da linguagem. Os conhecimentos e as simblicas impostos so o objeto de manipulao pelos praticantes que no seus fabricantes. A linguagem produzida por uma categoria social dispe de poder de estender suas conquistas s vastas regies do seu meio ambiente, desertos onde parece no haver nada de to articulado, mas se v prisioneira nas armadilhas de sua assimilao por um maquis de procedimentos que suas prprias vitrias fazem invisvel ao ocupante. (...) Aquilo que se chama de vulgarizao ou degradao de uma cultura seria ento um aspecto, caricaturado e parcial, de revanche que as tticas utilizadoras tomam do poder dominador da produo. (...)
Entre algumas indagaes para a elaborao de sua tese de doutorado Durval Muniz buscou os vestgios que favorecessem a definio da identidade do Nordeste, qual seria realmente sua especificidade e percebeu que o Nordeste no nasceu somente de um espao geogrfico, poltico, econmico e cultural, mas de um espao de poder e linguagem. O autor compreende que foi necessrio inventar uma diviso geogrfica no qual ficasse bem clara a existncia de dois brasis: um rico, industrializado e moderno e outro atrasado, rural e pobre, (ALBUQUERQUE, 2011:79).
O Nordeste no um fato inerte na natureza. No est dado desde sempre. Os recortes geogrficos, as regies so fatos humanos, so pedaos de histria, magma de enfrentamentos que se cristalizaram, so ilusrios ancoradouros da lava da luta social que um dia veio tona e escorreu sobre este territrio. O Nordeste uma espacialidade fundada historicamente, originada por uma tradio de pensamento, uma imagstica e textos que lhe deram realidade e presena.
Dentro desse processo tambm se inventou um esteretipo do homem nordestino que Albuquerque Jr definiu como o homem tipo tradicional, contrapondo-se totalmente ao mundo moderno, conservador de seus costumes, spero, rstico, masculinos, dentre outros atributos que deram forma ao esteretipo conhecido como paraba. Essa foi uma necessidade do sul se firmar como moderno, racional, rico. Albuquerque nos diz que o discurso do esteretipo recorrente, arrogante e assertivo. O cangao e a figura de Lampio reforavam a identidade do homem macho, violento que saqueava as mais diversas propriedades, roubava as jovens das
suas famlias, enfrentava as oligarquias locais, em que favorecia o discurso que aqui era uma terra sem lei. Tudo isto era um banquete para a mdia e principalmente para os paulistas. As imagens que retratavam o Nordeste sempre traziam reas sedentas e implacveis, onde o amor violento do sol trazia o vasto campo fendido e cortado em pedaos sem fio de verde; por toda parte a secura e com ela a morte. Nem uma gota de dgua para refrescar ao menos a vista (ALBUQUERQUE, 2011:75). Vem memria um episdio ocorrido no programa Domingo do Fausto h algum tempo atrs. O quadro Quem Chega l levou, no dia 18 do ms de Dezembro de 2010, vrios jurados para escolher o melhor grupo humorista que se apresentariam naquela noite, - dentre os grupos existia um do Cear e outro do Rio de Janeiro - no meio dos jurados estava um diretor de outro programa da mesma emissora que na hora do comentrio sobre as apresentaes dos grupos teve a infelicidade de dizer que o texto do grupo carioca era mais inteligente do que o dos nordestinos, e disse ainda: isso lgico. O que leva o espectador a pensar: que lgica seria aquela? Por que lgico o texto dos cariocas ser mais inteligente do que o dos nordestinos? O que encontramos ainda hoje numa frase como essa o preconceito em um pas multicultural e multirracial como o Brasil. Numa nao onde europeus, africanos, asiticos e nativos deram corpo e forma a tudo o que vemos e temos por aqui, aceitar a multiplicidade e a diversidade do nosso pas, para alguns, difcil ainda nos dias atuais. Mas, como o prprio Albuquerque Jr diz, tudo isso pode ser mudado, no existe discurso que no possa ser alterado. A todos dada a mesma chance, todo o conjunto analisado na obra do citado autor teve como objetivo inventar esse Nordeste conhecido ainda hoje, mas ns tambm temos o dever e a propriedade de fazermos outros Nordestes, de recriarmos o que j existe, de inventarmos tudo novamente. Se a vida amiga da arte, possvel com arte inventarmos outros Nordestes, que signifiquem a supresso das clausuras desta grande priso que so as fronteiras. (ALBUQUERQUE, 2011:354) Foi por causa, tambm, de acontecimento como este, de frases escritas nas redes scias que explodiram nas ltimas eleies presidenciais mostrando o racismo e o preconceito contra
