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Isaque - O Filho da Promessa

“Herança do Senhor são os filhos, e o fruto do ventre o seu galardão”.


(Salmo 127.3).

Por muitos anos, Abraão e Sara desejaram e esperaram um filho. O que


demora é mais valorizado. Finalmente, ele chegou e recebeu o nome de
Isaque, que significa “riso” (Gn.21.5-6). Foi motivo de grande alegria para
os pais, que o receberam com todo amor e carinho. Deus cumpriu a
promessa (Gn.18.10), pois ele é fiel.

O irmão mais velho

Quando Isaque chegou, já encontrou Ismael, fruto de Abraão e Agar, a


escrava egípcia. O filho de Sara estava em aparente desvantagem. A
primogenitura já tinha dono. De acordo com os costumes da época, o
primeiro filho tinha posição de honra na família. Quando crescesse teria
autoridade sobre os irmãos e herdaria a maior parte dos bens. Isaque
saberia de tudo isso, o que não lhe seria agradável. Talvez ele se sentisse
inferior e prejudicado. Teria nascido tarde demais? Muitos temores e
questionamentos podem ter surgido em sua mente.

Entretanto, Isaque era o filho da promessa, nascido no tempo de Deus.


Sobre ele estavam os propósitos divinos referentes à formação de Israel. A
aliança do Senhor seria com Isaque (Gn.17.21). As promessas, os bens e as
honras seriam dele, mas a realidade imediata parecia contrária.

Ele precisou crescer e aprender muito, tomando consciência de sua


identidade e da palavra de Deus a seu respeito. Assim, seus temores seriam
dissipados. Nós também vivemos situações assim. A realidade parece
diferente daquilo que o Senhor nos prometeu. Entretanto, precisamos
conhecer a palavra de Deus e crer nela, tomando consciência de quem
somos. O conhecimento e a fé nos ajudam a superar a influência das
circunstâncias. Somos filhos de Deus e co-herdeiros com Cristo (Rm.8.16-
17). Se crermos e formos vigilantes, ninguém tomará o que, por direito, nos
pertence. Isto não significa que todos os nossos desejos serão realizados,
mas nada poderá impedir a realização da vontade de Deus para nós.
A responsabilidade dos pais.

Ter um filho é um privilégio, uma dádiva divina, mas representa também


uma responsabilidade muito grande, pois cabe aos pais o dever de ensinar
aos pequenos o caminho da justiça, o caminho de Deus (Pv.22.6).

Ismael foi influenciado pela mãe egípcia (Gn.21.21). Isaque, porém, foi
ensinado por Abraão. Antes de tudo, os pais precisam ter experiência
pessoal com Deus. Abraão e Sara tinham muitas. O exemplo é a melhor
forma de ensino. Isaque cresceu vendo Abraão edificar altares, fazer
sacrifícios e invocar o nome do Senhor. O testemunho vivo dos pais é
assistido pelos filhos, servindo-lhes como modelo.

Se fizermos o que é certo, é bem provável que nossos filhos também o


façam. Não é uma garantia, mas uma grande probabilidade. Se até nas
profissões os filhos costumam seguir o exemplo dos pais, quanto mais no
caráter e na espiritualidade.

Além de ser um exemplo, Abraão ensinava com suas palavras a respeito de


Deus. Quando Isaque perguntava, o pai tinha uma resposta sábia (Gn.22.7-
8). Inspirado pela vida de seu pai, Isaque também se tornou um servo de
Deus.

O altar em Moriá

Um dia, Deus mandou que Isaque fosse sacrificado em uma das montanhas
de Moriá (Gn.22). Aquela ordem era muito estranha. Deduzimos que, no
entendimento de Abraão, o sacrifício humano poderia ser aceitável diante
de Deus, como se fazia entre os povos da época, embora o patriarca sempre
oferecesse animais. Mas, por quê Deus pediria Isaque? Não poderia ser
Ismael? Entretanto, Deus quer o melhor.

Abraão, que havia recebido tantas bênçãos, também precisava estar


disposto a dar ao Senhor o que ele pedisse, renunciando a tudo em
obediência. Abraão morava em Berseba. Por quê o sacrifício não poderia
ser feito ali mesmo? Precisava viajar tanto, três dias, para realizá-lo?
Abraão não fez tais perguntas. Obedeceu sem questionar, mas muitas
pessoas costumam questionar e desobedecer.
O patriarca decidiu entregar o filho nas mãos de Deus. Todos os pais
devem fazer o mesmo, não no sentido literal do sacrifício, mas no fato de
apresentá-los como oferta ao Senhor, consagrando-os no altar. Nossos
filhos não nos pertencem.

Deus escolheu Moriá porque aquele local fica em Jerusalém, a cidade


santa. Aquele ato não poderia ser realizado em Berseba, que era terra dos
filisteus. O lugar do sacrifício seria o mesmo onde, muito tempo depois,
Salomão edificaria o templo. Era o lugar escolhido para que, durante
muitos anos, Israel adorasse ao Senhor.

Abraão deveria fazer seu altar na mesma região onde, quase dois mil anos
mais tarde, o Senhor Jesus seria crucificado.

