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O documento descreve as diretrizes para o estabelecimento e funcionamento de biobancos e biorrepositórios no Brasil de acordo com a Portaria do Ministério da Saúde no 2.201/2011. É necessária a aprovação de um protocolo de desenvolvimento pelo Comitê de Ética em Pesquisa e o termo de consentimento livre e esclarecido deve permitir o uso futuro das amostras ou requerer novo consentimento. Os biobancos devem seguir normas éticas e de qualidade para coleta, armazenamento e uso das a
O documento descreve as diretrizes para o estabelecimento e funcionamento de biobancos e biorrepositórios no Brasil de acordo com a Portaria do Ministério da Saúde no 2.201/2011. É necessária a aprovação de um protocolo de desenvolvimento pelo Comitê de Ética em Pesquisa e o termo de consentimento livre e esclarecido deve permitir o uso futuro das amostras ou requerer novo consentimento. Os biobancos devem seguir normas éticas e de qualidade para coleta, armazenamento e uso das a
O documento descreve as diretrizes para o estabelecimento e funcionamento de biobancos e biorrepositórios no Brasil de acordo com a Portaria do Ministério da Saúde no 2.201/2011. É necessária a aprovação de um protocolo de desenvolvimento pelo Comitê de Ética em Pesquisa e o termo de consentimento livre e esclarecido deve permitir o uso futuro das amostras ou requerer novo consentimento. Os biobancos devem seguir normas éticas e de qualidade para coleta, armazenamento e uso das a
Captulo I: Das disposies gerais Captulo II: Do consentimento Captulo III: Dos direitos do sujeito da pesquisa Captulo IV: Do biorrepositrio e do biobanco Seo I Das disposies gerais Seo II Do biorrepositrio Seo III Do biobanco Captulo V: Das disposies finais
BIOBANCO: uma coleo organizada de material biolgico humano e informaes associadas, coletado e armazenado para fins de pesquisa, conforme regulamento ou normas tcnicas, ticas e operacionais predefinidas, sob responsabilidade e gerenciamento institucional dos materiais armazenados, sem fins comerciais.
Nos BIOBANCOS, o material biolgico humano pertence ao sujeito da pesquisa, cabendo instituio sua guarda e gerenciamento, com prazo de armazenamento indeterminado, ou seja, at que o material se apresente vivel, requerendo controle de qualidade no sentido de garantir a confiabilidade do material biolgico a ser utilizado nas pesquisas.
Para a constituio de um biobanco necessria: 1- Submisso de um protocolo de desenvolvimento a ser primeiramente analisado pelo Comit de tica em Pesquisa (CEP) institucional ou por CEP indicado pela CONEP e, quando aprovado, ser necessariamente avaliado pela mesma.
O que o protocolo de desenvolvimento? Um documento no qual so definidos a constituio e funcionamento de um biobanco, seus responsveis e seus aspectos fundamentais, como o: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido a ser utilizado, as informaes relativas ao sujeito e s amostras e as etapas de coleta, processamento, armazenamento, distribuio e descarte de material biolgico humano. O mesmo deve vir acompanhado do Regimento Interno para Biobanco que contempla as caractersticas, a finalidade, a estrutura organizacional e o modus operandi de cada biobanco, bem como do Termo de Responsabilidade Institucional, que uma declarao institucional de responsabilidade tcnica e financeira para constituio e manuteno do biobanco, conforme disposto na Portaria do MS.
BIORREPOSITRIO: coleo de material biolgico humano, coletado e armazenado ao longo da execuo de um projeto de pesquisa especfico, conforme regulamento ou normas tcnicas, ticas e operacionais predefinidas, sob responsabilidade institucional e sob gerenciamento do pesquisador, sem fins comerciais. Este material tambm do sujeito da pesquisa, cabendo instituio sua guarda e ao pesquisador o seu gerenciamento. O prazo de armazenamento dever estar de acordo com o cronograma da pesquisa correspondente e atender s normas vigentes do CNS.
