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Este documento apresenta dois métodos para calcular o tempo de usinagem em um torno CNC: 1) o método tradicional, que calcula o comprimento total percorrido pela ferramenta somando os comprimentos de cada passada; e 2) um novo método baseado na área do cavaco removido, que permite calcular o comprimento total de forma mais rápida e simplificada. O documento ilustra ambos os métodos em um exemplo numérico e conclui que o novo método é mais vantajoso quando a geometria do perfil é complexa
Este documento apresenta dois métodos para calcular o tempo de usinagem em um torno CNC: 1) o método tradicional, que calcula o comprimento total percorrido pela ferramenta somando os comprimentos de cada passada; e 2) um novo método baseado na área do cavaco removido, que permite calcular o comprimento total de forma mais rápida e simplificada. O documento ilustra ambos os métodos em um exemplo numérico e conclui que o novo método é mais vantajoso quando a geometria do perfil é complexa
Este documento apresenta dois métodos para calcular o tempo de usinagem em um torno CNC: 1) o método tradicional, que calcula o comprimento total percorrido pela ferramenta somando os comprimentos de cada passada; e 2) um novo método baseado na área do cavaco removido, que permite calcular o comprimento total de forma mais rápida e simplificada. O documento ilustra ambos os métodos em um exemplo numérico e conclui que o novo método é mais vantajoso quando a geometria do perfil é complexa
usinagem em um torno a CNC, usando a rea do cavaco a ser removida. Se trabalho em uma empresa que presta servios de usinagem e em dado momento necessito fazer um oramento para um de meus clientes, a primeira dificuldade a de no ter a varivel tempo de usinagem de uma forma rpida. Alguns softwares de rogramao Assistida por !omputador " do o valor desta varivel quando fao a programao, porm isto s# acontece quando a pea que estou programando " consta de um oramento aprovado pelo cliente. $ presente artigo trata de um mtodo simples e muito rpido para clculo do tempo, com ele voc% ter a possibilidade de fazer um oramento &minutos ap#s uma conversa telef'nica com o cliente. $ mtodo proposto se baseia na rea de cavaco a ser removida. (zio )erbone mtodo tradicional de se calcular o tempo de corte Tc em qualquer tipo de mquina operatriz, consiste em dividir o comprimento L percorrido pela ferramenta pelo avano de trabalho a usado. Quando calculamos o tempo para eecutar uma !nica passada, isto n"o #era #randes dificuldades, porm, no desbaste, temos sempre que eecutar vrias passadas. Lo#o temos que calcular vrios comprimentos de L $ para cada passada % para que tenhamos ao final o comprimento total a ser percorrido pela ferramenta, que a soma de todos os comprimentos #erados em cada passada. &ara que possamos fazer uma compara"o do mtodo tradicional com o mtodo aqui proposto, vamos analisar com um mesmo eemplo cada um deles, para que ao final possamos verificar a #rande utilidade deste mtodo inovador. Tc = Lt / at Tc ' tempo de corte em minutos Lt ' comp. percorrido em mm at ' avano em mm(min MTODO I tradicional )nalisemos o desenho esquemtico, que ser usado no dois mtodos. * primeiro passo ser calcular o comprimento percorrido pela ferramenta para desbastar cada di+metro. &ara isso usaremos uma profundidade de corte de ,,-mm. a% &ara desbastar o di+metro de ./mm necessitaremos dar 0 passadas pois1
$2// 3 ./ % ( , ' ,/ ,/ ( ,.- ' 0 4e calcularmos o comprimento total #erado pelas 0 passadas teremos1 2,/ 0 ' 960mm. b% 5sando o mesmo racioc6nio e com a mesma profundidade de corte para o di+metro de 7/mm, ser"o necessrias 7 passadas #erando assim um comprimento 8,/mm pois1 0/ 7 ' !0mm. c% &ara o di+metro de ,/mm teremos 2./mm pois1 7/ 7 ' "60mm 4e somarmos todos os comprimentos calculados em a, b e c, teremos1 Lt ' 9./:8,/:2./ Lt = "##0mm 100 40 40 40 60 40 20 prof. 2.5mm 5saremos em nosso eemplo, um avano de trabalho $at% ' /.8mm(rot. ;omo a f<rmula de clculo do tempo mostrado acima, ei#e que o avano de trabalho se=a epresso em mm(min, necessitaremos fazer a transforma"o necessria1 multiplicar o avano epresso em mm(rot pela rota"o a ser usada $rpm%. &ara eecutar essa transforma"o necessitaremos de al#uns dados adicionais1 >ados adicionais1 ?el. de corte $?c% ' 20/m(min )vano @pido $ar% ' -m(min 2 >i+metro mdio ' ./mm d% ;om a f<rmula $c=%."# & ' & N( / "000 che#aremos a um valor de N = 9)) rot/min. e% &ara obtermos o avano em mm(min, basta multiplicar o valor do avano em mm(rot pela rota"o, ent"o che#aremos a um valor de a = !