Sunteți pe pagina 1din 67

Tema 1 – Energia e Suas fontes

As fontes de energia podem ser convencionais ou alternativas. Energia convencional é


caracterizada pelo baixo custo, grande impacto ambiental e tecnologia difundida. Já a
energia alternativa é aquela originada como solução para diminuir o impacto ambiental.
Com essas duas fontes de energia, surgem também duas distinções: renováveis e não-
renováveis.

Renovável: é a energia que é extraída de fontes naturais capaz de se regenerar,


consequentemente inesgotável. Ex: energia solar, energia eólica, etc.

Não-renovável: é a energia que se encontra na natureza em quantidades limitadas, que


com sua utilização se extingue. Ex: petróleo, carvão mineral, etc.

Biocombustível

A era de transformar produtos agrícolas em combustíveis.

Os bicombustíveis são combustíveis com fontes renováveis, obtidos a partir do


beneficiamento de determinados vegetais, entre os quais podemos citar: cana-de-açúcar,
plantas oleaginosas, resíduos agropecuários, eucalipto, além de muitos outros.

Essa fonte de energia, de acordo com especialistas, é uma alternativa relativamente


eficiente para amenizar diversos problemas relacionados à emissão de gases e,
automaticamente, combater o efeito estufa. Para isso é preciso promover gradativamente
a substituição do uso dos combustíveis fósseis pelos bicombustíveis, até porque o
petróleo é um recurso finito e que, segundo pesquisadores, deve acabar por volta do ano
de 2070.
Atualmente, a produção de energia a partir de produtos agrícolas é classificada em:
etanol, biogás, biodiesel, florestas e resíduos. Em relação à produção do etanol,
pretende-se obter totalmente a partir da cana-de-açúcar. O biogás é uma fonte de energia
produzida de restos de matéria orgânica em fase de decomposição, como por exemplo,
palhas, estercos, bagaços de diversos tipos de vegetais ou lixo. O biodiesel é uma fonte
de energia obtida a partir do processamento de determinadas sementes, como de
mamona, dendê, girassol, babaçu, amendoim e soja. Os óleos derivados desses vegetais
podem ser usados integralmente ou agregados ao diesel (fóssil) em quantidades
variadas.

A fonte energética apresentada figura atualmente como uma alternativa frente aos
problemas ambientais, a escassez de petróleo e os elevados preços desse produto no
mercado internacional. No entanto, é bom ressaltar que a produção de bicombustíveis
também age negativamente nos ambientes naturais e que pode também comprometer a
produção de gêneros alimentícios.

Por Eduardo de Freitas


Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escol

Carvão Vegetal

O aspecto do carvão vegetal.


O carvão vegetal é obtido a partir da queima ou carbonização de madeira, após esse
processo resulta em uma substância negra.

No cotidiano o carvão vegetal é utilizado como combustível de aquecedores, lareira,


churrasqueiras e fogões a lenha, além de abastecer alguns setores industriais como as
siderúrgicas.

O carvão também é usado na medicina, nesse caso chamado de carvão ativado oriundo
de determinadas madeiras de aspecto mole e não resinosas.

Essa substância tem sido utilizada desde a Antigüidade, na civilização egípcia tinha seu
uso difundido na purificação de óleos e uso medicinal. Na Segunda Guerra serviu para a
retirada de gases tóxicos a partir de sua elevada capacidade de absorver impurezas sem
alterar sua estrutura, devido a sua composição porosa.

No Brasil há relatos de uso de carvão vegetal por parte dos índios, esses realizavam a
mistura da substância com gorduras de animais com finalidade de combater doenças
como tumores e úlceras.

O carvão também se destaca na condução de oxigênio e um eficiente disseminador de


toxinas. Diante de várias indicações positivas do carvão pode-se destacar o seu uso no
tratamento de dores estomacais, mau hálito, aftas, gases intestinais, diarréias
infecciosas, desinteria hepática e intoxicações.

