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O documento descreve as características do Barroco Português, incluindo sua influência pela poesia de Camões e reação à Contra-Reforma. O Barroco se caracterizou pelo pessimismo, desequilíbrio entre razão e emoção, e dualidade. Destacaram-se os estilos cultista e conceptista e autores como Francisco Rodrigues Lobo, D. Francisco Manuel de Melo e Antônio José da Silva.
O documento descreve as características do Barroco Português, incluindo sua influência pela poesia de Camões e reação à Contra-Reforma. O Barroco se caracterizou pelo pessimismo, desequilíbrio entre razão e emoção, e dualidade. Destacaram-se os estilos cultista e conceptista e autores como Francisco Rodrigues Lobo, D. Francisco Manuel de Melo e Antônio José da Silva.
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O documento descreve as características do Barroco Português, incluindo sua influência pela poesia de Camões e reação à Contra-Reforma. O Barroco se caracterizou pelo pessimismo, desequilíbrio entre razão e emoção, e dualidade. Destacaram-se os estilos cultista e conceptista e autores como Francisco Rodrigues Lobo, D. Francisco Manuel de Melo e Antônio José da Silva.
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a) influência da Poesia clássica(camoniana, principalmente) em busca equilíbrio entre razão e emoção.
b) Camões antecipa algumas características do Barroco, pois tem esse equilíbrio é abalado pelo pessimismo, pela expressão de dilemas insolúveis, pelo jogo dos contrários, pelos paradoxos (A inconstância das coisas, a mudança, o desconserto do mundo). c) Barroco: engenhosidade (aspectos cultistas, valorização de experiências formais) e teatralidade da linguagem (conceptismo, jogo de idéias - logopéia). d) Reforma liderada por Lutero, Calvino, João Huss, que desfez a unidade religiosa da Europa e abalou o poder da Igreja Católica. e) Reação por meio da Contra-Reforma, a partir do Concílio de Trento (1545-1563) acentuou o embate ideológico até o século XVIII. f) Portugal e Espanha sempre foram baluartes da Igreja Católica, por isso buscam um retorno medieval.Nesse período existe o domínio espanhol (1580-1640) que influenciou de forma pessimista o modo de ver português. g) O Barroco se encontra numa encruzlhada conceitual entre os ideais antropocêntricos e teocêntricos (Itália, Espanha e Portugal). Divisão entre razão e fé, entre a nova e a velha mentalidade. Características do Barroco nas artes e na literatura Barroco - arte seiscentista - pérola de forma irregular / silogismo filosófico medieval. • Pessimismo • Desequilíbrio entre razão e emoção • Dualidade: contradição • Tendência à ilusão (fuga à realidade objetiva, subjetividade) • Tendência à alusão (descrição indireta) • Predomínio de figuras como metáfora, antítese, paradoxo, hipérbole, hipérbato. Correntes do Barroco: Cultismo: desenvolvido pelo poeta espanhol Dom Luís Góngora (Gongorismo). • Hipertrofia da sonoridade e imagens da obra literária. • Predomínio das metáforas, sinestesias, aliterações, hipérbatos, antíteses, trocadilhos, neologismos. Descritivismo rebuscado, rico e tortuoso. • Às vezes, chega a obra literária ao hermetismo. Conceptismo: desenvolvido por D. Francisco Quevedo é o mais representativo. Hipertrofia da dimensão conceitual da obra literária, mais razão doque sentidos. Raciocínios engenhoso, jogo intelectual de paradoxos e sutilezas lógicas. Cultismo é descritivo. Conceptismo é analítico. . Momento histórico do Barroco Em Portugal Séculos XVII e XVIII • Dom Sebatião desaparece na Batalha de Alcácer Quibir. • O rei Felipe II realiza a integração de Portugal ao império espanhol • Durante 60 anos (1580-1640) assiste-se ao declínio comercial e naval do Reino, apesar das significativas exportações do açúcar brasileiro. • Porgual chega a perder para a Holanda muitas de suas colônias orientais até parte do território brasileiro. • Surge o sebastianismo - o mito da volta de D. Sevbastião como redentor. • Restaura-se a Coroa e Portugal se torna independente só em 1640, com conflito militar, que levou ao trono o 1º rei da dinastia de Bragança, D. João IV. • Com a descoberta do ouro em Minas Gerais, no final do século XVII, Portugal vive um novo período de riqueza, esbanjada durane o longo reinado de D. João V (1707-1750) • Espanha e Portugal tornaram-se baluartes da Contra-Reforma, séculos XVI, XVII e XVIII. • O Barroco português nunca atingiu o mesmo brilho do Barroco espanhol. Cronologia do Barroco em Portugal 1580 - Portugal se submete ao domínio espanhol 1756 - início do Neoclassicismo, com a fundação da Arcádia Lusitana (academia neoclássica). Principais autores Francisco Rodrigues Lobo (1580-1762) obras: O Pastor Peregrino (novela pastoril) Romanceiro Corte na Aldeia e Noites de Inverno D. Francisco Manuel de Melo (1608-1666) obra: Epanáfora Triunfante Acusado de participar de um assassinato, é desterrado para o Brasil. Recupera suas finanças na Bahia, negociando com açúcar. ele descreve a Bahia como “paraíso de mulatos”, “purgatórios de brancos” e “inferno de negros”. Pe. Manuel Bernardes (1644-1710) obra: Nova Floresta, coleção inacabada. Sóror Mariana do Alcoforado (1640-1723) obra: Cartas (Letteres Portugaise Traduites em Français), cinco cartas publicadas apenas em 1810. Relata de forma apaixonada sua relação amorosa proibida com um oficial francês: Chevalier de Chamilly. Antônio José da Silva, o Judeu (1705-1739) Primeiro autor de teatro português que se distingue de Gil Vicente. Nasceu no Rio de Janeiro, aos 8 anos foi para Portugal, acompanhado da mãe, que era acusada de judaísmo. Sofreu perseguição religiosa. Em 1737, já casado, é denunciado por uma escrava. foi condenado, degolado e queimado pela Inquisição. Principal obra: Guerras do Alecrim e Manjerona As Academias: instituições literárias típicas dos séculos XVII e XVIII. Havia as permanentes, cujos associados se reuniam periodicamente, e as temporárias ou atos acadêmicos, organizados com a finalidade específica de comemorar um acontecimento ou de homenagear uma autoridade. A produção literária acadêmica é extremamente convencional; os autores, muito freqüentemente, limitam-se ao elogio mútuo e a demonstrações de destreza versificatória. Nelas se destacam os nomes de Jerónimo Baía, Antônio Barbosa Bacelar, Francisco Rodrigues Lobo. Principais academias Academia dos Singulares - 1628 Academia dos Generosos - 1647-1667; 1685-86; 1696-1717. Academia dos Anônimos - 1714.