0 evaluări0% au considerat acest document util (0 voturi)
69 vizualizări2 pagini
Este documento relata a evocação do Sr. Sanson, membro da Sociedade Espírita de Paris, que faleceu recentemente e pediu para ser evocado logo após sua morte. Durante a evocação, ele comunica que já recuperou a lucidez mental e não sente mais dor, e que agora é um Espírito livre da carne. Ele encoraja os presentes a continuarem pregando a caridade e a abração.
Este documento relata a evocação do Sr. Sanson, membro da Sociedade Espírita de Paris, que faleceu recentemente e pediu para ser evocado logo após sua morte. Durante a evocação, ele comunica que já recuperou a lucidez mental e não sente mais dor, e que agora é um Espírito livre da carne. Ele encoraja os presentes a continuarem pregando a caridade e a abração.
Este documento relata a evocação do Sr. Sanson, membro da Sociedade Espírita de Paris, que faleceu recentemente e pediu para ser evocado logo após sua morte. Durante a evocação, ele comunica que já recuperou a lucidez mental e não sente mais dor, e que agora é um Espírito livre da carne. Ele encoraja os presentes a continuarem pregando a caridade e a abração.
DATA: 28/01/2009 N 004 EVOCAO DE ESPRITOS FELIZES - I
BIBLIOGRAFIA: O Cu e o Inferno LAKE AUTOR: Allan Kardec AMBIENTAO: Cmara Morturia 23/04/1862 PERSONAGENS: J. Sanson membro da Sociedade Esprita de Paris
# Introduo: O Sr. Sanson, antigo membro da Sociedade Esprita de Paris, morreu em 21/04/1862, aps um ano de cruis padecimentos. Prevendo seu fim, dirigiu uma carta ao Presidente da Sociedade, solicitando que, em virtude de sua desencarnao prxima, gostaria de ser evocado o mais rapidamente possvel, com o objetivo de proporcionar aos membros da Sociedade, um estudo fase por fase, atravs das evocaes as diversas circunstncias decorrentes do que o vulgo chama morte, mas que para os espritas apenas uma transformao. Allan Kardec junto com alguns membros da Sociedade, dirigiu-se ento cmara morturia e, na presena do corpo do amigo, deu-se a comunicao seguinte, uma hora antes do enterro. Tinha duplo objetivo esta evocao: 1) atender ao pedido do Sr.Sanson, e; 2) observar a situao da alma num instante assim to prximo da morte, com um homem eminentemente inteligente, esclarecido e profundamente convicto dos princpios espritas.
1. Evocao - Atendo ao vosso chamado para cumprir a minha promessa.
2. Meu caro Sr.Sanson, cumprimos um dever e sentimos um prazer ao vos evocar o mais cedo possvel aps a vossa morte, como era do vosso desejo. - uma graa especial de Deus que permite ao meu Esprito poder comunicar-se. Agradeo a vossa boa vontade, mas estou fraco e tremo.
3. Sofrestes tanto que podemos, segundo penso, perguntar como estais agora. Sentis ainda vossas dores? O que sentis ao comparar a vossa situao presente com a de h dois dias? - Minha situao bastante feliz, pois nada sinto de minhas antigas dores. Estou recuperado e renovado, como costumais dizer. A transio da vida terrena para a vida espiritual devia me tornar tudo incompreensvel, de incio, pois s vezes permanecemos muitos dias sem recobrar a lucidez. Mas, antes de morrer fiz uma prece a Deus pedindo-lhe que me permitisse falar aos que quero bem, E Deus me ouviu.
4. Quanto tempo levastes para recobrar a lucidez mental? - Oito horas. Deus, repito, me havia dado uma prova da sua bondade. Julgou-me bastante digno e jamais poderei agradecer-lhe como devo.
5. Estais bem certo de no pertencer mais ao nosso mundo? Como o constatastes? - Oh! Claro que no sou mais do vosso mundo. Mas estarei sempre perto de vs para proteger e vos sustentar na pregao da caridade e da abnegao que orientaram a minha vida. Alm disso, ensinarei a verdadeira f, a f esprita que deve elevar a crena do justo e do bom. Sinto-me forte, bastante forte. Numa palavra, estou transformado. No reconhecereis mais o velho inseguro que devia afastar-se de tudo, abandonando qualquer prazer e alegria. Sou Esprito, Minha ptria o espao e o meu futuro Deus que irradia pela imensidade. Queria muito falar aos meus filhos para lhes ensinar o que eles sempre mostraram m vontade de acreditar.
2
6. Que efeito vos produz a viso do vosso corpo aqui ao lado? - Meu corpo, pobre e msero despojo, tens de voltar poeira, mas guardo comigo a boa lembrana de todos os que me estimaram quando encarnado. Olho esta pobre carne deformada que foi habitao do meu Esprito e a prova de tantos anos! Obrigado, meu pobre corpo! Purificaste o meu Esprito. O sofrimento dez vezes santo proporcionou-me boa recompensa, pois encontro to depressa a possibilidade de falar-vos.
7. Conservastes as vossas idias at o ltimo instante? - Sim, meu Esprito conservou as suas faculdades. Perdi a viso, mas pressentia. Toda a minha vida se desenrolou na minha memria e a minha ltima lembrana, meu derradeiro pedido foi o de poder falar convosco, como o fao. Depois pedi a Deus para vos proteger, afim de que o sonho da minha vida se realizasse.
8. Tivestes conscincia do momento em que o vosso corpo dava o ltimo suspiro? O que se passou convosco nesse momento? Que sensaes experimentastes? - A vida se extingue e a vista, ou antes, a vista do Esprito se apaga. Encontra-se o vcuo, o desconhecido, e levado por no sei que sortilgio a gente se encontra num mundo onde tudo alegria e grandeza. Eu no sentia mais, no dava conta de mim mesmo, e no obstante uma inefvel felicidade me envolvia, no sentia mais o agulho da dor.
9. Tendes cincia.... (do que me propus a ler no vosso tmulo?) # Explicao: pronunciadas apenas as primeiras palavras anotadas acima, o Esprito respondeu antes que eu acabasse a leitura. Respondeu tambm, sem que nada lhe perguntassem, ao que discutamos antes sobre a convenincia de se ler a sua comunicao no cemitrio, em virtude da presena de pessoas que poderiam ou no participar das suas opinies. - Oh, meu amigo, eu sei, pois j estive ontem convosco, como j estive hoje. Minha satisfao muito grande! Obrigado, obrigado! Falai, para que possam me compreender e vos apreciar. Nada temais, pois todos respeitam a morte. Falai, pois, para que os incrdulos adquiram a f. Adeus. Falai, coragem, confiana, que possam os meus filhos converter-se a uma crena to honrosa.
Durante a cerimnia do cemitrio ele ditou as seguintes palavras:
- Que a morte no mais vos atemorize, meus amigos. Ela para vs apenas uma etapa, se tiverdes sabido viver bem. uma felicidade, se a tiverdes merecido dignamente, cumprindo bem as vossas provas. Repito-vos: Coragem e voa vontade! No deis mais do que um medocre valor aos bens terrenos e sereis recompensados. No se pode gozar muito, sem roubar o bem estar dos outros, praticando moralmente um imenso mal. Que a terra me seja leve!
Ritual De Evocação Dos 72 Anjos-gênios Do Mercúrio. Clavícula Da Cabala Sagrada, Ou Verdadeiro Tratado Da Cabala, Pelo Qual Podemos Obter Dos Anjos Por Revelação Tudo O Que Pedimos A Deus Observando As Coisas Sagradas.