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O documento descreve a longa história da deusa feminina Ìyàmì Òsòróngà em diversas culturas ao redor do mundo. Ela foi cultuada sob muitos nomes diferentes, como Ísis no Egito, Astarte entre os hebreus, Deméter na Grécia e outras. Apesar dos medos e temores que causou nos homens ao longo dos séculos, Ìyàmì Òsòróngà representa a força feminina, a mãe terra e a fertilidade que sustenta a vida humana.
O documento descreve a longa história da deusa feminina Ìyàmì Òsòróngà em diversas culturas ao redor do mundo. Ela foi cultuada sob muitos nomes diferentes, como Ísis no Egito, Astarte entre os hebreus, Deméter na Grécia e outras. Apesar dos medos e temores que causou nos homens ao longo dos séculos, Ìyàmì Òsòróngà representa a força feminina, a mãe terra e a fertilidade que sustenta a vida humana.
O documento descreve a longa história da deusa feminina Ìyàmì Òsòróngà em diversas culturas ao redor do mundo. Ela foi cultuada sob muitos nomes diferentes, como Ísis no Egito, Astarte entre os hebreus, Deméter na Grécia e outras. Apesar dos medos e temores que causou nos homens ao longo dos séculos, Ìyàmì Òsòróngà representa a força feminina, a mãe terra e a fertilidade que sustenta a vida humana.
http://www.okitalande.com.br E-mail: cursos@okitalande.com.br 1 ym srng
YM SRNG - PODER FEMININO NO CONTRASTE DE AMOR E MEDO
Sem sombra de dvida, a mulher e seu Poder um dos Mitos mais profundos da histria humana. Principalmente, por serem possuidoras de uma fora misteriosa, at nos dias de hoje so exageradamente cercadas de medos, o que provocou no ocidente muitos equvocos referente a forma de cultuar YM SRNG. Irrevogavelmente o Poder da mulher em todas as culturas do planeta sempre foi reverenciado e consequentemente muito temido. Se olhssemos para trs alcanaramos as analises bem especificas do desempenho da mulher e os cultos originados atravs de seus poderes...Isso principalmente nas Culturas Africanas, e se pudssemos ainda voltar para ouvir dentro de ns a VOZ do Poder da Fmea Universal, escutaramos possivelmente algo bem prximo a isto:
Meu culto data desde a Idade da Pedra. Na forma centralizada de um grande culto fertilidade. No inicio da existncia quando os seres humanos davam seus primeiros passos para evoluo sobre as plancies intocadas do planeta...
Eu YM, estava l tambm. O tempo passou... passou... passou, e os homens desceram das plancies e foram construir suas cidades. E eu abstratamente fui com eles. Eles me cultuaram na Babilnia onde fui adorada e chamada de ISTHAR. J no terceiro milnio antes de Cristo, os homens me invocavam de tal maneira com sabedoria, meu Poder era apaziguado... e minha fora ento podia ser detida, como poder feminino gerei muitos filhos (seres humanos) mais de cem ao dia. No Egito fui amada com o nome de NEITH apreciada como a mais velha e a mais sbia das Divindades, sempre frente das artes teis. Contemplada no cu noturno que se arqueava sobre a Terra formando com minhas mos e ps as portas da Vida e da Morte. Por isso fui tambm cultuada principalmente em seus cultos fnebres como Guerreira Protetora de seus mortos, Eu, era associada a vida e a morte, como a principal representante de DEUS, para os Egpcios, Eu era uma totalidade do Supremo. Posteriormente fui relacionada a SIS, por ser Ela, uma deusa da beleza e fertilidade.
Entre os Hebreus fui chamada de ASTARTE. Na Frgia apareci como CIBELE (a guerreira caadora possuidora dos 9 fogos), indicando a fertilidade. Na Grcia, recebi o nome de REA, GEA e DEMETER, por ser sempre densa, profunda, misteriosa e escura (TERRA).
Senhora do mundo inferior no sentido vertical das profundezas da terra, por isso fui relacionada tambm Morte. Meu ventre terreno e magntico que guarda os mortos, numa eterna restituio, Meu ventre que tambm o centro da fertilidade de onde a vida emana.
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http://www.okitalande.com.br E-mail: cursos@okitalande.com.br 2 Por isso sou como labirinto que significa entrar no ventre para encontrar a morte, e dele tal qual o gro de trigo gloriosamente brota.
