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O documento discute os processos biológicos e físico-químicos de degradação de resíduos em aterros sanitários. Explica que a decomposição dos resíduos envolve mecanismos aeróbios e anaeróbios complexos que levam à formação de percolados e biogás. Também descreve os tipos de aterros sanitários e fatores a serem considerados em seu projeto e operação, como vida útil, controle de emissões e escolha do local.
O documento discute os processos biológicos e físico-químicos de degradação de resíduos em aterros sanitários. Explica que a decomposição dos resíduos envolve mecanismos aeróbios e anaeróbios complexos que levam à formação de percolados e biogás. Também descreve os tipos de aterros sanitários e fatores a serem considerados em seu projeto e operação, como vida útil, controle de emissões e escolha do local.
O documento discute os processos biológicos e físico-químicos de degradação de resíduos em aterros sanitários. Explica que a decomposição dos resíduos envolve mecanismos aeróbios e anaeróbios complexos que levam à formação de percolados e biogás. Também descreve os tipos de aterros sanitários e fatores a serem considerados em seu projeto e operação, como vida útil, controle de emissões e escolha do local.
Professora: Doutoranda Elivete Carmem Clemente Prim
Lixo Aterro sanitrio Lixo Aterro sanitrio Lixo Aterro sanitrio Lixo Aterro sanitrio Conceito rea tecnicamente organizada para receber certas famlias de resduos que sero acumulados e enterrados em condies compatveis com a preservao do meio ambiente. Esta particularidade refere-se sobretudo ao domnio de trocas de matrias com o meio-ambiente. Representao esquemtica Proliferao de roedores e pssaros Disperso de papis e plsticos Emisses gasosas Percolados - Poluio orgnica - Poluio salina - Metais em soluo - Germes Percolados Percolao atravs do substrato geolgico Poluio do lenol fretico Evoluo bio-fsico-qumica dos resduos gua de escoamento gua de chuva gua lateral Substrato geolgico Aterros sanitrios Tipos Depsitos lixes Aterros controlados Aterros sanitrios Centros tcnicos de aterro Ar Solo gua Aterros sanitrios PROCESSOS BIOLGICOS E FSICO-QUMICOS DE DEGRADAO DE RESDUOS MECANISMOS DE PRODUO DE POLUENTES Evoluo dos resduos urbanos em A. S. : fenmeno global conduzindo formao dos lquidos percolados e do biogas, cuja complexidade esta relacionada a interdependncia dos numerosos fatores do meio. Mecanismos : a degradao dos compostos orgnicos e inorgnicos dos resduos urbanos um fenmeno complexo constitudo essencialmente pela superposio de mecanismos fsico-qumicos e biolgicos. Decomposio dos Resduos DEGRADAO DOS RESDUOS URBANOS dissoluo dos elementos minerais carreamento pela H 2 O de percolao de finas partculas e do material solvel bioconverso da matria orgnica em formas solveis e gasosas MECANISMOS BIOLGICOS DA DEGRADAO DOS RESDUOS SLIDOS EM ATERRO SANITRIO MICROORGANISMOS --->HETEROTROFOS oxidando substratos orgnicos para suas necessidades energticas METABOLISMOS PREDOMINANTES EM ATERROS SANITRIOS Metabolismo aerbio e anaerbio condicionados as possibilidades de acesso do oxignio gasoso de origem atmosfrica nas camadas de resduos METABOLISMO AERBIO E ANAERBIO metabolismo aerbio : os microorganismos se desenvolvem em presena de oxignio molecular ou excepcionalmente incorporado a elementos minerais (nitratos). Principalmente : Bactrias, leveduras e fungos. metabolismo anaerbio : os microorganismos se desenvolvem na ausncia de oxignio, podendo entretanto ser tolerado (anaerbios facultativos) ou no (anaerbios estritos). Principalmente : Bactrias. DEGRADAO ANAERBIA DA MATRIA ORGNICA ESQUEMA GERAL Matria Orgnica Slida Matria Orgnica Solvel (muito diversificada) cidos Graxos Volteis cido Actico CH 3 COOH Fase 1 Hidrlise Fase 2 Acidogenese Fase 3 Acetogenese Fase 4 Metanogenese Produtos Finais H 2 O, CO 2 , CH 4 , NH 4 , H 2 S.... A diferena bsica entre os diferentes tipos de depsitosest no nvel de coleta e tratamento do chorume, assim como da drenagem e queima do biogs. Aterros sanitrios KI < 10 -9 m/s em 5m 10 -9 < k II< 10 -6 m/s