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1- Faz-me andar só na luz – n.

199
2- Um pobre e aflito viajor – n. 15
3- O Senhor meu Pastor é – n. 37
4- Sou um Filho de Deus – n. 193
5- Ó Deus Senhor Eterno – n. 98
6- Embora cheios de pesar – n. 78
7- Castelo Forte – n. 32
8- Ó Criaturas do Senhor – n. 29
9- Com Braço Forte – n. 31
10- Eu devo partilhar – n. 135
11- É tarde a noite logo vem – n. 96
12- Ó Meu Pai – n. 177
13- As Famílias Poderão Ser Eternas – n. 191
14- Comigo Habita – n. 97
15- Mais Perto Quero Estar – n. 62
16- Sim, Eu Te Seguirei – n. 134
17- Onde Encontrar a Paz? – n. 73
18- Grandioso És Tu – n. 43
19- Mais Vontade Dá-me – n. 75
20- Creio em Cristo – n. 66
21- Eu Sei Que Vive Meu Senhor – n. 70
22- Deus Vos Guarde – n. 85
23- Que Manhã Maravilhosa – n. 12
24- Secreta Oração – n. 81
25- Vinde a Mim – n. 68
26- Amai-vos Uns aos Outros – n. 197
27- Bela Sião – n. 25
28- Com Amor no Lar – n. 188
29- Levantai-vos, Ide ao Templo – n. 186
30- Sê Humilde – n. 74
31- Mestre, o Mar se Revolta – n. 72
32- Ama o Pastor Seu Rebanho – n. 140
33- Nossa Humilde Prece Atende – n. 102
34- Faze o Bem, Escolhendo o Que É Certo – n. 148
FAZ-ME ANDAR SÓ NA LUZ – nº 199

Letra e Música: Clara W. McMaster, 1904

Referência: Isaías 2: 5
Efésios 5:8

A autora do hino, Clara Elizabeth Waltkins McMaster era membro da igreja. Nasceu em
1904, Beaver Dam, Box Élder Country, Utah.
Ela foi a 11ª criança nascida numa família musical, pois todos sabiam tocar algo. Teve uma
longa e interessante vida dedicada a fazer músicas para crianças. Suas canções foram e são
conhecidas pôr todas as crianças da igreja. Serviu como membro da junta geral da Primária
pôr 14 anos e também cantou no coro do tabernáculo pôr 23 anos.
Casada com J. Stuart McMaster, teve 4 filhos.
De 1970 a 1973 viveu em Independence, no Missouri, onde seu marido serviu como
Presidente da Missão.
Em 1978 recebeu da Universidade de Brigham Young um prêmio em reconhecimento pôr
seu serviço na música, na igreja.
Esta incomum e doce canção “Faz-me andar só na luz” passa uma mensagem através de um
diálogo.
No primeiro verso a criança pede que a ensinem. No segundo verso fala a respeito da
responsabilidade de pais e professores ao ensinar as crianças e no terceiro verso é feita
então uma combinação entre a oração e a gratidão, demonstrada pela criança e pelos pais.
Foi pedido a ela que preparasse um hino para a conferência da Primária de abril de 1958.
Ela disse depois “eu tenho buscado nas escrituras, pôr um guia e direção em meus
chamados, as escrituras estão cheias de grandes e importantes mensagens sobre como andar
só na luz”.
Na primeira vez em que este hino foi cantado, o coro da Primária cantou o primeiro verso,
os professores e pais na audiência cantaram o segundo e o terceiro foi cantado pôr todos
juntos.
UM POBRE E AFLITO VIAJOR– nº 15

Letra: James Montgomery – 1771 – 1854


Música: George Coles – 1792 – 1858

Referência: Mateus 25:31-40


Mosias 2:17

Hino favorito do profeta Joseph Smith

“Em verdade vos digo, que quando fizestes a um destes meus pequeninos irmãos a mim o
fizestes” (Mateus 25:40)
Jesus disse estas palavras depois de Ter ensinado sua grande lição sobre caridade. A
mensagem Dele para seus seguidores foi que qualquer ato de compaixão e generosidade
para com uma pessoa necessitada é contado nos céus, como se fosse feita para o próprio
Salvador.
“Um pobre e aflito viajor” é um hino que narrativo que reponde a pergunta feita em Mateus
25:37-39, (ler).
Em forma de poesia e com o título original de “O Estrangeiro” este hino foi publicado em
1834.
Ele é especialmente amado entre os Santos dos Últimos Dias, pôr causa do martírio de
Joseph e Hiram Smith. No dia 27 de junho de 1844, Joseph Smith estava na cadeia em
Carthage, Illinois, com seu irmão Hyram, John Taylor e Willard Richards.
A hostilidade do povo estava aumentando, turbas furiosas ameaçavam com violência
invadir a cadeia, onde os prisioneiros reconheciam o enorme perigo que corriam.
John Taylor relatou a cena vivida na cela: “Todos nós nos sentíamos muitos tristes e
amargurados, com uma grande depressão espiritual.
Com esse sentimento eu cantei uma música que havia sido recentemente apresentada em
Nauvoo, entitulada “Um pobre aflito viajor”, depois de um lapso de tempo, irmão Hyram
queria que eu cantasse novamente para alegrar o profeta, já que este era seu hino preferido,
ao que respondi, Irmão Hyram não sinto o desejo de cantá-lo e ele disse “Não importa,
comece novamente e você sentirá o espírito do hino”, assim atendi o seu pedido”.
Logo depois, que Élder Taylor cantou o hino pela Segunda vez, a turba furiosa atacou a
cadeia e matou o profeta e seu irmão.
O SENHOR MEU PASTOR É – nº 37

Letra: James Montgomery – 1771 – 1854 (baseado no Salmos 23)


Música: Thomas Koschat – 1845 – 1914

Referências: Salmos 23
Isaías 26:3-4

Muitos autores de hinos têm-se dedicado à tarefa de colocar em versos a mais amada de
todas as passagens das escrituras – Salmo 23. James Montgomery, autor da letra, conseguir
reter a beleza e o consolo que esses versos trazem.
Com as palavras do Salmo original as palavras de James Montgomery, falam,
primeiramente, sobre o Senhor, louvando Seu cuidado: “Pôr águas tranqüilas, me
conduzirá”, pôr exemplo. Em seguida, suas palavras são dirigidas ao Salvador,
agradecendo-Lhe diretamente: “Tu unges minh’alma”. Tanto no Salmo quanto no hino, a
gratidão ao Senhor pôr seus cuidados, conduz de maneira natural a uma prece de
agradecimento.
O comentário de James E. Talmage a respeito de João 10:1-21 é muito importante para se
entender a figura de linguagem que é usada neste hino: Cristo disse: “Eu sou o bom pastor”.
Em seguida ele mostra com eloqüente exatidão, a diferença entre um pastor e um
mercenário. O Pastor tem interesse pessoal pôr seu rebanho, a quem ama; ele conhece cada
uma pôr seu nome, enquanto o mercenário chama suas ovelhas apenas de rebanho.
Enquanto o pastor está disposto a dar a vida pôr sua ovelha, o mercenário foge, quando o
lobo aproxima-se, deixando o caminho livre para que o lobo as espalhe ou mate.
A melodia original composta e arranjada pôr Thomas Koschat, apareceu no primeiro
volume de canções folclóricas alemãs para vozes masculinas em 1879. A canção começava
com a palavra “Abandonada” e tornou-se bastante popular.
Já no final do século XIX foi adotada a canção com a letra nova do Salmo 23 e colocada no
hinário da Escola Dominical.
SOU UM FILHO DE DEUS – nº 193

