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Sobre a tarefa de

criar novas realidades

“O mundo nunca precisou tanto dos poetas, (...), como agora”. Este ano, passaram por aqui artistas do Teatro da Vertigem, a diretora do Museu da Máscara
Plínio Marcos Teatral na Arte dos Sartori, Paola Pizzi, os artistas visuais Bisser Nai, Renato Palumbo, Clarissa
Borges, Paulo Faria, a dramaturga peruana Sarah Jofre, o ator Gero Camilo, o assessor de planeja-
mento do Grupo Galpão, Rômulo Avelar, e agora, para encerrar o ano, Eugênio Barba, o diretor do
Criada em 2005 e realizada ao final de cada semestre letivo, a Mostra Dulcina chega à sua décima Odin Teatret. Acreditamos que a força desses encontros está contribuindo para tornar realidade a
edição, especialmente dedicada ao dramaturgo Plínio Marcos (1935-1999), um dos nomes mais construção desta nova faculdade.
importantes de nossa dramaturgia e para sempre lembrado como o “bendito-maldito”, incansável
porta-voz dos excluídos e marginalizados. Não se pode deixar de fazer menção que dos grandes resultados deste primeiro ano de mudanças
e investimentos temos a boa avaliação do curso de graduação em teatro junto ao MEC e também
Nessas dez edições, a Faculdade Dulcina produziu mais de 40 espetáculos, além de oficinas, in- o convite para que a Faculdade Dulcina, ao lado da USP, representassem o Brasil na I Conferência
tervenções cênicas, seminários e exposições de artes visuais. Isso para nós é motivo de orgulho, Regional de Diretores de Escolas de Teatro da Região Sul-americana, realizada em Lima este mês,
por manter uma iniciativa cultural de qualidade e continuidade que, ao longo desses anos, opor- com o apoio da UNESCO. Entre as ações previstas para 2010, estão o curso de Especialização em
tunizou para milhares de pessoas o contato efêmero e significativo com a arte. Direção Teatral, o Núcleo de Pesquisa em Teatro para a Infância e a Adolescência e a revista aca-
dêmica Cenários, bem como a continuidade do Festival Dulcina de Cenas Curtas, que já alcançou
Olhar para trás significa reconhecer o trabalho de tantos estudantes, professores e funcionários repercussão nacional.
que não mediram esforços para fazer persistir o sonho de Dulcina. Essa Mostra é prova concreta
desse engajamento coletivo que, ano após ano, uniu diferentes corações e mentes. É por tudo isso que desejamos comemorar - com você - cada uma dessas conquistas. E, para
comemorar, nada melhor do que mais e mais arte! Por isso, prestigie a programação diversificada
Olhar para frente é o grande chamado deste momento, projetar uma nova visão de futuro para da Mostra Dulcina e esteja sempre conosco!
o legado que herdamos. Essa tarefa tem unido numa mesma ciranda pessoas e instituições que
estão colocando suas experiências, tempos, competências e crenças na construção desse novo
paradigma. Para isso, a Faculdade tem criado momentos de encontro e troca com artistas e pes-
quisadores, transformando suas salas em espaços de construção, reflexão e disseminação do Fundação Brasileira de Teatro
conhecimento na área artística. Faculdade de Artes Dulcina de Moraes