O Brasil ainda faz uso do carvão vegetal na produção industrial, prática que deixou de
ser desenvolvida nos países centrais, o país ocupa o primeiro lugar na produção dessa
substância. Diante disso, cerca de 85% do carvão produzido é utilizado nas indústrias,
as residências respondem por 9% do consumo e o setor comercial como pizzarias,
padarias e churrascarias 1,5%.

Apesar dos benefícios apresentados com a utilização do carvão vegetal é preciso


analisar as conseqüências que a sua produção provoca. Em primeiro lugar é importante
analisar o fator social, quando pessoas adultas e até crianças trabalham nas carvoarias na
maioria das vezes em condições precárias de trabalho e baixíssimos salários.

Outro fator não menos importante que o primeiro é o ambiental, pois para o
desenvolvimento dessa atividade diversas vezes é preciso retirar a cobertura vegetal de
importantes composições vegetativas contidas no território brasileiro, que geralmente
não são oriundos de madeiras de reflorestamento ou madeira cultivada para esse fim,
pois algumas pesquisas revelam que aproximadamente 78% do carvão produzido no
Brasil é de origem de vegetação nativa causando um enorme prejuízo ambiental.

Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Hidréletricas

Usina hidrelétrica de Itaipu entre Brasil e Paraguai.

Dentre as formas de obtenção de energia, a hidrelétrica está entre as que menos poluem,
principalmente se comparada com os combustíveis fósseis, tendo em vista que não gera
resíduos que poluem o ambiente.

Energia hidrelétrica é um tipo de energia concebida a partir da força das águas,


geralmente utiliza um rio para impulsionar as turbinas, além dos desníveis do relevo ou
quedas construídas pelo homem.

Apesar de aparentemente não ser nociva ao ambiente, a geração de energia a partir de


usina hidrelétrica requer a construção de enormes reservatórios que represam as águas
de um rio de modo que formem quedas, responsáveis por movimentar as turbinas.
Diante disso, percebemos que, ao represar um rio, enormes áreas são inundadas,
cobrindo florestas, matando animais, comprometendo rios menores e seus peixes, além
de fazendas antigas, povoados, cidades e etc.

Esse tipo de energia responde por apenas 2,5% do total da energia usada no mundo e
15% da eletricidade gerada no mundo são oriundas dessa fonte. Diante desses
percentuais, nota-se que a participação desse tipo de geração de energia ainda é
modesta. O início da utilização dessa fonte de energia ocorreu por volta de 1860, na
Europa. No entanto, o seu uso foi efetivamente difundido após a Segunda Guerra
Mundial, pois inúmeras usinas foram construídas.

Nesse tipo de geração de energia é necessário que se tenha rios com grande volume de
água e corram sobre relevo do tipo planalto, propiciando assim quedas de água. Em
razão desse requisito, nem todo país tem condições naturais para a implantação de
usinas hidrelétricas. Os países que possuem grande potencial para geração de energia
hidrelétrica são: Rússia, Canadá, Estados Unidos e Brasil. Todos eles possuem
territórios de dimensões continentais e abrigam uma grande quantidade de rios.

A produção desse tipo de energia é limitada em virtude das condições naturais


necessárias, porém, apesar de sua limitação, apresenta vantagens em relação a outros
tipos de fontes energéticas (petróleo, carvão e energia atômica). Dentre as vantagens
estão: não gera diretamente poluição e não esgota.
Energia Nuclear

Esta é Chernobil, cidade desabitada em decorrência de um acidente nuclear.

A energia nuclear é uma espécie alternativa de energia gerada a partir de usinas


nucleares, onde a fissão do átomo é realizada. Desse modo, a quebra do átomo produz
energia elétrica. Para a produção é necessário urânio ou tório, que são minérios
extremamente radioativos.

Os principais produtores de energia nuclear são os países europeus. Atualmente, de


acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica, cerca de 7% de toda energia
produzida no mundo são oriundas das usinas nucleares.

É comum que as pessoas relacionem usinas nucleares com fabricação de bombas,


entretanto, elas podem ser usadas unicamente com finalidade pacífica, como por
exemplo, na produção de energia elétrica.

