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1. O documento apresenta uma discussão sobre o livro "Direito, Escassez & Escolha: critérios jurídicos para lidar com a escassez de recursos e as decisões trágicas", de Gustavo Amaral.
2. O autor destaca que o livro aborda temas importantes como os limites da aplicação do direito diante da escassez de recursos e a necessidade de levar a sério tanto o orçamento quanto o controle e a gestão dos recursos públicos.
3. Também são resumidos os primeiros capítulos do
Descriere originală:
Titlu original
Fichamento 05 [Leandro Aragão] - Direito, Escassez e Escolha, De Gustavo Amaral
1. O documento apresenta uma discussão sobre o livro "Direito, Escassez & Escolha: critérios jurídicos para lidar com a escassez de recursos e as decisões trágicas", de Gustavo Amaral.
2. O autor destaca que o livro aborda temas importantes como os limites da aplicação do direito diante da escassez de recursos e a necessidade de levar a sério tanto o orçamento quanto o controle e a gestão dos recursos públicos.
3. Também são resumidos os primeiros capítulos do
1. O documento apresenta uma discussão sobre o livro "Direito, Escassez & Escolha: critérios jurídicos para lidar com a escassez de recursos e as decisões trágicas", de Gustavo Amaral.
2. O autor destaca que o livro aborda temas importantes como os limites da aplicação do direito diante da escassez de recursos e a necessidade de levar a sério tanto o orçamento quanto o controle e a gestão dos recursos públicos.
3. Também são resumidos os primeiros capítulos do
MESTRADO EM DIREITO PBLICO Disciplin! Di"#i$%s H&'n%s # Di"#i$%s F&n('#n$is Fic)'#n$% ( %*"! +Di"#i$%, Escss#- . Esc%l)! c"i$/"i%s 0&"1(ic%s p" li(" c%' #scss#- (# "#c&"s%s # s (#cis2#s $"34ics5, (# G&s$6% A'"l Al&n%! L#n("% Sn$%s (# A"47% SALVADOR - BAHIA 89:8 1 Uni6#"si((# F#(#"l ( B)i Fc&l((# (# Di"#i$% ; P"%4"' (# P<s-G"(&=7% M#s$"(% #' Di"#i$% P>*lic% - 89:8?8 Disciplin! Di"#i$%s H&'n%s # Di"#i$%s F&n('#n$is P"%@? S&l% A%s/ Csli B)i Al&n%! L#n("% Sn$%s (# A"47% N%$s (# Bc)'#n$% Li6"%! Direito, Escassez & Escolha: critrios jurdicos para lidar com a escassez de recursos e as decises trgicas A&$%"! Gustavo Amaral E(i$%"! Lumen Juris Ci((#! Rio de Janeiro An%! 2010 E(i=7%! 2 ed. M%(% (# ci$=7%! AMARAL, Gustavo. Direito, Escassez & Escolha: critrios jurdicos para lidar com a escassez de recursos e as decises trgicas. 2 ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2010. Foi determinado o fchamento da introduo e dos captulos 1 a do livro. a!e a"ui uma o!serva#$o: n$o h%, nominalmente, uma introduo no livro. &%, sim, uma a'resenta#$o do (ro). *n+o ,arlet -(./R,0 e um 'e"ueno 're)%cio do (ro). Ricardo Lo!o 1orres -.2RJ0. (ortanto, esse dois te3tos ser$o considerados a introduo do livro. Ao fchamento. 2 3 (%+inas 3ii/33 4esse trecho est$o uma a'resenta#$o do (ro). *4G5 ,ARL21 -(./R,0 e um 'e"ueno 're)%cio do (ro). R*AR65 L575 15RR2, -.2RJ0. 5 (ro). *4G5 ,ARL21 tece elo+ios ao 'ioneirismo, 8 constru#$o anal9tica e ao ri+or acad:mico da o!ra de G.,1A;5 AMARAL. A'esar disso, afrma "ue 'ossui 'ensamento 'arcialmente di)erente em rela#$o aos temas tratados no livro. A'onta "ue a tese central de "ue <a escasse= n$o 'ode assumir um lu+ar menor na es)era do de!ate >ur9dico? 'recisa ser tomada a s@rio -'. 3v0 e o tema reser!a do poss!el n$o 'ode ser sim'lesmente tomado ou invocado como um ini!idor 8 <interven#$o >udicial na es)era das 'ol9ticas 'A!licas e de reali=a#$o dos direitos a 'resta#Bes, dei3ando o caminho livre ao ar!9trio do administrador e le+islador? -'. 3v0. *4G5 ,ARL21 sustenta, ainda, "ue <a no#$o de direito su!>etivo em mat@ria de direitos a 'resta#Bes n$o 'rescinde de uma di)erencia#$o ou decodifca#$o, de tal sorte "ue n$o ser% em )un#$o da sim'les com!ina#$o de te3tos constitucionais -...0 "ue se 'oder%, desde lo+o e sem maior desenvolvimento ar+umentativo, e3trair direitos su!