2 10a mostra DULCINA DE MORAES - 2009 exposições de artes visuais e peças teatrais 3
EXPOSIÇÃO DE ARTES VISUAIS Artistas Participantes João Pereira Silva Pedro Henrique de Abreu Rafaela Barbosa
Adsônia Farias João Rodrigues Priscila Cunha Suelen Cristina
Alba Valéria Jonatas Silveira Renata Cristina Mota Eni Melo
Ana Célia Pereira José Willekens Renata Ferreira Rafael Afonso
Ana Paula Otilio Juliana Santos Rodrigo Aurélio F. Gonçalves Grazziella Santos Carvalho
Impermanências Ana Stela Timo Júlio César Rosedilson Mesquita Diogo Carvalho
André Luis Martins Kátia Chaibub Rosiney Arae Jean Fernando a Silva
O segmento de artes visuais da 10o edição da mostra Dulcina Angela Matos Kell Mota Sanagê Nildes M. Lacerda
apresenta a exposição Impermanências. Reunindo 54 proposições Antonio Aguiar Larissa O. C. F e Silva Sandra Alves
Antonio Carlos Macedo Leidiane Freitas Sara Brito Coordenação educativa
em artes visuais e tecendo diálogos com o teatro e a dança, com
Ary Nunes Loania Nunes Sarah Seabra Érika Esteves
a participação de mais de 112 artistas. As obras abrangem a Bruno Ferreira Lucas de Melo Senyra Lemos
variedade e a complexidade das questões que se apresentam Bruno Sobral F. Pires Lucas Neder Solange de Carvalho Monitores
em discussão na arte contemporânea e na produção dos artistas Carlos Cezar H. de Oliveira Luciana Chaves Suelen Cristina de Oliveira Cristina Carvalho
estudantes da Faculdade de Artes Dulcina de Morais. Carlos Wolfgran Luciana Gresta Susanne Gonçalves Rafael Afonso
Carolina Estevez Luiz Oliveira Tamara Saraiva Luciana Nunes
Christiane Fonseca Luiza Gunther Tânia Alves Pinto. Gabriela Nascimento
Abertura: 01/12 – 20h
Cintia Bonfim Lya Castro Terezinha Peixoto Pedro Henrique
Local: Galerias da FADM e espaços próximos Cristiane Coelho Marcelo da Silva Brito Thaian Farias Grazziella Santos Carvalho
Visitação: de 02/12 a 20/12 de 9h às 21h Cristina Carvalho Marcia Oliveira Thiessa Nunes Jean Fernando a Silva
Autor: Sanagê Cyntia Soares Maria Clara Tony Michelangelo Sandra Alves
Título: Clip-Reverso Daiane Kelly Maria Inez Ferreira Valéria Rocha Rogélia de Jesus
Daniel Carvalho Maria Inez Brasil Vania Schimitd Larissa Peixoto da Silva
Daniella Dumolin Maria Lúcia Rodrigues Welinton Pereira Dias Nildes M. Lacerda
Divino Cláudio Maria Luiza Ribeiro Manoel Geraldo Filho
Edna Leonel, Maria Sandra Bethlem * Nesta Lista estão incluídos Júnio de Araújo Pinheiro
Edna Maria Guimarães Mariana Leandro os artistas participantes Rubens Araújo Lima
Eduardo Calazans Marilena de Moura das turmas de Imagem/ Sara Margareth Torres
Ellen Rodrigues Marlene Nóbrega Barbosa Movimento, Gravura e o AntonioCarlos Negrão
Emilene Pimentel Marta Euridice Feltrim coletivo de escultura. Olga Celeste Rodrigues
Evaldo Weberte Melissa Navarro Alexndra Lima
Everirda Borges Miguel Bessa Coordenação de Mira Alves
Fábio Plínio Montezuma Alvarenga montagem Josefa Marues
Flávia Helena Natália Coimbra Rosedilson Mesquita Maria Inez Brasil
Flávia Simões Natália Conceição Carlos Wolfgran
Gabriela de Andrade Nathalia Furtado Orientadores
Gil Neli de Melo Montadores Carlos Wolfgran
Hadson da Fonseca Neusa Fernandes Fábio Plínio Érika Esteves
Helizete Freitas Paulo Eduardo Machado Michelle Andrade Yana Sotomayor
Autor: Luís Oliveira
Islândia Lima da costa Paulo Henrique A. e Silva Carolina Estevez João Angelini
Título: Retórica á luz da sombra
Izabel Gedez Paulo Longuinho Natália Oliveira Taigo Meireles
Autor: Paulo Eduardo Machado - Título: Gineteada Jean Fernando Pedro Borges Lucina Nunes Gustavo Magalhães

4 10a mostra DULCINA DE MORAES - 2009 exposições de artes visuais e peças teatrais 5
ESPETÁCULOS TEATRAIS

