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1) O documento discute as relações de conforto térmico em restaurantes e a importância de se manter boas condições ambientais nos locais de trabalho.
2) Foi verificado que as altas temperaturas e umidades em restaurantes, devido ao vapor das panelas, podem causar desconforto térmico e riscos à saúde dos funcionários.
3) Como conclusão, sugere-se a implantação de sistemas de ventilação e ar condicionado nos restaurantes, além de orientar os trabalhadores sobre a importância de
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RELAÇÕES DE CONFORTO TÉRMICO NO RESTAURANTE POPULAR(1).docx
1) O documento discute as relações de conforto térmico em restaurantes e a importância de se manter boas condições ambientais nos locais de trabalho.
2) Foi verificado que as altas temperaturas e umidades em restaurantes, devido ao vapor das panelas, podem causar desconforto térmico e riscos à saúde dos funcionários.
3) Como conclusão, sugere-se a implantação de sistemas de ventilação e ar condicionado nos restaurantes, além de orientar os trabalhadores sobre a importância de
1) O documento discute as relações de conforto térmico em restaurantes e a importância de se manter boas condições ambientais nos locais de trabalho.
2) Foi verificado que as altas temperaturas e umidades em restaurantes, devido ao vapor das panelas, podem causar desconforto térmico e riscos à saúde dos funcionários.
3) Como conclusão, sugere-se a implantação de sistemas de ventilação e ar condicionado nos restaurantes, além de orientar os trabalhadores sobre a importância de
O conforto trmico condio essencial para a sade, segurana e produtividade dos trabalhadores. O objetivo deste trabalho contribuir com conhecimento atualizado sobre conforto trmico e analisar a sua aplicao prtica. Neste estudo, verificou-se a importncia da ambientao em restaurante popular. E como concluso sugeriu-se a implantao de sistema de ventilao central, climatizao e orientao para os trabalhadores quanto s necessidades de reposio de lquidos e alimentao. Entende-se que a divulgao destes resultados dever contribuir para fomentar aes de proteo ao trabalhador em situaes semelhantes.
* Acadmico do curso de Arquitetura do Centro de Ensino Superior do Amap CEAP.
INTRODUO
Definir conforto trmico bastante difcil, pois, alm dos fatores fsicos, existe tambm uma gama de fatores pessoais que tornam sua definio bastante subjetiva. Desta forma, o conforto trmico pode ser visto e analisado sob dois pontos de vista: pessoal ou ambiental. Se formos considerar apenas o ponto de vista pessoal, define-se conforto trmico como sendo uma condio mental que expresse satisfao com o ambiente trmico. Do ponto de vista fsico, refere-se ao conforto do ambiente em que as condies permitam a manuteno da temperatura interna sem a necessidade de serem acionados os mecanismos termos-reguladores, isso , necessrio que o organismo humano se encontre em balano trmico com o meio ambiente. Para ASHRAE (1992, p. 85) Conforto Trmico a condio psicolgica de um indivduo que expressa satisfao com relao s condies trmicas do ambiente em que este se encontra. Desse modo, o julgamento do que conforto um processo cognitivo que envolve muitos parmetros influenciados por processos fsicos, fisiolgicos, psicolgicos e outros. O conforto trmico, gerido pelo sistema termorregulador, que mantm o equilbrio trmico do corpo humano, pode sofrer diversas influncias como taxa de metabolismo, vestimenta, umidade relativa temperatura e outros e a combinao desses fatores o que determina a sensao de conforto ou desconforto trmico. Este estudo teve o objetivo de verificar a importncia da ambientao em restaurantes.