Os BIORREPOSITRIOS e BIOBANCOS devero adotar um conjunto de prticas, equipamentos e instalaes voltado preveno, minimizao ou eliminao de riscos inerentes s atividades de pesquisa, visando sade humana, preservao do meio ambiente e qualidade dos resultados.
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) vai formalizar o depsito, armazenamento e utilizao de material biolgico humano em biobanco. Este documento deve conter duas opes, excludentes entre si, quanto ao uso do material armazenado a cada pesquisa, para fins de manifestao expressa e individual do sujeito: necessidade de novo consentimento ou dispensa de novo consentimento.
Assegura-se assim, o direito de a pessoa escolher por consentir o uso futuro de seu material biolgico armazenado em biobanco em projetos aprovados pelo sistema nacional dispensando novos contatos para obteno e esclarecimento de consentimento. Mas mantm-se o direito do sujeito de ser informado sobre o propsito de uso de sua amostra armazenada a cada pesquisa aprovada, caso seja a sua vontade, decidindo-se pela anuncia ou no aps contato e apresentao do TCLE respectivo.
J o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para uso de amostra biolgica humana em biorrepositrio dever ser especfico para cada pesquisa, conforme o preconizado pelas resolues do CNS.
Capitulo III
Direitos prescritos no TCLE: 1- Acesso gratuito s informaes associadas ao material biolgico humano armazenado 2- acesso gratuito s informaes obtidas ou geradas a partir do material biolgico humano utilizado 3- acesso gratuito s informaes genticas obtidas ou geradas a partir do seu material biolgico humano utilizado, inclusive aquelas que implicam riscos para doenas impossveis de se prever ou riscos familiares 4- acesso gratuito ao aconselhamento gentico, quando aplicvel 5- ao anonimato em quaisquer formas de divulgao das informaes ou resultados associados ao material biolgico humano utilizado e a retirada do consentimento, a qualquer tempo 6- designao das pessoas que podero ter acesso sua informao gentica, em caso de bito ou condio incapacitante; e ao acesso s informaes devidas sobre as finalidades do armazenamento, incluindo seu responsvel, os riscos e benefcios potenciais, as garantias de qualidade de conservao e integridade de seu material biolgico, bem como as medidas para garantir a privacidade e a confidencialidade.
Captulo IV
Os BIOBANCOS devem ser credenciados no Sistema CEP/Conep e so sujeitos inspeo sanitria pelos rgos competentes.
RESOLUO CNS N 441, DE 12 DE MAIO DE 2011
Essa resoluo uma atualizao da antiga resoluo 196/96 no que diz respeito ao armazenamento e utilizao de material biolgico humano com finalidade de pesquisa
Inicialmente em seu primeiro artigo ela explica o que o BIOBANCO e BIORREPOSITORIO e define outros termos gerais como o que o Projeto de Pesquisa, Sujeito de Pesquisa etc.
Para armazenamento de material biolgico humano (no Brasil ou fora do pas), visando possibilidade de utilizao em investigaes futuras, alm do cumprimento dos requisitos da Resoluo CNS no 196/96 e complementares, devem ser apresentados:
I - justificativa quanto necessidade e oportunidade para utilizao futura II - consentimento do sujeito da pesquisa, autorizando a coleta, o depsito, o armazenamento e a utilizao do material biolgico humano III - declarao de que toda nova pesquisa a ser realizada com o material armazenado ser submetida para aprovao do Comit de tica em Pesquisa (CEP) institucional e, quando for o caso, da Comisso Nacional de tica em Pesquisa (CONEP) IV - regulamento aprovado pela instituio depositria destinado constituio e ao funcionamento do banco de material biolgico humano.
