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Alunas: Barbara Machado, Beatriz Kisa, Natália Biagini, Talita Terra e Victória Obeid
Seis anos de medicina, três anos de cirurgia geral e três anos de cirurgia plástica foi o
tempo que o Dr. Esterlin Nahmatallah Obeid, de 42 anos, se tornou especialista em
cirurgia plástica. Ao contrario do que muitas pessoas pensam. Um cirurgião plástico,
não faz só “plástica de beleza”, um cirurgião plástico pode salvar vidas, prevenindo e
tratando pacientes queimados (exemplo: no caso de grandes queimados). Queimaduras
será o assunto dessa entrevista, onde o Dr. Esterlin nos explicará como nos prevenir
delas, nos explicará também sobre os maiores causadores de queimaduras.
Entrevista:
Studium+s: Quais são os tipos de queimaduras que existem?
Dr. Esterlin Nahmatallah: Os tipos de queimaduras que existem são: as queimaduras
de primeiro grau, as de segundo grau, e as de terceiro grau. A queimadura de primeiro
grau ela é considerada superficial, aquela que só pega a pele. A de segundo grua é uma
queimadura um pouco mais profunda, e é aquela que dá bolha. A queimadura de
terceiro grau é caracterizada pela pele que é totalmente queimada em toda sua
espessura.
Entrevista:
Studium+s: Quais são as maiores dificuldades encontradas no decorrer do curso?
Professora Maria de Lourdes: Como professora universitária, tenho observado que,
como a maioria de todos os jovens, as pessoas da terceira idade têm maior dificuldade
em relação à compreensão do texto. Então, a partir do momento que eles não
compreendem o texto, têm dificuldade também em expor oralmente suas idéias; a
leitura oral em sala de aula constitui outra dificuldade, até porque eles não tiveram,
talvez, um embasamento inicial de estudo bem orientado, e que, com o passar do tempo
vão perdendo ou esquecendo aquilo que aprenderam.
ST.: Por que a sociedade de hoje promove várias oportunidade para as pessoas da
terceira idade?
Professora Maria de Lourdes: Atualmente, a sociedade tem uma preocupação com a
questão da inclusão social. O que é a inclusão social? È incluir na sociedade as pessoas
que não têm muita oportunidade, como por exemplo: o negro e as pessoas de classes
sócias menos favorecidas terem as mesmas condições de freqüentar uma boa escola.
Então, a sociedade preocupa em dar as pessoas terceira idade, melhores condições de
vida, para que elas conversem mais, adoeçam menos e se entrosem com outras pessoas,
ou seja, façam novas amizades, fugindo da monotonia de casa e da solidão.
ST.: Que objetivos de vida essas pessoas, já aposentadas, têm para encarar de frente o
estresses de um vestibular e o desafio de uma nova profissão?
Professora Maria de Lourdes: Essa questão de enfrentar o estresse de vestibular é
uma questão que as pessoas da terceira idade querem mostrar que ainda são capazes de
adquirir mais conhecimento e, ter mais possibilidade de fazer novas amizades e
sentirem-se mais úteis junto aos seus familiares e às pessoas com quem convivem.
Alunos: Cléo Mendez, Guilherme Servidoni da Silva, Lara Baima Lira Arantes Moraes,
Lucas de Arruda Hidalgo, Raphael Rodrigues de Oliveira e Vitor Franco Vieira.
O Hospital de doenças tropicais, mais conhecido como HDT, é o único no Centro Oeste
que trata de doenças infectocontagiosas. È uma instituição pública gerenciada pela
Secretaria Estadual de Saúde.
Possui médicos especializados que se preocupam com o ser humano e entre eles está o
diretor geral do HDT o Dr. Boaventura Braz de Queiroz. Segue abaixo uma entrevista.
Entrevista:
Studium+s: O que é o HDT? Que doenças ela trata?