Atualmente não tem crescido o número de usinas nucleares no mundo e nem mesmo
ocorrido a expansão da capacidade produtora das que já existem. Em plena fase de
transição entre as fontes de energia tradicionais, como o petróleo e o carvão, e as
alternativas, a nuclear ainda continuará em funcionamento nos próximos anos, isso quer
dizer que as usinas nucleares não serão desativadas.

Dentre os maiores produtores de energia nuclear no mundo estão: França (70% da


energia elétrica produzida), Bélgica (55%), Suécia (50%), Ucrânia (46%) e Suíça
(40%). Apesar de esses países serem os grandes produtores, as nações que detém um
elevado desenvolvimento tecnológico nesse seguimento, além de terem o maior número
de usinas, são: Estados Unidos, França, Japão, Rússia, Alemanha, Reino Unido e Coreia
do Sul.

Por Eduardo de Freitas


Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Energia solar

Painéis de coleta de luz solar.

Energia solar é um tipo de energia proveniente da captação de luminosidade solar


transformada em energia elétrica. Diariamente o mundo recebe uma imensa quantidade
de luz solar, que representa grande quantidade de energia.

A fantástica energia proveniente da luz solar é superior à produção de todas as fontes


convencionais juntas, como usinas nucleares, termoelétricas e hidrelétricas.
O principal entrave é produzir energia a partir desse recurso com custos mais acessíveis
e também encontrar maneiras de armazená-la.

Hoje esse tipo de energia tem seu uso ainda restrito ao aquecimento de água e
acendimento de lâmpadas, além de ter sua utilização em calculadoras pequenas. No
entanto, isso acontece de forma pouco significativa nos países do mundo.

Apesar de ser uma fonte de energia limpa e abundante, são poucos os países que
exploram efetivamente essa alternativa, entre os quais podemos citar: o Estado de Israel,
onde pelo menos 70% das casas contam com coletores solares; na Indonésia
aproximadamente 15 mil casas são iluminadas por energia oriunda de células
fotovoltaicas, aparelho que transforma a energia solar em eletricidade.

Em países como Alemanha, Japão e Estados Unidos circulam carros (protótipos)


movidos a energia solar, isso de forma experimental. A Alemanha promoveu um plano
de incentivo para aqueles que instalassem coletores de energia solar em suas
residências. Coletores e equipamentos que revertem energia solar em eletricidade
possibilitam que o excedente seja direcionado para a rede elétrica da região. Fazendo
que essas residências não paguem contas de energia, mas recebam pelo fornecimento.

O tipo de energia em questão possui diversos pontos positivos, são eles: não gera
poluição, exceto na construção dos equipamentos; gera pouca manutenção nas centrais;
as tecnologias dos equipamentos estão evoluindo, aumentando a potência e seus custos
diminuindo; viabilidade de aplicação em áreas de difícil acesso, pois não requer
vultosos investimentos em redes de transmissão; e pode ter seu uso difundido em países
tropicais, onde o Sol brilha praticamente o ano todo.

Por Eduardo de Freitas


Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Gás Natural

O gás natural é composto por uma mistura de hidrocarbonetos leves (metano, etano,
propano, butano e outros gases em menores proporções) que submetido à temperatura
ambiente e pressão atmosférica permanece no estado gasoso. É uma fonte energética
encontrada na natureza em duas formas distintas. Ele pode ser obtido em jazidas e
através da queima de biomassa (bagaço de cana-de-açúcar).

O gás natural encontrado em jazidas normalmente está associado ao petróleo. Constitui


reservas finitas, e, conforme pesquisas realizadas pela IEA (Agência Internacional de
Energia), caso se mantenha o ritmo de consumo médio da última década, as jazidas de
gás natural irão se esgotar em 100 anos. Essa fonte energética agride menos o meio
ambiente que o petróleo e o carvão mineral. No entanto, por ser de origem fóssil, sua
combustão contribui para o efeito de estufa.