>etivos a 'resta#Bes de car%ter defnitivo, no estilo C'ediu/levouD, como se ine3istissem outros as'ectos a serem considerados? -'. 3v0. 6estacou a res'onsa!ilidade maior do 2stado em asse+urar, de modo defnitivo, o acesso aos !ens e servi#os indis'ens%veis 8 tutela e 'romo#$o da di+nidade da 'essoa humana. (or fm, demonstrou "ue, a'esar da 'osi#$o <!astante distinta? -'. 3vi0 do entendimento do G.,1A;5 AMARAL, o livro deste @ crucial 'ara a!rir o de!ate so!re a necessidade de levar a s@rio tanto o or#amento e a escasse= "uanto o controle e a +est$o da"uele. 2 nesse cen%rio de seriedade "ue as o!ri+a#Bes de trans'ar:ncia, 'resta#$o de contas -accounta"ilit#0, controle das 'rioridades, e)etivas a'lica#Bes dos recursos aca!am 'or im'or ao 'oder 'A!lico -e, n$o, ao 'articular0 o encar+o de <demonstrar eventuais ra=Bes "ue >ustifcam, em determinados casos, a im'ossi!ilidade de atender certas demandas essenciais? -'. 3vi0. J% o 're)%cio do (ro). R*AR65 L575 15RR2, )oi trivial: um 'anorama do livro de (%+inas 1/E4o in9cio do a'9tulo 1, o autor a'resenta a trans)orma#$o do cen%rio constitucional. At@ 1FGG, havia um ne!uloso cen%rio de insinceridade normativa com uma <onstitui#$o semHntica?. 4esse cen%rio 'r@/1FGG, um 'oder )aticamente su'erior lastreado 'ela )or#a ruidosa das armas e tan"ues im'unha ao direito constitucional um 'a'el mar+inal. Foi a @'oca lassaleana do direito constitucional !rasileiro: da onstitui#$o como )olha de 'a'el. om a onstitui#$o de 1FGG, res+atou/se a im'eratividade do te3to constitucional e a necessidade de termos uma $onstituio pra !aler. A normatividade da onstitui#$o demandou um en+a>amento: o te3to constitucional teria de ser levado a s@rio. A !ontade de $onstituio 'assa a ser crucial -e o 7rasil entra num 'er9odo constitucional hesseano0. As institui#Bes, os direitos individuais e os direitos )undamentais moldados 'ela escrita constitucional dei3avam de ter 'a'el secund%rio 'ara assumir o 'rota+onismo >ur9dico. Mesmo assim, o autor ressalta a necessidade de n$o normati=ar o inalcan#%vel. A'onta "ue h% limites de efc%cia normativa: o direito do de!er%ser vira, nas contin+:ncias da realidade, um direito do poder%ser. Afrma "ue as defci:ncias intr9nsecas do te3to, a mani)esta aus:ncia de condi#Bes materiais 'ara o cum'rimento e a im'ossi!ilidade de >urisdici=a#$o do !em ou interesse "ue se 'retendeu tutelar s$o o!st%culos naturais 8 e)etividade do te3to constitucional, al+o "ue se so!ressai diante da onstitui#$o !rasileira de 1FGG, classifcada como <com'romissIria, anal9tica, diri+ente, casu9stica e 'roli3a? -'. J0. Assim, o autor demonstra "ue a ine3ist:ncia de :n)ase na "uest$o dos limites de a'lica#$o do direito +erou uma lI+ica 'autada 'or crit@rios e3tremos: ou se a'lica o direito -e a norma !ale0 ou n$o se a'lica o direito -e a norma no !ale0. K "uase um mani&uesmo constitucional. 6iante disso, o autor ressalta a necessidade de adotar outra lI+ica, "ue contenha um <crit@rio de controle da ra=oa!ilidade da (%+inas E/1F 5 autor demonstra "ue as mudan#as sociais decorrentes do fm do re+ime militar e a 'auta de reivindica#Bes da sociedade civil 'otenciali=aram o dese>o 'or mais direitos e3'ressos no te3to constitucional de 1FGG. Afrma "ue <)atores histIricos e sociolI+icos causaram uma le+itima#$o 'o'ular 8 interven#$o do Judici%rio em decisBes da Administra#$o e do Le+islativo, !em como deu a al+uns de seus mem!ros certa sensa#$o de Ccam'eBes da cidadaniaD, isso tudo associado a um 'r@/conceito de "ue as decisBes +overnamentais, e3ecutivas ou le+islativas, n$o tinham a coisa 'A!lica e o !em comum e t$o elevada conta "uanto deveriam? -'. G0L houve uma <so!revalori=a#$o dos meios >udiciais de controle e uma su!valori=a#$o dos meios n$o >udiciais, como a o'ini$o 'A!lica, as mani)esta#Bes 'o'ulares e, 'rinci'almente, o voto? -'. F0. 