Dr. Boaventura Braz: O hospital de doenças tropicais é um hospital que foi criado em
1978 através da junção de dois serviços que já existiam antes: o hospital de Pênsido, e o
Hospital Oswaldo Cruz, mas devido a pequena estrutura que ele possuía, não se a idéia
de trazer o hospital Oswaldo Cruz junto ao HDT. A partir de 1978 se criou o hospital de
doenças tropicais. Ele é considerado uma referência no Centro- Oeste e no Brasil, na
área de doenças infectocontagiosas. Essas são todas as doenças causadas por vírus e
bactérias que possuam algum risco de contágio, como a meningite, tanto viral quanto
bacteriana, catapora e tuberculose. Ele é o único do Centro-Oeste que as trata.
ST.: O HDT é uma referência nacional. Como é ser uma referência nacional?
Dr. Boaventura Braz: Ser uma referência nacional é ser um hospital que recebe
pessoas de todo o Brasil, pois não há estrutura para tratar doenças como a nossa nos
locais de origem desses pacientes.
ST.: Existe alguma maneira da população ajudar o HDT nas doenças que ele atende?
Como?
Dr. Boaventura Braz: Existe, pois a população que atendemos é muito carente,
socialmente falando. Geralmente, as pessoas que são acometidas por Tuberculose,
Meningite e Catapora, não têm a oportunidade de serem atendidas em um serviço
conveniado, e necessitam de coisas básicas, como a escova de dente, o creme dental e o
sabonete. São coisas que se a população colaborar, pode facilitar no nosso atendimento
desses pacientes.
Alunos: Frederico Porto Luciano, Isabella Martins Ferreira Guimarães, Isadora Rosal
Dantas Disconde de Sá, Luisa Soare Dantas e Marco Túlio Dias do Couto.
Entrevista:
Studium+s: O que influencia um adolescente a ser consumista?
Psicóloga Lucila Monferrari: Somos todos “eternos aprendizes”, com já dizia
Gonzaguinha. Sendo assim, aprendemos, em primeiro lugar na família e com ela.
Depois aprendemos com o mundo. O mundo hoje vive a cultura do descartável, do fast
e da banalidade. Ensina, portanto, a ser comunista. O adolescente, de um modo especial.
Aprende a construir e descartar objetos e pessoas. Tem também necessidade de
pertencer a um grupo e para isto acontecer, todos têm que ter mesmas coisas para se
sentirem semelhantes: bolsas, relógios, mochilas, camisetas e cortes de cabelo.
Alunos: Célio Gomes, Lúcio Ribeiro, Luíza Daher, Talyta Morgana e Vitória Caruso
De acordo com a delegada Ana Elisa, pedofilia é todo e qualquer tipo de estupro e
atentado violento ao pudor. Estupro é a conjunção carnal, e o atentado violento ao pudor
é tudo com a natureza sexual, com exceção da conjunção carnal. “Só o fato de você ter
foto de crianças nuas no seu computador é crime, pois se a polícia entrar na sua casa,
mexer no seu computador e achar essas fotos, é crime de pedofilia”- disse-nos a
Delegada.
Entrevista:
Studium+s: Como evitar ser enganado por um pedófilo?
Dra. Ana Elisa: Em primeiro lugar, temos que estar sempre muito atentos. Atentos às
pessoas que nos rodeiam, aos amigos dos nossos amigos, aos pais dos nossos amigos,
aos nossos vizinhos... Não é criar uma regra que qualquer pessoa que se aproxime de
nós é um pedófilo, mas temos que estar atentos aos pequenos atos de pessoas adultas
que buscam muito contato físico, como por exemplo, abraços, beijos e convites para
ficarmos afastados do nosso grupo. Evitar a ação do pedófilo é mito mais complicado
do que parece. Então, crianças e adolescentes da idade de vocês têm que estar muito
atentos às pessoas à sua volta. Assim, ao saírem de casa, sigam sempre as orientações
dos seus pais, procurem estar em grupos grandes e não se afastar dele. Cuidado também
com os sites de relacionamento em que a gente coloca o perfil, como o Orkut, pois
muitas vezes a pessoa que está de lá, não é aquela que está identificada. Saibam que o
pedófilo usa de todos os artifícios para te convencer de que ele não é pedófilo e que a
pessoa mais confiável do mundo. Então, o que faz você se afastar da violência sexual é
realmente estar alerta e se por acaso suspeitarem de alguém, conversem com seus pais,
pois é o papel deles fechar o círculo de relacionamento de vocês.