Letra: Naomi W. Randall


Música: Mildred T. Pettit

Referências: Salmos 82:6, Mosias 4:15, D&C 14:7

Poucos hinos na história de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, tem
tocado mais os corações do que “Sou um filho de Deus”, a irmã Camilla Kimball
comentou, certa vez: “É todo o plano do evangelho em poucas e singelas palavras”, com o
passar do tempo este hino tornou-se um dos favoritos entre as crianças e os adultos.
Em abril de 1957 ia ser realizada uma conferência da Primária no Tabernáculo, e esta
conferência deveria centralizar-se na necessidade de as crianças aprenderem o Evangelho.
Naomi W. Randall foi convidada para escrever um novo hino e ela sugeriu que fosse
solicitada a ajuda da compositora Mildred T. Pettit, que na época residia em Pasadena,
Califórnia. Embora as duas mulheres não se conhecessem, discutiram o projeto pôr
telefone.
Naomi Randall contou: “Naquela noite ajoelhei-me e orei em voz alta, implorando ao
Senhor, que me fizesse saber as palavras certas. Eram cerca de 2 horas da madrugada,
quando acordei e comecei novamente a pensar no hino. As palavras vieram imediatamente
à minha mente ... Levantei-me e comecei a anotar as palavras à medida em que surgiam em
minha mente. Dentro de pouco tempo, 3 versos e o coro já estavam prontos. Cheia de
gratidão, revisei o trabalho, revi a mensagem de suas palavras e retornei ao meu quanto,
onde novamente me ajoelhei diante de meu Pai Celestial para dizer obrigada!”.
A Junta Geral da Primária aprovou a letra na manhã seguinte e Naomi Randall enviou-a
para Mildred Pettit, que, pôr sua vez mandou a melodia pôr entrega especial do correio em
menos de uma semana.
Na letra em inglês, um verso do coro dizia: “Ensinai-me tudo o que eu preciso saber”. O
Presidente Kimball, então membro do quorum dos doze, ouviu algumas crianças cantarem
o hino numa conferência, e falando a um membro da Junta da Primária expressou seu amor
pelo hino e depois acrescentou que havia uma palavra no coro que o estava preocupando.
Ele perguntou se a irmã Handall consideraria a possibilidade de mudar a frase para
“Ensinai-me tudo o que devo fazer”. Naturalmente aceite a sugestão com alegria ...” disse a
irmã Handall.
Na ocasião em que ocorreu o incidente conta a autora, o Presidente Kimball disse com
orgulho: “Naomi Handall escreveu quase todas as palavras, mas eu escrevi uma!”.
Ó DEUS SENHOR ETERNO – nº 98

Letra: Willian W. Phelps (1792 – 1872)


Música: Mendelssohn (1809 – 1847)

Referências: D&C 20:77-79


Isaías 53:2-5

Nos primeiros dias da Igreja de Jesus Cristo, os Santos preparavam canções com palavras
memoráveis para serem cantadas no horário sacramental.
Os dois primeiros versos deste hino muito poéticos, foram tirados e adaptados da oração
sacramental.
Ao cantar as palavras deste hino podemos lembrar os convênios que tomamos sobre nós ao
participar do sacramento.
Este hino foi escolhido pôr Emma Smith, quando compilou o 1º hinário, e embora nossos
hinários tenham sido revisados diversas vezes, este hino permanece até o presente
momento.
Willian Phelps, o autor da letra deste hino, escreveu ou adaptou mais vinte e cinco outros
hinos para o 1º hinário selecionado pôr Emma. Ele também a ajudou neste trabalho.
A primeira geração de Santos provavelmente cantou Ó Deus Senhor Eterno na íntegra, pois
este hino possuía oito versos e Emma publicou todos eles.
Hoje em dia, em nosso hinário quatro versos foram retirados.
EMBORA CHEIOS DE PESAR – nº 78

Letra: Eliza R. Snow (1804-1887)


Música: George Careless (1839-1932)

Referência: D&C 58:2-4


João 16:33

Este hino foi publicado pela 1ª vez em 1841. Ele se mostrou como um testemunho da
motivação e otimismo de Eliza R. Snow, ninguém melhor do que ela soube da grande
dificuldade e perseguição sofrida pelos santos.
Mesmo um século e meio mais tarde, ainda tiramos coragem e ânimo de alguma de suas
obras.
A perseguição de Missouri e Nauvoo, a jornada dos Santos pôr milhares de quilômetros
com carrinhos de mão, chamaram a atenção de Eliza que escreveu esses hinos de esperança
e paz.
Neste hino podemos notar sua fé e objetivos divinos através dos seus versos.
George Pyper, era um grande amigo de George Careless, compositor da música, este contou
uma particularidade de muito significado a respeito de quando George compôs a música,
ocasião em que estava bastante debilitado fisicamente.
Sua doença era muito grave e precisava contentemente dos cuidados de alguém, pelo fato
de não poder sair da cama sentia – se bastante deprimido
E estava se entregando à doença.
O amigo Pyper em visita à sua casa presenciou quando George pediu a sua filha que lhe
trouxesse o hinário. Com a poesia maravilhosa de Eliza Snow nas mãos, ele folheou as
páginas do hinário pôr alguns minutos e demonstrou que embora estivesse debilitado
fisicamente, seu espírito estava muito bem.
Foi através deste hino que ele disse Ter ganhado forças e coragem para lutar contra sua
doença e sentir sua fé renovada naqueles terríveis momentos de aflição.
Algumas vezes as palavras deste hino foram a fonte de inspiração do autor,
na composição de outros hinos.
Em pensamento, unido com Eliza Snow ele fez os mais lindos e conhecidos hinos da
história da igreja.
CASTELO FORTE – nº 32

Letra: Martinho Luthero (1483-1546)


Música: Atr. A Martinho Luthero

Referências: II Samuel 22:2-3


Salmos 18:1-2

Este amado e histórico hino surgiu da reforma protestante.


Hoje em Wittemberg, na Alemanha visitantes podem ler na tumba de Martinho Luthero, as
palavras: “Ein feste burg ist unser Gott”. Que quer dizer: Uma grande fortaleza é o nosso
Deus.
O hino datado de 1529 é uma extensão do discurso que compara nosso Deus com uma
imutável fortaleza, que nos protege dos ataques de Satanás.
Ele tomou como inspiração o Salmo 46 que começa:
“Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nos problemas”.
O hino tem sido traduzido em diversas línguas e popularmente se estendeu através do
cristianismo.
Martinho teve um grande testemunho e convicção da devoção musical, ele procurou
estabilizar a igreja através da música.
Disse uma vez que o demônio é causador de ansiedades e problemas e que através da
música podemos nos afastar dessas más influências e tornarmo-nos mais alegres.
Muitos escritores, através dos séculos, tem pago tributos à Martinho Luthero como um dos
grandes escritores de hinos, e a esse hino em particular.
Samuel Taylor Coleridge, disse que Luthero fez mais pela reforma com seus hinos do que
com a própria tradução que fez da Bíblia.
O alemão e poeta Heirinch Heine disse que Luthero era uma grande fortaleza, era a
marseilleise da reforma protestante.
Outros hinários incluíram este hino com quatro versos, e foi traduzido em 1805-1890 pôr
Frederiek H. Hedge.
Ó CRIATURAS DO SENHOR – nº 29

Letra: S. Francisco de Assis (1182-1226)


trad. de William H. Draper (1855-1933)
Música: Melodia alemã, arr. Ralph Vaughan Williams (1872-1958)

Referências: Salmos 148


D&C 128:23

O italiano Francisco de Assis foi considerado um santo pelos católicos, filho de um


próspero mercador, era na época contra os pensamentos do pai.
A igreja católica, na época, dominava a todos e Francisco se revoltou, pois segundo a
doutrina era preciso pagar pequenas fortunas para se alcançar o céu.
Francisco sentia que o Senhor não concordava com este pensamento, e o via como um Deus
de amor.
Se rebelou e afastou-se para o campo deixando tudo o que tinha, começou a trabalhar pelos
pobres e leprosos e a viver de doações.
Francisco tinha um grande amor pela natureza e pelos animais, os quais respeitava muito.
Ele prestou grande e maravilhoso trabalho naquela época tão obscura. Renunciou a vida
rica que possuía em benefício dos mais pobres e necessitados, era uma pessoa instruída e
inteligente.
Escreveu maravilhosas poesias sobre a natureza que foram transformadas em hinos. Um
deles é este Ó Criaturas do Senhor.
COM BRAÇO FORTE – nº 31

Letra: Daniel C. Roberts (1841 – 1907)


Música: George W. Warren (1828 – 1902)