2m se+uida, o autor tra!alha a "uest$o da assist:ncia do 2stado "uanto ao custeio de tratamentos de saAde de 'articulares, tendo em mira o arti+o 1FM da onstitui#$o Federal de 1FGG. 6emonstra "ue a >uris'rud:ncia @ dissonante ao a'licar crit@rios de solu#$o diversos ao mesmo tema: o custeio 'elo 2stado do tratamento de 'articulares acometidos de +rave mol@stia. 5ra os 1ri!unais di=em "ue o direito 8 saAde @ a!soluto e, 'or isso, o 2stado tem a o!ri+a#$o de custear todo o tratamento de um indiv9duo, n$o tan+enciando a "uest$o or#ament%ria ou mesmo a re'elindo como !arreira. 5ra os 1ri!unais se autocont:m, n$o invadindo o es'a#o da +est$o da 'ol9tica 'A!lica de saAde "ue entendem ser do 23ecutivo ou afrmando "ue n$o h% um direito su!>etivo correlato ao direito +eral 8 saAde 'or conta da destina#$o +eral dessas 'ol9ticas 'A!licas. 2le a'onta "ue a )alta de uni)ormidade >uris'rudencial evidencia dois 'ro!lemas mais relevantes: a "uest$o da aloca#$o dos recursos escassos na %rea da saAde e a escolha das 'rioridades. Ali%s, como afrmam 5ct%vio Lui= Motta Ferra= et al', <'or mais recursos "ue se destine 8 saAde, nunca ser% 'oss9vel atender a todas as necessidades de saAde de uma 'o'ula#$o, este>a ela em 'a9s economicamente desenvolvido ou em desenvolvimento como o 7rasil. ,em're haver% necessidade de se )a=er escolhas, e estas s$o muitas ve=es di)9ceis na %rea da saAde? -<6ireito 8 saAde, recursos escassos e e"uidade: os riscos da inter'reta#$o >udicial dominante?. (n )e!ista de $i*ncias +ociais. Rio de Janeiro, vol. J2, n. 1, 200F, '. 2N1, dis'on9vel em htt':OOPPP.scielo.!rO'd)OdadosOvJ2n1OvJ2n1a0E.'d), acesso em 2FO12O20120. As necessidades da %rea da saAde sem're estar$o, 'ortanto, diante de al+uns dilemas: a "uais interesses atender com os recursos e3istentesQ 2 a "uem ca!er% decidir 'ela aloca#$o dos recursosQ omo o res'ons%vel 'ela decis$o dever% >ustifcar a escolha tomadaQ As res'ostas a essas 'er+untas 'assam 'elo esta!elecimento de crit@rios 4 (%+inas 21/2J 4o ca'9tulo 2 e como )ormar de esta!elecer as 'remissas 'ara a defni#$o dos crit@rios >ur9dicos claros e sindic%veis de aloca#$o de recursos escasse=, o autor en)renta inicialmente uma "uest$o terminolI+ica: o si+nifcado ou os si+nifcados da 'alavra direito. A 'alavra direito n$o @ um si+no sin+ularmente co+nosc9vel. 2la n$o tra= dose ade"uada de in)orma#Bes ca'a=es de 'ermitir a com'reens$o se+ura da"uilo "ue se 'rescreve -c).: R;*LA, &um!erto. +egurana jurdica. 1 ed. ,$o (aulo: Malheiros, 2011, '. N210. (or isso "ue o si+no direito se 'resta a v%rios si+nifcados e so)re marcadamente inSu:ncias do conte3to -"ue @ decisivo 'ara o dom9nio semHntico de determinada 'alavra0. 2ssa 'olissemia >% )oi en)rentada 'or di)erentes doutrinadores, "ue che+aram a es"uemati=a#Bes d9s'ares. 2m conclus$o a esse trecho, o autor afrma, sem marcar 'osi#$o 'rI'ria e com !ase no >urista ar+entino ,antia+o 4ino, "ue as normas >ur9dicas n$o s$o sufcientes 'ara >ustifcar a#Bes e decisBes tais como (%+inas 2J/NJ 4a se+unda 'arte do ca'9tulo 2, o autor en)renta a "uest$o dos direitos )undamentais: sua evolu#$o, seu conteAdo e sua e3i+i!ilidade. 5 autor tenta e3trair maior 'recis$o semHntica da 'alavra direito a 'artir da an%lise da evolu#$o dos direitos )undamentais. 2stes s$o )enTmenos normativos e3clusivos da 2ra Moderna. Ainda "ue ideais como li!erdade, i+ualdade e di+nidade )ossem socialmente com'artilhados 'or al+uns ou muitos, nenhum deles )oi e3'resso como um direito. K a 'artir da 2ra Moderna e 'or conta de todas as mudan#as sociais, 'ol9ticas, econTmicas e reli+iosas "ue determinados valores se normati=am e se e3'andem, 'ara inicialmente +arantir li!erdades econTmicas e, +radualmente, li!erdades de ideias, de cren#a, de associa#$o e de 'artici'a#$o 'ol9tica. 6a9 @ "ue os reclamos sociais inicialmente )oram 'ara +arantir e)etividade 'ara os direitos decorrentes de <estado de nature=a?, como o direito 8 vida e 8 so!reviv:ncia, "ue incluiria o direito 8 'ro'riedade e 8 li!erdade -'. 