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O documento discute o sistema de recompensa no cérebro e como ele é responsável pela sensação de prazer. Explica que a ativação do núcleo acumbente pelo neurotransmissor dopamina gera prazer e motivação. Algumas substâncias como drogas podem interferir nesse sistema, causando vício, ao ativá-lo em demasia e torná-lo menos sensível à dopamina naturalmente produzida.
O documento discute o sistema de recompensa no cérebro e como ele é responsável pela sensação de prazer. Explica que a ativação do núcleo acumbente pelo neurotransmissor dopamina gera prazer e motivação. Algumas substâncias como drogas podem interferir nesse sistema, causando vício, ao ativá-lo em demasia e torná-lo menos sensível à dopamina naturalmente produzida.
O documento discute o sistema de recompensa no cérebro e como ele é responsável pela sensação de prazer. Explica que a ativação do núcleo acumbente pelo neurotransmissor dopamina gera prazer e motivação. Algumas substâncias como drogas podem interferir nesse sistema, causando vício, ao ativá-lo em demasia e torná-lo menos sensível à dopamina naturalmente produzida.
Sem o Circuito de Recompensa os organismos perderiam o interesse pela vida e se tornariam incapazes de manter um auto-suporte de subsistncia ou de atividades reprodutivas. justamente nesse Circuito que se faz a interferncia mais acentuada das drogas psicoativas no nosso Sistema Nervoso Central. O MECANISMO DO PRAZER O BEM-ESTAR um conjunto de sensaes positivas que envolvem em grande parte o prazer e sentimentos semelhantes de satisfao, motivao e auto-estima.
Prazer mais que a ausncia de sofrimento ou dor
Para a neurocincia, o prazer um estado especfico, dependente de um conjunto de estruturas cerebrais:
O SISTEMA DE RECOMPENSA
No crebro h uma estrutura de aproximadamente um centmetro de dimetro, responsvel pela sensao de prazer NCLEO ACUMBENTE
Quanto mais intensa a ativao do ncleo acumbente, maior a sensao de prazer alcanada.
O acionamento do ncleo acumbente feito quando se evoca algo que o crebro interprete como certo:
resolver mentalmente um problema, concluir um trabalho, comer, etc.
Diante dessas aes, o crebro libera uma dose do neurotransmissor dopamina para o ncleo acumbente. Quanto mais dopamina o ncleo acumbente recebe, mais prazer gerado.
Prazer do ncleo acumbente + estruturas associadas
sistema de recompensa
(base da satisfao e da auto-estima)
= Algumas substncias qumicas tm o poder de alterar nosso estado de conscincia disparando uma parte do crebro responsvel pelo que chamamos de sistema de recompensa, associado principalmente manuteno da dopamina principal neurotransmissor do corpo no organismo. A ativao do ncleo acumbente importante por duas razes:
1. Serve como um retorno positivo fundamental para que o crebro aperfeioe a sua maneira de agir, por meio do aprendizado;
2. A associao entre o que fez a sensao de prazer resultante registrada na memria, ou seja, faz o indivduo ter preferncias e buscar repetir o que foi bom. Tornar a vida prazerosa significa procurar repetir o que deixa o crebro satisfeito com suas aes medida que um comportamento bem-sucedido repetido, o sistema de recompensa acionado por descargas de dopamina mesmo antes de a ao ser executada de fato. A ativao dopaminrgica prvia do sistema de recompensa serve como motivao, ou seja, o impulso que faz passar ao.
Uma vez que a motivao depende do mesmo sistema cerebral que proporciona o prazer, quanto mais ativo for esse sistema, mais fcil ser encontrar estmulos na vida.
Dessa forma, realizar aes para tornar os dias plenos de satisfao uma boa estratgia de manter o sistema de recompensa ativado e alcanar a auto-estima e a motivao necessrias ao bem-estar.
MOTIVAO IMAGINAO
A imaginao ativa no crebro os mesmos circuitos que so acionadas pelos sentidos numa situao concreta. Assim, o indivduo depende:
1. do crtex visual tanto para ver quanto para imaginar 2. Da amgdala cerebral para vivenciar e depois evocar as sensaes de alegria ou tristeza associadas memria de algum
Pensamentos positivos concentrados em uma tarefa a executar ativam o sistema de recompensa.
O fato de evitar punies e resultados negativos como um todo uma razo poderosa para agirmos, mas a maior motivao - e que d melhores resultados - a antecipao de uma atividade que proporcione prazer.