Referências: Salmos 33:12


Éter 2:12

Deus de nossos pais (nome original) oferece-nos a chance de expressar nosso patriotismo
na forma de hino.
Nas frases iniciais nós exaltamos a majestade de Deus e pedimos a Ele que continue a guiar
nossa oração, assim como proteger e dirigir nossa nação.
Este hino mostra que nossa fé em Deus é como uma força militar dentro de cada um de nós.
Este hino foi feito em uma ocasião especial, quando se comemorava o centenário da
liberdade da América, em 1876.
O autor escreveu o texto para celebração patriota em Brandon, um vilarejo de Vermont.
Depois da primeira vez que foi cantado J. Spencer Cornwall disse: O Senhor Robert
escreveu que o pequeno hino tem sido um fracasso oficial e sentia seu coração entristecido
por não ter sido reconhecido popularmente.
O hino só foi aceito mais de uma década depois, em 1892 foi publicado no hinário
episcopal com a versão de George W. Warren, escreveu para ele com o título de “Hino
Nacional”.
Foi apresentado por fanfarras, em paradas ou quando se exigia sentimentos de patriotismo e
oração.
Este hino adquiriu sua performance em 1894, na celebração da Constituição dos Estados
Unidos.
O quarto verso não foi publicado no nosso hinário.
EU DEVO PARTILHAR – n.º 135

Letra: Grace Noll Crowell (1877 – 1969)


Música: Phillip Landgrave (1935 - )

Referências: Jacó 2:17-19


Mosias 18:27-28

Embora o mundo cresça em riqueza ainda assim temos pobres entre nós. Neste hino
prometemos alegremente compartilhar nossas riquezas materiais e nossa compaixão, com
aqueles que tem menos.
Compartilhar significa sabermos demonstrar ao Senhor que somos gratos pôr suas bênçãos.
O verso 1 menciona “bênçãos” e “dádivas” em termos gerais, mas o verso 2 especifica
melhor quais são elas: abrigo, cuidado e alimento.
O verso 3 é importantíssimo para o significado deste hino, estender o amor e o apoio
emocional são tão importantes quanto compartilhar bens temporais, embora às vezes seja
mais difícil.
O autor esclarece em 1940, que a letra deste hino foi escrita após um longo período de
doença grave:
_ Eu estava convalescendo, no ímpeto de gratidão pelo alívio da dor,
e recordando as muitas bênçãos e misericórdia que havia alcançado naqueles longos dias, e
lembrando do amor que durante toda a minha vida tinha recebido, escrevi a letra deste hino.
Certamente “eu muito recebi”, certamente o amor tem sido abundantemente derramado
sobre mim.
Que o Senhor permita que eu nunca me esqueça de “partilhar minhas dádivas com todo
irmão que precisar”, e que nunca “esconda” o amor que tão abundantemente tem
impregnado a minha vida.
É TARDE A NOITE LOGO VEM – n.º 96

Letra: Lowrie M. Hofford


Música: Harrison Millard (1830 – 1895)

Referências: Lucas 24:29


Lucas 24: 13-32

A noite nem sempre traz paz e descanso; às vezes, ela traz uma sensação de solidão ou até
de perigo. Mas este hino mostra que a presença do Salvador pode fazer da noite uma hora
de meditação e comunhão. É uma oração para conseguirmos sua companhia constante.
Este hino toma como ponto de partida a história do “caminho para Emaús”, no último
capítulo de Lucas. Dois discípulos estavam indo para a vila de Emaús, quando o Salvador
ressuscitado juntou-se a eles e caminharam lado a lado por algum tempo. Mas eles não
reconheceram o Salvador. Eles falaram da angústia que ia em seus corações porque Jesus
de Nazaré havia sido crucificado. Ainda sem revelar a sua identidade, Jesus explicou a
necessidade do sacrifício: (Lucas 24:26). Em seguida, Ele explica as escrituras que
profetizaram sobre sua missão.
Quando Ele está prestes a partir, os discípulos pedem: “Fica conosco, porque já é tarde, e já
declinou o dia”. (Lucas 24:29). Eles comem juntos e, assim que os discípulos percebem
quem ele é, ele desaparece de seu meio. Então eles compreendem o significado da visita e
de sua mensagem: “Porventura não ardia em nós o nosso coração, quando, pelo caminho,
nos falava e quando nos abria as escrituras?” (Lucas 24: 32); o visitante havia sido o Senhor
ressuscitado.
O hino transforma esta dramática história do Novo Testamento em um hino de oração
pessoal. Nós nos comparamos aos discípulos; como eles, convidamos o Senhor para
permanecer conosco como um convidado à nossa casa, quando a noite cai. Ele anda e fala
conosco, também, e nossos corações queimam dentro de nós. Ele é nossa luz, num mundo
em que a escuridão é sempre ameaçadora.
Ó MEU PAI – nº 177

Letra: Eliza R. Snow


Música: James McGranahan

Referência: Romanos 8:16-17


Atos 17:28-29 (22-31)

Este hino foi escrito durante uma época de agitação que culminou na morte trágica do
Profeta Joseph Smith e de seu irmão Hyrum Smith. Foi escrito na casa de Stephen
Markham, num baú de madeira que servia de mesa no quarto mobiliado de Eliza Snow. O
hino está dividido em quatro estrofes e é um resumo do grande drama da vida Eterna como
revelado no Evangelho restaurado de Jesus Cristo.
Eliza Roxey Snow, como Parley P. Pratt, é descendente de uma antiga família americana.
Nasceu em 1804. Dois anos depois os Snows mudaram-se para Ohio. Antes de converter-se
ao mormonisno, a família era batista, sendo seu lar o lugar de reunião de muitas pessoas
intelectuais.
Foi nessa atmosfera religiosa e cultural que Eliza e seu irmão foram criados.
Parece que a mãe e uma das filhas foram as primeiras na família a filiarem-se à Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Nessa época, os Santos, estavam juntando-se em
Kirtland, Ohio e Sião. Em 1835, Eliza, depois de fazer suas próprias investigações, foi para
Kirtland, onde encontrou o Profeta e foi batizada. Desse tempo até sua morte numa idade
avançada, participou das alegrias e pesares de seu povo.
Lecionava, foi nomeada primeira Secretária Geral da Sociedade de Socorro, organizada em
Nauvoo, em 1842.
Em Utah, ela presidia sobre todas as organizações femininas por consentimento comum
antes da nomeação.
Em 1880, porém, o Presidente John Taylor separou as diversas sociedades e nomeou-a
Presidente da Sociedade de Socorro, sendo que nessa posição serviu até sua morte. Irmã
Snow viajava contentemente, não apenas pelos Estados Unidos, mas também pela Europa e
Oriente.
Em 1872, fez uma viagem especial a Palestina e visitou o Egito, a Grécia, a Alemanha, a
França e a Inglaterra. Foi durante essa viagem que presenteou um exemplar do Livro de
Mórmon à Rainha Vitória da Inglaterra, que o recebeu com grande cortesia.
Para a irmã Snow, o trabalho literário representava uma vocação, ainda que não ganhasse a
vida desta maneira. Escreveu prosa além de poesia, mas a forma principal de sua expressão
literária foi a versificação, na qual se destacou.
Uma de suas obras em prosa foi a história da família Snow, com atenção especial à vida de
seu irmão, Lorenzo, pois ele não somente chegou a ser um dos Doze Apóstolos, mas
também o quinto Presidente da Igreja. Escreveu canções, hinos e narrações em verso.
Esse hino expressa o fato de nossa vida na preexistência; dá o motivo de nossa vida aqui na
terra; fala de Deus como nosso Pai e insinua que temos também uma Mãe Celestial. A
última estrofe expressa o desejo pela reunião com os Pais Celestiais depois da morte.
A idéia de nossa relação com Deus é o coração da religião revelada.
AS FAMÍLIAS PODERÃO SER ETERNAS – nº 191