Viúva, Porém Honesta O Moço que Casou com Mulher Braba


O ponto de partida de Viúva, Porém Honesta, foi sem dúvida o desejo incontornável que teve Nelson O espetáculo narra a história do moço que casou com mulher braba e a arte que teve para
Rodrigues de vingar-se da crítica teatral. Nessa circunstância, o melhor veículo é a farsa desabrida, dominá-la desde o momento em que se uniram, segundo o “exemplo” XXXV de El Conde Lucanor,
que tenta expor o antagonista ao ridículo. Por isso, Ivonete, a viúva do título, filha do proprietário terminado em 1335 por Don Juan Manuel (1282 – 1349?). Desse exemplo ou conto é que teria saído
de “A Marreta”, o maior jornal do Brasil, Dr. J.B. de Albuquerque Guimarães, escolhe para marido, a trama de A Megera Domada de Shakespeare. O texto medieval foi atualizado por Alejandro Caso-
um foragido do SAM (Serviço de Assistência aos Menores), apelidado por Dorothy Dalton (estrela na (1903) e ainda é atual e de interesse de todos. A peça discute temas como poder e artimanhas
do cinema mudo) e que o redator-chefe acaba de promover a crítico de teatro. Retrato escrito e das relações humanas e é uma comédia para toda a família.
escarrado, segundo ele, do “crítico teatral da nova geração”, o jovem Dorothy morreu atropelado,
segundo uns por um papa-fila, segundo outros por uma carrocinha de chica-bom, o que finaliza a
desmoralização. O impulso anárquico de Nelson funciona como metralhadora giratória e o leva a Texto: Don Juan Manuel- Séc. XIV e Atualização Alejandro Casona (1903)
demolir todos os valores: “Que é falsa a família, falsa a psicanálise, falso o jornalismo, falso o patrio- Direção: Ricardo Barbosa
tismo, falsos pudores, tudo falso!”. A conclusão logo se impõe: “O diretor de jornal vende o Brasil; Orientação: André Amaro
o redator-chefe vende a família. O psicanalista não cura nem brotoeja; o otorrino só lê brucutu.” Elenco: Anderson Decavê, Catarina Franco, Cleusa Cantuaria, Elizete Santos, Felipe Carvalho,
Felizmente, Viúva, Porém Honesta não se contém na sátira a critica. Ao ampliar o foco para supostos
Humberto de Castro e Uarlen Dias
pilares da sociedade ela adquire inequívoca transcendência. (Sábato Magaldi, 1997).
Iluminação e Assistente de Produção: Celeste Silva
Figurino e Maquiagem: Cyntia Carla
Texto: Nelson Rodrigues
Cenografia: Josenildo Sousa
Direção, Cenografia e Sonoplastia: Adriano e Fernando Guimarães
Colaboração: Neli de Melo – Artista Plástico
Elenco: Cecy Wenceslau, Érika Persan, Ernandes Silva, Fátima Braga, Hyandra Lo, Juliana Welasco,
Apoio: Getúlio Barros, Afonso Baiano e Hugo Araújo
Karine Luiz, Otávio Salas, Paulo Martinez, Paulo Vidal e Thiago Jorge
Participação Especial: Carlos Neves, Paula Ferrari e Rafael Justus
Preparação Vocal: Gil Macedo Duração: 35 min
Iluminação: Dalton Camargos Indicação etária: Livre
Figurino: Cyntia Carla
Visagismo: Ricardo Maia Hair & Make Up Data: 28 e 29 de novembro
Fotografias: João Teles e Raquel Aviani Local: Estúdio fotográfico da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes – Subsolo
Cenotécnico: Josenildo Sousa Horários: sessões às 20h e às 21h
Assistentes de Palco: Eduardo Jayme e Robert Litig
*Projeto de Direção Teatral
Duração aproximada do espetáculo: 1h30min ▪ Indicação etária: 14 anos

Data: 26 de novembro a 03 de dezembro ▪ Local: Teatro Dulcina


Horário: de quinta a quinta às 21h e domingo às 20h

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Viúva, Porém Honesta
Foto: Raquel Aviani