*6,) mm/min. f% * tempo percorrido com a ferramenta usinando ser1 #% Levando em considera"o, que para darmos uma nova passada, necessrio recuar a ferramenta de um valor i#ual ao comprimento usinado, podemos considerar que o comprimento percorrido em rpido $Lr% pela ferramenta o mesmo daquele percorrido em trabalho $Lt%. h% ;omo = calculamos o tempo que a ferramenta #asta para desbastar a pea $Tu% e o tempo que ela #asta em deslocamento rpido $Tr%, somos tentados a acreditar que basta somar esses dois valores. &ara completarmos a usina#em de uma pea necessrio dar uma passada de acabamento e para achar este tempo #asto no acabamento, basta dividirmos o per6metro do perfil a ser usinado $ +u % pelo valor do avano de trabalho $ at % ou se=a1 &u ' 7/ : 2/ : 7/ : 2/ : 7/ : ,/ &u ' 2./mm at ' ,0..-mm(min 2 *s valores de avano rpido variam de mquina para mquina. 5samos -m(min que i#ual a -///mm(min. Tu ' Lt ( at Tu' 277/ ( ,0..- Tu ' tempo de usina#em Tu = 5.02min Tr ' Lr ( ar Lr = Lt Tr A tempo da ferr. em mov.rpido Tr ' 277/ ( -/// ar A avano rpido Tr = 0.2min T acab ' 2./(,0..- T aca, = 0,)6min ;om esse dados, podemos ent"o determinar o tempo total #asto para se usinar a pea em quest"o que seria 1 T total ' Tu : Tr : Tacab. T total = ),*-mm Considera./o so,re o m!todo I B"o tivemos dificuldade para calcular o comprimento total percorrido, pois o eemplo que foi usado relativamente simples, pois em cada di+metro desbastado os comprimentos usinados eram i#uais . Quando o perfil a ser usinado compleo, aumenta a dificuldade de se achar os valores de Lt. M!todo II T"or"ma u#ando a $r"a do ca%aco r"mo%ido $ &rof. Czio Derbone% ;omo proposta principal do arti#o, iremos mostrar a se#uir um mtodo para se calcular o tempo de usina#em em um torno a ;B; que se baseia na rea do cavaco a ser removida que etremamente rpido e simplificado, o que permite poder oferecer para o cliente o custo da usina#em de uma pea em um tempo bastante reduzido, sem uso de softEare. Cste mtodo consiste em1 0( >ividir a parte que ser usinada em fi#uras que se=am fceis de calcular as respectivas reas $ tri+n#ulo, ret+n#ulo, arcos de c6rculos, etc. %. Bo eemplo dado, teremos 8 ret+n#ulos1 5m com base de 2,/mm e altura de ,/mm $ 42%. 5m com base de 0/mm e altura de 2/mm $ 4,%. 5m com base de 7/mm e altura de 2/mm $ 48%. 1( ;alculando as reas teremos1 4 2 ' 2,/ ,/ donde 2"=!#00mm ! 4 , ' 0/ 2/ donde 2 ! = *00mm ! 4 8 ' 7/ 2/ donde 2
= #00mm ! C( !onsiderar que a ferramenta ir dar apenas uma passada para desbastar a pea toda. *sso ir gerar um ret+ngulo muito longo, cu"a base desconhecida ,&t-, porm a altura igual a profundidade de corte e a sua rea igual ao somat#rio das figuras divididas no item .b .. Bo nosso eemplo teremos1 2t ' 8.//mmm , rea = 3600mm 2 prof=2.5mm Lt d% ;omo a rea de um ret+n#ulo base altura, sendo a altura ',.-mm e a rea'8.//mm ,
podemos achar o valor da base que Lt. ;omo Lt ' 2t / p = "##0mm que o mesmo valor achado pelo mtodo tradicional. 5sando os mesmos par+metros do mtodo tradicional, podemos concluir que o tempo ser o mesmo. 3,s.1 )s consideraFes para os clculos de Tu, Tr e T aca,. s"o as mesmas. 0 grande vantagem deste mtodo 4 n"o precisar calcular cada comprimento L que a ferramenta percorreG quanto mais complea for a #eometria do perfil, mais dif6cil ser o clculo do somat<rio dos valores de L usando o mtodo tradicional e mais conveniente o uso do mtodo aqui propostoG caso o perfil n"o se=a composto unicamente de fi#uras bem definidas, poder ser feito uma aproima"o para elas, o que se perde n"o far muita diferena. 5m 6esumo 4 ) #rande vanta#em deste mtodo o de calcular o comprimento de Lt de maneira rpida, pois sabemos que esta varivel a mais dif6cil de se encontrar usando o mtodo tradicional. Ao invs de se preocupar em calcular os setores, basta lembrar que um arco compensa o outro. Basta calcular a rea do retn!ulo. Ao invs de se preocupar em calcular os setores, basta lembrar que um arco compensa o outro. Basta calcular a rea do retn!ulo. +rtica da "a aula 7uest/o $ pontos % 5sando o teorema das reas do prof. Czio Derbone calcular o tempo de usina#em em um torno a ;B; da fi#ura abaio $ Tu : Tr : T acab. % com os se#uintes dados1 B"o esquecer1 &ara transformar avano em mm(rot para mm(min, multiplica3se o valor em mm(rot pelo n!mero de rotaFesG &ara achar o valor de rot(min usar a f<rmula N=% $c & "000 (/ % ,"# & d (8 ;onsiderar um di+metro mdio para clculo da @&H de --mm.