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O Ministério das Relações Exteriores diz que:
O Conselho de Cidadãos/Cidadania deve adotar um Estatuto,
no qual outros detalhes de seu funcionamento deverão ser estabelecidos.
Dentro do Estatuto deverá conter um Código de Ética, de modo a estabelecer parâmetros claros para a atuação de seus membros.
O Conselho de Hamburgo aprovou seu estatuto em 2 de Julho de 2014 na presença de autoridades da Embaixada Brasileira em Berlim.
O Ministério das Relações Exteriores diz que:
O Conselho de Cidadãos/Cidadania deve adotar um Estatuto,
no qual outros detalhes de seu funcionamento deverão ser estabelecidos.
Dentro do Estatuto deverá conter um Código de Ética, de modo a estabelecer parâmetros claros para a atuação de seus membros.
O Conselho de Hamburgo aprovou seu estatuto em 2 de Julho de 2014 na presença de autoridades da Embaixada Brasileira em Berlim.
O Ministério das Relações Exteriores diz que:
O Conselho de Cidadãos/Cidadania deve adotar um Estatuto,
no qual outros detalhes de seu funcionamento deverão ser estabelecidos.
Dentro do Estatuto deverá conter um Código de Ética, de modo a estabelecer parâmetros claros para a atuação de seus membros.
O Conselho de Hamburgo aprovou seu estatuto em 2 de Julho de 2014 na presença de autoridades da Embaixada Brasileira em Berlim.
Art. 1 - Sob a denominao Conselho de Cidadania de Hamburgo, doravante denominado Conselho, constitudo um foro apartidrio de aconselhamento, regido exclusivamente pelo presente estatuto e pelos dispositivos pertinentes do Manual do Servio Consular e Jurdico do Ministrio das Relaes Exteriores do Brasil. Art. 2 - O Conselho tem a sua sede na cidade de Hamburgo, Repblica Federal da Alemanha, e atua na jurisdio do Setor Consular da Embaixada do Brasil em Berlim.
CAPTULO II OBJETIVO E COMPETNCIAS
Art. 3 - O Conselho objetiva canalizar o dilogo entre a comunidade brasileira em Hamburgo e cidades vizinhas e o Ministrio das Relaes Exteriores, atravs do Setor Consular da Embaixada do Brasil em Berlim. Art. 4 - Para alcanar este objetivo compete especialmente ao Conselho: a) Colaborar na promoo de atividades sem fins lucrativos, bem como de iniciativas de carter informativo comunidade brasileira; b) Organizar reunies abertas comunidade, em periodicidade determinada pelos seus membros; c) Coletar propostas da comunidade e levar ao conhecimento do Setor Consular da Embaixada; d) Manter canal de comunicao direta com a comunidade brasileira; e) Colaborar com a confeco e atualizao da cartilha do Conselho de Cidadania de Hamburgo; f) Divulgar informaes de interesse da comunidade, inclusive as aes consulares de relevncia desenvolvidas pela Embaixada em Berlim; g) Observar o trabalho consular da Embaixada de maneira crtica, enviando reivindicaes e propostas de melhorias. h) Apresentar propostas e acompanhar o desenvolvimento de projetos em benefcio da comunidade brasileira local; i) Sugerir polticas pblicas governamentais de assistncia e apoio aos brasileiros residentes na Alemanha; j) Defender os interesses coletivos da comunidade brasileira local contra todas as formas de discriminaes, violncia e violao de direitos; Art. 5 - O Conselho se abstm de toda e qualquer atividade poltico-partidria ou de divulgao ideolgica e/ou religiosa. Art. 6 - As atividades do Conselho no podem ser remuneradas, bem como os servios prestados por seus membros. Art. 7 - Os membros do Conselho no possuem qualquer vnculo formal com a Administrao Pblica brasileira, nem atuam em nome do Governo brasileiro.
TTULO II DA ORGANIZAO
CAPTULO I COMPOSIO
Art. 8 - O Conselho composto pelo nmero mnimo de 8 (oito) e mximo de 16 (dezesseis) representantes titulares, eleitos de forma direta pela comunidade local. Art. 9 - Todos os membros devem ser cidados brasileiros. Art. 10 - O Ministro-Conselheiro da Embaixada ocupar a presidncia de honra do Conselho, de forma a garantir espao para o funcionamento autnomo da entidade. Art. 11 - Funcionrio do quadro do MRE poder ser designado pelo presidente de honra, que o substitua em caso de ausncia. Art. 12 - A rotatividade da composio do Conselho ser de dois anos com possibilidade de reeleio e a eleio dos membros para o mandato seguinte ocorrer no primeiro trimestre dos anos mpares. 2
Art. 13 - O Conselho nomear uma Coordenadoria-Geral e uma Coordenadoria de comunicao. Art. 14 - Podero ser criados cargos ou comisses adicionais a serem igualmente exercidos por membros do Conselho.