Letra: Ruth M. Gardner - 1927


Música: Vanja Y. Watkins – 1938

Referência: D&C 138:47-48


Alma 37:35

O título deste hino, “As Famílias Poderão Ser Eternas”, resume toda a sua mensagem,
gravada vigorosamente nos corações das crianças santo dos últimos dias, cada vez que elas
o cantam. Em termos simples, elas alienam o papel do templo na criação da unidade
familiar eterna.
Em 1979, quando representantes das Juntas Gerais da Primária e Escola Dominical estavam
discutindo a mensagem da próxima apresentação das crianças na Reunião Sacramental
sobre os Templos, elas decidiram que a coisa mais importante a ensinar às crianças sobre o
templo era que, ao participar das ordenanças do templo, as famílias poderiam ser eternas.
A autora, Ruth M. Gardner, então, membro da Junta Geral da primária disse que, “após
muitas orações, decidi tentar escrever uma canção que expressasse essa idéia. Enquanto
trabalhava, as palavras e a melodia vieram à minha mente ao mesmo tempo. Eu queria que
as crianças expressassem seu desejo de estar com suas famílias por toda a eternidade, como
eu queria estar com a minha.
“Enquanto escrevíamos a apresentação, cada membro da Junta manifestou preocupação
com respeito às crianças cujos pais não haviam passado pelo templo. Por isso, a segunda
estrofe foi escrita visando informar às crianças que, mesmo que seus pais não sejam
casados no templo, elas poderiam preparar-se para casarem-se no templo do Senhor.
“Enquanto refinava a canção, ficou aparente que, embora as palavras tivessem uma boa
mensagem, a música nada acrescentava para realçar a mensagem. Por isso, levei a letra para
Vanja Watkins e pedi-lhe que a pusesse em música”.
Vanja Watkins, que estava servindo no Comitê Geral de Música da Igreja, na época,
continua a história:
“Fiquei contente com o pedido e comecei imediatamente a trabalhar. A melodia certa não
veio imediatamente, e houve várias tentativas, as quais o mundo nunca saberá! Quando a
melodia atual começou a fluir em minha mente, tive a grata sensação de que era a melodia
correta e senti-me abençoada pelo Senhor, enquanto a escrevia e completava a harmonia”.
COMIGO HABITA - nº 97

Letra: Henry F. Lyte, 1793-1847


Música: William H. Monk, 1823-1889

Referências: Lucas 24:29


João 15:4-12

“Comigo Habita” é uma das obras-primas da tradição de hinos cristãos. Embora muitas
vezes seja considerado como um hino que fala do encerramento do dia, na realidade, é
sobre o final da vida terrena. É uma solene oração implorando a presença do Senhor nos
momentos de dificuldades, principalmente à hora da morte. É também uma afirmação da
crença em uma vida anterior e no poder do Senhor em sustentar e abençoar.
No aniversário de falecimento de Henry F. Lyte, (autor da letra), um jornal inglês publicou
as seguintes palavras sobre esse hino tão amado por seu autor:
“Qual é o segredo do poder de cura? Sua divina simplicidade. Sua veracidade e sinceridade
inspiradas. Cada uma das palavras é um pedido do coração humano. Seu ritmo é
magicamente correto, porque segue a paixão de alma em onda após onda. Ela enternece a
mente humana. Transfigura o intelecto. Em época de pesar e desolação, conforta e consola.
Não há sequer uma nota falsa nesse hino. É por isso que é o “hino dos hinos”.
O hino foi escrito em circunstâncias de grande pesar. Durante vinte e quatro anos, Henry F.
Lyte havia dedicado sua vida e seus esforços como ministro em uma pequena vila de
pescadores na Inglaterra, chamada Brixham. Seu amor pelo rebanho e sua dedicação ao
serviço do Senhor foram exemplares. Mas nos últimos três anos de seu ministério, a
tuberculose o enfraquecia cada vez mais. Para sua decepção, cada vez que ia a Brixham,
notava que a dissensão e um mau espírito estavam tomando conta da congregação e o coral,
que demorara tanto tempo para ser formado, não estava mais conseguindo prosseguir sem
ele.
Sua saúde exigia que se retirasse do cargo. Em 1847, após pregar seu último sermão à
congregação a qual ensinava há tantos anos, entrou em seu quarto de estudos e escreveu
“Comigo Habita”. A melodia, composta cerca de doze anos mais tarde, por William H.
Monk, para ser incluído numa coleção de hinos da qual foi o editor,
encontra-se agora inseparavelmente ligada à letra.
MAIS PERTO QUERO ESTAR – nº 62

Letra: Sarah F. Adams, 1805-1848


Música: Lowell Mason, 1792-1872

Referência: D&C 88:63

Quase um terço da letra deste hino consiste na repetição de uma frase que afirma o anseio
declarado no título do hino: “Mais perto quero estar, meu Deus de Ti”. Trata-se da
emocionante expressão de um desejo de estar mais intimamente ligado ao Pai e suas hostes
angélicas, tanto na vida quanto na morte.
Não é possível compreender totalmente este hino sem recordar a história do Sonho de Jacó,
relatado em Gênesis 28:10-22. Jacó, durante uma viagem, adormeceu e colocou sua cabeça
sobre algumas pedras, para descansar ao por-do-sol e sonhou com uma grande estrada cujo
topo tocava nos céus, com anjos subindo e descendo por ela. No topo da escada, estava o
Senhor Deus, que prometeu bênçãos a Jacó e sua família, assegurando-lhe: “porque te não
deixarei” (vers. 15). Surpreso, Jacó acordou no dia seguinte e fez um altar com as pedras
que usara como um travesseiro e jurou: “O Senhor será meu Deus” (vers. 21).
As figuras de linguagem que se relacionam especificamente a esta passagem do Velho
Testamento encontram-se no verso dois: “andando triste aqui, na solidão, paz e descanso a
mim, os teus braços dão” e comparam nossa necessidade e nossos anseios com os de Jacó,
quando dormiu, em sua jornada. No vers. 17 de Gên., Jacó disse que aquele não era outro
lugar, senão a casa de Deus (Betel); no verso 4 do hino, (Minhas aflições deixarei ali),
refletem as ações de Jacó, quando tomou as pedras e construiu um altar ao Senhor, onde
derramou suas ofertas; significam que consagraremos nossas vidas - e até mesmo os
pesares - ao Senhor, como Jacó.
SIM, EU TE SEGUIREI - nº 134

Letra: Susan Evans McCloud, n.1945


Música: K. Newell Dayley, n.1939

Referências: João13: 34-35


I João 3:16-19; 4:21

“Sim, eu te seguirei”, é a oração de alguém que procura amar e imitar Jesus Cristo.
Socorrer o irmão aflito, não entregar-se a julgamentos, cuidar do irmão que sofre... quando
cantamos este hino, pedimos ao Senhor que nos abençoe com a oportunidade e a vontade de
cumprir esses papéis que nos tornem semelhantes a Cristo.
Se, verdadeiramente amamos o Salvador, desejaremos ser como Ele é. Quais são as
características do amor que ele mostrou-nos? Como podemos ser iguais ao Salvador? Este
hino especifica algumas maneiras importantes: “Socorrer o irmão aflito”, resistindo a
tentação de julgar apressadamente; mostrando um coração brando para com “o irmão que
sofre”, e para com o “fraco e ferido”; e seguindo o exemplo do Salvador, “como tu amaste
a mim”.
A autora deste hino, Susan Evans McCloud declarou que sentiu a necessidade de um hino
que falasse de amor pelo semelhante e de compaixão, da necessidade de sermos iguais a
Cristo quando tratamos nosso semelhante. Ela descreveu seus sentimentos ao compor este
hino: “Tentei pensar naquelas ocasiões preciosas para mim, quando obtive o testemunho do
sacrifício do Salvador por nós e do amor pessoal e individual de nosso Pai Celestial. Queria
que o hino mostrasse ternura e ao mesmo tempo, convicção. Pensei em como me senti,
quando minha irmã mais nova perdeu seu bebê de três meses de idade e quando ela me
pediu que fosse com ela, no dia seguinte, comprar um vestidinho para o funeral. Senti
naquele momento intensa necessidade de ternura em meu relacionamento com meu
semelhante; ansiava por ternura em todas as pessoas que encontrava pelo caminho,
desejando que de alguma forma, pudessem saber da dor que não demonstrávamos. Estes
sentimentos tornaram-se o espírito do hino, correlacionando-se com as palavras: “Nos
recônditos da alma, dores há que não se vêem” (verso 5).
ONDE ENCONTRAR A PAZ? – nº 73