ST.: A que órgãos devemos recorrer quando nos deparamos com esses casos?
E.N.: Especialmente, essencialmente e necessariamente à policia. Por mais que você vá
ao psicólogo, ao médico, todos eles vão te orientar a procurar a policia, porque é ela
quem tem o poder, a autoridade para apurar as provas e mandá-las ao IML ( Instituto de
Medicina Legal). Quem tem autoridade para isso é o delegado e é também o delegado
que tem a autoridade para mandar a criança violentada (é quase sempre de classe social
mais baixa) para o Hospital Materno Infantil de Goiânia para aplicação da injeção da
pílula do dia seguinte, se for menina, para evitar a gravidez.
Alunos: Davi Sidarta V. R. de Oliveira, Guilherme, Ian dos Reis e Aragão, Pedro Luiz
Padilha e Rodrigo Mendes Costa
Valéria F. Mendes Costa é pedagoga, trabalhou por algum tempo no seu consultório
particular, em Goiânia, onde atendia mais adolescentes do que crianças. Os seus
pacientes eram casos mais graves e específicos, com problemas psiquiátricos. Fez
estágio e supervisão com a professora Nádia Bossa, uma renomada profissional da área
em São Paulo, que foi sua orientadora no mestrado. Teve bom relacionamento com a
professora Alícia Fernandes, também da área, e esteve em sua clinica em Buenos Aires,
observando o seu trabalho, fazendo supervisão e cursos que ela oferecia especificamente
em dificuldade de aprendizagem.
Em que pese a sua grande experiência com pedagoga, em sua entrevista respondeu
modestamente que a sua experiência clinica não é grande, que dedicou mais em estudar
e pesquisar sobre o assunto.
Entrevista:
Studium+s: Qual o trabalho de um psicopedagogo?
Valéria: O trabalho do psicopedagogo é tentar compreender o processo de
aprendizagem, trabalhando com a complexidade do sujeito quando se refere ao fator
aprendizagem, tendo como objetivo de estudo e observação as características de
aprendizagem humana, principalmente o aprendizado, bem como o tratamento e a
prevenção.
Na clinica, como diz a professora Nadia Bossa, acontece a relação do sujeito com sua
história pessoal e o tipo de aprendizagem. Na prevenção são avaliados os procedimentos
que interferem no processo de aprendizagem, onde há a participação biológica - afetiva
- intelectual.
Clinicamente, o psicopedagogo tem que distinguir as teorias que lhe permitam conhecer
de que modo se dá a aprendizagem, o que é ensinar e aprender. Essa sabedoria se
estabelece através da pratica clinica, da constituição teórica e do tratamento
psicopedagógico-didático. Uma reflexão sobre as origens teóricas é fundamental.
ST.: Como essas dificuldades podem ser identificadas pelos pais e professores?
Valéria: Para ser diagnosticada a dificuldade deve ser feita em uma junta de médicos,
psicológicos, psicopedagogos, escola e família.
Deve haver uma avaliação criteriosa e sim tendo uma resposta positiva, a criança deve
ser encaminhada para o tratamento mais adequado.
Como também os transtornos de aprendizagem gerados por outros fatores que não são
orgânicos, a ajuda de um profissional da área é fundamental.
Tratamentos como orgânicos os problemas meramente físicos como, audição, visão.
Enfim, antes de qualquer diagnostico, o psicopedagogo, os pais, a escola, precisam de
uma boa avaliação médica para ser descartada qualquer interferência orgânica.