CAPTULO II FUNES DO PRESIDENTE DE HONRA
Art. 15 Cabe ao Presidente de honra: a) Auxiliar o Conselho na execuo de suas competncias; b) Participar ou fazer-se representar nas reunies que o Conselho julgar necessrias;
CAPTULO III FUNES DA COORDENADORIA- GERAL
Art. 16 - O Conselho escolher membros que desempenhem as seguintes funes na Coordenadoria-Geral: a) Representar o Conselho perante o pblico em geral; b) Convocar reunies ordinrias e extraordinrias; c) Coordenar os trabalhos do conselho, eventualmente distribuindo tarefas; d) Propor a pauta para as reunies do Conselho, aps consulta aos demais membros; e) Estimular os outros membros do Conselho a apresentarem propostas de plano de trabalho durante o termo do mandato; f) Assegurar-se de que as aes e decises do Conselho sejam divulgadas comunidade brasileira pelos meios mais adequados e eficientes; g) Designar secretrio que faa a lavratura das atas nas reunies do Conselho; h) Coordenar a elaborao e a manuteno da cartilha do Conselho.
CAPTULO IV FUNES DA COORDENADORIA DE COMUNICAO
Art. 17 - O Conselho escolher, dentre seus membros, aqueles que desempenharo as
seguintes funes na coordenadoria de comunicao: a) Facilitar o acesso do pblico brasileiro ao setor consular da Embaixada, por todas as formas de comunicao possveis, inclusive por meio de mdias digitais; b) Administrar as mensagens recebidas da comunidade brasileira e, aps consulta aos demais membros, encaminh-las Embaixada em Berlim para resposta adequada. c) Divulgar a cartilha do conselho. Pargrafo nico Os meios de comunicao pertencem ao Conselho e ao final de cada mandato sua administrao deve ser transferida nova coordenadoria de comunicao.
TTULO III DOS MEMBROS
CAPTULO I ADMISSO DOS MEMBROS
Art. 18 - A participao como membro do Conselho depender de processo eleitoral organizado com o apoio da Embaixada do Brasil em Berlim, em parceria com representantes da comunidade. Art. 19 - As eleies para membros do Conselho devero ser convocadas com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias. Art. 20 - Caso haja vagas remanescentes no Conselho, no decurso do mandato podero ser admitidos novos candidatos que satisfaam os seguintes requisitos: a) Haver participado de reunies; b) Demonstrar ao grupo o seu interesse em ingressar no Conselho; c) Ser maior de 18 anos e residir na rea de atuao do Conselho. Art. 21 - O candidato se tornar membro se aprovado seu ingresso pela maioria absoluta dos membros do Conselho e se assinar declarao acatando este estatuto. Art. 22 - O mandato dos novos membros termina juntamente com o mandato dos demais, quando ser feita nova eleio direta.
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CAPTULO II DIREITOS DOS MEMBROS DO CONSELHO
Art. 23 - Os membros do Conselho tm direito a participar de suas reunies, apresentar propostas e exercer o direito de voto. Art. 24 - As votaes do Conselho exigem a presena da maioria de seus membros.
CAPTULO III DEVERES DOS MEMBROS DO CONSELHO
Art. 25 Os membros do Conselho devero: a) Apoiar as atividades do Conselho; b) Cumprir o Estatuto; c) Deliberar sobre as propostas apresentadas pelos outros membros; d) Observar as decises do Conselho; e) Comunicar ao Conselho eventuais alteraes dos seus dados pessoais; f) Aps convocao para reunio do Conselho, confirmar sua presena; g) Prezar pelo bom andamento dos trabalhos internos e externos do Conselho, assim como pela imagem do mesmo perante a comunidade brasileira local e outras entidades brasileiras no exterior.
CAPTULO IV PERDA DA CONDIO DE MEMBRO
Art. 26 - A condio de membro do Conselho extingue-se por renncia, excluso ou morte. Art. 27 - A renncia de um membro do Conselho dever ser apresentada por escrito ao setor consular da embaixada ou em reunio, e ter efeito imediato. Art. 28 - Qualquer membro pode ser excludo do Conselho por meio da deciso de 2/3 de seus membros, seguida de homologao do seu Presidente. Art. 29 - A ausncia injustificada dos titulares a trs reunies ordinrias consecutivas poder ser considerada declarao tcita de renncia e implicar, a critrio da Coordenadoria-Geral, a aplicao do artigo 28 deste Estatuto.