Na Grcia, sou chamada de LAMIA, amada e alimentada por homens e seus filhos homens. Como Deusa celta fui chamada de ANNIS e meu culto alcanou a Europa. Porm, a forma que mais fui conhecida e meu culto se desenvolveu, foi como Me-Negra (Densa Terra). Fui cultuada na cultura Cretense-Egia, onde Eu era originariamente venerada em grutas e cujos sacerdotes eram mulheres. Eu era e sou a Lady of the Beasts (Senhora Pssaro) mulher de instinto animal venerada nas montanhas. Como em vrias culturas fui comparada como a Me Animal de seios sempre descoberto que amamenta seus filhotes, como a cabra, vaca, etc. como indicam as vestes de peles e as roupas das sacerdotisas que sempre apareciam diante de meu altar com seus seios descobertos.
Em algumas culturas, Eu tinha nas costas linhas verticais que lembravam penas da cauda dos pssaros. Em outras culturas, uma pequena estatueta na qual Eu era representada com uma criana em meu colo, s vezes com cabea de cobra.
Na Sumria fui cultuada como INANNA, popularssima fora de dupla personalidade: Eu era Tida de manh como uma valorosa mulher "Senhora Guerreira" a deusa de muitos heris, e de noite Eu era a deusa da fertilidade, dos prazeres e do amor, fertilizando as sementes na terra como tambm o prprio homem. Por isso, fui chamada de Divindade Decada, isso, por meus vrios aspectos e caractersticas, ou seja, a prpria posio vertical da Terra, metade inferior da cabaa, a posio da mulher quando recebe seu homem para ser fecundada numa posio da vida, como tambm a posio da morte, sempre de barriga ou ventre para cima.
Chamada tambm de divindade decada, por Eu ser fora (energia) contida mundialmente em todas as mulheres, por isso, sou a Fora que no subordinada a um s homem, mas a vrios...
Fato que minhas sacerdotisas respeitosamente representam de forma figurativa as "sagradas prostitutas", por no pertencerem a um e sim a todos os homens (rss Masculinos) sem distino. Assim eu possuo mltiplos ventres, pois sou Eu o ventre principal (Me Terra), na qual todas as minhas sacerdotisas sobrenaturais se transformam e ganham distines. Esta era a necessidade que a humanidade tinha de conciliar sexualidade e religio, como me cultuavam nos primrdios, me integrando ao poder dos opostos. Me regressando ao primeiro plano da conscincia coletiva para lhes assegurar a queda da rigidez patriarcal.
Em Roma, sou apaziguada pelo terrvel festival de Lemria, com suas cerimnias de deificao seus mortos... minhas equivalentes romanas so TELLUS, CERES e MAIA.
O medo dos homens ainda imenso, eles acham que sou culpada de suas fraquezas e at por suas incapacidades. Assim, eles abenoavam e ainda abenoam as espadas, com as quais matam uns aos outros, e eu, por minha empatia as sinto atravessarem em minha garganta. Figurativamente eles me submergem nas guas, me cremam e espalham minhas cinzas ao Printed with FinePrint - purchase at www.fineprint.com PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com IL AS OMO OD Lgn Ed gbogbo rs y b o gb ly!
http://www.okitalande.com.br E-mail: cursos@okitalande.com.br 3 vento. Eles extraem meu corao e cozinham com vinagre. Selam em minha sepultura quente com ptalas de rosas, arroz e ferro,... tentando me destruir, e Eu, sempre acabo voltando. Ao redor do mundo eu sempre volto.
Nas plancies inglesas, onde os primeiros Anglo-saxos escreveram poesia sobre mim. Eles me amaram e ainda me amam a seu modo particular... e Eu tambm os Amo do meu modo ! Sou sempre amada e temida.
Os Japoneses me chamam de HANNYA, temendo minha boca e meu andar. Seus homens, jovens macios se escondem e tremem diante de minha presena, mas eu sinto seu sangue pulsar quando os revelo meus lbios. Entretanto, os mexicanos me chamam de LA- LORONA (A Chorona) por Eu ser o jorro menstrual de minhas filhas, possibilitando nascer em todo mundo milhes de seres ao mesmo tempo, abundantemente como o choro das guas nas cachoeiras.
Na ndia fui chamada de RAKSHASI, to bela e terrvel, cultuada, Amada e temida pelos homens aqui como em qualquer lugar. Eu existo muito antes das tribos, e o medo dos homens de pronunciarem o Meu Nome j passado, como um grito herdado de pai para filho sculo a sculo. Eu, sempre aparentemente tenho uma funo para com eles, suas estranhas sociedades so constitudas e firmadas sob uma ameaa imaginaria, o que me faz, ser cuidadosamente colocada alm das luzes de suas tochas.
Evolutivamente, enquanto suas tochas se transformam em lampies, e seus lampies se transformam em luz non, sua pequena casa de medo honrado (conscincia) permanece intocvel.
