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A meteorização física causa a desagregação das rochas em fragmentos menores através de processos mecânicos como a ação do gelo, variações térmicas e atividade biológica. Os principais mecanismos são a gelivação, termoclastia e a ação das raízes das plantas.
A meteorização física causa a desagregação das rochas em fragmentos menores através de processos mecânicos como a ação do gelo, variações térmicas e atividade biológica. Os principais mecanismos são a gelivação, termoclastia e a ação das raízes das plantas.
A meteorização física causa a desagregação das rochas em fragmentos menores através de processos mecânicos como a ação do gelo, variações térmicas e atividade biológica. Os principais mecanismos são a gelivação, termoclastia e a ação das raízes das plantas.
Os mais importantes tipos de meteorizao mecnica so:
- meteorizao por alvio de presso; - meteorizao pela aco do gelo (gelivao); - meteorizao pela aco do calor (termoclastia).
Para alm da meteorizao por alvio de presso, j anteriormente referida, a desagregao dos macios, pela aco do gelo, das mais eficazes em termos de fracturao. Embora seja um mecanismo de carcter sazonal, que ocorre em zonas de alta montanha, ou seja em latitudes elevadas, este agente contribui activamente para a fractura dos macios, pois a gua contida nas fracturas, quando a temperatura menor que 0 C, comea a gelar na parte mais superficial. medida que a temperatura exterior baixa, as cunhas de gelo vo crescendo no interior das fracturas. A gua ao congelar, aumenta de volume (cerca de 9%), exercendo consequentemente, uma grande presso, no interior dessas fracturas, provocando-lhes alargamento e prolongamento, o que promove a desagregao das rochas.
Em relao termoclastia, esta constitui um outro tipo de agente de meteorizao, provocada pela variabilidade da temperatura na superfcie dos materiais rochosos, o que lhes provoca uma variao de volume: estes dilatam-se, por reaco a temperaturas elevadas, e contraem-se por reaco ao arrefecimento. Em locais com grandes amplitudes trmicas dirias, como os desertos, a meteorizao dos materiais rochosos ocorre principalmente por este processo.
Os seres vivos tambm podem contribuir para a desagregao mecnica das rochas. Por exemplo, as razes da plantas podem contribuir para o alargamento das fendas.
meteorizao fsica
A meteorizao consiste na alterao ou desagregao dos corpos geolgicospela ao do s agentes atmosfricos. Existem diferentes tipos de meteorizaoconforme os fenmenos so de natureza fsica, qumica ou biolgica. Estespodem atuar separada ou conjuntame nte, estando relacionados com ascondies climticas, e dependem da prpria natureza d a rocha. Entre osagentes fsicos, so de destacar as variaes trmicas e as descargas el tricasatmosfricas.
Meteorizao fsica Provoca nas rochas uma desagregao em fragmentos de dimenses cada vez menores, mas que retm as caractersticas do material original. A meteorizao fsica predomina em zonas do Globo geladas e desrticas.
Alguns exemplos da meteorizao fsica:
_EFEITO DO GELO- CRIOCLASTIA
A gua penetra nos interstcios da rocha, podendo congelar, aumentando assim o seu volume. Exerce, consequentemente, uma presso que provoca o alargamento das fissuras e posterior desagregao da rocha.
_ACTIVIDADE BIOLGICA
As sementes, germinam em fendas das rochas, originando plantas cujas razes se instalam nessas fendas, abrindo-as cada vez mais e contribuem assim para a separao dos blocos. Alguns animais tambm so responsveis pela desagregao da rocha, ao cavarem galerias.
_ACO MECNICA DA GUA DO GELO
As guas deslocam os sedimentos mais finos, formando colunas que ficam protegidas pelos detritos maiores. Essas colunas chamam-se de chamins-de-fadas.
_TERMOCLASTIA
As variaes de temperatura provocam dilataes e contraces alternadas dos minerais, que reagem de diferentes modos por terem diferentes coeficientes de dilatao.