Letra: Emma Lou Thayne, n.1924


Música: Joleen G. Meredith, n. 1935

Referências: João 14:27; 16:33


Hebreus 4: 14-16

“Quem, dentre nós, já não teve suas horas de Getsêmani?”, perguntou Emma Lou Thayne,
autora deste hino. “E quantos de nós procurou a calma e a bondade que apenas o Salvador
pode oferecer?” As palavras honestas e tocantes deste hino pode ajudar em momentos
difíceis: - primeiramente, porque elas nos ajudam a compreender profundamente que tanto
homens quanto mulheres passam por estes momentos e, em segundo lugar, porque elas nos
fazem lembrar da verdadeira fonte de conforto e alívio.
Em 1971, a autora e a compositora, então, membros da Junta Geral das Moças, foram
convidadas a escrever um número musical para uma conferência de Lauréis. Emma
telefonou a Joleen, para discutirem o assunto.
Joleen Meredith prossegue com a história: “Encontrava-me na sala de música de minha
casa, na ocasião. A irmã Thayne estava pensando numa mensagem de esperança e paz
como tema do hino. Quando ela começou a citar algumas das palavras da letra do hino, fui
até o piano (meu telefone tinha um fio muito comprido) e disse: “Parecem boas - e a música
deveria ser mais ou menos assim... “Ótimo”, disse ela, e citou mais um verso. Respondi
com mais uns compassos de música. Antes que nossa conversação terminasse, já havíamos
feito o rascunho do hino. Temos mencionado com carinho que esse foi um hino “por
telefone”, durante todos estes anos.
A letra teve um profundo significado para a autora Emma Lou Thayne. “A letra do hino
veio à minha mente em um período difícil em minha família. Estávamos com uma filha
doente, com problemas na espinha vertebral, tendo que interromper seus estudos na
universidade. Meu marido havia acabado de ser chamado para bispo de uma ala de
estudantes; quatro de nossas filhas tinham menos de dezessete anos e suas vidas eram muito
atarefadas”. “Orar à noite, orar de manhã”, havia-se tornado o lema da família; agora,
transformara-se em “Orar o tempo todo”.
“É irônico”, continua ela, “que a publicação deste hino tenha acontecido neste ano em
particular (1985), quando, só de ouvir sua mensagem, ainda vital para mim, senti
novamente alívio numa outra época de dificuldades. Cinco meses atrás, um pé de cabra foi
jogado da estrada contra o pára-brisa de meu carro, quebrando-o e fraturando oito ossos de
meu rosto e por pouco não atingiu o meu olho. Nessa ocasião, quando a leitura e a
composição não eram a parte mais importante de minha vida, cheguei a ouvir aquela
“música de dentro da alma”, que às vezes vêm aos nossos ouvidos, procurando justamente
as palavras que esse hino nos fornece. Sou muito grata pela ressurreição desse hino que
muito me ajudou em minha recente ressurreição, a qual talvez, nunca sentisse sem os
momentos difíceis, e sem a graça divina do impulso de procurar Deus.
GRANDIOSO ÉS TU – nº 43

Letra: Stuart K. Hine. M.1899


Trad. para o português de Nathanael Emmerick
Música: Melodia folclórica sueca, cerca de 1891; arranjo de Stuart K. Hine

Reeeferências: Salmos 8: 3-9; 9:1-2


Mosías 4: 5-13

O Pai nos fala através de suas criações - essa é a mensagem que inicia o hino. Porém, muito
mais do que nas obras das mãos de Deus, a bondade do Pai se manifesta através de seu
filho, o Salvador, e através de seu desejo de abençoar e recompensar aqueles que são fiéis.
este hino segue os pensamentos de um cristão devoto, enquanto medita as palavras do hino.
Esse hino foi popularizado por Billy Graham, em suas viagens pela Inglaterra e Estados
Unidos, na década de 50. E, 1974, por informação de pesquisas realizadas, havia-se tornado
o hino mais popular dos Estados Unidos.
Em 1923, o Reverendo Stuart K. Hine e sua esposa, missionários ingleses, estavam
pregando na Rússia, quando ouviram o hino pela primeira vez. Ficaram tão impressionados,
que o hino não saía de suas mentes. Decidiram escrever uma versão em inglês, baseada, em
parte, na letra em Russo e também no cenário magnífico que vislumbravam em suas
viagens.
Foi assim que nasceram os três primeiros versos. O quarto só foi escrito após a Segunda
Guerra Mundial. O Reverendo Hine declarou que parte da inspiração das palavras da quarta
estrofe foi a pergunta que pairava constantemente nos lábios dos refugiados europeus que
haviam procurado abrigo na Inglaterra: “Quando podemos voltar para casa?” A alegria do
nosso lar celestial é o tema desta estrofe.
O Presidente Ezra Taft Benson solicitava freqüentemente que esse hino fosse cantado nas
reuniões que ele presidia.
MAIS VONTADE DÁ-ME nº 75

Letra e Música: Philip Paul Bliss, 1838-1876

Referências: 3 Néfi 12:48


3 Néfi 27:27

As influências do mundo estão sempre presentes na formação de nosso caráter: a busca de


riqueza e poder, a tentação dos prazeres superficiais. Mas os Santos dos Últimos Dias não
querem ser moldados pelo mundo: Este hino é uma oração implorando pelas qualidades de
caráter semelhantes às de Cristo.
Philip Paul Bliss foi um escritor popular de músicas evangélicas, cujas obras tornaram-se
amplamente conhecidas na América do Norte, no final do Último século. Vários de seu
hinos têm sido escolhidos para o hinário Sud. Ele também escreveu a letra e a música do
hino nº 202 - “Brilham Raios de Clemência”.
A letra deste hino é uma útil revisão das qualidades de caráter cristão. O próprio Salvador é
a fonte e o exemplo dessas virtudes, como indicado na última estrofe: “Mais vida em Ti”.
Depois que essas qualidades são mencionadas, uma por uma, elas são finalmente resumidas
numa frase simples que atesta a meta mais importante - ser igual ao próprio Cristo. À
medida em que os cristãos se tornam mais semelhantes ao Salvador, “a ânsia do céu” - vida
celestial na presença do Salvador - também aumenta.
CREIO EM CRISTO nº 66

Letra: Bruce R. McConkie, 1915-1985


Música: John Longhurst, n. 1940

Referências: 2 Néfi 25:23, 26, 29


Mórmon 7: 5-7

Vindo diretamente do coração de um homem que dedicou sua vida a estudar sobre o
Salvador e a servi-lo, a letra deste hino é verdadeiramente uma poderosa declaração da fé
em Jesus Cristo, um testemunho definitivo de sua divindade e missão.
Os membros da Igreja ouviram pela primeira vez a letra deste hino quando o Élder Bruce
R. McConkie, membro do Quorum dos Doze Apóstolos, citou-a como parte de seu discurso
na Conferência Geral de abril de 1972. A viúva do Élder McConkie, Amélia, disse que seu
marido “adorava expressar em poesia, seu amor pelas escrituras e pelo Salvador”. “Essas
oito estrofes atraíram considerável atenção. Rhea B. Allen, um compositor SUD compôs
uma melodia para ele e o hino foi cantado pelo Coro do Tabernáculo. Uma partitura
simplificada foi criada por John Longhurst em 1985 e apresentada como hino na
conferência geral de 1985, pelo Coro do Tabernáculo. John Longhurst escreveu: “Essa foi a
última conferência do Élder McConkie - na qual ele prestou seu último testemunho de
forma tal que, aqueles que o ouviram, nunca mais esquecerão”.
Na conferência, Élder McConkie prestou um testemunho poderoso e comovente de Jesus
Cristo. “Testifico que Ele é o Filho de Deus vivo e foi crucificado pelos pecados do mundo.
Ele é nosso Senhor, nosso Deus, nosso Rei. Isto sei por mim mesmo, independentemente de
qualquer outra pessoa.
Sou uma de suas testemunhas e num dia que breve chegará, tocarei as marcas dos pregos
em suas mãos e pés e molharei seus pés com minhas lágrimas.
Mas, nesse dia, não terei mais certeza do que tenho hoje, que Ele é o Filho do Deus Todo-
Poderoso, que é nosso Salvador e Redentor e que a salvação veio por intermédio de seu
sangue expiatório”.
As palavras deste hino são as palavras de um servo do Senhor que passou sua vida falando
e escrevendo sobre o Salvador. A letra é um testemunho impressionante de Jesus Cristo. A
dúvida e a infelicidade desaparecem à medida em que a fé em Jesus Cristo domina todo
pensamento e sentimento.
A melodia do hino, tão resoluta quanto as palavras, enfatiza a natureza positiva e edificante
das palavras. Quando John Longhurst estava trabalhando na música, seu primeiro impulso
foi cortar o número de estrofes, de oito para quatro. Mas o Élder McConkie, cuja saúde no
momento não permitiria extensiva revisão ou colaboração, preferiu que os oito versos
fossem incluídos. A solução foi criar um hino com oito versos, ao invés de quatro; cada
estrofe incluía, na verdade, duas estrofes do poema original. A primeira estrofe,
musicalmente falando, é quase idêntica à segunda.
EU SEI QUE VIVE MEU SENHOR nº 70