3. No caso de Biobanco: I - o Regulamento corresponde ao seu Protocolo de Desenvolvimento, devendo ser primeiramente analisado pelo CEP institucional ou por CEP indicado pela CONEP
Protocolo de Desenvolvimento necessrio para o credenciamento do Biobanco, devendo ser apresentado no momento de sua proposio e avaliado de acordo com os prazos de tramitao estabelecidos no Sistema CEP/CONEP
Biobanco deve apresentar sistema seguro de sigilo de informaes para necessidade de recuperao das mesmas, caso houver necessidade.
Alterao no titular do Biobanco comunicar CONEP
Biobancos sujeitos inspeo sanitria
5. TCLE deve conter: - necessidade de novo consentimento a cada pesquisa - dispensa de novo consentimento a cada pesquisa. - referncia aos tipos de informao que podero ser obtidos nas pesquisas futuras, a partir da utilizao do material biolgico humano armazenado, para fins de conhecimento e deciso autnoma do sujeito. - garantia expressa da possibilidade de acesso pelo sujeito da pesquisa, inclusive a(s) forma(s) de contato para tal, ao conhecimento dos resultados obtidos com a utilizao do seu material biolgico e s orientaes quanto as suas implicaes, incluindo aconselhamento gentico quando aplicvel, a qualquer tempo. - manifestao expressa da vontade do sujeito da pesquisa quanto cesso dos direitos sobre o material armazenado aos sucessores ou outros por ele indicado, em caso de bito ou condio incapacitante. - a informao de que os dados fornecidos, coletados e obtidos a partir de pesquisas podero ser utilizados nas pesquisas futuras. - referncia autorizao de descarte do material armazenado e s situaes nas quais o mesmo possvel.
A transferncia do material biolgico humano entre Biobancos ou Biorrepositrios comunicar ao sujeito de pesquisa, sempre que possvel ou, na impossibilidade, deve ser apresentada justificativa ao Sistema CEP/CONEP.
8. O sujeito da pesquisa - informado sobre a perda ou destruio de suas amostras/ encerramento das atividades do BB.
A cada cinco anos, contados a partir da sua constituio, ou a qualquer tempo, por solicitao da CONEP, a instituio responsvel pelo Biobanco deve apresentar relatrio de atividades do perodo ao Sistema CEP/CONEP, constando, obrigatoriamente, o nmero de sujeitos includos no perodo e a relao de pesquisas que utilizaram amostras armazenadas.
DESCARTE DE MATERIAL se d: a) pela manifesta vontade do sujeito da pesquisa; b) devido inadequao da amostra por critrios de qualidade; c) por iniciativa da instituio; e d) pela dissoluo do Biobanco.
O prazo de armazenamento de material biolgico: enquanto durar o prazo e pode ser autorizado por at dez anos (mediante solicitao do pesquisador ao CEP).
Ao final do perodo de realizao da pesquisa: o material biolgico humano armazenado em Biorrepositrio pode:
a) permanecer armazenado, se em conformidade com as normas pertinentes do CNS; b) ser transferido formalmente para outro Biorrepositrio ou Biobanco, mediante aprovao dos CEP e das instituies envolvidas; e c) ser descartado, conforme normas vigentes de rgos tcnicos competentes, e de acordo com o TCLE, respeitando-se a confidencialidade e a autonomia do sujeito da pesquisa.
13. No caso de pesquisa envolvendo mais de uma instituio deve haver acordo firmado entre as instituies
UTILIZAO DE material biolgico armazenado: usada em novas pesquisas aprovadas pelo CEP e, quando for o caso, pela CONEP; Deve apresentar: a) justificativa para utilizao do material; b) cpia do TCLE empregado quando da coleta do material, contendo autorizao de armazenamento e possvel utilizao futura em pesquisa, se o armazenamento ocorreu a partir da homologao da Resoluo CNS no 196/96; e c) TCLE especfico para nova pesquisa ou a solicitao de sua dispensa, conforme disposto
VEDA-SE o patenteamento e a utilizao comercial de material biolgico humano armazenado em Biobancos e Biorrepositrios.