O Moço que Casou com Mulher Braba


Foto: Ricardo Barbosa
Auto do Lampião no Além RINOCEROS – Com um Corno ou Dois?
A sabedoria popular do cordel e sua forma de perceber e criticar os problemas sociais são Livre adaptação do texto O RINOCERONTE de Eugene Ionesco.
resgatados na peça que conta a história da chegada de Lampião no inferno e da inusitada peleja
do cangaceiro contra as artimanhas de Lúcifer e seus diabos na disputa do trono do inferno. Os habitantes de uma cidade vão sucessivamente transformando-se em rinocerontes, restando
apenas Berengèr, que afirma sua condição humana e nega-se a virar um paquiderme. Metáfora da
Autor: Gomes Campos cultura de massa e das filosofias de “manada”, “O Rinoceronte” é um dos textos mais importantes
Direção, cenografia e figurinos: Cyntia Carla de Ionesco, o renomado dramaturgo do teatro do absurdo.
Elenco: Álvaro Netto, Ana Carolina Coelho, Ana Paula de Jesus Batista, Crsitine Dias Rolim, Filipe
Lima, Janaína Felix, Jenifer Rodrigues, Ketherym Kezleyne, Luciana Porto, Paulo Rodrigues, Rafael Autor: Eugene Ionesco
Barreto, Rogelia Heriberta, Selma Damasceno, Vanessa Alves e Wellington Souza Direção: Giselle Rodrigues
Iluminação: Dalton Camargos Elenco: Adriana Cintra, Gabriela Pedron, Itamar Batista, Karita Pascollato, Marcelo Van, Marisa
Adereços: Cyntia Carla e Ana Carolina Lima, Paulo Carpino, Ricardo Brunswick e Vinícius Guarilha
Direção musical: Diogo Cerrado Preparação vocal: Gil Macedo
Assistente Musical: Ana Paula Cenografia: Cyntia Carla, turma de Projeto BAC 1
Músicos: Diogo Cerrado, Diogo Vanelli Figurinos: Sérgio Luiz, Hera Augusta, Jú Welasco, Rômulo Mendes, Alessandra Sales, Jacques
Coreografia: Lívia Bennet e Cyntia Carla Sanfilippo, Wallace Henrique, Mário Luz – sob orientação de Cyntia Carla
Iluminação: Dalton Camargos
Duração aproximada do espetáculo: 1h15min
Indicação etária: Livre Duração aproximada: 1h
Indicação etária: livre
Data: 05 a 08 de dezembro
Local: Teatro Dulcina Data: 04, 05 e 06 de dezembro
Horário: aos domingos às 20h e demais dias às 21h Local: Teatro da Escola Parque 308 Sul
Horário: sempre às 20h

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RINOCEROS – Com um Corno ou Dois?
Foto: Raquel Aviani

Auto do Lampião no Além


Foto: Raquel Aviani
Luz nas Trevas As Artimanhas de Scapino
Luz nas Trevas conta a história de uma peleja entre Paduk, um frequentador assíduo de animada Durante a viagem de seus respectivos pais, Otávio casa-se com a jovem Jacinta – de passado
casa noturna, e sua proprietária, a Sra. Hodges Paduk, magoado por haver sido expulso pelas misterioso, e, Leandro, com a alegre cigana Zerbineta. Mas os enamorados são surpreendidos
profissionais do cabaret, resolve vingar-se, expondo os perigos e as mazelas a que ficam expostos pelo regresso inesperado de seus dois velhos patriarcas avarentos, dispostos a casá-los com
os que caem em tentação e não resistem aos apelos do desejo proibido. outras pretendentes. Para escapar dessa armadilha e fazer triunfar seus amores, os rapazes
recorrem a seus criados: Silvestre – o criado atrapalhado – e Scapino – o criado esperto e ardiloso.
Autor: Bertolt Brecht (Conseguirão escapar dessa situação? Em quantas confusões estarão envolvidos?) Repleta de
Orientação e Cenografia: Tullio Guimarães tropeços, desencontros e muitas artimanhas, esta comédia, escrita por Moliére em 1671, convida
Elenco: Andréa Costa, Arlesson de Souza, Bianca Mara, Claudia Amorim, Dayane Dafne, Doriel o espectador a “ficar à vontade” e, despretensiosamente, se divertir.
Francisco, Dyego Lívio, Eliezio dos Santos, Emanuel Santana, Helen Abreu, Iclélia Maranhão, Ingrid
Soares, Iverlene Costa, Marcos Laiter, Raíssa Brito e Uarlen Fernandes Autor: Molière
Preparação vocal: Gil Macedo Direção: Jonathan Andrade
Iluminação: Dalton Camargos Elenco: Ana Gomes, Cassius Desconsi, Eder Antunes, Lays Gomide, Luiz Augusto Silva, Natália
Coreografias: Emanuel Santana Tolentino, Maria Eleide, Cristine Bombarda e Júnio Iscariótes
Figurinos: Cyntia Carla Preparação Vocal: Gil Macedo
Assistente de figurino: Emanuel Santana Cenografia: Jonathan Andrade, Marley Oliveira e elenco
Assistentes de produção: Dyego Lívio, Marcos Laiter e Emanuel Santana Iluminação: Dalton Camargos
Figurinos: Adriana Rodrigues, Débora de Camargo, Jeferson Pereira, Roberta Cavalcante, Samara
Duração aproximada: 50min Barreto e Rafaela Catarine – sob orientação de Cyntia Carla
Indicação etária: 14 anos Agradecimentos aos colaboradores: Zé Regino, Leonardo Braga e Giselle Rodrigues