Já o gás natural, obtido através da queima de biomassa, é um combustível renovável,


sua utilização é menos impactante e os custos econômicos são menores.

As tubulações responsáveis pelo envio de gás natural das fontes produtoras até os
consumidores recebem o nome de gasoduto. O Brasil possui o gasoduto Bolívia –
Brasil. São tubulações de diâmetro elevado, operando em alta pressão que transportam
gás natural da Bolívia (produtor) para alguns Estados brasileiros (consumidores).

Gasoduto

Depois de tratado e processado, o gás natural pode ser utilizado nas indústrias,
residências, automóveis e comércio. Nas indústrias, sua utilização ocorre,
principalmente, para a geração de eletricidade. Nas residências, o gás natural é usado
para o aquecimento ambiental e de água. Nos automóveis, essa fonte energética
substitui os combustíveis (gasolina, álcool e diesel). No comércio, sua utilização se dá
principalmente para o aquecimento ambiental. Atualmente a utilização do gás natural
corresponde a 18% do consumo energético mundial.

No Brasil, com a descoberta da camada pré-sal, que consiste em um óleo em camadas


profundas - de 5 a 7 mil metros abaixo do nível do mar, estimativas apontam que o país
irá dobrar seu volume de gás natural.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Área de extração de petróleo.

A natureza oferece uma série de recursos indispensáveis ao homem, dentre eles


podemos citar os minerais.
Os recursos minerais foram extraídos de maneira mais intensa a partir da Primeira
Revolução Industrial. Uma vez que para o funcionamento da indústria é preciso ter
abundância de matéria-prima e energia, nesse seguimento produtivo os recursos mais
utilizados são os minérios, que podem ser renováveis e não-renováveis e metálicos ou
não-metálicos.

Os minerais fósseis, de origem orgânica, tiveram sua utilização difundida a partir da


Revolução Industrial com a invenção da máquina a vapor, que era movida a carvão
mineral, de origem fóssil. Em geral, esses minerais têm seu uso vinculado à produção de
energia, de maneira que movimenta, além de máquinas, aviões, carros, caminhões, entre
outros. Os recursos energéticos fósseis possuem outros usos, pois são agregados na
produção de inúmeros produtos. Os principais são: petróleo e carvão. Esses são de
importância fundamental para o desenvolvimento de qualquer nação, tendo em vista que
países desprovidos de tais recursos enfrentam muitas dificuldades nos seguimentos
industriais, comerciais e agrícolas.

O petróleo se formou a milhões de anos, a partir de matéria orgânica (restos de animais,


vegetais e microrganismos) que se armazenou no fundo dos oceanos. Em razão da
temperatura e da pressão sofrida, a matéria orgânica se transformou em um líquido
viscoso, de coloração escura.

Esse importante recurso mineral é extraído todos os dias em várias partes do mundo, a
unidade de medida usada é o barril, que equivale a 159 litros de petróleo. Após a
extração do petróleo do subsolo ou do fundo do mar, ele é transportado para as
refinarias, onde o minério bruto é beneficiado e transformado em produtos como:
gasolina, óleo diesel e querosene. A partir do petróleo são fabricados ainda: plásticos,
borrachas sintéticas, asfalto, fertilizantes, fibras e muitos outros.
O carvão se formou a milhões de anos através da decomposição de matéria orgânica
(vegetais e animais) que se transformou, em face da abundância em carbono, num
elemento rochoso, o próprio carvão mineral. Uma das principais utilizações desse
minério é de servir de energia em fornos siderúrgicos, nos quais é produzido o aço. O
carvão também é agregado na fabricação de corantes, inseticidas, plásticos,
medicamentos, entre outros.

Fontes de Energia
O que são, tipos, hidráulica, fóssil, solar, nuclear, eólica, biomassa,
geotérmica, gravitacional

Usina hidrelétrica de Itaipú: geração de energia através da água

Introdução

Em nosso planeta encontramos diversos tipos de fontes de energia. Elas


podem ser renováveis ou esgotáveis. Por exemplo, a energia solar e a eólica
(obtida através dos ventos) fazem parte das fontes de energia inesgotáveis.
Por outro lado, os combustíveis fósseis (derivados do petróleo e do carvão
mineral) possuem uma quantidade limitada em nosso planeta, podendo acabar
caso não haja um consumo racional.