kIII > 10 -6 m/s Enfoques de ao Ao sobre a estrutura e a gesto da rea : Impermeabilizao Drenagens Captao de Gs e percolados Multiplicao de barreiras de segurana Condies e procedimentos de aterro Exemplos : aterro sanitrio (classes I, II (A e B)) aterro a sistema fechado Aterro a seco Aterro isolado hidrogeologicamente Aterros sanitrios Enfoques de ao Os elementos potencialmente perigosos so transformados ou imobilizados no interior do prprio resduo O resduo torna-se ento : Slido Mineral Quimicamente estvel Pouco solvel Aterros sanitrios Projeto: Dados gerais Previso da produo de resduos Previso da capacidade do aterro (alm de caractersticas e quantidades de material de cobertura) Dados populacionais Populao urbana e taxa de crescimento Caractersticas dos resduos Produo per capita atual e futura, massa especfica atual e futura, compactao... Dados de coleta Grau de atendimento de coleta, planos de expanso... Clculo da vida til O clculo da vida til de uma rea destinada a um aterro sanitrio estabelece em quanto tempo o volume disponvel de uma rea ser ocupado por resduos. A produo de resduos a ser disposta em aterros sanitrios considera : Populao Produo "per capita" Taxa de coleta de resduos Massa especfica Coletas especiais (indstrias, comrcio, limpeza pblica, entulhos, etc.) Taxa de triagem (coleta seletiva) dos resduos coletados Os parmetros relacionados com a operao do aterro devem considerar: A taxa de compactao dos resduos O volume de cobertura O recalque natural do aterro O parmetro relacionado com a rea considera: Volume disponvel da rea de interesse Operao do aterro sanitrio No interior do aterro sanitrio, o volume de resduos calculado sofrer uma reduo em funo da compactao e do adensamento natural da massa (biodegradao, por exemplo). Por outro lado, ao volume disposto dever ser previsto um incremento associado ao material utilizado na cobertura dos resduos. A compactao parmetro que poder ser admitido constante e avaliado como uma taxa de reduo do volume inicial Clculo da vida til Pelo exposto, a vida til ser calculada por um processo interativo, onde o temo t (em anos, por exemplo) ser obtido quando o volume disponvel da rea igualar ao volume de resduos processados em aterro segundo as condies operacionais adotadas. a = ndice de cobertura (constante) b = ndice de compactao (constante ??) c = ndice de recalque (constante ??) n igual ao nmero de anos para que o volume disponvel seja igual zero. Clculo da vida til Ano Volume de resduos Cobertura Compactao/ Recalque Volume ocupado Volume disponvel 0 V 0 1 X 1 a.X 1 b.c.X 1 X 1 + a.X 1 - c.b.X 1 =V 1 V 0 V 1 2 d.X 1 = X 2 a.X 2 b.c.X 2 V 2 V 0 - V 1 - V 2 3 d.X 2 = X 3 a.X 3 b.c.X 3 V 3 V 0 -V 1 - V 2 V 3 t ?? ?? ?? ? ?? Clculo da vida til Escolha de locais potenciais Geologia e geotecnia Relevo guas subterrneas e superficiais Clima Legislao Socioeconomia Vida til Aterros sanitrios Apoio deciso na escolha de reas para aterros sanitrios Critrios Ambientais Critrios de engenharia Critrios econmicos Soares Resduos slidos Objetivos Especficos Critrios Parmetros de avaliao locacional Menor impacto visual em virtude da alterao da paisagem local Atenuao do impacto visual Distncia do local em relao a reas urbanas ou ncleos populacionais mais prximos Visibilidade do local Menor poluio atmosfrica em virtude da propagao de gases na direo dos ncleos populacionais. Atenuao da poluio atmosfrica Direo dos ventos predominantes Distncia do local em relao a reas urbanas ou ncleos populacionais mais prximos Existncia de barreiras propagao Preservao dos recursos hdricos superficiais Vulnerabilidade dos recursos hdricos superficiais Distncia do recurso hdrico superficial mais prximo Classe do recurso hdrico superficial mais prximo Nmero de recursos hdricos superficiais prximos rea Declividade do local Preservao dos recursos hdricos subterrneos Vulnerabilidade dos recursos hdricos subterrneos Profundidade do lenol fretico Permeabilidade do solo Espessura do solo Declividade do local Capacidade de troca catinica do solo Preservao do solo Susceptibilidade eroso Classe textural Declividade do