2E0L em se+uida, sur+iram os reclamos 'or 'artici'a#$o 'ol9tica e sI mais recentemente sur+iu a necessidade de reconhecimento dos direitos n$o mais relacionados com os indiv9duos em si, mas, sim, com os indiv9duos vinculados a al+uma caracter9sticas em comum ou a um crit@rio de identidade +ru'al ou coletivo. 5 autor menciona as <+era#Bes? de direitos )undamentais, "ue n$o se su'eram, mas convivem entre si -'. 2F0. A 'rimeira delas seria a voltada aos direitos de li!erdade, "ue demandavam uma 'ostura de n$o intromiss$o 'or 'arte do 2stado. ,$o <direitos ne+ativos?. (or decorrem da 'rI'ria onstitui#$o, essa <+era#$o? de direitos n$o e3i+iria a intermedia#$o le+islativa 'ara serem a'licados. &istoricamente, a efc%cia dessa <+era#$o? @ inde'endente do tra!alho do le+islador in)raconstitucional. J% a <+era#$o? dos direitos sociais trou3e consi+o a ideia de a#$o estatal. A efc%cia desses direitos estaria diretamente relacionada com uma interven#$o ativa do 2stado. ,$o <direitos 'ositivos?, "ue im'Bem um a+ir estatal ao mesmo tem'o em "ue, 'ara uma das correntes, de'enderiam da e3ist:ncia de lastro or#ament%rio e da intermedia#$o le+islativa 'ara sua efc%cia -em!ora, "uanto a esse re"uisito, e3ista uma 'ol:mica "uanto 8 e3tra#$o de direitos a 'resta#Bes 'ositivas diretamente da onstitui#$o, 'articularmente nos 2.A, onde 'redomina a vis$o de "ue a onstitui#$o sI +arante direitos ne+ativosL 'ara uma vis$o contr%ria 8 tend:ncia dominante !aseada numa <fc#$o >ur9dica "ue 'ode dar mar+em a uma inao !ergonhosa do 2stado?, c).: MA4A.G&154, Jenna. <(ositive Ri+hts in onstitutional LaP: 4o 4eed to Gra)t, 7est not to (rune?. *n ,ni!ersit# o- .enns#l!ania /ournal o- $onstitutional 0a1 , vol. N, issue 2, a'ril 2001, ''. EJ0/EG2. ;er, tam!@m, com :n)ase nos direitos constitucionais estaduais: &2R,U5FF, &elen. <CJust VordsD: ommon LaP and the 2n)orcement o) ,tate onstitutional ,ocial and 2conomic Ri+hts.? M2 +tan-ord 0a1 )e!ie1 1J21, >une 2010L WAU*4, 2milX. 0oo2ing -or )ights in 3ll the 4rong .laces: 4h# +tate $onstitutions $ontain 3merica5s .ositi!e )ights' (rinceton .niversitX (ress, 201N Y ca'9tulo 1 dis'on9vel em htt':OO+overnment.arts.cornell.eduOassetsO'sacO)a12OWacZin[(,A[5ct2M.'d)0. As correntes relativas 8 efc%cia 'ositiva dos direitos sociais -ou 'ositivos0 s$o: 10 direitos 'ositivos n$o +eram efc%cia 'ositiva imediata e de'endem tanto da interven#$o le+islativa "uanto da e3ist:ncia de meios materiaisL 20 direitos 'ositivos est$o no mesmo n9vel dos individuais, com o "ue 'odem ter suas 'resta#Bes e3i+9veis 'or mera invoca#$o do te3to constitucional, desconsiderado "ual"uer outro )atorL N0 direitos 'ositivos s$o diretamente e3i+9veis 'or invoca#$o constitucional, mas sua concreti=a#$o se su!mete 8 reser!a do poss!el -'or outras 'alavras, a e3ist:ncia de lastro or#ament%rio ainda sem destina#$o0L e \0 h% direitos 'ositivos li+ados a um mnimo e6istencial "ue s$o sem're e3i+9veis e h% outros direitos 'ositivos "ue se su!metem 8 reserva do 'oss9vel -'osi#$o de Ricardo Lo!o 1orres0 ]uanto 8s duas Altimas correntes, a concreti=a#$o dos direitos )undamentais 'ositivos se condiciona em ra=$o da dis'oni!ilidade dos meios fnanceiros estatais 5 (%+inas NE/\1 5 autor inicia o ca'9tulo N a'resentando a insufci:ncia da distin#$o tradicional entre direitos 'ositivos como )onte e3clusiva de tare)as constitucionais e direitos ne+ativos como limitadores mono'olistas da a#$o estatal -'or im'or deveres de a!sten#$o ao 2stado0. omo a onstitui#$o dei3ou de ser a'enas um te3to contendo os limites de atua#$o do 2stado 'ara im'or tare)as, conse"uentemente tanto os direitos ne+ativos "uanto os direitos 'ositivos 'ossuem, ao mesmo tem'o, uma dimens$o 'ositiva e uma dimens$o ne+ativa. A cr9tica mais contundente, se+undo o autor, 8 distin#$o tradicional )oi )eita 'or A,, ,.4,12*4 e ,12(&24 &5LM2, no livro 7he $ost o- )ights: 4h# 0i"ert# Depends on 7a6es. 2les demonstraram a su'era#$o dessa dicotomia com !ase na ideia 'ra+m%tica de en-orcement -ou, numa tradu#$o livre e ainda im'er)eita, de im'osi#$o0: todos os direitos, 'ouco im'ortando se ne+ativos ou 'ositivos, im'licam custos <'or"ue 'ressu'Bem o custeio de uma estrutura de fscali=a#$o 'ara im'lement%/los? -'. NF0. 