Hoje, eles at acham que me conhecem profundamente, mas apesar de Eu possuir muitos nomes, sou nica, e eles nem conseguem considerar tal fato. Por tantos outros Povos eu YM, singularmente sou chamada de tantos nomes diferentes,
e centenas de outros nomes j citados anteriormente... Mas todos para mim significam quase que a mesma coisa. Os nomes no dizem nada do que penso ou do que sinto. Sou quase sempre, uma coisa a ser deturpada, caada e metaforicamente morta. Coisa que os seres humanos fazem quando suas mentes vazias requerem algo negro (sujo) para suas fantasias, principalmente sexuais. Assim me desonram, fazendo comigo o mesmo que fazem com minhas fsicas Filhas, atravs delas me transformando em objeto de seus prazeres e maus- tratos.
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http://www.okitalande.com.br E-mail: cursos@okitalande.com.br 4 Ainda sim sou Divindade decada, que alm de tudo, sou Aquela que base da humanidade sustentando seus ps, amparando suas almas e corpos em minha residncia, propiciando estrutura de vida, aquela que prov abundncia e riquezas, sou sim, ME UNIVERSAL, chamada pelos Yorubs, OD para uns, e YM-SRNG para outros .
ym srng A Me Ancestral Universal.
Na liturgia tradicional Yoruba a que deu origem a Afro-brasileira, a Me Universal denominada como a prpria Terra-Negra, consequentemente possuindo vrios nomes referentes a seus vrios aspectos, no s dentro do mbito natural como tambm dentro de vrios mbitos religiosos Yorub. Um de seus ttulos mais respeitado YM- SRNG, nome que cultuada na "Sociedade srng".
J na sociedade rs onde cultuada primordialmente junto com RSNL- BTL, principalmente por ser o mbito que YM-SRNG entra ritualmente no contexto feminino na interao com o oposto atravs de tudo que Branco, se relacionando intimamente no culto da cabaa de Efun, atuando como um significante complemento na formao do Par universal e sobrenatural, ou seja, a unio dos opostos refletida numa viso da unio de RSNL como o esposo mtico da grande Me rs YM-NL, renomeada necessariamente com o nome de YM-SRNG onde primordialmente proprietria da cor vermelha, cor smbolo da vida, fonte de energia, poder sobrenatural, vivacidade, crescimento, dinamismo, movimento, possibilidade, sensibilidade, fertilidade.
Somente aps a unio ritual do branco com o vermelho, os quais unidos ritualmente so aspecto rituais capazes de dar existncia algo, tanto espiritual quanto fsico, ou seja, a nica forma de se fazer nascer ritualmente a fora de um determinado rs no culto e principalmente numa cabea de Yawo, como tambm expressam a forma de unio dos gneros (macho e fmea) presidindo o nascimento de seres fsicos no planeta.
No culto chamado Awo-Funfun, YM-SRNG conhecida como a Me vermelha, onde necessariamente mantida com esse mesmo nome, estruturalmente cultuada como esposa mtica de RSNL-BTL, onde entre muitos ttulos classificados funfuns (primordiais) tambm chamada de IYEMOWO (me que possibilita dinheiro suas filhas), ou seja, os bzios, elemento este smbolo da riqueza e ancestralidade de todas as Iyagbas, pertencendo primordialmente a Bbluiy o rs que possibilita riquezas matrias. Este fato comprovado na iniciao de um Yawo seja YM ou IYEMONJA, quando irrevogavelmente tanto em pequenos ou grandes rituais, seus Eleguns saem pblico com suas roupas Vermelha ou Branca completamente cobertas de Aje ( Bzios), num pedido nico de riqueza seguidamente expressando a antigidade desse Supremo rs feminino, seja qual for seu aspecto.
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http://www.okitalande.com.br E-mail: cursos@okitalande.com.br 5 Dizer que YM-SRNG no um rs, ou dizer que Ela simplesmente no tem iniciao num culto prprio, indiscutivelmente incorrer numa enorme falta de conhecimento referente a YM-SRNG.
O que preciso distinguir sobre o nome SRNG, que nada mais nada menos, que uma Sociedade executora de rituais aos ancestrais, onde YM encabea como a matriarca das IY-MI (minhas mes), ou seja, tanto rss Obirin (fmeas) quanto os espritos das Mes remotas e recentemente desencarnadas (Egungun feminino), cultuadas num complexo de ascenso a feminilidade, onde o homem principalmente tem seu precioso desempenho, administrando as foras femininas, num outro tipo de interao dos opostos, agora fora sobrenatural feminina somada a fora fsica masculina, ato precioso para YM-SRNG, que abenoa os homens com fecundidade atravs de rsnl.
