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Este documento descreve as principais tendências pedagógicas da educação física ao longo da história do Brasil: a educação física higienista focada em saúde, a militarista voltada para a disciplina, a pedagogicista que vê a educação física como prática educativa, a competitivista centrada no esporte de alto rendimento e a popular focada na recreação e cooperação. Por fim, apresenta a tendência crítico-social que busca uma apropriação crítica da cultura corporal.
Este documento descreve as principais tendências pedagógicas da educação física ao longo da história do Brasil: a educação física higienista focada em saúde, a militarista voltada para a disciplina, a pedagogicista que vê a educação física como prática educativa, a competitivista centrada no esporte de alto rendimento e a popular focada na recreação e cooperação. Por fim, apresenta a tendência crítico-social que busca uma apropriação crítica da cultura corporal.
Este documento descreve as principais tendências pedagógicas da educação física ao longo da história do Brasil: a educação física higienista focada em saúde, a militarista voltada para a disciplina, a pedagogicista que vê a educação física como prática educativa, a competitivista centrada no esporte de alto rendimento e a popular focada na recreação e cooperação. Por fim, apresenta a tendência crítico-social que busca uma apropriação crítica da cultura corporal.
Texto para Avaliao de Recuperao em MEEF Professora Suzi
Dia 0!0" Turma "# AM ( avaliao) Dia 0$!0" Turma "# AT ( avaliao) EDUCAO FSICA HIGIENISTA A Ed. Fsica Higienista produto do pensamento liberal, principalmente no mbito da escola,como redentora da humanidade. uma concepo particularmente !orte nos anos !inais do "mprio e no perodo #rimeira $ep%blica &'(()*')+,-. .esta poca ainda chamada de /in0stica, tinha seu ob1eti2o na 3n!ase em relao 4 sa%de em primeiro plano. #ara tal concepo, cabe 4 Ed. Fsica um papel !undamental na !ormao de homens e mulheres sadios, !ortes, dispostos 4 ao, preocupada com o saneamento p%blica, na busca de uma sociedade li2re das doenas in!ecciosas. EDUCAO FSICA MILITAISTA A in!lu3ncia militarista na Educao Fsica brasileira se1a um componente !orte e duradouro. Em ')5', atra2s de decreto, imp6s*se ao pas como mtodo o!icial, o !amoso $egulamento n. 7, ou 8todo do E9rcito Franc3s.Em ')+',colocou a Ed. Fsica como disciplina obrigat:ria nos cursos secund0rios, o mtodo Franc3s !oi estendido 4 rede escolar.Em ')++ !oi !undada a Escola de Educao Fsica do E9rcito, ;ue praticamente !uncionou e coordenou o pensamento militarista durante as duas dcadas seguintes. <ua concepo era o aper!eioamento da raa, !uncionando como ati2idade de aceleradora do processo de seleo natural, e tinha como princpios o homem adestrado e obediente. A Ed. Fsica 8ilitarista a obteno de uma 1u2entude capa= de suportar o combate, a luta, a guerra, portanto ela de2eria ser su!icientemente rgida. EDUCAO FSICA PEDAGOGICISTA A Educao Fsica #edagogicista , pois, a concepo ;ue 2ai reclamar da sociedade a necessidade de encarar a Ed. Fsica no somente como pr0tica capa= de promo2er sa%de ou disciplinar a 1u2entude, mas ser uma pr0tica eminentemente educativa% >s seus conte%dos no s: instrui como tambm educa, por ser um instrumento capa= de le2ar a 1u2entude a aceitar as regras de con22io social e suas peculiaridades culturais, !sico*mor!ol:gicas e psicol:gicas. Esta concepo ganha !ora principalmente no perodo p:s guerra &')?