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1) O documento discute a avaliação do filme lacrimal, incluindo a composição das lágrimas, testes para observação do filme lacrimal como fluoresceina e rosa bengala, e testes como o B.U.T. para medir a qualidade do filme lacrimal.
2) São descritas as três camadas do filme lacrimal - camada lipidica, aquosa e mucinica - e suas importantes funções para lubrificação e proteção da superfície ocular.
3) O teste B.U.T. me
1) O documento discute a avaliação do filme lacrimal, incluindo a composição das lágrimas, testes para observação do filme lacrimal como fluoresceina e rosa bengala, e testes como o B.U.T. para medir a qualidade do filme lacrimal.
2) São descritas as três camadas do filme lacrimal - camada lipidica, aquosa e mucinica - e suas importantes funções para lubrificação e proteção da superfície ocular.
3) O teste B.U.T. me
1) O documento discute a avaliação do filme lacrimal, incluindo a composição das lágrimas, testes para observação do filme lacrimal como fluoresceina e rosa bengala, e testes como o B.U.T. para medir a qualidade do filme lacrimal.
2) São descritas as três camadas do filme lacrimal - camada lipidica, aquosa e mucinica - e suas importantes funções para lubrificação e proteção da superfície ocular.
3) O teste B.U.T. me
Tcnico ptico Contatlogo Autor dos livros digitais de LC E-mail: perezalves@uol.com.br Fone: (011) 7644.4746 (011) 3085.7298 Secreo lacrimal A lgrima composta por mais de 98% de gua sendo o restante material slido como o cloreto de sdio e enzimas como a lisozima. Secreo lacrimal Seus dados especficos so: pH entre 7.0 a 7.4 n = 1.33 Tonicidade = 0,9% Espessura: de 4 a 8 micras Filme lacrimal O volume mdio de lagrimas na superfcie anterior do olho estimado em 6l Filme lacrimal O volume renovado a cada minuto de 1,2 l Ou seja, a cada 5 minutos ele totalmente renovado Quantidade do filme lacrimal O volume das lagrimas importante para: Conforto das lentes de contato, Mecanismo de defesa dos olhos, Pessoas com baixo volume de lagrimas esto mais sujeitas a impregnaes proticas nas lentes hidroflicas, Usurios de lentes siliconadas e hidroflicas inicas (grupo 3 e 4) tambm sofrem mais com impregnaes proticas, Molculas de protenas tem alto peso molecular e geralmente com trs nveis de organizao. Filme lacrimal A lgrima pode se alterar por: Alteraes do pH Tonicidade Medicamentos Gravidez, etc. Mecanismos de defesa mais importantes do olho Temperatura Ao mecnica das plpebras Irrigao por meio do sistema de drenagem lacrimal Superfcie epitelial intacta Lisozima, lactoferina, imunoglobulina especifica. (Drs. Ward e Muller). Aparelho lacrimal Conjuntiva: um tecido fino, vascular e elstico que recobre as plpebras internamente e a esclertica anterior. Alm de permitir a livre movimentao do globo ocular abriga as glndulas de KRAUSE. Aparelho lacrimal Glndula lacrimal: localiza- se sobre a conjuntiva da plpebra superior no canto temporal, ela que produz o lquido lacrimal, podemos contar tambm com as vias de escoamento lacrimal localizados no canto do olho com os pontos lacrimais das plpebras inferiores e superior. Aparelho lacrimal Plpebras: A funo principal das plpebras proteger o olho contra agentes externos e renovar a camada lacrimal atravs do ato de piscar. Nas plpebras esto localizadas as glndulas de Zeiss e Moll nas bordas palpebrais esto s glndulas de Meibomio. Glndulas de Meibomio Secretam uma substncia puramente oleosa. Normalmente, este leo cumpre vrias funes, a saber: Lubrifica a borda inferior das plpebras de modo que chegam a ser no umectveis a fim de que durante o piscar o liquido lacrimal no seja expulso por presso atravs da fenda palpebral. Quando por exemplo em idade avanada borda da plpebra sobressaem um pouco para fora, fica eliminado este efeito e se produz o denominado lagrimejar das pessoas ancis. Este leo naturalmente tambm chega a ingressar na capa de lquido da pelcula lacrimal. Dado que o leo tem sempre um peso especifico menor que a gua apresentando por razes fsicas um denominado efeito de esparrame (spreading), Glndulas de Meibomio Este leo se estende em uma capa fina que compreende s umas poucas molculas sobre a fase aquosa da pelcula lacrimal. Pela razo apontada admissvel dizer que em principio a pelcula lacrimal se compe de trs capas, a saber: Uma capa lipidica superficial que compreende umas