Principais fontes de energia

· Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande


quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético
e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas
que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo
energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos
ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte
considerada limpa.

· Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de


materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas
fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do
efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos
dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no
caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.

· Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo


elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição
nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para
gerar calor ou eletricidade .

· Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição , em


curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos
agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia.

· Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas


em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica.
È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.

· Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita


energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de
energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar
eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear
é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares, embora raros,
representam um grande perigo.

· Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe


um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar
5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas
elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada.

· Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas


oceânicas nas marés. Possui um custo elevado de implantação e, por isso,
é pouco utilizada. Especialistas em energia afirmam que, no futuro, esta,
será uma das principais fontes de energia do planeta.

Energia eólica é uma fonte alternativa

As fontes de energia são extremamente importantes nas atividades humanas, pois


originam combustíveis e eletricidade que servem para iluminar, movimentar máquinas,
caminhões entre outras aplicações.

As energias facilitam o trabalho do homem que em outras circunstâncias teria uma


grande dificuldade, utiliza-se a energia para levantar peso, apertar parafuso, mover
veículos, ferver água, etc.
No Brasil as principais energias utilizadas são: Petróleo, hidrelétrica, carvão mineral e
biocombustíveis.

• Petróleo: a partir desse minério fóssil são processados vários subprodutos utilizados
como fonte de energia como a gasolina, óleo diesel, querosene, além de gerar
eletricidade nas usinas termoelétricas.

• Energia hidrelétrica: produz energia elétrica em usinas hidrelétricas, gerada a partir


da movimentação de turbinas impulsionadas por água de rios acumulados em barragens.

• Carvão Mineral: esse minério oferece calor para os grandes fornos contidos nas
indústrias siderúrgicas e contribui para geração de eletricidade nas usinas termelétricas.

• Biocombustíveis: correspondem, por exemplo, ao álcool e o biodiesel, sendo o


primeiro um dos principais, seu uso é bastante difundido no Brasil como combustível
em veículos automotores, utilização iniciada na década de 70.

Outras não citadas fazem parte de fontes de energia, o gás natural, energia nuclear, xisto
betuminoso, lenha, carvão vegetal e energia solar.

Os seres humanos, para o desenvolvimento de suas atividades, necessitam efetivamente


dos recursos naturais, as fontes energéticas não são diferentes, dessa forma elas podem
ser classificadas em dois tipos: fontes renováveis e não-renováveis.

A primeira corresponde a todo recurso que tem a capacidade de se refazer ou não é


limitada, nessas destacam os biocombustíveis, hidrelétricas, energia solar, eólica entre
outras. No entanto, esses tipos de fontes de energia não são isentos de provocar
impactos na natureza, os biocombustíveis produzem devastação ambiental no
desenvolvimento de culturas que servem de matérias-primas tais como a cana-de-
açúcar, eucalipto, mamona entre outros, para o cultivo dessas são necessárias imensas
propriedades rurais, denominadas de monoculturas, essa prática retira as coberturas
vegetais, sem contar o uso de insumos agrícolas (fertilizantes, inseticidas, herbicidas
entre outras).

No caso das hidrelétricas os problemas na geração de energia estão na construção das


usinas, pois é necessário represar uma grande quantidade de água cobrindo imensas
áreas de florestas, dessa forma coloca em risco a fauna e a flora, além da emissão de
gases provenientes da decomposição de animais e vegetais contidos no fundo das
represas. As energias solar e eólica produzem impactos quase insignificantes e são
pouco utilizadas no Brasil.

As fontes não-renováveis correspondem a todo recurso natural que não tem capacidade
de se renovar ou refazer, ou seja, que podem acabar (finitos). Dentre os recursos finitos
com previsões para esgotar totalmente em pequeno, médio e longo prazo estão o
petróleo, carvão, urânio, xisto e muitos outros.