2 essa estrutura de fscali=a#$o dever% o!ri+atoriamente ser mantida 'elo 2stadoL sem esse a'arato estatal, os direitos concedidos 'elo te3to constitucional se tornam, na 'r%tica, n$o e3ercit%veis 'or"ue sem're haver% a 'ossi!ilidade de eles n$o serem res'eitados 'or outros e os )altosos, diante da ine3ist:ncia de en-orcement, n$o so)rerem "ual"uer san#$o ou ordem coercitiva 'ara cum'ri/los. Ali%s Y eu acrescento Y, a ine3ist:ncia de mecanismos de en-orcement efcientes e de !ai3o custo @ visto 'or al+uns +randes teIricos como uma das causas do su!desenvolvimento econTmico -c). 45R1&, 6ou+lass . (nstitutions, institutional change and economic per-ormance. am!rid+e (ress, 200\, '. J\/M00. 6iante disso e com v%rias men#Bes aos valores +astos 'elo 2stado 'ara 'rote#$o e asse+ura#$o dos direitos, os autores norte/ americanos re)utam 'ra+maticamente a vis$o flosIfca li!ert%ria de 2stado m9nimo 'ro'a+ada 'or autores como R572R1 45W*U e R*&AR6 2(,12*4. 5s autores citaram, ainda, a decis$o da ,u'rema orte norte/americana de 1FGF no caso De+hane# !' 4inne"ago $ount# Department o- +ocial +er!ices -c). a"ui a decis$o da maioria liderada 'or Rehn"uist: htt':OOPPP.laP.cornell.eduOsu'ctOhtmlOhistoricsO.,,[R[0\GF[01GF[W,.html0. 4essa a#$o, a m$e de um menor v9tima de maus/tratos 'aternos invocou a cl%usula do devido 'rocesso le+al em sentido su!stancial 'ara acionar o de'artamento de servi#o social local 'ela omiss$o "uanto 8 'rote#$o do menor. A m$e, "ue era se'arada do 'ai, disse "ue a"uele Ir+$o estatal )oi omisso na 'rote#$o do menor, a'esar dos avisos da se+unda mulher do 'ai a+ressor e dos alertas dos m@dicos do hos'ital local "ue relataram escoria#Bes mAlti'las t9'icas de maus/tratos na crian#a. A ,u'rema orte assim resumiu >uridicamente e decidiu o caso: 87he Due .rocess $lause o- the 9ourteenth 3mendment pro!ides that :;n<o +tate shall ' ' ' depri!e an# person o- li-e, li"ert#, or propert#, 1ithout due process o- la1'5 .etitioners ;p1=>< contend that the +tate depri!ed /oshua o- his li"ert# interest in :-ree;dom< -rom ' ' ' unjusti?ed intrusions on personal securit#,5 see (ngraham !' 4right, @A ,'+' B>1, BC@ D1=CCE, "# -ailing to pro!ide him 1ith ade&uate protection against his -atherFs !iolence' 7he claim is one in!o2ing the su"stanti!e, rather than the procedural, component o- the Due .rocess $lauseG petitioners do not claim that the +tate denied /oshua protection 1ithout according him appropriate procedural sa-eguards, see Horrisse# !' Ire1er, AJ ,'+' C1, J1 D1=CKE, "ut that it 1as categoricall# o"ligated to protect him in these circumstances, see Loung"erg !' )omeo, >C ,'+' @AC, @A= D1=JKE' Iut nothing in the language o- the Due .rocess $lause itsel- re&uires the +tate to protect the li-e, li"ert#, and propert# o- its citizens against in!asion "# pri!ate actors' 7he $lause is phrased as a limitation on the +tateFs po1er to act, not as a guarantee o- certain minimal le!els o- sa-et# and securit#' (t -or"ids the +tate itsel- to depri!e indi!iduals o- li-e, li"ert#, or propert# 1ithout :due process o- la15, "ut its language cannot -airl# "e e6tended to impose an aMrmati!e o"ligation on the +tate to ensure that those interests do not come to harm through other means' Nor does histor# support such an e6pansi!e reading o- the constitutional te6t' ;p'1=B< 0i2e its counterpart in the 9i-th 3mendment, the Due .rocess $lause o- the 9ourteenth 3mendment 1as intended to pre!ent go!ernment :-rom a"using ;its< po1er, or emplo#ing it as an instrument o- oppression,5 Da!idson !' $annon, supra, at @JG see also Daniels !' 