Data: 04, 05 e 06 de dezembro Duração aproximada: 50min


Local: Teatro Conchita de Moraes Indicação etária: livre
Horário: sexta e sábado às 21h e domingo às 20h
Data: 11, 12 e 13 de dezembro
*Resultado final da disciplina Projeto LPC 01 Local: Teatro Conchita de Moraes
Horário: sempre às 20h

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Luz nas Trevas
Foto: Vinicius Guarilha

As Artimanhas de Scapino
Foto: Raquel Aviani
Dia de Visita (Título Provisório)
A partir dos textos Barrela e A Mancha Roxa
Prefácio
Nesse trajeto pelo submundo, o público será convidado a escolher uma cela para visitar. A Entre depoimentos de tipos humanos diversos, o leitor passeia pelos limiares das realidades da
partir dessa decisão, entre a cela masculina ou a cela feminina, conhecerá distintas histórias, ficção e do cotidiano. Cotidianos divididos por palmos, milimetricamente. Pausados. Da rotina
porém, iguais na dureza e violência com que Plínio Marcos retratou o cotidiano de dois presídios de alguém que bem podia ser eu, eu-filha adolescente, eu-sogra de quatro. Estresse. Controle.
brasileiros. Barrela, primeira peça do autor santista, foi escrita em 1958 e proibida pela Censura Leves pesares. Sonhos vulgares. Variadas emoções são expostas pelos autores em um jogo
Federal por 21 anos. Explora de forma aguda a relação entre sete presos numa noite de revelações, envolvente.
violência e morte. A Mancha Roxa, escrita na década de 80, tem numa doença a metáfora da luta Juliana Sá
social e revela as intimidades do presídio feminino. Embora mais de duas décadas nos separem
desses textos, a realidade denunciada pelo dramaturgo talvez não esteja tão distante do sistema Dramaturgia: Pedro Caroca e o grupo
carcerário dos dias atuais. Mais uma vez, Plínio Marcos dá vez e voz aos excluídos, criando na Direção: Tiago Nery
dureza de sua linguagem uma verdadeira poética da crueldade. Elenco: Adilson Dias, Alana Christina, Ana Paula, Bernardo Brenicci, Dú Oliveira, Guto Sá, Janaína
Botelho, Leandro Rogério, Luzete Fernandes, Pedro Caroca, Pedro Domingues, Regina Santanna e
Autor: Plínio Marcos Sildete Rodrigues
Direção: Francis Wilker e Nei Cirqueira Cenografia: O Grupo
Elenco: A MANCHA ROXA - Jéssica Ingrid, Julia Guedes, Juliana Porto, Kelly Costa, Larissa Calixto, Iluminação: Alexandre Fortes
Natália Tolentino, Paula Rejane, Rosangela Teixeira e Terezinha Oliveira. BARRELA - André Guarany,
Atawalpa Coello, Josuel Junior, Rafael Soul e Thiago Ramade
Duração aproximada do espetáculo: 45 min
Atores Convidados: Nei Cirqueira e Rômulo Mendes
Indicação etária: 14 anos
Figurinos: o grupo, com supervisão de Cyntia Carla
Cenografia: o grupo, com a colaboração de Jonathan Andrade
Data: 11/12 e 12/12
Iluminação: Dalton Camargos
Local: Galeria de Arte da Faculdade Dulcina
Edição de som e trilha sonora: Daniel Pitanga
Horário: 20h
Colaboração: Thimoteo Porto
*Resultado da disciplina Treinamento do Ator – 2o semestre
Duração aproximada: 1h
Indicação etária: 18 anos

Data: 10 e 11 de dezembro
Local: subsolo da Faculdade Dulcina
Horário: 21h

*Platéia reduzida

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Dia de Visita
Foto: Josuel Júnior