. Reflexo: A meteorizao fsica pode resultar de vrios factores, verifica-se desde j que a gua desempenha um papel muito importante a este nvel, pois pode provocar a expanso das fracturas (diaclases), porque quando a gua congela, o seu volume aumenta, exercendo uma fora expansiva que contribui para a desagregao da rocha. Pode-se tambm concluir que as rochas que sofrem meteorizao fsica aceleram a meteorizao qumica!!!! . Fontes: http://www.netxplica.com/
Meteorizao Fsica e Qumica
Meteorizao Fsica Dilataes e contraes trmicas Crescimento de cristais estranhos nos interstcios da rocha Gelo (gelivao) Actividade biolgica sem cido Descompreso superfcie Aco mecnica da gua e do vento Fsica continua com os mesmos constituintes
1. INTRODUO 1.1 FORMAO DO SOLO Quando se procura entender as razes das diferenas e da diversidade dos solos indispensvel analisar quais so os factores que influem na sua formao e evoluo. Uma definio de solo que ponha a nfase nos seus factores de formao permite- nos consider-lo como o material mineral ou orgnico, no consolidado, existente superfcie da terra, que esteve sujeito e evidencia o efeito da aco do clima (cl) e de macro e microorganismos (o), que actuaram sobre o material originrio do solo (p), de forma condicionada pelo relevo (r), ao longo de um dado perodo de tempo (t) (SSSA, 1997). Assim, cada propriedade do solo (s) pode ser expressa em termos conceptuais como uma funo dos referidos factores de formao do solo (Jenny, 1941): s = f (cl, o, r, p, t, ...) Segundo Jenny (1941) as reticncias significam outros factores que pontualmente podem tambm ser relevantes. Nomeadamente, em muitos solos sujeitos a intervenes humanas significativas, o homem passa a ser outro factor de formao do solo a considerar. A evoluo pode acontecer sem existir a camada R (rocha consolidada e dura), terminando o perfil na camada C (material originrio do solo). Isto pode suceder, por exemplo, se o solo se formar sobre um material de origem sedimentar e a camada R estiver apenas a uma profundidade tal que no influi na formao do solo. Atendendo situao topogrfica pode suceder que o solo v sofrendo eroso e, portanto que se verifique alguma diminuio da espessura relativamente ao nvel original. No entanto caso o perfil se situe numa zona de vale, j ser admissvel que, pelo contrrio, ocorradeposio de material aumentar a espessura e at, fazendo subir a superfcie do solo. Isto significa que para entender a formao do solo indispensvel considerar no s os fenmenos que ocorrem no prprio perfil mas que, de um modo geral, o solo o resultado de um balano entre processos de formao e processos de degradao, como o caso da eroso, entre muitos outros. Alis, j Buol, et al. (1997), esquematizavam esta questo como segue.
2. PROCESSOS DE METEORIZAO medida que se aproximam da superfcie do planeta, as rochas vo procurando adaptar-se s condies existentes superfcie, onde as presses baixas, as temperaturas baixas e variveis e a abundncia de gua, contrastam de um modo geralmente bastante drstico com as condies que presidiram gnese dessas mesmas rochas.
A meteorizao , ento, o processo pelo qual as rochas se fragmentam e adaptam
superfcie da Terra, de forma a procurarem um equilbrio estvel superfcie.
Como produtos resultantes da meteorizao tem-se: solos; minerais argilosos e substncias qumicas dissolvidas e em suspenso transportadas pelos rios at ao oceano.
H dois tipos fundamentais de meteorizao: a fsica e a qumica.
Na meteorizao fsica os produtos resultantes deste processo apresentam a mesma composio qumica da rocha original, ocorrendo apenas uma aco mecnica, que leva facturao das rochas em fragmentos mais pequenos, tal como se observa na figura.1.
2. PROCESSOS DE METEORIZAO medida que se aproximam da superfcie do planeta, as rochas vo procurando adaptar-se s condies existentes superfcie, onde as presses baixas, as temperaturas baixas e variveis e a abundncia de gua, contrastam de um modo geralmente bastante drstico com as condies que presidiram gnese dessas mesmas rochas.
A meteorizao , ento, o processo pelo qual as rochas se fragmentam e adaptam
superfcie da Terra, de forma a procurarem um equilbrio estvel superfcie.
Como produtos resultantes da meteorizao tem-se: solos; minerais argilosos e substncias qumicas dissolvidas e em suspenso transportadas pelos rios at ao oceano.
H dois tipos fundamentais de meteorizao: a fsica e a qumica.