4illiams, supra, at @@1 D:to secure the indi!idual -rom the ar"itrar# e6ercise o- the po1ers o- go!ernment,5 and :to pre!ent go!ernmental po1er -rom "eing 6 (%+inas \1/\J omentando a decis$o da ,u'rema orte, o autor demonstra a vis$o de ,.4,12*4 e &5LM2,: <A 'osi#$o da ,u'rema orte, criticada no livro -de ,.4,12*4 e &5LM2,0, )oi "ue a +arantia do devido 'rocesso si+nifca uma limita#$o ao 'oder de a+ir do 2stado, n$o uma +arantia de n9veis m9nimos de se+uran#a e 'rote#$o. ,eu 'ro'Isito seria 'rote+er as 'essoas do 2stado, n$o asse+urar "ue o 2stado as 'rote>a de outras. 2m!ora &olmes e ,unstein demonstrem a )ra+ilidade do ar+umento, asseveram "ue al+uns autores -dentre os "uais, R*&AR6 (5,42R0 de)enderam a conclus$o da ,u'rema orte n$o 'or"ue haveria al+uma indi)eren#a da constitui#$o 'ara com a situa#$o do 'e"ueno Joshua, mas 'or"ue os tri!unais, 'or diversas ra=Bes, n$o 'odem efca=mente mane>ar recursos escassos. Ao inv@s de -sic0 ale+ar "ue as 'essoas n$o t:m direito a uma assist:ncia afrmativa do 2stado, ou "ue nenhuma a#$o estatal estivesse envolvida como causa direta, esses autores afrmam "ue o >udici%rio est% mal a'arelhado 'ara tomar decisBes racionais so!re como a+:ncias e3ecutivas devem alocar seus recursos e seu tem'o.? -'. \1/ \20 5 ar+umento dos autores @ "ue, num cen%rio de recursos or#ament%rios escassos, haver% inevitavelmente al+umas 'essoas cu>os direitos ser$o violados 'ara as "uais o 2stado 'ouco ou nada 'oderia ou 'ode )a=er. A es)era "ualitativa de um direito 'assa, tam!@m, 'ela an%lise dos custos incorridos 'ara e)etiv%/los. om isso, direitos 'erdem seus tons tradicionalmente a!solutos e assumem um relativismo intrinsecamente vinculado 8 mensura#$o dos custos. ustos aca!am 'or a)etar <o 'ro'Isito, a intensidade e a consist:ncia da e)etividade dos direitos? -'. \N0. Garantir direitos 'assa a ser, do 'onto de vista do 2stado, uma a#$o visando resolver um 'ro!lema "ue, entretanto, acarreta inevitavelmente outro 'ro!lema: como alocar recursos 'ara tanto num cen%rio de escasse= e diante de outras medidas i+ualmente im'ortantesQ (rote+er e +arantir direitos no cen%rio de recursos escassos im'licam trade%oOs 'ara o 2stado, ou se>a, criam situa#Bes de escolha entre o'#Bes conSitantes, sendo "ue o +anho decorrente da escolha de uma o'#$o levar% ine3oravelmente a uma 'erda de outra. <(or de'ender de recursos escassos, os direitos demandam ou im'licam escolhas disjunti!as de nature=a fnanceira? -'. \N0. A 'ro'Isito, esse dilema )oi !em sinteti=ado 'or 6A4*2L V2* L*A4G VA4G: 83 escassez de recursos e6ige &ue o Estado -aa escolhas, o &ue pressupe pre-er*ncias e &ue, por sua !ez, pressupem preteridos' P grande de"ate &ue a e6igi"ilidade judicial dos direitos sociais suscita a possi"ilidade da&ueles &ue -oram preteridos de "uscarem, por meio do poder /udicirio, a tutela de seus direitos, e se esse .oder teria legitimidade democrtica, compet*ncia constitucional e -ormao tcnica para realizar essa tare-a'Q -<2scasse= de recursos, custos de direitos e a reserva do 'oss9vel na >uris'rud:ncia do ,1F?, *n )e!ista Direito RS. ,$o (aulo: 200G, n. G, '. J\00. Mesmo diante da teoria consistente de ,.4,12*4 e &5LM2, e da a'arente su'era#$o da dicotomia entre direitos 'ositivos e ne+ativos, G.,1A;5 AMARAL ressalta a utilidade dessa divis$o e 'ro'Be um a'er)ei#oamento teIrico. (ara ele, a <identifca#$o dos direitos sociais como 'ositivos @ artifcial? -'. \\0. &% direitos sociais "ue s$o ne+ativos 'or n$o demandarem "ual"uer conduta estatal intrinsecamente relacionada -e3., direito de sindicali=a#$o e direito de +reve0. (or outro lado, h% direitos cu>a efc%cia social n$o de'ende necessariamente de uma a#$o estatal -e3. li!erdade de e3'ress$o e li!erdade de credo0: s$o o "ue ele chamou de <direitos 'arcialmente inde'endentes?, "ue s$o acometidos de conTitos de delimitao -sa!er os limites de cada direito envolvido no conSito0 resolvidos 'or meio de um crit@rio de 'reval:ncia -sa!er "ual direito se im'or% em ra=$o dos )atos estarem contidos nos seus limites0. 