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Podemos definir a Web 2.

0 como a segunda geração da World Wide


Web, cuja principal referência é a sua interactividade e à qual se pode chamar
também de Web social, pois os seus utilizadores são a parte fulcral deste
fenómeno.
Para Bryan Alexander1 a Web social, “emerge como um dos componentes
mais relevantes da Web 2.0, ou seja, é uma forma de fazer com que a utilização da
rede global ocorra de forma colaborativa e o conhecimento seja compartilhado de
forma colectiva, descentralizada de autoridade e com liberdade para utilizar e
reeditar.”
Além de marcada pela sua grande interactividade, é também marcada
pelos conteúdos gerados por utilizadores e pela personificação de serviços,
quer isto dizer que os conteúdos se tornam cada vez melhores quanto mais
utilizadores acederem aos mesmos, o que faz com que os serviços aprendam
com os seus utilizadores.
Podemos então afirmar que de simples consumidores passamos a
verdadeiros produtores e também passamos a ser utilizadores que contribuem
para a estruturação dos conteúdos.
O termo Web 2.0, surgiu numa sessão de brainstorming, no Media Live
International, em Outubro de 2004, sendo da autoria de Tim O’Reilly, o qual
teceu as seguintes considerações:
“… É a mudança para uma Internet como plataforma, e um entendimento das
regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais
importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se
tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência
colectiva.”2
Como esta mudança de paradigma se deu de uma maneira muito rápida,
muitos dos comuns utilizadores nem deram conta que a internet tinha mudado,
pois as pessoas passaram a produzir os seus documentos e a publicá-los
automaticamente na rede, sem para isso ter a necessidade de grandes
conhecimentos de programação e de ambientes sofisticados de informática.

1
Bryan Alexander (2006) – “A New Wave of Innovation for Teaching and Learning”. Traduzido.
Disponível em: http://net.educause.edu/ir/library/pdf/ERM0621.pdf
2
Tim O’Reilly (2005) – “What is Web 2.0” traduzido, disponível em:
http://events.oreilly.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html
Tudo isto fez com que aumentasse a capacidade criativa, crítica e activa
dos utilizadores, que agora têm novas formas de comunicar com o mundo. A
possibilidade de publicar conteúdos implica a criação de comunidades que se
formam em torno de um interesse ou tema comum, traduzindo-se assim na
criação de relações interpessoais que fortalecem o sentido da comunidade. Isto
leva-nos a concluir que quanto maior for o número de pessoas envolvidas nos
conteúdos Web, maior se tornará a qualidade da ferramenta e, que o sucesso e
o crescimento da mesma se pode definir pelo número de membros que possui.
Bryan Alexander3, reflectindo sobre as ideias de Tim O’Reilly, conclui que
esta Web possui características muito específicas, cujas principais são:
• Interfaces ricas e fáceis de usar;
• O sucesso da ferramenta depende do número de utilizadores, pois
os mesmos podem ajudar a tornar o sistema melhor;
• Ferramentas gratuitas;
• Maior facilidade de armazenamento de dados e criação de páginas
online;
• Vários utilizadores podem aceder à mesma página e editar as
informações, estando estas sempre em constantes modificações;
• Os sites / softwares estão associados a outros aplicativos
tornando-os mais ricos e produtivos quando os mesmos estão
trabalhando na forma de plataforma;
• Os sistemas deixam de ter versões e passam a ser actualizados e
corrigidos a todo o instante, trazendo grandes benefícios para os
utilizadores;
• A grande maioria dos softwares da Web 2.0 permite a criação de
comunidades de pessoas interessadas num determinado assunto;
• A actualização da informação é feita colaborativamente e torna-se
mais fiável com o aumento do número de utilizadores que a ela
acede e actualiza;

3
Bryan Alexander (2006) – “A New Wave of Innovation for Teaching and Learning”, traduzido.
Disponível em: http://net.educause.edu/ir/library/pdf/ERM0621.pdf
• Com a utilização de tags4 em quase todos os aplicativos, ocorre um
dos primeiros passos para a Web semântica e a indexação
correcta dos conteúdos disponibilizados;
É de realçar, sem dúvida, que o comportamento dos utilizadores é ao
mesmo tempo individualizado e colectivo. Individualizado, pois as suas ideias,
opiniões e trajectos a seguir são decididos de uma forma isolada, pois a
interacção entre utilizador e sites é feita utilizador a utilizador. Colectivo, na
medida em que ao agruparem-se em comunidades, as suas decisões isoladas,
vão constituir um aumento da interactividade das ferramentas e, por
conseguinte, fazer com que estas estejam sempre em constantes
actualizações.
Entre várias empresas, podemos destacar três que seguem a filosofia
Web 2.0, sendo, sem dúvida três dos maiores sucessos comerciais e de
audiência da internet5, que é a Google Inc., o eBay e a Amazon, as quais usam
uma inteligência colectiva para oferecer produtos melhores.
O número de ferramentas disponíveis na Web que usam o paradigma da
Web 2.0 possui uma infinidade de exemplos, sendo que os mais populares
são6:
• Softwares que permitem a criação de uma rede social (social
networking) como por exemplo os Blogs, o Hi5, Facebook,
Messenger;
• Ferramentas de Escrita Colaborativa, Blogs, wikis, Podcast, Google
Docs;
• Ferramentas de comunicação online como o SKYPE, Messenger,
Voip, Googletalk;
• Ferramentas de acesso a vídeos como o YouTube, GoogleVideos,
YahooVideos;

4
Tag é uma palavra-chave (relevante) ou termo associado com uma informação (ex: imagem, artigo,
vídeo, entre outros), disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tag_%28metadata%29
5
Segundo Mário Tristão, na sua dissertação de mestrado (2008), “ WEB 2.0: estratégia e usabilidade” -
Capitulo 2 “Web 2.0: uma visão geral da Internet pós-bolha.com”, disponível em:
http://mtristao.com/blog/dissertacao-de-mestrado-puc-rio2008/
6
Segundo João Bottentuit e Clara Coutinho em “Blog e Wiki: Os Futuros Professores e as Ferramentas
da Web 2.0”, disponível em:
https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7358/1/Com%20SIIE.pdf
• Ferramentas de Social Bookmarking como o Del.icio.us, Twitter.
Pode concluir-se então, e transcrevendo as ideias de Bottentuit Júnior e
Clara Coutinho, que “A filosofia da Web 2.0 prima pela facilidade na publicação e
rapidez no armazenamento de textos e ficheiros, ou seja, tem como principal objectivo
tornar a Web um ambiente social e acessível a todos os utilizadores, um espaço onde
cada um selecciona e controla a informação de acordo com as suas necessidades e
interesses.”7

7
Segundo João Bottentuit e Clara Coutinho em “Blog e Wiki: Os Futuros Professores e as Ferramentas
da Web 2.0”, disponível em:
https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7358/1/Com%20SIIE.pdf

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