Na meteorizao fsica os produtos resultantes deste processo apresentam a mesma composio qumica da rocha original, ocorrendo apenas uma aco mecnica, que leva facturao das rochas em fragmentos mais pequenos, tal como se observa na figura.1. Figura.1- Esquema representativo da meteorizao fsica
ou ausncia de solo; perodo de tempo em que as rochas esto expostas aos agentes da meteorizao a - Factores intrnsecos (capacidade) - Propriedades da rocha me A natureza da rocha-me afecta a meteorizao porque: o os diversos minerais tm diferentes susceptibilidades alterao, o a estrutura da rocha afecta a sua susceptibilidade partio e fragmentao
2.1 METEORIZAO FSICA De acordo com o que j se referiu anteriormente, as aces fsicas so preponderantes. O material sofre ruptura devido actuao de agentes de meteorizao mecnica de diversas origens. Os mecanismos mais importantes so: Fissurao e Desagregao A fragmentao de um bloco rochoso acompanhada por um aumento significativo de superfcie exposta aco dos agentes metericos. Podem, portanto, actuar em todo o globo embora com actuaes mais reduzidas do que a actividade qumica. Iniciam, por vezes, a meteorizao de uma dada rocha pois promovem a fragmentao, a qual abre canais que deixam penetrar a gua e o ar (agentes de meteorizao qumica), facilitando a reaco com os minerais. Algumas foras so originadas no interior das rochas (intensidade); outras so aplicadas externamente (capacidade). muito importante ter a conscincia sempre presente de que, o material perde a coerncia sem modificao das composies qumica e mineralgica iniciais. 2.1.1 Mecanismos de Meteorizao Fsica o Encunhamento de gelo Crioclastia o Efeitos trmicos termoclastia ( insolao ) o Exfoliao o Meteorizao esferoidal o Haloclastia o Humedecimento e secagem sucessivos
2.1.1.1 Encunhamento de gelo Crioclastia (expanso volumtrica da gua quando congela em espaos confinados) Figura.9
A gua contida nos poros e nas fracturas das rochas, quando gela vai sofrer cerca de 9% de expanso, o que conduz a presses que chegam a atingir os 110 Kg/cm2 . Este processo de expanso alarga as descontinuidades iniciais (poros, fissuras das rochas) e cria outras, permitindo a penetrao de mais gua, que por sua vez vai gelar.
bastante importante em rochas permeveis em regies frias de alta montanha acima da zona com vegetao, onde normalmente existem mudanas bruscas de temperatura em torno do ponto de congelao Figura.9 - Crioclastia
A alternncia de aumentos e diminuies de temperatura durante um ciclo diurno podem levar, respectivamente contraco e expanso das rochas, conduzindo sua ruptura.
As modificaes de temperatura verificam-se em vrios aspectos:
o Existncia de gradientes de temperatura entre a superfcie e o interior da rocha.
o Diferentes coeficientes de expanso trmica dos minerais constituintes
o Amplas variaes de temperaturas diurnas
2.1.1.2 Exfoliao (figura.11)
Resulta do alvio da presso confinante a que esto sujeitas as rochas, devido remoo do material suprajacente.
Formao do Solo - Meteorizao 2011 19/19
o Esta remoo pode ser natural ( o caso da eroso nas montanhas) ou artificial ( o caso das grandes pedreiras a cu aberto).
o A descompresso causada pela sada do material que estava por cima, provoca a expanso do material e a formao de fracturas subparalelas topografia
Figura.11 - Exfoliao
2.1.1.3 Meteorizao esferoidal (figura. 12)
semelhante anterior mas a fragmentao da rocha produz fragmentos curvos, geralmente em menor escala que o processo anterior.
Pensa-se que estes dois processos so em parte resultado de uma desigual distribuio da expanso e contraco das rochas, motivadas por meteorizao qumica e modificaes de temperatura Figura.12 Meteorizao esferoidal
2.1.1.4 Haloclastia cristalizao, crescimento e hidratao de sais em espaos confinados - Comum em regies quentes desrticas (figura.13).
