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IV-COMPARTIMENTALIZAÇÃO DA ECONOMIA

A divisão é um recurso metodológico para facilitar compreensão, análise e


operacionalização dos conteúdos da ciência econômica;
Primeira e mais importante divisão: i) economia positiva;
ii) economia normativa.
A ECONOMIA POSITIVA (FIGURA 5)
Trata a realidade como ela é. Ex: é impossível desenvolver a economia num
período de alta inflação - a proposição pode ser confirmada ou refutada pela
ciência.
a) Economia descritiva – envolve a observação sistematizada do mundo
real, descrição/mensuração dos fatos econômicos;
b) Teoria econômica - envolve princípios, teorias, leis e modelos
econômicos.
B ECONOMIA NORMATIVA (FIGURA 5)
Propõe como a realidade deve ser. A economia deve desenvolver num
período de alta inflação - a proposição não é passível de ser confirmada ou
refutada pela ciência, já que depende de juízo de valor, pessoal e subjetivo.
a) Política econômica – envolve escolhas, segundo juízo de valor, dos
objetivos a serem alcançados e dos instrumentos
(meios) para alcançar as metas desejadas.
Figura 5
ECONOMIA POSITIVA
ECONOMIA DESCRITIVA
Obs. do mundo real, descrição e mensuração dos
fatos econômicos

Teoria Teoria
macroeconômica microeconômica
Contas nacionais, TEORIA ECONÔMICA Consumidor, preços
Princípios, leis, teorias e modelos
renda, poupança empresa e mercados

ECONOMIA NORMATIVA

POLÍTICA ECONÔMICA
Crescimento, estabilidade, eqüidade

As divisões da economia positiva alimentam


o processo político de escolha da economia normativa

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C DEFINIÇÕES GERAIS DOS RAMOS DA ECONOMIA
Microeconomia - ramo da economia que estuda o comportamento dos
consumidores (indivíduos ou famílias) e o funcionamento das empresas
quanto aos aspectos de custos, produções, receitas e fatores de produções.
Em termos específicos, envolve o estudo de:
unidades individualizadas da economia: consumidor, empresa,
considerados isoladamente ou em agrupamentos homogêneos;
comportamento do consumidor (busca da satisfação máxima) e da
empresa (busca do lucro máximo);
estruturas e mecanismos de funcionamento dos mercados decorrentes das
conformações da oferta e procura;
•funções e imperfeições dos mercados na alocação dos recursos escassos
e na geração de produtos para satisfazer necessidades ilimitáveis;
•remunerações pagas aos agentes e repartição funcional da renda;
•preços, custos, benefícios privados e o interesse maior do bem comum.
b) Macroeconomia – ramo da economia que estuda os agregados como a
produção, o consumo e a renda da população como um todo. Em termos
específicos, envolve o estudo de:
comportamento e desempenho da economia em seu conjunto;
•mensuração do Produto Interno Bruto e apropriação da Renda Nacional;
•relações entre as macro-variáveis a exemplo do investimento e o nível de
emprego dos recursos;
•taxas de juros e de câmbio e suas influências sobre o desempenho da
economia como um todo;
•trocas internacionais vistas como um todo e balança de pagamentos;
•finanças públicas (tributos, dispêndios), inflação, desemprego;
•crescimento e desenvolvimento econômico e seus indicadores.
c) Política econômica – ramo da economia que se preocupa com a aplicação
dos modelos micro e macroeconômicos visando uma melhor condução da
ação econômica, ou seja, a ação econômica aplicada dos instrumentos de
análise desenvolvidos pela Teoria Econômica. É dependente de posições
filosóficas, político-ideológicas e de juízos de valor e integra o universo
maior da política pública (defesa e segurança nacional, social, etc).
Em termos específicos envolve 2 procedimentos básicos:
•determinação dos objetivos a serem alcançados (crescimento,
estabilidade e eqüidade), consistentes com fins políticos e sociais;
•escolha dos instrumentos (fiscais, monetários, cambiais e intervenções
nos mercados) que serão operacionalizados para o alcance dos objetivos
determinados.
V- NOÇÕES DE MICROECONOMIA
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10. MERCADO
10.1 Conceito e estrutura
a) Conceito - consiste em um local onde ocorre uma confrontação entre a
oferta/demanda de um determinado “produto” num momento
dado. A existência desta situação implica na realização dos
atos de compra e venda. O mercado se caracteriza pela
existência de: (i) produto definido; (ii) momento, (iii) local;
e, (iv) espírito da confrontação entre produtores e
consumidores. Ao nível do sist. produtivo existem dois tipos
básicos de mercado: (i) de produtos; e, (ii) de recursos;
b) Preço – relação que precisa a quantidade de unidades monetárias que se
deve desprender na obtenção de uma unidade de determinado
produto (mercado de produtos);
c) Remuneração – expressão monetária da tensão entre a oferta e procura
por recursos (mercado de recursos).
10.2 Estruturas de mercado
a) Os tipos de mercados são definidos em função de:
•número de agentes envolvidos (compradores e vendedores);
•formas de comportamento dos agentes (extra-preço, barreiras, poder);
•natureza do fator de produção ou do produto (substituível, homogêneo);
•tamanho das empresas;
•grau de interdependência entre as empresas;
•grau de informação dos vendedores e dos compradores;
•grau de habilidades das empresas para influenciar o mercado;
•facilidade ou não de entrada e saída do ramo do mercado.
b) De acordo o número de agentes, segundo Stackelberg, existe 9 estruturas
possíveis de mercado (Figura 6);
c) Características das estruturas básicas de mercado:
•concorrência perfeita (produtos agrícolas):
− atomização – nº enorme de agentes, nenhum influencia o mercado;
− homogeneidade – perfeita homogeneidade do produto, padronizado;
− mobilidade – independência total dos agentes, não existem acordos;
− permeabilidade–não existem barreiras p/entrada/saída de agentes;
− preço–limite – não existem preço acima/abaixo ao do mercado;
− extra-preço – não existem vantagem adicional associada ao produto;
− transparência – nenhum agente detém informações privilegiadas.