TTULO IV DAS REUNIES
CAPTULO I REUNIES DO CONSELHO
Art. 30 - As datas e locais para as reunies do Conselho sero decididas por consenso entre os seus membros, devendo ocorrer com frequncia mnima trimestral. Art. 31 A convocao para as reunies ordinrias dever obedecer a prazo de antecedncia mnimo de 15 (quinze) dias. Art. 32 - Podero ser realizadas reunies extraordinrias quando necessrio, a serem convocadas com antecedncia mnima de 3 (trs) dias, desde que todos os membros do Conselho sejam comprovadamente informados. Pargrafo nico Neste caso, no se aplica o determinado pelo Artigo 29 deste Estatuto, referente apenas s reunies ordinrias.
CAPTULO II ATAS
Art. 33 - As reunies do Conselho sero lavradas em ata, que dever ser homologada na reunio imediatamente posterior.
CAPTULO III PARTICIPAO DE NO MEMBROS
Art. 34 - A participao nas reunies do Conselho aberta a todos. Entretanto, essa participao despida de carter deliberativo, relativamente aos no membros. Art. 35 - A participao na qualidade de ouvinte dar-se- mediante manifestao de interesse, bastando, para tanto, que o interessado comparea a uma reunio do Conselho, comunique seu interesse, anuncie seu nome e assine a lista de presena. Art. 36 - Ouvintes no tm direito a voz durante as reunies do Conselho. Porm, uma vez encerrada a discusso dos assuntos constantes na pauta, podero manifestar-se pedindo a voz ao mediador.
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TTULO V CDIGO DE TICA
CAPTULO I VALORES
Art. 37 So valores fundamentais do membro do Conselho: a) Ser correto, leal e justo, demonstrando integridade e escolhendo a opo mais vantajosa para o bem comum; b) Ter conduta que resulte em benefcio para a comunidade brasileira; c) Ter cortesia, urbanidade, disponibilidade e ateno no relacionamento com os outros membros do Conselho, da comunidade brasileira, agentes consulares e representantes do governo brasileiro; d) Respeitar a capacidade e limitaes dos outros membros da comunidade; e) Respeitar a capacidade e limitaes do MRE, atuando em esprito de cooperao; f) Abster-se, de forma absoluta, em exercer suas funes no Conselho em benefcio prprio.
CAPTULO II - VEDAES
Art. 38 - vedado ao membro do Conselho: a) Obter qualquer favorecimento para si ou outrem por causa do Conselho; b) Prejudicar deliberadamente membros do Conselho ou da comunidade brasileira; c) Permitir perseguies, simpatias, antipatias, caprichos, interesse pessoal que interfiram no trato com a comunidade brasileira; d) Exercer atividade ilegal ou ligar seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.
TTULO VI DISPOSIES FINAIS
CAPTULO I ALTERAES DO ESTATUTO
Art. 39 - Propostas de alterao do Estatuto devero ser apresentadas por escrito por qualquer membro do Conselho ao Coordenador- geral, para discusso do tema na pauta, com antecedncia mnima de 15 (quinze) dias reunio.
Pargrafo nico: A alterao dar-se- com qurum mnimo de dois teros do nmero total de membros, seguida de homologao pelo Presidente de Honra.
CAPTULO II PUBLICAO DO ESTATUTO
Art. 40 - To logo seja aprovado ou alterado, o estatuto ser arquivado na Embaixada do Brasil em Berlim, devendo o coordenador-geral zelar para que a todos os membros do Conselho e da comunidade brasileira seja dado conhecimento do mesmo.
CAPTULO III EXTINO DO CONSELHO
Art. 41 - A extino do Conselho dar-se- por deliberao em reunio extraordinria, expressamente convocada para esse fim, com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias. Art. 42 - O requerimento de extino dever ser apresentado por escrito em carta assinada pelo mnimo de um tero dos membros do Conselho. Art. 43 - A extino s poder ser aprovada pela deciso de dois teros de todos os membros do Conselho. Art. 44 - Caso os membros do Conselho sejam convocados por trs ocasies consecutivas, num perodo de 90 dias, no havendo qurum para a deliberao da extino, o Presidente poder decretar a extino do Conselho.
Este estatuto foi aprovado pela maioria dos membros do Conselho e entra em vigor na data de sua aprovao.