Nas rochas porosas pode entrar gua com sais dissolvidos. Durante o dia, com o aumento da temperatura pode dar-se a evaporao da gua com um crescimento e cristalizao dos sais contido
2.1.1.5 Humedecimento e secagem sucessivos (figura.14)
O processo inicia-se num momento de humedecimento onde existem simultaneamente, uma camada de gua ordenada volta dos minerais e gua desordenada fora da aco das partculas. Ao dar-se a secagem, o excesso de gua
drenado mas a camada de gua ordenada mantm-se volta da partcula provocando contraco do material. Quando volta a haver condies para um novo humedecimento do solo, a gua renovada constri uma nova camada de gua ordenada, a qual, fica dupla e da resulta uma maior ordenao das molculas de gua, que por sua vez assume uma natureza quase cristalina e exerce uma fora expansiva contra as paredes do mineral que entra em ruptura.
2.2.1 MECANISMOS DE METEORIZAO QUMICA - (figura.15)
o Hidratao o Dissoluo e Solubilizao o Oxidao o Hidrlise
2.2.1.1 Hidratao
As molculas de gua entram na estrutura mineral, modificando-a e formando outro mineral.
Ocorre por atraco entre os dipolos das molculas de gua e as cargas elctricas no neutralizadas da superfcie dos gros.
Ex: Formao de minerais argilosos estes incorporam parte da gua (OH)-
na sua estrutura (figura.16). Figura.16 Hidratao
A hidratao envolve mudana de volume do mineral e prepara a superfcie dos minerais para outras alteraes
2.2.1.2 Dissoluo e Solubilizao
Os materiais rochosos libertam vrios elementos que no reagem uns com os outros, mas passam directamente para a soluo. muito comum em calcrios (figura.17).
Pode ocorrer por aco da: a) gua corrente b) Pelcula de gua em redor das partculas
A composio da soluo final igual Composio do mineral inicial. Se os calcrios no forem puros, vo ficar com muitos resduos do tipo: minerais argilosos; quartzo; slex; xidos de Fe. Estes so libertados e concentram-se nas fendas/cavidades do calcrio, dando origem Terra-rossa (figura.18)
2.2.1.3 Oxidao
a reaco entre o oxignio da atmosfera ou o dissolvido na gua, com os minerais. A nvel dos elementos qumicos importantes neste tipo de reaces, de destacar o caso do ferro, o qual aparece sob a forma de Fe2+ nos silicatos ferro-magnesianos e de Fe3+ quando alterado em atmosferas oxidantes.
2.2.1.4 Hidrlise
Consiste na reaco qumica entre um mineral e a gua, formando novos minerais minerais secundrios minerais argilosos (Figura.19).
o agente de alterao mais importante pois a partir da sntese dos ies libertados formam-se novos minerais mais adaptados s condies da superfcie terrestre: minerais secundrios que resultam em minerais argilosos e/ou em xidos de alumnio e ferro.
A hidrlise ocorre porque a gua tem tendncia a dissociar- ++OH- ). Os ies do mineral vo-se combinar com os ies H+ e OH- da gua. Para alm disso, a gua da chuva em contacto com o CO2 atmosfrico forma cido carbnico, tornando as gotas levemente cidas e, portanto, com maior tendncia a dissociar os minerais.
3. CONCLUSO medida que se vai dando a meteorizao de uma rocha, os produtos resultantes vo formando uma capa que o chamado reglito, o qual pode ter uma espessura de alguns milmetros at centenas de metros, dependendo principalmente do tipo de clima.
5. BIBLIOGRAFIA o Birkeland, P.W. (1984). Soil and Goemorphology. Oxford University Press. Inc. N. Y. o Buol S.; Hole F.; Mccracken R. & Southard R. (1997). Soil genesis and classification; 4th edition. Iowa State University Press. Iowa. o Carvalho, A. M. G. (1996). Geologia - Morfognese e Sedimentognese; Universidade Aberta; Lisboa o Derruau, M. (1988). Prcis de Geomorphologie, 7me edition; Masson, Paris o Hillel, D. 1998. Environmental Soil Physics. Academic Press. San Diego. o Jenny, H. (1941). Factors of soil formation. Mc. Graw Hill, New York o Press, F.; Siever, R. (1997). Understanding Earth 2 th edition; W. H. Freeman and Company; New York o SSSA, 1997. Glossary of Soil Science Terms 1996. Soil Sci. Soc. Am. Madison. o Strahler, A. & Strahler, A. (2002). Physical Geography Science and Systems of the Human Environment; 2 nd edition, John Wiley & Sons, Inc., USA