Desta maneira est comprovado que homens capacitados pode sim, administrar pequenos e grandes rituais YM-SRNG, at porque hoje, o fato de incorrer os homens no cultua-la, foi devido uma pequena deturpao que aconteceu na Bahia/Salvador, quando um squito de mulheres praticavam rituais s GLDs abstendo os homens a participarem de tais ritos, "era tanta fora que elas tinham que o culto acabou se extinguindo completamente", fato que deu origem a uma irmandade de mulheres de crena Catlica... Fatos que para os Yorubanos no tem coeso alguma referente ao culto de GELEDE, o que na verdade, outro departamento em que YM-SRNG est inserida de forma complexa distinta comparado ao seu culto prprio.
Note bem, como faz uma grande diferena de acentuaes do nome YM (poderosa e respeitvel Me), o que torna totalmente diferente do nome IYMI (minha me), tanto na escrita quanto na caraterstica verbal desempenhada no ttulo.
Por isso, tanto na sociedade SRNG quanto na sociedade rs, YM me universal, , e deve sempre ser cultuada como o ncleo feminino, como tambm na interao do seu oposto, que o prprio RSNL, o Pai Universal.
Na verdade, YM uma poderosa fora singular que atua naturalmente como uma matriarca, num tipo de canalizadora do poder sobrenatural ou fsico feminino, particularidade especial que cada uma Elas desempenham um tipo de funo diferenciada, mas primeiramente como verdadeiras fontes geradoras de vidas, onde todas esto voltadas para a Grande Me que o rs YM, atuando como base estrutural da vida, que em natural oposio preside a morte. Fato que comprova sua estreita relao com os Egunguns. Por isso, explicitamente de forma figurativa afamada tambm como a Dona dos Mares, ou seja, o prprio tero mtico planetrio, possuindo suas guas Verdes ou Azuis, cores estas oriundas do Negro, o que comprova sua inteira relao com a morte e consequentemente com Egungun, fato que recebe o nome de YMNJ-DU, possuindo poderosamente uma caracterstica anfbia associada ao Mar e a Terra.
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http://www.okitalande.com.br E-mail: cursos@okitalande.com.br 6 Por isso YM, seja sob o titulo de SRNG ou IYMNJ, uma nica Grande Me, que irrevogavelmente est naturalmente e ritualmente relacionada a uma condio anfbia, possivelmente cultuada
Tanto na gua quanto na Terra com nomes distintos, o que faz da grande Me Poderosa em seus vrios aspectos rituais, quando acontece suas transmutaes no mbito natural e no mbito religioso. Comprovamos isso no culto de Egungun, onde YM a primordial proprietria do Mel (elemento natural), cujo alimento muito utilizado no culto todo os Egungun (ancestral), principalmente SNG. J d para perceber, o verdadeiro motivo que nas rodas de SANGO se louva tanto IYMNJ-DUA, no havendo veracidade no fato de SANGO ser uma prole direta de IYMNJ e sim porque IYMNJ a Me mtica de todos os seres vivos, e principalmente pela condio de SANGO ser um memorvel e grande Egungun desencarnado, o qual cultuado aqui no Brasil equivocadamente como um rs, onde acabou sendo confundido com os prprio rss JAKUTA e AGANJU, nos quais SANGO foi iniciado individualmente quando vivo.
Este o verdadeiro fato que YM SRNG necessariamente, com o nome de IYMNJ, louvada nas Rodas de SANGO, ou seja, tambm inserida nos rituais do grande Egungun-Sango, representante primordial do squito ancestral Yorub, fato ignorado aqui no Brasil pela maioria dos que exercem o titulo de Babalorixa e Iyalorixa. Pois at os Uruguaios e Paraguaios corrigiram este assunto, e j esto bem afrente comparado ao Brasil no tocante a SANGO.
Voltando ao contexto feminino, YM-SRNG uma Poderosa fora voltada ao principio feminino, principalmente na funo do tero, Seios e Regra Menstrual, uma Me dotada de liderana, justeza, parcialidade e irritabilidade efmera, possuidora de Astcia e Sabedoria.
Na sociedade das GLD (mascaras), Ela tambm chamada pelo nome YM-AKO, titulo que faz referencia ao Pssaro "Wako-wako" representante de sua principal expresso Animal Alado e Caador. No culto GLD, acontece a sada seqencial das mascaras, onde a mascara AKO encabea o titulo de IYALODE (primeira dama da sociedade). YM-SRNG ainda chamada YM-AKOKO (Poderosa e respeitvel Me ancestral Suprema), pois este titulo entre alguns outros somente uma referencia a Antigidade da Terra (O planeta). Printed with FinePrint - purchase at www.fineprint.com PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com