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Figura 6
Classificação de mercados seguindo Stackelberg

O F E R T A

U m s ó P e q u e n o Gn º r a n d e n º
v e n d e d d o e r v e n d e dd eo rv e e s n d e d o

U m s ó c o m Mp r ao dn o o r p ó l Qi o u a s e M o n o p s ô n
b i l a t e r a ml o n o p s ô n i o
PR O C U R A

Q u a s e
P e q u e n o n º c o m p r a dO o l ri ge so p ó l Oi o l i g o p s ô n i
m o n o p ó lb i io l a t e r a l

G r a n d e n º c oM m o p n r o a p d ó o O l r i elo i s g o p ó Cl i oo n c o r r ê n c
p e r f e i t a

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•monopólio:
− unicidade – apenas um único vendedor;
− insubstitutibilidade – inexistem substitutos próximos dos produtos;
− barreiras – existem barreiras p/entrada de novos concorrentes;
− poder – exerce poder sobre preços e quantidades do produto;
− extrapreço – vantagens adicionais são inexistentes;
opacidade – operações e transações são mantidas em segredo.
•Oligopólios:
− número de concorrentes – limitados, vários, alguns, poucos;
− diferenciação – pode ser padronizado ou diferenciado;
− rivalização – tanto pode ser rivais como haver união;
− barreiras – dificuldades de ingresso de novos, mas é possível;
− preço, extra-preço e poder – controle de preços, acordos/guerras;
− visibilidade – alta visibilidade das estratégias comerciais.
•concorrência monopolística (combinação monopólio/conc.perfeita):
− competitibilidade – elevado número de concorrentes;
− diferenciação – busca de produtos diferentes, produtos diferenciados;
− substitutibilidade – ocorre em variados graus (sêmen);
− preço-prêmio–preço depende grau diferenciação determ. comprador;
− barreiras – as barreiras de entrada tendem a ser baixas.
− Informações – geralmente são amplas

10.3 Conflitos de interesse e mecanismo de equilíbrio


a) Em praticamente todos os mercados ocorrem em graus variados,
situações de conflitos de interesse, visto que:
•a concorrência perfeita é uma referência teórica;
•as empresas buscam a todo momento o maior do lucro (maximização
da receita e minimização dos custos).
b) Os desejos dos agentes não se realizam por completo em razão de:
•concorrência entre produtores freia o aumento de preços;
•possibilidade de substituição de produtos é um instrumento de poder de
que os consumidores dispõem;
•capacidade de substituição de fatores amplia o poder de negociação dos
produtores, aumentando suas margens de manobra e sua flexibilidade
para lidar com custos;
•situações de poder desequilibradas, a intervenção corretiva do governo
pode vir a ser praticada, tanto no mercado de fatores como de produtos.

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11. TEORIAS DE FUNCIONAMENTO DO MERCADO

11.1 Teoria da demanda


a) Definição da demanda
É o desejo de adquirir quantidades determinadas de um produto em
função de vários níveis de preços em dado período de tempo.
Corresponde uma relação inversa entre quantidades x preços porque as
quantidades demandadas diminuem qdo. os preços aumentam (Fig. 7).

Dx= f(Px)

Preços Figura 7
($) Curva da demanda
5,00
Tabela 2
4,50
Quantd/preços
P Qd 4,00

3,50
2,00 18.000
2,50 16.000 3,00
3,00 14.000
3,50 12.000 2,50
4,00 10.000
2,00
4,50 8.000
5,00 6.000
0 6 8 10 12 14 16 18
Quantd. procuradas
(mil unidades por ano)

b) Determinantes da demanda
- preço do produto (Px);
- níveis e estrutura de repartição da renda nacional (R);
- preços dos produtos substitutos, complementares (Pi);
- número de consumidores (N);
- expectativas sobre a evolução da oferta (E);
- gosto ou preferência do indivíduo (G).