SOBRE CONFORTO TERMICO
A temperatura exerce uma influencia devastadora sobre o homem que chega a influenciar em seu desenvolvimento, na produtividade, no humor, diminuio da capacidade de trabalho, esgotamento fsico, fadiga cerebral, desidratao, sensao de fadiga, diminuio da destreza, descoordenao sensorial e motriz, incidncia de doenas cardiovasculares, perturbaes gastrointestinais entre outros. Sabe-se que o equilbrio trmico entre o corpo e o ambiente baseia-se na igualdade entre a quantidade de calor recebida e a quantidade de calor cedida (QCr = QCc). Desse modo, as trocas de calor necessrias para que se mantenha essa igualdade dependem, fundamentalmente, das diferenas de temperaturas entre a pele e o ambiente e o da presso de vapor de gua no ar em torno do organismo, a qual, por sua vez, influenciada pela velocidade do ar. A temperatura do ar a principal varivel do conforto trmico. A sensao de conforto baseia-se na perda de calor do corpo pelo diferencial de temperatura entre a pele e o ar, complementada pelos outros mecanismos termo reguladores. O calor produzido pelo corpo atravs do metabolismo e suas perdas so menores quando e temperatura do ar est alta ou maiores quando a temperatura est mais baixa. A ventilao corresponde uma estratgia de resfriamento natural do ambiente construdo atravs da substituio do ar interno, mais quente, pelo externo, mais frio. Existem duas maneiras da ventilao proporcionar conforto: atravs da velocidade do ar proporcionando uma sensao de resfriamento aos ocupantes ou atravs da ventilao noturna, quando esta poder reduzir a massa trmica do edifcio durante a noite, resfriando o ambiente para os perodos de ocupao. E atravs da ventilao natural para obteno de conforto indicada para climas onde a temperatura de ar externa esteja em condies aceitveis de conforto, pois atravs desta estratgia se alcana o resfriamento com a temperatura interna se igualando a temperatura externa. Para FANGER (1987, p. 36) afirmam que para promover um ambiente confortvel, essencial um melhor entendimento das respostas do corpo humano ao movimento de ar, a partir disso desenvolver uma distribuio adequada da ventilao nos ambientes. Pois a ventilao tambm pode promover desconforto como com um resfriamento indesejado em alguma parte do corpo humano devido ventilao. comum esse desconforto em ambientes com ar condicionado como carros, nibus e avies, e essa sensao muitas vezes faz com que as pessoas interrompam a ventilao ou at aumentem a temperatura nos equipamentos de condicionamento de ar, o que no melhora as condies de conforto. Sabe-se que um dos problemas nos ambientes trmicos a homeotrmica que a manuteno da temperatura interna do corpo. Ela assegurada quando o fluxo de calor produzido pelo corpo igual ao fluxo de calor cedido ao ambiente. Havendo desequilbrio, existe um problema de tolerncia ao frio ou ao calor, suscitando um limiar de tempo de exposio. Tambm existe outro fator importante o metabolismo basal que o calor gerado pelo corpo em repouso. De acordo com AKUTSU & VITTORINO (1992, p. 21), os seres humanos avaliam, como exigncia para atingir um perfeito conforto trmico, as seguintes variveis: temperatura do ar, temperatura radiante mdia do ambiente, umidade relativa e velocidade do ar, atividade e tipo de vestimenta. Analisando todas as possveis causas do conforto e desconforto trmico nos ambientes de um restaurante, e levando em conta os tpicos citados acima, a Norma Regulamentadora NR-17 (1978), que estabelece parmetros que permitem a adaptao das condies de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um mximo de conforto, segurana e desempenho eficiente, cujas condies ambientais, em termos de conforto, so: ndice de temperatura efetiva entre 20 e 23 graus Celsius; velocidade do ar no superior a 0,75 m/s e umidade relativa do ar no inferior a 40%.