poucas molculas; Uma capa aquosa que quantitativamente constitui a maior poro; Uma capa mucosa basal que compensa as irregularidades do epitlio e que d lugar transio da qualidade hidrfoba do epitlio a uma caracterstica hidroflica da superfcie. Esta capa oleosa d lugar como o faz toda capa de graxa sobre uma fase aquosa que diminui a velocidade de evaporao ou a presso de vapor acima do liquido. A existncia desta capa lipidica da superfcie e suas propriedades, contribuem para reduzir a transferncia de energia trmica para fora. Camadas do filme lacrimal Camada lipidica (glndulas Meibominas) Camada aquosa (glndulas principais e acessrias) Camada mucinica. Funes do filme lacrimal As clulas do epitlio unidas sobre a superfcie e estendidas em forma plana, tem finssimas prolongaes denominadas microvilosidades e que tem um comprimento de aproximadamente 1 me uma largura de aproximadamente 0,1 a 0,2 m. Sua presena permite compreender que uma crnea seca tem neste ponto um aspecto irregular e que falta brilho. Piscar O piscar responsvel de introduzir MPS entre as microvilosidades mediante as inumerveis e finssimas clulas caliciformes (gobletcells) que se encontram na mucosa da conjuntiva e que por sua vez segrega uma secreo mucosa. Funes do filme lacrimal Ocorre que o epitlio nu propriamente dito dotado com propriedades hidrfobas. A capa mucosa cumpre 3 funes: Funes do filme lacrimal Compensar as irregularidades da superfcie epitelial entre as microvilosidades, Encontra-se aderida superfcie das clulas epiteliais, Tem a capacidade de acumular gua atravs dos pontos de enlace das molculas de mucina. Funo do filme lacrimal Pr Corneal Fazer da crnea uma superfcie ptica lisa. Umedecer a superfcie do epitlio da crnea e da conjuntiva. Inibir o desenvolvimento de microorganismos na crnea e na conjuntiva. Redistribuio do filme lacrimal Importante para prevenir pontos secos na crnea. Piscamos em mdia 15 vezes por minuto (tanto quanto respiramos) Realizar troca lacrimal sob a lente de contato por bombeio Preservar o metabolismo corneano. Preservar a espessura do filme lacrimal sob a lente. Garantir correo do cilndrico corneano quando adaptada com lente esfrica Manter a estabilidade visual e mecnica das lentes de contato Equipamentos para observao Fluoresceina A fluoresceina a 2% um composto orgnico amarelo que reage com a luz ultravioleta. Cuidados com a fluoresceina Devido a sua composio ela pode contaminar-se facilmente, portanto conveniente tomar as seguintes precaues com a fluoresceina em forma de colrio: Os frascos devem ser opacos a luz; No devem conter mais que 5 ml; Sempre devem ser guardados em lugar fresco e com seu bico aplicador tampado, Nunca se deve trocar de frasco ou adicionar qualquer outra substncia a fluoresceina; O bico aplicador, jamais deve tocar no olho do cliente, o ideal utilizar bastes de vidro para se instilar, de modo que aps cada manuseio possa ser limpo e esterilizado. Rosa Bengala 1% Tem a propriedade de corar as clulas em sofrimento ou desvitalizadas Importante para observao do olho seco. Sua apresentao na forma de colrios ou strips secos Associao de Fluoresceina a 1% e Rosa Bengala a 1% As indicaes de uso desta associao de corantes so as mesmas de cada corante individual em colrio e, principalmente, na avaliao de clientes em uso de lentes de contato rgidas, olho seco, traumas da crnea e conjuntiva, e alteraes posicionais das plpebras. A Fluoresceina e a Rosa Bengala tem propriedades tintoriais distintas, que se completam para fins observao. Azul Alcian 1% um corante especifico de mucina na conjuntiva, com ele o muco e o tecido conectivo so corados de intenso verde, enquanto outras clulas no se coram. Seu uso combinado com a rosa bengala aumenta a especificidade do teste. Azul alcian no deve ser usado se houver eroso profunda de crnea, pois pode levar colorao muito prolongada do tecido conectivo exposto. Lmpada de fenda Poderoso aliado nas observaes do filme lacrimal, proporciona bom aumento, diversas iluminaes e filtros Observaes de espessura e qualidade. Queratometro Alm de realizar medidas da crnea, permite: Controlar qualidade da adaptao LCH. Controlar qualidade do filme lacrimal. Lmpada de Burton Permite avaliar plo anterior Adaptao mecnica LC Circulao e espessura filme lacrimal entre crnea e LC Teste de qualidade do filme lacrimal Observaes iniciais No olho considerado