Dx= f(Px,R,P1,P2,...P(n-1),N,E,G)

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c) Comportamento da demanda quando varia renda (Fig. 8 e 9)
Poderá ocorrer 3 situações (Dx= f(R)):
- normal – a quantidade demandada varia no mesmo sentido da variação
da renda dos consumidores (curva 1, Fig. 8);
- consumo saciado – quantd demandada não altera qdo ocorre
aumento da renda dos consumidores (curva 2, Fig. 8);
- bem inferior - a quantidade demandada diminui quando ocorre
aumento da renda dos consumidores (curva 3, Fig. 8);

Figura 8 Figura 9
Variações em função da renda Curva da demanda em função da renda

Qx Px
1

3 0
Px 1
Dx
Dx

R Qx
0 0´
Q x Q x

d) Comportamento da demanda quando varia preço de outros bens


Poderá ocorrer três situações (Dx= f(Pi)):
- independente – o aumento do preço de um produto não altera a
quantidade demandada de outro produto

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- substituto –o aumento do preço de um produto aumenta a quantidade
demandada de outro produto (Fig. 10 e 11);

Figura 10 Figura 11
Variação em função do preço Curva da demanda em função do preço
de outro produto (substituto) de outro produto (substituto)
Pi Px

0
Px 1
Dx
Dx
Qx Qx
0´ 0´
Q x Q x

- complementar – aumento do preço de um produto reduz a quantidade


demandada de outro produto (Fig. 12 e 13);
Figura 12 Figura 13
Variação em função do preço Curva da demanda em função do preço
de outro produto (complementar) de outro produto (complementar)

Pi Px


Px
Dx
1
D x

Qx Qx
0 0´
Q x Q
x

e) Comportamento da demanda quando varia gosto, preferência


normal - a quantidade demandada varia no mesmo sentido da variação do
gosto, preferência (efeitos de marketing, publicidades, crenças,
modas e outros).

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11.2 Teoria da oferta
a) Definição da oferta
É o desejo de vender quantidades determinadas de um produto em
função de vários níveis de preços em dado período de tempo.
Corresponde uma relação direta entre quantidades x preços porque as
quantidades ofertadas aumentam qdo os preços aumentam (Figura 14).

Ox= f(Px)

Figura 14
Curva da oferta
Preços
($)
5,00
Tabela 3 4,50
Quantd/preços
4,00
P Qd
3,50
2,00 6.000
2,50 7.000 3,00
3,00 8.000
3,50 9.000 2,50
4,00 10.000 2,00
4,50 11.000
5,00 12.000
0 6 7 8 9 10 11 12
Quantd. ofertadas
(mil unidades por ano)

b) Determinantes da oferta
- preço do produto (Px);
- capacidade instalada das empresas ©;
- preço e disponibilidade dos fatores de produção (π );
- preços dos insumos (I);
- preços de outros produtos (Pi);
- expectativas sobre a evolução da procura (E);
- alterações tecnológicas (T).

Ox= f(Px,C,π 1, π 2,π m ,I,P1,P2,...P(n-1,E,T)


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11.3 Equilíbrio de mercado

a) Em um mercado pode ocorrer:


• ponto de equilíbrio - É o ponto determinado onde as quantidades que
os consumidores desejam adquirir é exatamente igual à quantidade
que os produtores desejam vender (Figura 15);
• excesso de oferta ∴ QO>QD;
• excesso de demanda ∴ QD>QO
Figura 15
Equilíbrio de mercado
Px

Ox
QO>QD

P0 E

QD>QO
Dx
Qx
Q0

b) Mudanças do ponto de equilíbrio:


• hipótese 1- no caso de haver aumento da demanda e a oferta
constante. Ex: peixe na semana santa, aumenta de renda (Fig. 16);
• hipótese 2- no caso de haver diminuição da demanda e a oferta
constante. Ex: ingressos de estádios em dias de chuvas, bonés qdo
time perde (Figura 17);
Figura 16 Figura 17
P Hipótese 1 P Hipótese 2

O O

• E’ • E
• E • E’
D1 D

QD e QO QD e QO
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• hipótese 3- no caso de haver aumento da oferta e a demanda
constante Ex: produtos agrícolas em épocas de safra (Fig. 18);
• hipótese 4- no caso de haver diminuição da oferta e a demanda
constante. Ex: oferta boi gordo no período seco (Fig. 19).

Figura 18 Figura 19
Hipótese 3 Hipótese 4

P P
O O1 O
O1

• E • E’
• E’ • E
D D

QD e QO QD e QO

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