Letra: Samuel Medley, 1738-1799. Incluído no 1º hinário SUD, 1835


Música: Lewis D. Edwards, 1858-1921

Referências: Jó: 19:25


Salmos 104: 33-34

Edward P. Kimball, compositor e organista do Tabernáculo, tinha um testemunho tão


grande do poder deste hino, que fez a seguinte promessa: “Quando a dúvida, o desânimo,
ou qualquer outro inimigo do Espírito de Deus se manifestarem, cante ou apenas toque este
hino realmente inspirado e uma nova luz abençoará sua alma com alegria”.
Samuel Medley, que escreveu a letra em 1775, gostava das repetições usadas neste hino.
Vinte e seis das trinta e duas linhas do hino, começam com a mesma frase: “Eu sei que vive
meu Senhor”.
A repetição não é necessariamente um erro num hino. Às vezes, é a própria repetição que
traduz o fervor da súplica do hino ou da convicção de sua mensagem. Consideramos, por
exemplo, o hino “Mais Perto Quero Estar”, n. 62, “Conta as Bênçãos”, n. 57, “Careço de
Jesus”, n. 61. Cada um desses hinos é também caracterizado por uma frase-chave repetida
muitas vezes e essa repetição dá mais ênfase à mensagem:
A letra de “Eu Sei Que Vive Meu Senhor” apareceu no hinário de Emma Smith em 1835,
com sete estrofes curtas. Quando as estrofes curtas foram combinadas para formarem uma
mais longa, o último verso teve que ser repetido para completar o hino. Porém, a repetição,
nesse ponto é mais uma força do que uma fraqueza; a repetição das palavras do último
verso é como acrescentar um testemunho adicional ou um “Amém” extra ao testemunho
expresso no hino.
Dois talentosos Santos dos Últimos Dias, dentre nossos primeiros compositores, George
Careless e Edwin F. Perry, escreveram a melodia desse hino. Mas uma outra melodia,
escrita por outro SUD, Lewis D. Edwards, publicada em 1901, foi aquela que atingiu a
alma dos Santos dos Últimos Dias. George D. Pyper fez o seguinte comentário: “Se Samuel
Medley tivesse estado aqui para nos orientar, ele não poderia ter escrito uma melodia mais
apropriada do que esta, pois Edward captou o estilo de Medley, acentuando as palavras-
chaves que o autor da letra adorava repetir em seu refrão. No que diz respeito aos Santos
dos Últimos Dias, Edward ligou seu nome ao de Medley para todo o sempre”.
DEUS VOS GUARDE nº 85

Letra: Jeremiah EE. Rankin, 1828-1904


Música: William G. Tomer, 1833-1896

Referências: II Tessalonicenses 3: 16
Números 6: 24-26

Devido ao fato de ser cantado em despedidas de missionários, “Deus vos Guarde” atinge
automaticamente o coração da maioria dos Santos dos Últimos Dias. É um hino que almeja
proteção e segurança para os entes queridos em épocas de despedidas.
O autor, Jeremiah E. Rankin, explicou que a letra foi composta deliberadamente como um
hino cristão baseado na etimologia da palavra “guarde”. Nas três estrofes do hino, a frase
“Deus vos Guarde” é cantada sete vezes. A frase “com o seu poder” aparece dez vezes.
Embora este hino seja quase sempre usado como um hino de despedida, o coro muda o
significado de uma simples despedida para um “nos encontraremos em Jesus”.
QUE MANHÃ MARAVILHOSA nº 12

Letra: Georgee Manwaring, 1854-1889


Música: Sylvanys Billings Ponds, 1792-1871
Adaptada por A. C. Smyth, 1840-1909

Referências: Joseph Smith 2:14-20,25


Tiago 1:5

Este hino faz um relato tão completo da primeira visão de Joseph Smith, que mesmo que
alguém nunca tenha ouvido ou lido o relato, pode cantá-lo e conhecer os fatos mais
essenciais.
É obvio que George Manwaring leu e ficou impressionado com o relato de Joseph Smith
2:14-17. O relato lindo e comovente de Joseph Smith sobre os eventos que culminaram
com a Primeira Visão fornece os detalhes visuais que deram origem à letra do hino: “Foi na
manhã de um lindo e claro dia, nos primeiros dias da primavera de mil oitocentos e vinte”.
J. Spencer Cornwall disse: “A impressão visual, contudo, aumentou o desejo de George
Manwaring de escrever a letra, pois ele escreveu que foi imediatamente inspirado por um
quadro intitulado “A Primeira Visão”, executado por um artista chamado C. C.
Christensen”.
O título original do hino foi “A Primeira Oração do Profeta”, que identifica mais
claramente o tema da letra, do que as palavras “Que manhã maravilhosa”.
Embora A. C. Smith tenha recebido o crédito pela música, escreveu a terceira e quarta
linhas apenas. As duas primeiras foram escritas pelo compositor Sylvanus Billings Pond,
cuja melodia foi incluída no hinário SUD de 1841.
SECRETA ORAÇÃO nº 81

Letra e Música: Hans Henry Petersen, 1835-1909

Referência: Mateus 6:6


Alma 33:3-11

O Élder Bruce R. McConkie escreveu: “Todos os dons são dados àqueles que, por meio da
fé e oração, conseguem cumprir a lei na qual o princípio se baseia”. Este importante
ensinamento é a base do hino “Secreta Oração”.
Quando cantamos este hino, devemos expressar esses sentimentos com convicção, dando
ênfase a nossa apreciação individual pela oportunidade de podermos orar em segredo e por
nosso comprometimento em procurar “preciosa paz”. Nesse hino, a primeira pessoa do
singular (eu) é omitida, mas o verbo é conjugado nessa pessoa, e isso, num hino de oração é
típico dos Santos dos Últimos Dias, uma vez que, acreditamos firmemente nas orações
diretas e não nas orações formais ou decoradas.
A letra e a melodia desse hino SUD foram escritas por Hans Henry Petersen, quando era
diretor do coro da Estaca Hyrum, na virada do século. Embora fosse nativo da Dinamarca,
ele rapidamente absorveu a tradição dos hinos evangélicos cristãos. Uma característica
desse hino é a divisão do coro em duas vozes, com um espírito de exortação energética.
Hans Henry Petersen desejava tornar vívidos os problemas e dificuldades da vida, que
podem ser solucionados pela oração e, com essa finalidade, ele escolheu duas metáforas: na
terceira estrofe, as tribulações da vida são comparadas a um “mar de desesperação” e na
quarta estrofe, as tribulações estão associadas à difícil jornada “por entre tentação”.
VINDE A MIM nº 68