(Título Provisório)
Foto: Alexandre Fortes
II FESTIVAL DULCINA DE CENAS CURTAS

Meio Século de Inverno A 10a Mostra Dulcina de Moraes amplia sua programação e apresenta ao público a segunda edição
Leitura Dramática do Festival de Cenas Curtas com premiação em dinheiro para a melhor cena. O Festival é um
espaço aberto à experimentação e tem como objetivo divulgar o trabalho de estudantes e artistas
de todo o país que se dedicam a pesquisar a criação cênica na contemporaneidade, evidenciando
O texto narra a saga de um homem em crise existencial que vive a tragédia de Édipo Rei em nar-
o diálogo entre as linguagens artísticas.
rativa inversa do sofrimento extremo à redenção do herói trágico.
Os projetos inscritos foram selecionados por uma comissão de curadores e se apresentarão para
Texto e direção: Maurício Witczak
o público da Mostra Dulcina e para o júri convidado que determinará a melhor cena.
Elenco: Adílson Silveira Dias, Cristina de Fátima, Leandro Rogério, Pedro Domingues Jr., Pedro
Stenio Barreto, Rafael Leite, Ulisses Ribeiro da Costa, Eduardo Sousa Oliveira, Maíra Moraes
Data: 29 e 30 de novembro
Sarger e Luzete
Horário: a partir das 19h
Local: Sala Cássia Eller - Complexo Cultural da FUNARTE (atrás da torre de TV)
* Estudantes da disciplina Leitura e Análise do Texto Teatral

Duração aproximada: 1h
Indicação etária: 14 anos

Data: 01 de dezembro
Local: sala 303 – Faculdade Dulcina CONEXÃO ODIN TEATRET*
Horário: 20h
* Palestra, demonstração de trabalho e lançamento de publicação.

A Faculdade Dulcina recebe o diretor Eugênio Barba para uma palestra, lançamento da nova edi-
ção de seu livro A Canoa de Papel e demonstração de trabalho da atriz Julia Varley.

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CELEBRAÇÃO PLÍNIO MARCOS

A CANOA DE PAPEL Nesta sua 10a edição, a Mostra Dulcina homenageia o dramaturgo Plínio Marcos e realiza, em
parceria com a Ossos do Oficio – Confraria das Artes o projeto Celebração Plínio Marcos, com
Tratado de Antropologia Teatral três apresentações do espetáculo “Balada de um palhaço”, a palestra “Conversa sobre Plínio
Marcos”, com Kiko Barros, filho do dramaturgo, e a oficina “Modos de Gestão Coletiva e Produção
É um dos livros mais importantes do pensamento teatral contemporâneo, mas esgotado desde Cultural”.
sua primeira edição, em 1994. Escrito em três décadas por Eugenio Barba, diretor do Odin Teatret,
o livro reúne tradições ocidentais e orientais na mesma caldeira da Antropologia Teatral, para
examinar o comportamento pré-expressivo do homem em estado de representação organizada.
O resultado é uma obra indispensável para todo pesquisador das artes cênicas, um compêndio
da história do teatro mundial, um legado de informações e ensinamentos que tem contribuído Balada de um Palhaço
para nortear a prática teatral em todos os lados do planeta. A nova edição traz o selo do Teatro
Caleidoscópio e da Editora Dulcina, que co-edita o livro. A peça traz à tona os conflitos que impulsionam as relações humanas, numa aproximação entre o
simples e o complexo, o riso e o choro, a dor e a alegria. Como pano de fundo, há uma discussão
A experiência com o Odin Teatret; o teatro asiático; os laboratórios e pesquisas de Grotowski; o sobre a ética profissional e o papel do artista na sociedade, a partir do conflito de dois palhaços
método de ações físicas de Stanilsavski; a biomecânica de Meyerhold; o sistema de mimo de De- em crise existencial. O texto foi escrito em meados de 1986, quando Plínio Marcos estava interna-
croux e os postulados de Craig, Brecht, Copeau, Mikhail Tchecov, Artaud e de outros “habitantes do após ter sofrido um ataque cardíaco. O palhaço Bobo Plin é uma espécie de alter ego do autor,
de tradições” possuem conexões teóricas e fornecem um amplo material para a análise de Barba que chegou a assinar bilhetes com esse nome.
e a compreensão do “corpo-em-vida”. Como o ator usa seu suporte sobre o palco – superando os
condicionamentos habituais – para fornecer impactos e despertar o espectador? Para responder
a essa pergunta, Barba utiliza exemplos concretos, desenvolvendo conceitos como “presença”, Data: 11, 12 e 13 de dezembro de 2009
“pré-expressividade”, “partitura física”, “energia”. O objetivo desse esforço é desvendar a “arte Local: Teatro Dulcina de Moraes
secreta do ator”, ou ainda, os princípios que governam o seu “bios cênico”. Horários: Sexta e sábado às 21h e
domingo às 20h
Data: 09 de dezembro Indicação etária: 16 anos
Local: Teatro Dulcina Duração: 70 minutos
Horário: 19h Entrada franca
Entrada gratuita
Texto: Plínio Marcos
* Evento realizado em parceria com o Teatro Caleidoscópio Direção: Danilo Alencar
Elenco: Bruno Peixoto e
Edson de Oliveira
Grupo Arte & Fatos