a regio nordeste que nos destinamos a produzir o trabalho que foi feito em sala de aula com os alunos do terceiro ano do ensino mdio da Escola Joo Fernandes machado. Nestes prximos pargrafos ser relatada a experincia vivida em sala de aula pelas turmas do terceiro ano do ensino mdio e os resultados obtidos pelo PIBID Natal. A nossa preocupao era perceber qual a viso que os discentes da escola bsica tm do Nordeste. A primeira preocupao ao chegar em sala de aula foi questionar o nosso presente: o que o Nordeste hoje? Quem o nordestino? E outra preocupao permeava esses questionamentos: qual seria o Nordeste que os discentes se identificariam o do serto, da seca ou um Nordeste moderno com muito a oferecer? Num segundo momento da atividade questionou-se: porque o Nordeste possui uma imagem estereotipada para o Sul? Seria essa uma construo histrica com continuidades e rupturas, presente desde o inicio da criao das identidades regionais no Brasil? Entramos assim na contextualizao da primeira msica Asa Branca o momento de formao de uma identidade nordestina ligada ao Baio do pernambucano Luiz Gonzaga na dcada de 1940, que tratou o Nordeste como lugar de saudade para milhares de pobres do campo que deixaram seu lugar de origem obrigado a migrar para o Sudeste em busca de emprego. Apresentamos um quadro poltico de transio entre o Estado Novo (1937-45) e um perodo democrtico (1945-64), onde se consolidaram as identidades regionais. Nesse perodo [...] Gonzaga resolve, em 1943, assumir a identidade de uma artista regional, ser um representante do Nordeste, criando para isso uma indumentria tpica [...] (ALBUQUERQUE, 2011:174) assumindo assim a [...] identidade de voz do Nordeste, que quer fazer sua realidade chegar ao Sul e ao governo. Sua msica quer tornar o Nordeste conhecido em todo o pas [...] (ALBUQUERQUE, 2011:178). tambm o momento de prestgio do rdio, meio pelo qual sua msica facilmente disseminada nacionalmente, contribuindo tambm para a produo de um imaginrio sobre a regio Nordeste e seus habitantes pelos brasileiros das demais regies. No entanto com a msica dos Tropicalistas na dcada de 1960, que agregou ritmos e ideias nacionalistas apresentados como a face brasileira da contracultura, temos uma primeira ruptura dessas representaes. Essa dcada foi marcada pelo fim de um perodo democrtico em 1964 como o golpe civil-militar. A contracultura brasileira se forma com mais fora a partir de 1968, depois do AI-5 que suprimiu vrias garantias constitucionais, e o Tropicalismo
foi um movimento artstico-ideolgico diverso que props uma crtica cultural radical dentro da sociedade de massa, via televiso e festivais de msicas. Se o Tropicalismo [...] por um lado, se afasta da crena da superao histrica dos nossos arcasmos, provocando no espectador a estranheza diante de todos os discursos nacionalistas. (NAPOLITANO; VILLACA, 1998), por outro, o movimento vai [...] justapor elementos diversos e fragmentados da cultura brasileira, [...] na qual as contradies so catalogadas e explicitadas, numa operao desmistificadora, crtica e transformadora. (NAPOLITANO; VILLACA, 1998). O Nordeste na ocasio fazia parte do monumento, arcaico e moderno que era o Brasil. Depois de colocado os processos histricos ocorridos no perodo estudado foi produzida a segunda etapa, a construo dos painis. Os alunos podiam tirar suas dvidas durante a atividade e o auxlio dos bolsistas em colaborao do professor supervisor foi importante para a concluso da atividade feita em sala. O resultado obtido foi muito bom. Os alunos participaram da atividade e a desenvolveram de maneira muito produtiva. Abaixo segue alguns dos painis prduzidos.
Figura 1 Os Nordestes da Asa Branca Figura 2 Os Nordestes da Tropiclia
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:
ALBUQUERQUE Jr., Durval Muniz de. A Inveno do Nordeste e outras artes. So Paulo: Cortez. 2011.
______. Nordestino, uma inveno do falo, uma histria do gnero masculino (Nordeste 1920 1940). Macei: Catavento. 2003. ______. Preconceito contra a regio geogrfica e de lugar: as fronteiras da discrdia. So Paulo: Cortez, 2007. CERTEAU, Michel de. A inveno do cotidiano: 1, Artes de fazer. Petrpolis: Vozes, 1994. ______. GIARD, Luce; MAYOL, Pierre. A inveno do cotidiano: 2, morar, cozinhar. Petrpolis: Artes de Fazer, 1996. NAPOLITANO, Marcos e VILLACA, Mariana Martins. Tropicalismo: As Relquias do Brasil em Debate. Rev. bras. Hist. [online]. 1998, vol.18, n.35, p. 53-75. Disponvel em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 01881998000100003&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 04 Abr. 2012.