LANCHONETE - ME, empresa com sede nesta Capital, na Avenida Padre Sena Freitas, 03, Parque Artur Alvim, inscrita no CNPJ/MF sob nº 08.665.548/0001-62, por seu advogado subscrito ( DOC I ), nos autos da reclamação trabalhista que lhe move SIMONE RAMOS DA SILVA SEPULVIDA, vem à presença de V. Exa., para apresentar sua
CONTESTAÇÃO,
pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:
1) A reclamante foi admitida aos serviços de qualidade TEMPORARIA,
com prazo determinado em contrato, de 90 (noventa) dias, pela empresa Reclamada em 10/10/2008 ( DOC II ), na função de GARÇONETE, cargo no qual permaneceu até seu desligamento da empresa.
A Reclamante cumpria uma jornada de .... horas semanais, em regime de
compensação, previsto em Convenção Coletiva (DOC ), na forma do art. 7º, XIII, da Constituição Federal de 1988. Sendo que seu horário compunha-se da seguinte forma: de .... à .... feira, das ..... às .... horas e, às .... feiras, das .... às .... horas, sempre com 01 (uma) hora de intervalo para refeição e descanso (DOCS ).
2) A Reclamante desligou-se da empresa Reclamada em 14/12/2008,
sendo que a Reclamante REQUEREU o seu desligamento, em carta, datada de 08/01/2009 (DOC ), uma vez que antes da mencionada data, não compareceu mais à empresa Reclamada, para efetuar o pagamentos devidos e assim sanar todo e qualquer problema com a Reclamante.
Com relação à data da referida carta ser 08/01/2009 e não 14/12/2009,
ocorreu um lapso quanto a confecção da mesma, uma vez que foi feita pelo proprietário da empresa Reclamada, que não tem os conhecimentos devidos, pois no ato da assinatura da presente, o contador da empresa já não estava mais em seu horário de trabalho, uma vez que pode ser observado do Recibo de salário emitido em 15/12/2008, que o valor pago corresponde a 14 (quatorze dias).
Quanto a falta de comprovante de pagamento, os mesmos foram emitidas
e assinados pela Reclamante (DOC ), onde configura o aceita do pagamento em questão, ora acordado no presente contrato de prestação de serviço.
Com relação ao piso salário, a CONVENÇÃO COLETIVA, menciona
pela Reclamante, não esta correta, uma vez que a Reclamada esta incursa no item ¨a¨, que diz o seguinte em sua clausula 4ª:
¨Para as empresas que não concedem e que não
venham a conceder plano de saúde, os Pisos Salariais, computando-se a antecipação de 6%, passam a ser os seguintes: a) Piso Salarial para as micro-empresas, a partir de 1º de julho de 2008, de R$ 592,54 (quinhentos e noventa e dois reais e cinqüenta e quatro centavos) para os mensalistas ou R$ 2,69 (dois reais e sessenta e nove centavos) por hora trabalhada para os empregados cujos salários são calculados de acordo com o número de horas trabalhadas durante o mês (horistas);¨
Levando-se em consideração o relatado acima, a empresa Reclamada
pagando o salário de R$ 600,00 (seiscentos reais), não deve diferença salarial alguma, uma vez que o salário pago era superior ao mencionado na convenção, que seria de R$ 592,54 (quinhentos e noventa e dois reais e cinqüenta e quatro centavos), sendo assim não há que se dizer sobre a diferença salarial e nem tão pouco dos reflexos, como esta destacado na inicial e solicitado pela Reclamante. 1 Cláusula 63ª - Manutenção dos Fardamentos/Uniformes: O valor da ajuda de custo para manutenção e lavagem de uniformes e fardamentos passará para R$ 22,26 (vinte e dois reais e vinte e seis centavos) em julho de 2008 e para R$ 22,92 (vinte e dois reais e noventa e dois centavos) a partir de janeiro de 2009. Ficam mantidas as demais condições da Cláusula 63ª da Convenção ora aditada.
Cláusula 15ª – Alteração da Cláusula 30ª da Convenção
2007/2009 A Cláusula 30ª da Convenção Coletiva de 2007/2009, que trata da possibilidade de concessão, pelas empresas, de intervalos reduzidos, passa, por força do presente Termo de Aditamento, a vigorar com a seguinte redação: As empresas que fornecerem refeições no próprio local de trabalho, nos termos desta Convenção Coletiva, poderão reduzir o intervalo de uma hora, destinado à alimentação e descanso dos empregados com jornada de trabalho superior a 6 (seis) horas, para o limite mínimo de até trinta minutos, nos termos da Portaria nº. 42, de 28 de março de 2007, do MTE. § Único - Não havendo excesso da jornada efetivamente trabalhada, não será computada como hora extraordinária a diferença de tempo correspondente à redução do intervalo, desde que o empregado seja liberado meia hora antes do término de sua jornada diária sem prejuízo do salário normal. 3) As férias aquisitivas relativas ao período aquisitivo de .../.../... à .../.../... foram concedidas na forma de férias coletivas, no período de .... a .... de .... de ...., na forma prevista em Convenção Coletiva (DOC ).
4) A Reclamante não compareceu à empresa Reclamada para receber as verbas devidas,
que ficaram à sua disposição no dia .../.../..., e que são pagas nesta oportunidade com Correção Monetária pela variação da TRD, descontados os "vales" retirados pela Reclamante (DOC ), assim discriminadas:
a) 13º salário proporcional R$ ....
b) Férias proporcionais R$ .... c) Saldo salarial - .... dias de .... de .... R$ .... Sub-total R$ .... Vales R$ .... Total R$ .... Correção Monetária R$ .... TOTAL A RECEBER R$ ....
Em vista do exposto, totalmente improcedente a pretensão da
Reclamante, especialmente em relação a aviso prévio, férias em dobro e/ou simples, 13º salário, salários e saldos, multa de 40% do FGTS e 1/3 de férias, bem como também improcede o pedido de aplicação de multas legais, supostas diferenças, reflexos e liberação do FGTS.
Assim, contestando item por item todas as postulações da Reclamante,
espera seja a presente ação julgada improcedente em todos os seus termos, protestando por todos os meios de prova em Direito admitidos, principalmente depoimentos pessoais da Reclamante, sob pena de confissão, testemunhas, perícias e arbitramentos e, juntada ulterior de documentos. Termos em que, Pede deferimento.