CONFORTO TRMICO EM RESTAURANTES
Levando-se em considerao o trabalho em um restaurante em que os alimentos so cozidos em grandes panelas, e o trabalho realizado sempre por duas a trs pessoas, em postura em p, e que as operaes de cozimento so realizadas no mesmo posto de servio, uma aps outra, em caldeires especiais aquecidos a vapor. Observa-se que nesse contexto, esse tipo de ambiente, geralmente apresenta temperatura elevada e umidade excessiva, provenientes do vapor de gua quente emitido durante o cozimento dos alimentos, alm da visibilidade tambm ser prejudicada pela presena de vapor, proveniente dos caldeires, o que pode estabelecer fatores de riscos, contribuindo para a possibilidade da ocorrncia de acidentes, exigindo do trabalhador aumento da vigilncia e ateno durante a realizao de suas tarefas. Alm disso, gera o chamado desconforto trmico e insatisfao psicolgica de indivduos em funo das condies trmicas do ambiente. Esta situao concorre para o aparecimento de distrbios neste tipo de atividade, desde fatores ligados aos aspectos fsicos, ambientais, de trabalhos, assim como, ligados organizao do trabalho e tarefas realizadas. Portanto, a identificao e comprovao de anomalias no processo de preparao de alimentos em um restaurante, com caractersticas de cozinha industrial, podem servir de referncia para inmeros outras cozinhas de restaurantes semelhantes, assim como auxiliar na observao dos pontos crticos de risco e, consequentemente, contribuir para busca de solues. O cuidado com a orientao quanto insolao, o bom aproveitamento de recursos como ventilao natural e o sombreamento de fachadas, assim como a especificao criteriosa de materiais so algumas das solues que, quando inseridas dentro de um contexto global de um projeto, podem contribuir para garantir boas condies de climatizao a um edifcio. Prover um conforto trmico ao usurio para que ele possa desempenhar plenamente suas atividades uma condio inerente boa arquitetura, independente do tipo de construo ou do local onde se situa. Hoje, no entanto, a necessidade crescente de reduzir o consumo de energia nas edificaes acrescentou mais um desafio a ser superado para o pleno atendimento dessa demanda. Nesse sentido alguns um recurso importante podem ser levado em considerao para a obteno de ambientes agradveis termicamente. Pois nem sempre um potente sistema de ar-condicionado garante o conforto em ambientes fechados. Uma das solues que podem ser levadas em considerao o caso dos panos de vidro desprotegidos da incidncia solar. Outras solues so os brises e as persianas, que passam a ser produzidos em vrios padres e com diferentes matrias-primas, e as pelculas de polister que, aplicadas sobre os vidros das fachadas, reduzem o ofuscamento causado pela luminosidade e bloqueiam os raios UV. Sabendo-se algumas dessas alternativas so onerosas, principalmente em ambientes pequenos e empreendimentos de micro e mdio porte uma proteo solar bem projetada, como a colocao de um sombreamento externo eficiente, por exemplo, ainda a melhor opo. Certamente o problema trmico est muito mais relacionado a falhas de projeto do que ausncia de materiais de bom desempenho. Desse modo, as estratgias mais simples parecem ser as mais eficazes para garantir conforto ao usurio, sem comprometer a eficincia energtica, como por exemplo: Plantas baixas com profundidade adequada para um bom aproveitamento da luz natural, protees solares, assim como propores mais equilibradas de reas envidraadas, a fim de aumentar a resistncia trmica da fachada como um todo.
CONCLUSO
Conhecendo os benefcios e possibilidades dos processos de ventilao natural, um ramo de pesquisa essencial como estratgia para conforto trmico nas edificaes, podemos concluir sob os aspectos abordados na reviso bibliogrfica que possvel um ambiente naturalmente ventilado ser totalmente eficiente para o conforto, contribuindo para a eficincia energtica, desde que se compreendam as condicionais para o conforto e as leis de movimentao de ar, seus efeitos e suas possibilidades. Finalmente, pode-se concluir que o ambiente no posto de trabalho da cozinha do restaurante, apresenta classificao, em termos de conforto trmico, levemente quente, mesmo quando o fogo e os paneles esto desligados. Esse fato evidencia a necessidade de que sejam promovidas reformas nas instalaes fsicas do ambiente onde funciona o posto de trabalho estudado, de forma que se proporcione uma melhor ventilao e exausto dos vapores oriundos do cozimento dos alimentos, de forma a oferecer ao operador, na execuo de suas tarefas dirias, um melhor conforto trmico e menor desgaste fsico, traduzido em melhoria da produtividade.
REFERENCIAS
AKUTSU, M. & Vittorino, F. Critrios para a avaliao do desempenho trmico de edificaes no condicionadas. A Construo, So Paulo, SP, Encarte Tcnico IPT/ PINI, 1992.
FANGER, P. O. (1987). Thermal comfort: analysis and applications in environmental engineering. McGraw-Hill, New York, USA.
NORMA REGULAMENTADORA NR-15 (1978) - Anexo N 3 Atividades e Operaes Insalubres - Limites de tolerncia para calor Manual de Legislao Segurana e Medicina do Trabalho 54 Edio, Editora Atlas, 2004.
NORMA REGULAMENTADORA NR17 (1978), Parmetros para determinao do conforto trmico Manual de Legislao Segurana e Medicina do Trabalho 54 Edio, Editora Atlas, 2004.
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