local Preservao da vegetao Alterao da flora Cobertura vegetal Menor poluio sonora em virtude da operao do aterro Atenuao da poluio sonora Distncia do local em relao a reas urbanas ou ncleos populacionais mais prximos Existncia de barreiras propagao Menor alterao das caractersticas locais Alterao das atividades locais Influncia sobre as atividades no municpio Critrios Ambientais - exemplo Fonte : Lupatinni, 2002 Objetivos Especficos Critrios Atributos de avaliao locacional (parmetros) Menores custos com a aquisio do terreno Custos com a aquisio do terreno Preo do terreno Menores custos para adequao do local Custos para adequao do local Remoo da cobertura vegetal Acessos internos Cercamento Energia eltrica gua Profundidade do lenol fretico Permeabilidadedo solo Instalaes de apoio Menores custos com material de cobertura Custos com material de cobertura Distncia do local at jazidas Custo do material Menores custos com transporte de resduos Custos com o transporte de resduos Distncia do centro produtor ao local Cota do local em relao ao centro produtor Menor desvalorizao da terra Desvalorizao da terra Especulao econmica do local Critrios econmicos - exemplo Fonte : Lupatinni, 2002 Objetivos Especficos Critrios Atributos de avaliao locacional (parmetros) Maior horizonte de projeto Capacidade em receber resduos Vida til do local Maior simplicidade para implantao do aterro Simplicidade para implantao do aterro Remoo da cobertura vegetal Profundidade do lenol fretico Rochosidade Declividade do local Espessura do solo Classe textural do solo Melhores condies de acesso Acessibilidade Tempo de descarga estimado Critrios de engenharia - exemplo Fonte : Lupatinni, 2002 Critrios de engenharia - exemplo AMBIENTAL c1(a) = Atenuao do impacto visual negativo c2(a) = Atenuao da poluio atmosfrica - odores c3(a) = Vulnerabilidade dos r.h. superficiais c4(a) = Vulnerabilidade dos r.h. subterrneos c5(a) = Susceptibilidade eroso c6(a) = Alterao sobre a vegetao c7(a) = Atenuao da poluio sonora c8(a) = Alterao das caractersticas locais ECONMICO c1(s-e) = Custos com aquisio do terreno c2(s-e) = Custos para adequao do local c3(s-e) = Custos com operao c4(s-e) = Custos c/ transporte de resduo c5(s-e) = Desvalorizao da terra ENGENHARIA c1(t) = Vida til (capacidade em receber resduos) c2(t) = Simplicidade de implantao/operao c3(t) = Tempo de transporte dos r.s.u (horas) c4(t) = Acessibilidade c5(t) = Disponibilidade de material de cobertura C6(t) = Tipo de solo Aterros sanitrios Mtodo Caracterstica Aplicabilidade Trincheira - so escavadas trincheiras com largura entre 6 e 40 m, profundidade de 2 a 4 m, espaadas de 1m - material escavado utilizado como recobrimento, nas vias de acesso ou vai para bota-fora - caminho de coleta descarrega dentro da trincheira, sendo o lixo compactado por trator fazendo rampa de 30 graus - reas planas ou levemente inclinadas, onde um nvel alto do lenol fretico no seja problema. Rampa (escavao progreciva) - a rampa escavada no prprio solo (2 m acima do lenol), onde o lixo espalhado compactado em vrias camadas inclinadas, at 3 ou 4 m de altura - na parte oposta, material de cobertura escorado, formando clulas. - reas planas e secas, com boa disponibilidade de material de cobertura. rea - trator espalha e compacta o lixo na superfcie natural do terreno - "scraper" lana material de cobertura no fim da jomada, com inclinao suave - necessidade de rebaixamento do lenol, construo de diques, bombeamento da gua existente, de importe de material de cobertura. - reas baixas e midas (no se pode fazer trincheiras)
Principais mtodos de execuo de aterros sanitrios Tipos de Aterros Tipos de terrenos Caractersticas terrenos acidentados lixo descarregado e compactado junto base do desnvel j existente, formando clulas sucessivamente acima do terreno terrenos planos criam-se desnveis com os prprios resduos, a clula inicial substituindo desnveis naturais Escavaes j existentes (jazidas de minrios) maiores riscos de contaminao dos mananciais subterrneos abaixo do terreno escavaes especiais (trincheiras) alto custo, problemas com lenol fretico.