Letra: John Nicholson, 1839-1909


Música: Samuel McBurney, n. 1847

Referências: Mateus4:19
2 Néfi 31:10-21

O chamado do Salvador, “Vinde a Mim”, tem inspirado muitos hinos cristãos. Mas este em
particular tem uma ênfase distintamente SUD: Se imitarmos o Salvador durante toda a
nossa vida terrena, teremos a oportunidade de adquirir ainda mais atributos na vida eterna.
Esse hino tem seis estrofes. A sexta estrofe satisfaz nosso desejo de complementação
poética, uma vez que as três palavras finais, que são também as primeiras do hino, mostram
sua mensagem principal: “Vinde a Mim”.
O que é ainda mais importante é que a quarta estrofe começa com um novo ponto: que
precisamos continuar a imitar Jesus até na próxima vida, a vida eterna. Este ponto é um
tanto inconclusivo, sem os detalhes adicionais da quinta e sexta estrofes, que dizem: “Seja
em que esfera for” e “Glória eterna vamos ter”, indicando, portanto, que nada menos do que
a “divindade” é o que receberão os que forem fiéis. Esta promessa arrojada e intrépida é
única na teologia SUD e é magnificamente expressa neste hino centralizado em Cristo.
Quais são os “tronos, domínios e poder” mencionados na sexta estrofe? O Élder Bruce R.
McConkie explicou: “Como símbolo de seu reinado, soberania e domínio, os seres
exaltados assentar-se-ão em tronos, na eternidade”. Ele citou D&C, de onde foram tiradas
as palavras do verso seis. “Todos os tronos e domínios, principados e poderes serão
revelados e dados a todos os que pelo evangelho de Jesus Cristo tudo suportam
valentemente”.
AMAI-VOS UNS AOS OUTROS nº 197

Letra e Música: Luciane Clark Fox, n. 1914

Referência: João 13:13-35


I João 4:11

Somente quando conhecemos e exemplificamos os ensinamentos do Salvador é que


podemos nos intitular seus seguidores. Algumas das últimas palavras de Jesus aos seus
discípulos enfatizaram a mais importante característica do discipulado e lembrou-lhes o que
precisavam fazer para serem reconhecidos como seus verdadeiros seguidores; eles seriam
conhecidos como discípulos de Jesus por causa de “amarem-se uns aos outros”. (João
13:34-35)
Luciane Clark Fox,” que escreveu a letra e a música de “Amai-vos uns aos outros”, sempre
encarava seu trabalho criativo com senso de dedicação espiritual. Ela disse: “Tenho sempre
centralizado meus escritos, músicas e quaisquer esforços artísticos na Igreja, sentindo que
não pode existir realização maior, no exercício de um talento divino, do que relacioná-lo
com a obra do Senhor. Tenho um forte testemunho da veracidade do Evangelho de Jesus
Cristo”.
Ela contou o seguinte, sobre a autoria de “Amai-vos uns aos Outros”:
“Tenho sempre o hábito de orar antes de escrever ou compor alguma coisa. Fiz isso,
enquanto estava trabalhando no Salmo da Páscoa”, do qual “Amai-vos Uns aos Outros” foi
extraído. Ao procurar nas escrituras, cheguei às Palavras do Salvador na Última Ceia,
quando ele deu o mandamento de nos amarmos uns aos outros. Soube então que havia
encontrado o tema que desejava. Enquanto anotava em meu caderno as palavras tiradas de
João 13:34-35, a melodia para acompanhá-las veio `a minha mente. O resultado final das
palavras e da música era exatamente o mesmo que tinham vindo à minha mente da primeira
vez, sem quaisquer variações. É meu testemunho que, qualquer coisa de valor no hino, veio
do Senhor”.
BELA SIÃO nº 25

Letra: George Gill, 1820-1880


Música: Joseph G. Fones, 1828-1906

Referências: Apocalipse 7:9-17; 21:2, 21-23

Na maioria dos hinos, a palavra Sião denota uma cidade terrestrial de habitantes corretos
trabalhando juntos para aperfeiçoarem-se para a vinda do Senhor, assim como eles
proclamam a palavra da verdade. Este hino descreve uma Sião diferente, uma cidade
celestial com anjos vestidos de branco e canção celestial.
O autor destas palavras não era um SUD. J. Spencer Cornwall informou-nos: “Este hino
familiar foi escrito por um inglês, George Gill, ... enquanto ele estava trabalhando como
missionário na ilha de Mangaia, Ilhas . A visão de uma recompensa celestial era sem
dúvida, um pensamento sustentado para George Gill, como ele encarou a dureza do
trabalho missionário.
Joseph G. Fones, o compositor, era um SUD. A melodia pode ser contada com alguma
informação dada por J. Spencer Cornwall:
“Elder Fones era um músico autodidata. Logo depois de sua conversão, ele organizou um
coro em Barrow, em Furness, Inglaterra. Quando eles cantavam, eles atraíam grandes
multidões.
COM AMOR NO LAR nº 188

Letra e Música: John Hugh McNaughton, 1829-1891

Referências: Mosías 4:14-15


Eclesiastes 9:9

Uma das mais premiadas bênçãos terrenas é o “amor no lar”. Com amor no lar é um hino
em louvor desta benção. Não é uma oração, uma exortação ou um versículo; é uma simples
descrição das belas influências que emanam de um lar feliz.
O Pres. David O McKay disse: “O lar é o 1º e mais efetivo lugar para as crianças
aprenderem as lições da vida: a verdade, a honra, a virtude, o autocontrole, o valor da
educação, do trabalho honesto, o propósito e o privilégio da vida. Nada pode tirar o lugar
do lar em erguer e ensinar as crianças e nenhum outro sucesso pode compensar o fracasso
no lar”.
A mensagem de “Com amor no Lar”, expressa o outro lado da moeda. O ponto de vista do
Pres. McKay, é que, se o lar falhar, nenhum outro sucesso pode compensar; Com amor no
lar nos lembra que, se o lar for bem sucedido, tudo mais fica bonito e satisfeito. Para
aqueles que são afortunados o suficiente para morar em um lar feliz, o mundo exterior é
transformado também: as rosas desabrocham, o riacho canta as mais belas canções, e o céu
fica mais brilhante. E, o mais importante, nosso Pai Celestial fica contente: “Tudo faz-nos
jubilar, com amor no lar”.
LEVANTAI-VOS, IDE AO TEMPLO n.º 186

Letra: Jean L. Kaberry, n. 1918


Música: Robert P. Manookin, n. 1918

Referências: D&C 109:13-21; 132:46

Em 5 palavras de abertura deste hino está a mensagem: “Levantai-vos, ide ao Templo”. As


estrofes 1 e 2 apoiam esta repreensão vital citando as bênçãos obtidas através da freqüência
ao Templo: “Nós nos selamos aos nossos mortos quando, aprendemos sobre o plano de
salvação e fazemos convênios sagrados. A estrofe 3 cita as bênçãos do Pai para aqueles que
seguem a repreensão do hino. O templo de Nova Zelândia era a “casa do autor e compositor
deste hino na época em que foi escrito. Robert Manookin disse: “Enquanto minha esposa e
eu servíamos uma missão no templo de NZ, o presidente do Templo, William Roberts,
organizou uma reunião sacramental especial entre os missionários do templo para tentar
encorajá-los a entender e interessar-se pelo trabalho templário entre os membros da Igreja.
Ele pediu que eu escrevesse uma música para a ocasião. Então, aproximei-me da irmã Jean
L. Kaberny, uma secretária e datilógrafa no templo e pedi que escrevesse um poema que
pudesse ser encaixado na melodia. Levantai-vos, ide ao Templo foi o resultado. Os
missionários do templo estavam organizados em um pequeno coro que cantou o hino para o
programa da reunião sacramental.”
Algo que pode ser comentado, é a palavra Eloim que não ocorre com freqüência nos textos
de hinos, e alguns SUD’s podem ter um entendimento mais claro de seu significado. Em
Doutrina Mormon, o Elder Bruce R. McConkie notou que Eloim é o plural do Caananita El
ou do hebreu Eloah. Consequentemente seu significado literal é Deuses, Eloim, palavra no
plural esta, que também é usada como um título exaltado de Deus, o Pai Eterno, um uso que
conota sua supremacia e onipotência, Ele sendo o Deus dos Deuses.
SÊ HUMILDE nº 74