A perspectiva de Isaque

Abraão acordou muito cedo para dirigir-se ao lugar do sacrifício. Saiu de


casa levando Isaque consigo. É possível que o menino já estivesse
acostumado a acompanhar o pai em seus momentos de culto ao Senhor,
mas aquele seria muito diferente. Tudo foi ficando muito estranho, a
começar pela viagem de três dias. Chegando ao monte, Isaque subiu
carregando a lenha que seria usada para o holocausto. Imediatamente, o
menino notou que algo estava faltando. Afinal, ele já sabia muito bem
quais eram os itens necessários para o sacrifício. Perguntou então:

“Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto”?


(Gn.22.7).

Abraão não tinha a resposta específica. Ele não sabia dizer onde estava o
animal, mas sua afirmação foi perfeita: “Deus proverá para si o cordeiro”
(Gn.22.8). Contudo, o tempo foi passando e o cordeiro não aparecia.
Certamente, o menino foi ficando apreensivo, enquanto ajudava o pai a
edificar o altar. Em seguida, Abraão pega o filho e o amarra com uma
corda. Isaque deve ter ficado apavorado. A bíblia não nos informa quais
foram seus sentimentos, palavras e pensamentos, mas acho natural que
alguns questionamentos surgissem:
Não haveria um cordeiro? O pai teria mentido? Ele seria morto e queimado
sobre o altar? Sua mãe não poderia ajudá-lo. Será que ela também sabia?
De qualquer maneira, nunca mais tornaria a vê-la. Isaque teria sido traído
pelas pessoas que ele mais amava? O pai estaria contra ele? Deus também
estaria contra ele? Deus o havia abandonado? Ninguém o amava de
verdade?

Foram momentos de decepção, angústia e desespero. Nós também podemos


passar por situações em que tudo parece perdido e acabado. O tempo passa
e a solução não vem. Nossas perguntas não encontram respostas e os piores
pensamentos parecem fazer sentido. Contudo, Deus estava atento. No
último instante, veio o livramento.

“Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde o céu, e disse: Abraão, Abraão!
Ele respondeu: Eis-me aqui. Então disse o anjo: Não estendas a mão sobre
o mancebo, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus,
visto que não me negaste teu filho, teu único filho. Nisso levantou Abraão
os olhos e olhou, e eis atrás de si um carneiro embaraçado pelos chifres no
mato; e foi Abraão, tomou o carneiro e o ofereceu em holocausto em lugar
de seu filho.”. (Gn.22.11-12).

O momento de maior aperto na vida de Isaque transformou-se em sua


maior experiência com Deus. Grandes problemas podem ser oportunidades
para que milagres aconteçam.

Quando não existe saída, Deus ainda pode agir. Não temos forças
suficientes para nos livrarmos das cordas que nos prendem, mas Deus está
acima de tudo e enviará a sua palavra em nosso favor.

O significado daquela experiência era bem maior do que a capacidade de


compreensão do menino, ou até mesmo de Abraão naquele momento. A
relação entre Abraão e Isaque, que parecia acabar ali, continuaria. A vida
de Isaque, que parecia acabar naquele dia, continuaria. Ele haveria de
crescer, tornar-se um homem, ainda se casaria, teria filhos e netos.

Muitas vezes, passamos por situações que parecem ser o fim da nossa vida.
Entretanto, se existem promessas de Deus a nosso respeito que ainda não se
concretizaram, podemos ter a certeza de um livramento e de um futuro
repleto de realizações.

A cena do Calvário

Quando Isaque perguntou ao seu pai onde estaria o cordeiro para o


holocausto, Abraão não soube dizer exatamente onde poderia estar ou qual
poderia ser. Disse apenas que Deus haveria de prover. Muitos séculos mais
tarde, encontramos nos lábios de João Batista a resposta perfeita: “Eis o
cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” (João 1.29).

No caso de Isaque, surgiu um animal para morrer em seu lugar. Contudo,


aquele cordeiro da provisão era provisório. O definitivo ainda estava por
vir. Da mesma maneira como aquele menino foi poupado, nós também, que
aceitamos o sacrifício de Cristo, somos salvos, pois ele assumiu o nosso
lugar e morreu por nós.

A experiência de Abraão e Isaque no Moriá nos fazem pensar na


crucificação de Cristo. Ele também subiu o monte carregando o madeiro
que seria usado em sua morte. O Pai estava presente, mas parecia ter-lhe
abandonado.

Apesar das semelhanças, houve uma grande diferença entre ambos os fatos.
No Calvário, não se ouviu uma voz do céu. Não houve manifestação
angelical. Deus não interferiu para impedir a morte do filho. Ele morreu de
fato. O sacrifício foi consumado. O filho não foi poupado. O livramento de
Moriá não se repetiu no Gólgota porque Jesus precisava morrer a fim de
que nós pudéssemos ter vida eterna.

Isaque e Abraão desceram do monte e voltaram para casa (Gn.22.19). Uma


nova vida começava. O que parecia ser o fim, tornara-se um recomeço.

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