@*')A?-. # liberalismo sub1acente 4 Ed. Fsica #edagogicista est0 impregnado das teorias psicopedag:gicas de DE!E" e da sociologia de DU#HEIM$ Boda2ia, essa no2a concepo inaugura !ormas de pensamento ;ue alteram a pr0tica da Educao Fsica e a postura do pro!essor. EDUCAO FSICA COMPETITI%ISTA A partir dos anos 5, e +,, o desporto de alto n2el ganhou espao no interior das sociedade e, conse;uentemente, da Educao Fsica. .os anos A,*7,, o desporto de alto n2el !ica sub1ugada a Ed. F., tentando coloc0*la como mero ap3ndice de um pro1eto ;ue pri2ilegia o T&'i(a)'(*o D'+,o&*ivo. Como a Ed. Fsica 8ilitarista, Ed. F. Competiti2ista tambm est0 a ser2io de uma hierar;ui=ao e eliti=ao social. <eu ob1eti2o !undamental a caracteri=ao da competio e da superao indi2idual como 2alores !undamentais e dese1ados para uma sociedade moderna, a Ed. Fsica 2olta*se para o culto do atleta*her:i. .o mbito da Ed. Fsica Competiti2ista, a gin0stica, o treinamento, os 1ogos recreati2os etc. !icam submetidos ao desporto de elite e per!ormance. EDUCAO FSICA POPULA .o !inal da Ditadura do Estado, 2eio 4 tona o Movi)'(*o O,'&-&io ' Po,.la&, !ormando assim ,os Comit3s #opulares Democr0ticos, preocupados co o sistema educacional e tambm com a ;uesto do la=er e da Educao Fsica, rei2indicando do #oder #%blico, mais escolas , ;uadras esporti2as, 1ardim de in!ncia e praas. Ao contr0rio das concepEes anteriores, a Ed. Fsica #opular no re2ela uma produo te:rica &li2ros, perodos, teses etc.-, ela se sustenta ;uase ;ue e9clusi2amente numa teori=ao transmitida oralmente entre geraEes de trabalhadores deste pas. Boda2ia, e poss2el resgatar uma concepo de Ed. Fsica ;ue, 2eio historicamente se desen2ol2endo com e contra as concepo ligadas 4 ideologia dominante. Ela no se preocupa com a sa%de publica, pois esta ;uesto esta ligada a organi=ao econ6mica e poltica do pas, to pouco se preocupa e nem pretende disciplinar homens e muito menos est0 2oltada para busca de medalhas. Ela , antes de tudo, ludicidade e cooperao, e a o desporte, a dana, a gin0stica, assumem um papel de promotores da organi=ao e mobilidade da classe trabalhadora. EDUCAO FSICA CTICO SOCIAL A Educao Fsica at a dcada de 7, no encontra oposio a perspeti2a conser2adora ;ue re2este suas pr0ticas. A aptido !sica, a esporti2i=ao e a idia de neutralidade da pr0tica pedag:gica eram o ideal da poca. A partir da dcada de (,, como 20rios autores assinalam & Fracht,'))5G Coleti2o de Autores, '))5G Castellani Filho,'))?G e outros.-, a Ed. Fsica passa por mo2imentos reno2adores e nesse mbito ;ue se pode locali=ar a concepo conhecida por pedagogia crtico*social. .essa perspecti2a de Educao Fsica o ob1eti2o no o aprimoramento das capacidades !sica ou o rendimento esporti2o, mas sim o de propiciar aos alunos a apropriao crtica da cultura corporal historicamente produ=ida pela humanidade. Dentro desta perspecti2a, a Educao Fsica se reestrutura como pr0tica re*!le9i2a, uma ati2idade capa= de olhar a si pr:pria no decorrer do seu desen2ol2imento, e ;ue os conte%dos tradicionais da Educao Fsica possuem uma hist:ria. > pro!essor de2e organi=ar o processo educati2o de tal modo a possibilitar ao aluno a apropriao da cultura historicamente elaborada pela humanidade, ou se1a, a Educao Fsica de2er0 dei9ar de ser uma ,&-*i/a /'0a, para trans!ormar*se num real comple9o educacional capa= de e!eti2amente desen2ol2er as to proclamadas potencialidades humanas.