Letra e Música: Grietje Terburg Rowley, n. 1927

Referências: D&C 112:10


Éter 12:27

A música e as palavras deste hino tranqüilo comunicam lindamente com a paz que vem
com a humilde dependência do Senhor. Quais são as bênçãos prometidas se formos
verdadeiramente humildes? Nossas orações serão respondidas, desfrutaremos paz de
espírito, serviremos mais efetivamente em nossos chamados, e por último, retornaremos ao
Pai, que nos enviou, àquele que nos ensina e nos abençoa.
Grietje Rowley disse: “As palavras foram escritas em uma tarde hibernal de 1981, quando a
casa estava quieta e calma. De algum jeito, elas estavam guardadas e esquecidas.
Ocasionalmente me ocorreu, que eu deveria encontrar a letra novamente e compor a
melodia, mas eu
Então, em uma noite, já bem tarde, os primeiros compassos vieram à minha mente
inesperadamente, e eu soube que teria que escreve-los nos papel ou eles iriam embora pela
manhã. Eu trabalhei até tarde aquela noite, até que eu tivesse escrito a melodia básica”. Este
hino foi primeiramente impresso no hinário de 1985.
Grietje Rowley baseou sua letra diretamente de D&C 112:10 e Éter 12:27. Ela observou:
“Eu sempre oro por inspiração e orientação antes de começar a compor cada parte, e
também muitas vezes durante o processo. Fiz isso enquanto trabalhava neste hino, e toda
vez que uma decisão tinha que ser tomada em qual seria a palavra ou nota, e era visível
qual seria a escolha certa, tornando-se clara para mim. Isto era o que tinha de mais
tranqüilizador”.
MESTRE, O MAR SE REVOLTA nº 72

Letra: Mary Ann Baker, aprox. 1874


Música: H.R. Palmer, 1834-1907

Referências: Mateus 8:23-27


Marcos 4:36-41

Desde o começo dos cânticos cristãos, poetas têm sido levados ao dramático incidente no
mar da Galiléia, quando Jesus repreendeu o vento, e disse ao mar: “Cala-te, aquieta-te”.
(Mar 4:39)
As dúvidas e medo dos discípulos, o milagre dramático e imediato do Salvador e a resposta
pasmada dos apóstolos, fazem desta breve história um item vivo e intrigante na lista dos
milagres de Jesus.
Este hino, primeiramente publicado em 1874, coloca-nos em vários papéis ao canta-lo.
No 1º verso, nossas palavras são, de como um discípulo temeroso naquele barco no Mar da
Galiléia; nosso pânico aumenta com a ameaça crescente da tempestade a nos “capotar” a
qualquer momento. Na 2a estrofe, o medo e o desespero são grandes, mas estas são
tempestades figurativas, “de ondas do mal que me encobrem...”. Na 3a estrofe,
reconhecemos a paz que vem depois de Jesus acalmar a tempestade, se é a tempestade na
Galiléia ou no interior do coração. O mesmo refrão segue cada estrofe, e aqui falamos
palavras de fé na habilidade do Salvador de acalmar a tempestade. A frase e a mensagem
central do hino, “Sossegai” é repetida várias vezes no refrão.
A autora, Mary Ann Baker, foi deixada em um orfanato, quando seus pais morreram de
tuberculose. Ela, sua irmã e seu irmão viveram juntos em Chicago. Quando seu irmão foi
atingido com a mesma doença que matou seus pais, as 2 irmãs juntaram o pouco dinheiro
que tinham e o enviaram para a Flórida para recuperar-se. Mas dentro de poucas semanas,
ele morreu, e as duas irmãs não tinha dinheiro suficiente para viajarem para a Flórida para o
seu funeral, nem para trazer seu corpo de volta para Chicago.
Mary Ann escreveu: “Embora nós pranteamos não como aquelas sem esperança, e embora
eu tivesse acreditado em Cristo desde a minha infância, e sempre tivesse o desejo de dar ao
Mestre uma vida consagrada e obediente, eu tornei-me uma rebelde maldosa àquela
providência divina. Eu disse em meu coração que deus não se importava comigo. Mas, a
própria voz do Mestre acalmou a tempestade em meu coração insatisfeito, e trouxe a calma
de uma fé mais profunda e de uma crença mais perfeita”
AMA O PASTOR SEU REBANHO nº 140

Letra: Mary B. Wingate, n. 1899


Música: William J. Kirkpatrick, 1838-1921

Referências: Lucas 15: 4-7


I Pedro 5: 2-4

Este hino louva a vigilância e compaixão do Salvador. Ele o retrata como o Bom Pastor,
baseando-se na comparação da parábola da Ovelha Perdida, uma das passagens mais bem
conhecidas e mais evocativas do Novo Testamento..
Jesus foi enviado não a um grupo de discípulos ou seguidores, mas a um grupo de
publicanos e pecadores, quando Ele disse esta parábola, registrada em Lucas 15: 4-7.
“Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as
noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la?
E, achando-a, a põe sobre seus ombros, gostoso;
E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo,
porque já achei minha ovelha perdida.
Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que
por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.”
Depois da 3a estrofe, o hino diz: Minha ovelhinha perdida, depressa ide buscar, e o verso 4
responde na afirmativa. Nós, que cantamos o hino, ficamos envolvidos na parábola e na
mensagem. Nós, entre os discípulos, estamos prontos para recrutarmos na busca da ovelha
perdida.
Embora possa ser assumido que o hino terminaria com um chamado para todas as ovelhas
desgarradas retornarem ao rebanho, ao invés, conclama aos seguidores de Jesus buscar a
que está perdida. É interessante que mesmo Mary não sendo SUD, o refrão do hino
corresponde com a tradução de Joseph Smith de Lucas 14:4, na qual ele acrescenta o
detalhe que a ovelha perdida vagueia na escuridão. A versão do rei Tiago mostra que as
noventa e nove são deixadas no deserto porque o pastor foi encontrar a ovelhinha perdida.
NOSSA HUMILDE PRECE ATENDE nº 102

Letra: Mabel Jones Gabbott, n. 1910


Música: Rowland H. Pritchard, 1811-1887

Referências: 2 Néfi 2:7


D&C 59:9

Este reverente hino enfatiza ambos as bênçãos e os deveres dos convênios do sacramento.
Em forma de oração, o hino pede que o Senhor nos abençoe com sincera devoção e
lembrança. É também um delicado lembrete que o Sacrifício do Salvador deveria encher-
nos de tolerância e perdão com todos os seus filhos.
O texto foi escrito em 1846. Mabel Jones Gabbott observou: “Em 1840, estávamos
morando em Salt Lake City, onde meu marido era bispo. Tínhamos 2 filhos pequenos.
Como uma poeta, fui convidada para uma reunião nos Escritórios da Igreja. Lá, Alexander
Schreiner, George D. Pyper, e outros, instruíram-nos a fazer um hino - comprimento da
linha, sílabas, qualidade da melodia e tudo mais. Uma lista de temas sugeridos foi dado a
nós. Escrevi alguns textos, incluindo ‘Nossa Humilde Prece Atende’.
A melodia é uma música perfeita, cheia de paz, que faz jus às palavras de Mabel. Esta
melodia, tão bem conhecida aparece também no hinário protestante, com o título: Aleluia,
Cantem a Jesus.
FAZE O BEM, ESCOLHENDO O QUE É CERTO nº 148

Letra: Joseph L. Towsend, 1849-1942


Música: Henry ª Tuckett, 1852-1918

Referências: Moroni 7:16-17


2 Néfi 2: 27-28

Na época em que terminamos este hino, cantávamos a frase: “Escolhendo o que é certo”, 14
vezes. Cada vez que cantávamos, alertávamos nossa própria consciência para esta
importante admoestação.
Este hino, é um dos hinos favoritos dos Santos dos Últimos Dias desde que foi impresso
pela 1ª vez no Deseret Sunday School (Escola Dominical Deseret), em 1909. É um estilo de
hino evangélico típico, com um verso e um refrão, ritmos vigorosos e uma alegre
mensagem de admoestação
A 2a estrofe nos avisa: ‘Com o espírito liberto da discórdia e da tentação’. Isto significa:
Não deixe qualquer impulso causar o desvio da trilha correta. De qualquer modo, é uma
frase difícil de entender.
J. Spencer Cornwall nos lembra a encantadora recordação do compositor deste hino:
“Henry A. Tuckett era um fabricante de doces em Salt Lake City, e fez da música um
hobby. Seu escritor lembra, que ainda menino, freqüentava o curso de música para crianças
ensinado por Henry A. Tuckett. A aula culminava com um concerto, dirigindo as próprias
composições do irmão Tuckett.

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