normal, portanto que no apresenta sinais de contra indicao ao uso de lentes de contato o quadro apresentado pela Lmpada de Burton deve ser como da foto: Observaes iniciais Plpebras e bordas palpebrais limpas sem nenhum resduo de secreo e sem resduos secos aderidos a ela e aos clios que precisaram estar uniformes e sem falhas provocadas por queda, colorao das bordas palpebrais deve ser o da pele normal, se houver alterao nesta colorao para tom rosado ou avermelhado procure descobrir a causa e encaminhar para oftalmologista. Observaes iniciais Conjuntiva tarsal e bulbar, devem ser claras e brilhantes e seus vasos terminando na rea limbar sem infiltrao na crnea. Observaes iniciais Com a lmpada de Burton de luz branca: Na borda interna da plpebra inferior, deve-se formar uma prega lacrimal visvel. Observaes iniciais Miras queratomtricas (no se preocupar com valores de medidas e sim qualidade das miras) devem estar nitidas e regulares. Transforme seu QT em um microscpio, voc conseguir ver o filme lacrimal. Teste de qualidade do filme lacrimal B.U.T (sigla Inglesa para designar Tempo de Rompimento do Filme Lacrimal), ele realizado atravs de fluoresceina a 2% e Lmpada de Burton (ou fenda). B.U.T Ambiente apropriado: Sala com ar condicionado desligado, sem ventiladores ou correntes de vento direcionado ao cliente. Sala escura ou semi- escurecida Ponto seco Resultados B.U.T Normal: superior a 15 seg Cuidado: entre 10 e 15 seg Perigo: inferior a 10 seg. Conseqncias de um baixo B.U.T Baixo B.U.T tende a apresentar pontilhados corados com a fluoresceina na crnea nos meridianos de 3 e 9 horas, o que pode ocasionar intolerncia as lentes. Potencial hidrogenado pH realizado com papel reagente que muda de cor, normal entre 7.0 e 7.4. O pH das lagrimas situa-se entre 7.4 e 7.5 tendo uma variao aceitvel pelo olho entre 6.6 e 7.8 As conseqncias da alterao do pH so: Irritao Alterao dos parmetros das LC entre 2 e 18%. P.H O pH pode ser medido utilizando-se fitas de papel embebido na lagrima do saco conjuntival, ela ir modificar sua cor em funo do pH das lagrimas do cliente. P.H Amarelo 4.3 a 6.3 Vermelho Vermelho de metila Azul 8.0 a 9.6 Amarelo Azul de timol Azul 5.0 a 8.0 Vermelho Tornassol Cores bases p.H de viragem Cores cidas Indicadores Fenolfitalina Incolor 8.2 a 10.6 Vermelho Extrado do livro Lentes de contato Teoria e aplicaes de Werner Otto Hoffmannbeck Conseqncias do p.H As conseqncias da alterao do pH so: Irritao Alterao dos parmetros das LC entre 2 e 18%. SHIRMER Realizado com fitas de papel filtro (Whatman n 41) com 5mm de largura por 35mm de comprimento. Papel 35 mm X 5 mm Dobra de 5mm Shirmer O tempo de teste deve ser de 5 minutos. A sala no deve ter ar condicionado ligado nem ventiladores ou corrente de ar. O resultado deve ser obtido pela mdia de 3 medidas alternadas. Resultado Shirmer O resultado normal se ficar mido entre 15 e 25mm Papel umidificado com menos de 15 mm porque cliente tem pouca lagrima. Resultados do Shirmer O volume de lagrimas varia com a idade. Mulheres acima dos 60 anos e homens acima dos 55 tem menor volume. 1/3 das pessoas com mais de 40 anos apresentam menos de 15 mm de umidificao. Teste do Fenol Vermelho (FENOLSULFONFTALEINA) O Red Phenol Test (RPT), para quantificar a lgrima, foi descrito por Hamano. Materiais O teste utiliza um cordo especial de algodo de 75mm de comprimento banhado em Fenol Vermelho. Sua borda superior dobrada a 3mm da extremidade. 3mm 72mm Aspecto do cordo de Fenol Vermelho Posio colocado na conjuntiva palpebral, no tero lateral da plpebra inferior Procedimento Manter os olhos abertos em posio primria do olhar (PPO) e piscando normalmente. Efeito Quando em contato com a lgrima, a poro umedecida do cordo passa do amarelo para o vermelho- alaranjado. Tempo de teste A quantidade de lagrima que umedeceu o cordo medida em mm aps 15 segundos Como medir Medir a parte alaranjada em mm a partir da ponta do cordo O que mede? O teste do Fenol Vermelho mede basicamente o filme lacrimal existente primariamente no fundo de saco conjuntival inferior (com mnimo efeito na secreo reflexa) Resultados O resultado mdio das pesquisas realizadas no Brasil foram de 19,7mm + e 7,8mm Avaliao do filme lacrimal Obrigado Luis Alberto Perez Alves E-mail: perezalves@uol.com.br Fone: 011-3085.7298 Celular: 011-7644.4746
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