OSCILAES DO SISTEMA DE RECOMPENSA
Quando o sistema de recompensa est prejudicado, fica difcil encontrar prazer nas aes e, consequentemente, estmulo para agir. Acontecimentos negativos e ms notcias so desestimulantes e acarretam reduo na atividade do sistema de recompensa (SR).
Todos os dias, ao fim de muitas horas de viglia, h uma queda natural na atividade do SR medida que a adenosina, produzida pelo crebro, se acumula.
A adenosina impede a ao da dopamina sobre o ncleo acumbente, diminuindo tanto o prazer quanto a motivao, trazendo a sonolncia no fim do dia. Durante o sono, a adenosina removida do crebro, restaurando o nimo. O sistema de recompensa, da mesma forma, passa por momentos de alta sensibilidade no decorrer do dia. Um excelente estmulo o exerccio fsico, que desencadeia a produo de opiides endgenos, deixando o ncleo acumbente mais ativo e o crebro mais disposto para a ao. AJUDA
O prazer proporcionado pelo sistema de recompensa age como retorno positivo, mas depende da capacidade que o crebro tem de identificar quando ele acerta. Assim, entra em cena o elogio, com o papel fundamental de um auxiliar externo ao sistema de recompensa, orientando-o.
os elogios so confirmaes externas para o sistema de recompensa de que o crebro agiu de forma correta
Tarefas difceis demais so desmotivantes, pois deixam o crebro frustrado. Por outro lado, o que excessivamente fcil tambm no estimulante.
medida que aprendemos a realizar uma tarefa nova ela deixa de causar a ativao do sistema de recompensa. A reduo do prazer e da motivao com o que se torna fcil parea lamentvel, mas fundamental para que possamos ir adiante e dirigir nossos interesses para novas atividades.
A conquista do que era difcil uma das maiores fontes de satisfao, auto-estima e, portanto, de bem-estar. Experimentar coisas novas fundamental para expandir os seus horizontes e descobrir prazeres inusitados O prazer intrnseco da novidade
A repetio tira a graa dos prazeres cotidianos ao diminuir a ativao dopaminrgica do sistema de recompensa quando o estmulo se torna totalmente previsvel.
Novidades, ao contrrio, atraem toda a ateno do crebro. O que novo, inesperado ou surpreendente ativa o LOCUS COERULEUS, estrutura que desperta o crebro para o desconhecido.
A perda de interesse pelo que j familiar associada ao prazer intrnseco da novidade saudvel, pois faz com que o crebro expanda suas capacidades. Por outro lado, dela resulta o tdio.
Entretanto, fcil reavivar o interesse por prazeres j conhecidos, basta lhes acrescentar um fator inusitado ou imprevisvel.
A novidade torna prazeres habituais novamente instigantes!! Cultivar o humor
Um efeito muito interessante do prazer proporcionado pelo inusitado o humor.
Achar graa d trabalho ao crebro, pois preciso entender a situao e o seu contexto e perceber quando os acontecimentos quebram a sequncia dos eventos esperados.
No momento em que o crebro detecta o inusitado em uma situao ou histria, ele premia o seu efeito com a ativao do sistema de recompensa e a resultante sensao de euforia e divertimento.
O problema do prazer excessivo: o vcio
O SR funciona dentro de limites naturais. Se, no entanto, o nvel de ativao do sistema de recompensa alterado, as conseqncias para o bem-estar so drsticas.
Caso ele fique ativo demais: sensaes indevidas de prazer, que no correspondem realidade (nvel excessivo e perigoso de autoconfiana).
Se no ativado o bastante: dificuldade em encontrar prazer e motivao na vida depresso.
Algumas substncias qumicas, tais como cocana, maconha, herona, nicotina e lcool so capazes de passar do sangue para o crebro e agir diretamente sobre as estruturas do SR, deixando-o at 10 vezes mais ativo do que seria possvel pelos meios naturais.
As drogas so um problema porque o prazer que causam to excessivo que os neurnios do sistema de recompensa protegem-se tornando-se menos sensvel dopamina. Quando as drogas so eliminadas do sangue o SR, agora menos sensvel quantidade de dopamina, no encontra mais facilmente o prazer.
Assim, ser necessrio uma dose maior de dopamina para alcanar a mesma satisfao que antes.
Alm da reduo do prazer, a abstinncia causa um estrago enorme ao bem-estar por levar liberao de uma quantidade 10 vezes maior do hormnio liberador de corticotrofina, que estimula regulao de sensaes de medo e ansiedade (amgdala cerebral e o locus coeruleus).
Esse processo pe o crebro em estado de alerta. Pela ativao excessiva do sistema nervoso simptico, o corpo fica tenso, pronto para a ao, suando frio e com o corao disparado.