4esses casos, n$o haver% o!st%culos or#ament%rios evidentes "ue im'e#am o cum'rimento de ordem >udicial 'ara "ue o 2stado se a!stenha de )a=er al+o ou o )a#a -'. e3., uma liminar 'ara ordenar a li!era#$o de uma mercadoria, uma ordem de ha"eas corpus, uma ordem +arantindo a li!erdade reli+iosa0. 23istem, tam!@m, direitos cu>a efc%cia social de'ende intrinsecamente de uma conduta estatal 'ositiva -e3. assist:ncia social0: s$o os 'or ele denominados 7 (%+inas \E/MN 4o ca'9tulo \, o autor se 'ro'Be um tra!alho de 'recis$o conceitual. A'Is escrutinar ra'idamente os conceitos de direitos naturais, direitos 'A!licos su!>etivos, li!erdades 'A!licas e direitos morais, ele 'rocura esta!elecer o si+nifcado das e3'ressBes direitos humanos e direitos )undamentais. Direitos humanos s$o os direitos inerentes 8 di+nidade da 'essoa humana "ue inde'endem de 'ositiva#$o. Direitos -undamentais s$o os direitos humanos 'ositivados em dado ordenamento. 2m se+uida, G.,1A;5 AMARAL e3'lora a diversidade de teorias acerca dos direitos )undamentais, 'rinci'almente a teoria li!eral -direitos )undamentais como li!erdade do indiv9duo )rente ao 2stado0, a teoria institucional -direitos )undamentais como li!erdade do indiv9duo orientada 'or interesses concretos0 e a teoria a3iolI+ica -direitos )undamentais como valores comunit%rios0. A'resenta um 'onto de vista 'rI'rio: direitos )undamentais +eram direitos su!>etivos e 'retensBes su!stancialmente di)erentes dos homIlo+os e3istentes no direito 'rivado. (ortanto, direitos )undamentais n$o seriam meras re+ras estruturantes tam'ouco sim'les valores >ur9dicosL mas "ue isso, 'ara G.,1A;5 AMARAL os direitos )undamentais seriam a 'ositiva#$o de direitos humanos. 2stes, 'or sua ve=, al@m de serem 'ressu'ostos de e3ist:ncia da ordem >ur9dica -'. JN0, s$o essencialmente direitos naturais cu>o ei3o @ a di+nidade da 'essoa humana, de acordo com a ace'#$o >usnaturalista constru9da 'elo ho>e >% )alecido >urista ar+entino ARL5, ,A41*AG5 4*45 -de "ue h% 'rinc9'ios morais e de >usti#a universalmente v%lidos e acess9veis 8 ra=$o humana "ue in)ormam e condicionam um sistema normativo, "ualifcando/o de >ur9dico Y c). (ntroduo U anlise do direito. 1radu#$o 2l=a Gas'arotto. ,$o (aulo: Martins Fontes, 2010, '. N20. G.,1A;5 AMARAL a'onta, tam!@m, "ue a 'ositiva#$o caracter9stica dos direitos )undamentais n$o lhes retira a valide= moral como direitos humanos como al+o 'r@/'ositivo. (osteriormente, G.,1A;5 AMARAL )a= uma decom'osi#$o dos direitos )undamentais. 6i= "ue estes <investem o indiv9duo em um status >ur9dico no "ual lhe @ )acultado )ormular 'retensBes 'erante o 2stado, 'retensBes essas "ue 'odem diri+ir/se a uma a!sten#$o estatal -'retens$o ne+ativa0 ou a uma a#$o do 2stado -'retens$o 'ositiva0? -'. J\0, sem, contudo, +erar um dever corres'ectivo e contra'osto. A tese do autor de <direito sem dever? @ uma vis$o 'ra+m%tica, sustentada na teoria de aloca#$o dos custos dos direitos de ,.4,12*4 e &5LM2,. 2la n$o e"uivale ao <direito sem dever? da vis$o das teorias >ur9dicas tradicionais -os direitos potestati!os, "ue s$o direitos a "ue n$o corres'ondem dever al+umaL im'Bem a'enas um estado de su>ei#$o0. 5 )undamento de G.,1A;5 AMARAL 'ara a ine3ist:ncia de um dever corres'ectivo @ a "uest$o dos custos de o'ortunidade na e)etiva#$o de um direito e a 'rI'ria +:nese das 'resta#Bes 'ositivas decorrentes de direitos )undamentais. omo essas 'resta#Bes 'ositivas com'onentes de direitos )undamentais n$o s$o decorrentes de atos de vontade, mas, sim, do sim'les )ato de 'ertencimento 8 vida em sociedade, todas as 'essoas as t:m. (ortanto, a necessidade, a'esar de limitada ao nAmero de 'artici'antes da vida social, @ e3tens9vel e invoc%vel 'or todos. (or outro lado, os recursos e3istentes 'ara atender a necessidade de todos n$o s$o sufcientes 'ara tal. &% um cen%rio de recursos escassos administrado 'elo 2stado 'ara +randes necessidades dos 'artici'antes da sociedade. (or conta desse dado 'ra+m%tico, o autor mostra a insufci:ncia da conce'#$o tradicional de "ue <havendo direito h% dever corres'ectivo "ue 'ode ser e3i+ido coativamente? +estada em !ases civilista, ra=$o 'ela "ual o n$o atendimento de direitos )undamentais Y 'rinci'almente na %rea da saAde Y n$o deve necessariamente conf+urar o descum'rimento de correlatos deveres. Assim, <as 'retensBes voltadas a 'resta#Bes 'ositivas "ue 'odem ser )ormuladas com am'aro em direitos humanos n$o encontram correla#$o necess%ria em deveres 8 (%+inas M\/E2 4a 'arte fnal do ca'9tulo \, o autor tra!alha a "uest$o da colis$o de direitos )undamentais e a'onta a insufci:ncia dos crit@rios tradicionais de conSito entre normas. (ara ele, os crit@rios tem'orais, hier%r"uico e da es'ecialidade s$o <insufcientes es'ecialmente com o reconhecimento do car%ter normativo dos 'rinc9'ios? -'. MJ0. 5s crit@rios tradicionais )oram de +rande valia "uando a a'lica#$o do direito era vista como uma incid:ncia "uase mecHnica de re+ras. om a !irada normati!a, os 'rinc9'ios, at@ ent$o rele+ados a meras declara#Bes ou recomenda#Bes de 'ro'Isitos sem efc%cia al+uma, 'assaram a ver tidos como normas em ra=$o das "uais se 'oderiam e3trair deveres e 'retensBes. 5s conSitos entre normas dei3aram, ent$o, de ser conSitos entre re+ras 'ara serem, tam!@m, conSitos entre re+ra e 'rinc9'io e conSito entre 'rinc9'ios. Acontece "ue os 'rinc9'ios, 'elo alto +rau de a!stra#$o, sem're carecer$o de uma <media#$o concreti=adora? -'. ME0. 5s 'rinc9'ios s$o estruturalmente di)erentes das re+ras, sendo o'ostos em mat@ria de densidade semHntica. 2 a"ui, se+uindo a tese de R572R1 AL2^_, o autor sustenta "ue 'rinc9'ios seriam <mandamentos de otimi=a#$o?, 'reench9veis em +rau distintos 'ela 'ondera#$o, e re+ras conteriam <mandamentos defnitivos? -'. ME0, a'licadas 'or su!sun#$o -ou a'lica ou n$o a'lica0. a!e a"ui uma o!serva#$o minha "ue n$o desmerece a o!ra de G.,1A;5 AMARAL, 'rinci'almente se a situarmos historicamente. ,e+undo noticia &.M72R15 R;*LA -7eoria dos princpios. 1N ed. ,$o (aulo: Malheiros, 2012, '. 1NG/1\00, AL2^_ 'arece ter mudado seu conceito so!re princpios 'ara al+o como <dever ser ideal? ou <mandamentos a serem otimi=ados? no te3to <(deales +ollenQ -*n Rrundrecht, .rinzipien und 3rgumentation. Laura l@rico ` Jean/Reinard ,iecZmann -5r+s.0. 7aden/7aden: 4omos, 200F, '. 21 e ss.0, trans)erindo o )oco da distin#$o entre 'rinc9'ios e re+ras dos modos de a'lica#$o e colis$o 'ara a nature=a da descri#$o normativa. Ainda se+undo R;*LA, o (ro). RALF (5,&2R -htt':OOPPP.>ura.uni/ )rei!ur+.deOinstituteOr'hilOr'hilOdeOmitar!eiterO'ro)./dr./ral)/'oscher0 tam!@m visuali=ou essa mudan#a, con)orme sustentado no te3to 87heorie eines .hantoms V Die er-olglose +uche der .rinzipientheorie nach ihrem RegenstandQ -dis'on9vel em htt':OOPPP.rechtsPissenscha)t.nomos.deOfleadminOrechtsPissenscha)tOdocOAu)sat=[ReVis s[10[0\.'d)0. Advirto, 'or@m, "ue a real e3tens$o dessa 'oss9vel mudan#a de orienta#$o de AL2^_ ainda ter% de ser ade"uadamente avaliada. Fecho a o!serva#$o. Mas o certo @ "ue, com !ase na distin#$o de AL2^_, o autor demonstra a insufci:ncia dos crit@rios tradicionais de solu#$o de conSitos normativos 'ara a resolu#$o de conSitos de 'retensBes 'ositivas. ,e+undo o autor, nesse, o <conSito C"uaseD "ue n$o @ >ur9dico. 4$o se ne+a o direito de todos, a'enas n$o se tem como atender. 4$o h% como tratar a todos, n$o h% como )ornecer Ir+$os 'ara trans'lante a todos, n$o h% como )ornecer moradia di+na a todos, n$o h% como +arantir a se+uran#a de todos, simultaneamente? -'. MG/ MF0. Assim, os crit@rios tradicionais de solu#$o de conSitos normativos <n$o s$o sufcientes, 'ois os conSitos de 'retens$o 'ositiva ocorrem em mAlti'los momentos, desde antes da ela!ora#$o do or#amento at@ o momento da entre+a e)etiva da utilidade, mas @ a'enas esse Altimo momento "ue 9
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Fernando Leite, Adriano Codato (2013) Autonomização e Institucionalização Da Ciência Política Brasileira: o Papel Do Sistema Qualis-Capes. Agenda Política, 2013