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Convenção de Haia

sobre os aspectos civis do sequestro


internacional de menores
Objetivos

Geral

• Analisar a importância da Convenção de Haia sobre os


aspectos civis do sequestro internacional de menores e
sua aplicação no Brasil.

Específicos

• Informar sobre o trabalho realizado pela Convenção de Haia, citar


jurisprudências dos casos julgados pela Justiça Federal e esclarecer
dúvidas pertinentes à sua aplicação no Brasil.
Justificativa

O Brasil é signatário da Convenção de Haia que


trata da cooperação entre os países em matéria
de adoção internacional e dos aspectos civis do
sequestro internacional de crianças.
crianças
Histórico

Concluída na cidade holandesa de Haia, em 25 de outubro



de 1980, entrou em vigor internacionalmente em dezembro de

1983.

• Aprovada pelo Decreto Legislativo no 79, de 12 de junho de


1999, só foi introduzida no Brasil no dia 14 de abril de 2000,
por força do Decreto nº 3.413, e regulamentada pelo Decreto
nº 3.951, de 04 de outubro de 2001, encontrando-se em
vigor desde o dia 07.01.2002.
Tradução

• Apesar do texto original da Convenção, ao ser traduzido

para o português, ter adotado o termo “sequestro”, esta

palavra não pode ter seu significado interpretado literalmente;

• Neste caso, o termo “sequestro” é utilizado para descrever

o ato do pai, da mãe ou de um parente próximo que transfere

ou retém a criança ilicitamente em país diverso daquele em

que o menor possui residência habitual.


A Convenção

Segundo ARAUJO, a Convenção:

(...) é um exemplo de um novo sistema de cooperação, com


dispositivos de caráter legislativo, judicial e administrativo.
Pretende conjugar, instrumentos para o rápido retorno da

criança, garantir o respeito aos direitos de guarda e visitação.

Não deixa de prever regras que permitam evitar o retorno da


criança em exceções muito bem delineadas, e que não devem
ser transformadas em regra, para serem usadas de forma
bastante restrita*.
*ARAUJO, Nadia de. Direito internacional privado: teoria e prática brasileira. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p. 502-503.
Exigências
O artigo 3º da Convenção de Haia exige que ocorram dois fatores

para que se determine a ilicitude da retirada do menor de até

16 anos:

A transferência ou a retenção de uma criança é considerada ilícita


o:

a) tenha havido violação a direito de guarda atribuído a pessoa ou a


instituição ou a qualquer outro organismo, individual ou conjuntamente
pela lei do Estado onde a criança tivesse sua residência habitual
imediatamente antes de sua transferência ou da sua retenção; e
b) esse direito estivesse sendo exercido de maneira efetiva, individual

ou em conjuntamente, no momento da transferência ou da retenção, ou


devesse está-lo sendo se tais acontecimentos não tivessem ocorrido.

O direito de guarda (referido na alínea a) pode resultar de uma atribuição


de pleno direito, de uma decisão judicial ou administrativa ou de um
acordo vigente segundo o direito desse Estado**.
** http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3413.htm. 14 mar. 2009.
Critérios
Como o art. 3º da Convenção não fixa critérios de determinação da

residência habitual da criança, ARAUJO faz a seguinte observação:

O artigo não fixou os critérios de determinação da residência habitual da


criança, mas o direito local sempre tem a última palavra sobre as regras
qualificadoras. Portanto, para qualificar a residência habitual utilizar-se-á a
noção do direito brasileiro. Uma vez definida a residência habitual, se
localizada em país estrangeiro, será necessário proceder-se à prova do
direito estrangeiro, para verificar a ocorrência ou não da ilicitude. No Brasil,
essa comprovação segue as normas do artigo 337 do CPC, do Código
Bustamante e da Convenção Interamericana sobre a matéria*.

*ARAUJO, Nadia d,. op. cit., . p. 506


Competência

É de competência da Justiça Federal julgar as


questões referentes a sequestro internacional
de crianças.
Doutrinas

• No Brasil, diverso de outros países, ainda não há muitas

doutrinas que tratem sobre o assunto e na internet pouco se

encontra sobre o tema em português;

• Mas há que se destacar o empenho e a relevante atuação


da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República – autoridade central brasileira para a Convenção
de Haia – que apesar dos poucos recursos que dispõe,
vem realizando um trabalho sério e digno de confiança.
Metodologia

• Levantamento de documentação indireta;

• Pesquisas bibliográficas, documentais, surveys e estudos


de casos serão os meios utilizados para buscar informações
relevantes.
Obrigada!
created by
Larissa Nogueira

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