Tipos de aterros com relao aos terrenos onde se encontram Aterro sanitrio Trincheira rea Rampa Fonte : Eng. Bertoldo Silva Costa Execuo Impermeabilizao Drenagem superficial Drenagem subterrnea Coleta de gases Cobertura Impermeabilizao Estanqueidade Durabilidade Resistncia mecnica Resistncia s intempries Compatibilidade fsico-qumica com os resduos Solos argilosos Argilas compactadas Geomembranas sintticas Impermeabilizao com manta de PEAD Impermeabilizao com manta de PEAD Drenagem superficial Sistema provisrio Sistema permanente Determinao da vazo Dimensionamento dos drenos Q = 1/n.S.R H 2/3 .i 1/2 R H = S/P Evitar a interferncia das precipitaes de reas vizinhas sobre o aterro e vice-versa Aterro sanitrio Obras de Drenagem Fonte : Eng. Bertoldo Silva Costa Lquidos percolados e gases Lquidos percolados Tratamentos fsicos qumicos Tratamentos biolgicos Gases Aproveitamento energtico Queima Lquidos percolados Fonte :http://www.santecresiduos.com.br/ Fonte : www.serranaengenharia.com.br Origem dos percolados Precipitao, infiltrao, umidade, gua de reao Vazo drenvel Mtodo suo : Q = iAK Massa especfica: 0.4 - 0.7t/m3 => K = 0.25 - 0.50 > 0.7t/m3=> K = 0.15- 0.25 Balano hdrico : Perc = P + U - Es - Ev - Ac - Ar Dimensionamento dos drenos Idem drenagem superficial, por exemplo Coletar lquidos percolados gerados no aterro sanitrio Lquidos percolados Drenagem de Gases Drenagem de Gases Drenagem de Gases Drenagem de Gases Drenagem de Gases Fonte : Eng. Bertoldo Silva Costa Tratamento do Chorume Biolgico Fsico-qumico Fonte : Eng. Bertoldo Silva Costa Impactos ambientais Comparao do hoje com o amanh Parmetros Geologia Hidrogeologia Hidrologia meios naturais (fauna e flora) Paisagem Circulao Rudos, poluio do ar, etc.. Monitoramento Geotcnico Deslocamentos horizontais e verticais Nvel de percolado e presso de biogs no corpo do aterro Descarga de percolado atravs dos drenos Indcios de eroso, trincas entre outros Ambiental Qualidade das guas subterrneas Qualidade das guas superficiais Qualidade do ar Poluio do solo Insetos e vetores de doenas Rudo e vibrao Poeira e material volante Impactos visuais negativos Aterro sanitrio Instalaes de apoio sede administrativa, vestirio, sanitrio e refeitrio; oficina de manuteno, borracharia e abrigo para equipamentos; instalao de servios bsicos; portaria; cercas; Balana rodoviria Fonte : Eng. Bertoldo Silva Costa Equipamentos Utilizados trator de esteiras; caminho basculante; p mecnica; retroescavadeira; carro-pipa, Aterro sanitrio Fonte : www.serranaengenharia.com.br Uso do metano como fonte de energia Uso de diferentes materiais tanto na fundo como na cobertura do aterro, resduos inertes, geotxteis, geosintticos , geomembranas Recuperao de reas de lixes e A! "! transformando em aterros sanitrios As novas tcnicas que vem tomando espao em relao a concepo bsica sobre A.S. Lixo de Guarulhos O lixo de Guarulhos, SP, serviu de local de disposio final de resduos domsticos, industriais e hospitalares desde 1981, deradando cerca de !" hectares de #rea, poluindo o solo, o ar e as #uas superficiais, O maior pro$lema era a presena de resduos periosos, metais pesados, solventes, areia fen%lica e, principalmente, cianetos das ind&strias de fundio e tratamento de ferros e lias' Antigo lixo de Guarulhos Antigo lixo de Guarulhos Antigo lixo de Guarulhos Recuperao do Antigo Lixo Medidas estabelecidas pela CETESB para a Transformao do "Antigo Lixo" em Aterro Controlado 01 - Cobertura diria do lixo 02 - Restaurar cerca divisria 03 - Controle de Entradas e Sadas 04 - Executar declividades nas superfcies para impedir acmulo de gua 05 - Reconstruo dos taludes e plantio de vegetao 06 - Implantar drenagem de guas pluviais 07 - Drenagem de gases 08 - Coleta e tratamento de chorume 09 - Fixar data para concluso do aterro 10 - Apresentar plano de monitorizao do aqufero 11 - Apresentar plano de revegetao da rea 12 - Apresentar estudo de previso de uso futuro da rea Antigo Lixo transformado em Aterro Controlado Antigo Lixo transformado em Aterro Controlado Antigo Lixo transformado em Aterro Controlado O Novo Aterro Implantao Remoo da Vegetao Rasteira O Novo Aterro Implantao Remoo da Vegetao Rasteira Remoo do Solo Remoo do Solo Drenagem de Nascentes Drenagem de Nascentes Drenagem de Nascentes Drenagem de Nascentes Recomposio com Solo Argiloso Drenagem para lquidos percolados Drenagem para lquidos percolados Drenagem para lquidos percolados Drenagem para lquidos percolados Mantas para Impermeabilizao Mantas para Impermeabilizao -lateral Mantas para Impermeabilizao - mquina para colagem a quente Drenagem de Gases Drenagem de Gases Tratamento para lquidos percolados Vias de Acessos