24 10a mostra DULCINA DE MORAES - 2009 exposições de artes visuais e peças teatrais 25
FICHA TÉCNICA – 10a Mostra Dulcina
Idealização e Coordenação: Francis Wilker
Comissão de Organização: Lucia Andrade, Augusto Lacerda, Laura Arruda, Francis Wilker e Átila Regiani
Conversa sobre Plínio Marcos Curador da Exposição de Artes Visuais: Átila Regiani
Produção Executiva: Infinito Produções
Palestra com Kiko Barros, filho de Plínio Marcos e representante legal de sua obra. Indispensável Produção Operacional: Celeste Silva
para quem gosta e quer fazer teatro. Em 1h30min de bate-papo, Kiko Barros expõe tópicos e histó- Assistentes de produção: Elizete Santos, Josuel Júnior e Karita Pascollato
Assessoria de Imprensa: Rodrigo Machado
rias da vida do dramaturgo e busca mostrar que Plínio Marcos não é o autor maldito, mas sim um
Revisão de Textos: André Moreira
genial artista bendito, que vai muito além dos palcos teatrais e abraça toda nossa cultura popular.
Coordenação Técnica e montagem de luz: T19 Projetos
Programação Visual: Isabella Rodrigues [Mangasanta]
Local: Faculdade de Artes Dulcina de Morais Técnicos: Emmanuel Queiroz e Caco Tomazolee
Dia: 26/11, das 16h às 17h30, na Sala Conchita de Moraes
Dia: 27/11, das 10h às 11h30, no Teatro Dulcina de Moraes FACULDADE DE ARTES DULCINA DE MORAES
Direção Geral: Lúcia Andrade
Coordenação de Artes Visuais: Átila Regiani
Coordenação de Artes Cênicas: Francis Wilker
Modos de Gestão Coletiva e Produção Cultural Secretária Acadêmica: Rosângela da Silva Moreira

Oficina com 5horas de duração, ministrada por Débora Aquino e Marta Carvalho, da Ossos do FUNDAÇÃO BRASILEIRA DE TEATRO
Ofício – Confraria das Artes Presidente: Prof. José Bezerra Paiva (B. de Paiva)
Secretário Executivo: Sr. Augusto Lacerda Brandão
Dias: 15 e 16/12 Conselho Curador: Antonio Garcia “Toninho Pop” e Filipe Rizzo
Local: Faculdade de Artes Dulcina de Moraes Gerente Administrativo: João Paulo Sousa
Horário: das 14h às 17h
APOIO:
Inscrições gratuitas Complexo Cultural da Funarte
Teatro Caleidoscópio
Escola Parque 308 Sul

AGRADECIMENTOS:
Marcelo Bones, João Oliveira, Ney Gilberto Leal, Julia Guedes, Delaine Reis Veras, Rubens Fontes, Rodrigo
Machado, Flávio Figueiredo, André Amaro, Antonia Vilarinho, equipe de funcionários do Complexo Cultu-
ral da Funarte em Brasília e toda a equipe da Faculdade Dulcina e Fundação Brasileira de Teatro.

Especialmente a Sérgio Viotti e Francisco Vasconcelos (Café Eldorado) – (in memoriam) pelo apoio e
parceria que fizeram diferença!

Informações: SDS Bloco C – Tel.: 3224-5369

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28 10a mostra DULCINA DE MORAES - 2009

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