O vcio se instala, de forma que a nica coisa que motiva, porque ainda capaz de provocar o SR, a droga. Paixo, estado de motivao elevada
A paixo pode ser considerada um estado peculiar de motivao elevada centrado em um objetivo particular: conquistar a fidelidade de um parceiro.
Nesse estado, o ser amado perfeito, ele se torna o foco das atenes, o que alimenta o desejo de exclusividade.
A paixo involuntria e incontrolvel: seu objeto ocupa obsessivamente os pensamentos do indivduo e desperta uma energia intensa nessa pessoa, como se a paixo fosse um vcio, uma verdadeira droga.
Estudos com ressonncia magntica funcional mostram imagens de ativao intensa do sistema de recompensa do crebro apaixonado em resposta viso do objeto da paixo. Assim como se deseja mais de uma droga que j no d o mesmo prazer, a fissura pela presena do ser amado no passa nem mesmo quando ele nos rejeita. Do mesmo modo, que o sistema de recompensa fica ainda mais excitado em antecipao droga durante a abstinncia, pensar no ex-parceiro ainda desejado faz com que esse sistema entre em polvorosa, com uma ativao intensa do ncleo acumbente, semelhante ao que se observa nos dependentes de lcool quando, em tempos de abstinncia, eles vem um copo com bebida.
A paixo um estado de alta motivao que difere do vcio das drogas por ser causada pelo prprio crebro. A paixo no correspondida, no entanto, perturbadora como um vcio. Para super-la, preciso abstinncia, tempo e outros prazeres mais saudveis. O lado bom das compras
Para algumas pessoas, o consumo um prmio externo que o crebro oferece a si mesmo, um agrado que lhe d prazer de algum modo: nutricional, esttico, fsico, intelectual ou simplesmente o prazer da novidade.
Fazer compras uma tima contribuio para o bem-estar, a no ser, claro, que isso se torne um problema: um vcio, um escape, uma tentativa frustrada de obter satisfao com objetos que no atendem de fato as preferncias e os desejos pessoais. Um impulso que o crebro tenta mas no consegue controlar.
O consumo contribui para o bem-estar quando proporciona mais prazer do que problemas. Se, no entanto, ele custa mais em dinheiro e preocupao ao crebro do lhe faz bem, acaba se tornando prejudicial.
O peso do prazer na hora das decises
Trs sistemas cerebrais, que sempre funcionam paralelamente, formam essa balana:
1. O crtex pr-frontal, um controlador executivo que mantm acessveis os objetivos de curto, mdio e longo prazos. 2. O sistema um avaliador de riscos: pesa a chance que cada ao tem de dar errado. Age como um freio contra as ms idias. 3. O outro sistema o de recompensa, que faz o contrrio: ao nos premiar com uma sensao de prazer e satisfao quando imaginamos a possibilidade de realizar algo que tem grandes chances de dar certo.
Cada deciso depende, portanto, do resultado dessa balana de trs pratos, que pesa aquilo que sabemos que necessrio fazer; quanto antecipamos de isso possa ser ruim; e quanto antecipamos o que possa ser bom.
O prato mais pesado assume a direo do comportamento pelos instantes seguintes.
No entanto, mesmo depois de tomada a deciso, passar ao sempre requer certo grau de motivao positiva: a antecipao de que a escolha feita seja acertada e oferea alguma satisfao,
algum bem-estar ao crebro... Fim do Dia - Mafalda Veiga
Esperei-te no fim de um dia cansado mesa do caf de sempre O fumo, o calor e o mesmo quadro Na parede j azul poente Algum me sorri do balco corrido Algum que me faz sentir Que h lugares que so pequenos abrigos Para onde podemos sempre fugir
Da tarde to fria h gente que chega E toma um caf apressado E h os que entram com o olhar perdido procura do futuro no avesso do passado
O tempo endurece qualquer armadura E s vezes custa arrancar Muralhas erguidas volta do peito Que no deixam partir nem deixam chegar
O escuro l fora incendeia as estrelas As janelas, os olhares, as ruas C dentro o calor conforta os sentidos Num pequeno reflexo da lua
Enquanto espero percorro os sinais Do que fomos que ainda resiste As marcas deixadas na alma e na pele Do que foi feliz e do que foi triste
Sabe bem voltar-te a ver Sabe bem quando ests ao meu lado Quando o tempo me esvazia Sabe bem o teu abrao fechado
E tudo o que me ds quando s Guarida junto tempestade Os rumos para caminhar No lado quente da saudade