Os recursos energéticos classificados como não-renováveis geralmente produzem


poluentes superiores aos renováveis. Os impactos podem surgir a partir da emissão de
gases dos veículos automotores, vazamentos em oleodutos, vazamentos de navios
petroleiros e muitos outros.

Fontes Alternativas de Energia


No Brasil a maior quantidade de energia elétrica produzida provém de usinas
hidrelétricas (cerca de 95%). Em regiões rurais e mais distantes das hidrelétricas
centrais, têm-se utilizado energia produzida em usinas termoelétricas e em pequena
escala, a energia elétrica gerada da energia eólica.

Neste artigo vamos dar uma visão geral das fontes alternativas de energia elétrica:
hídrica, térmica, nuclear, geotérmica, eólica, marés e fotovoltaica.

Energia hídrica

Nas usinas hidrelétricas, a energia elétrica tem como fonte principal a energia
proveniente da queda de água represada a uma certa altura. A energia potencial que a
água tem na parte alta da represa é transformada em energia cinética, que faz com que
as pás da turbina girem, acionando o eixo do gerador, produzindo energia elétrica.

Utiliza-se a energia hídrica no Brasil em grande escala, devido aos grandes mananciais
de água existentes.

Atualmente estão sendo discutidas fontes alternativas para a produção de energia


elétrica, pois a falta de chuvas está causando um grande déficit na oferta de energia
elétrica.
A maior usina hidrelétrica do Brasil é a de Itaipu (Foz de Iguaçu) que tem capacidade de
12600 MW (fig.1).

Figura 1 - Usina hidrelétrica de Itaipu, na fronteira do Brasil com o Paraguai

Energia térmica
Nas usinas termoelétricas a energia elétrica é obtida pela queima de combustíveis, como
carvão, óleo, derivados do petróleo e, atualmente, também a cana de açúcar (biomassa).

A produção de energia elétrica é realizada através da queima do combustível que aquece


a água, transformando-a em vapor. Este vapor é conduzido a alta pressão por uma
tubulação e faz girar as pás da turbina, cujo eixo está acoplado ao gerador. Em seguida o
vapor é resfriado retornando ao estado líquido e a água é reaproveitada, para novamente
ser vaporizada.

Vários cuidados precisam ser tomados tais como: os gases provenientes da queima do
combustível devem ser filtrados, evitando a poluição da atmosfera local; a água
aquecida precisa ser resfriada ao ser devolvida para os rios porque várias espécies
aquáticas não resistem a altas temperaturas.

No Brasil este é o segundo tipo de fonte de energia elétrica que está sendo utilizado, e
agora, com a crise que estamos vivendo, é a que mais tende a se expandir.

Energia nuclear

Este tipo de energia é obtido a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio


enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia.

Urânio enriquecido - o que é isto?

Sabemos que o átomo é constituído de um núcleo onde estão situados dois tipos de
partículas: os prótons que possuem cargas positivas e os nêutrons que não possuem
carga.

Em torno do núcleo, há uma região denominada eletrosfera, onde se encontram os


elétrons que têm cargas negativas. Átomos do mesmo elemento químico, que possuem o
mesmo número de prótons e diferentes número de nêutrons são chamados isótopos. O
urânio possui dois isótopos: 235U e 238U. O 235U é o único capaz de sofrer fissão. Na
natureza só é possível encontrar 0,7 % deste tipo de isótropo. Para ser usado como
combustível em uma usina, é necessário enriquecer o urânio natural. Um dos métodos é
“filtrar” o urânio através de membranas muito finas. O 235U é mais leve e atravessa a
membrana primeiro do que o 238U. Esta operação tem que ser repetida várias vezes e é
um processo muito caro e complexo. Poucos países possuem esta tecnologia para escala
industrial.
Figura 2- Diagrama do reator de uma Usina Nuclear

O urânio é colocado em cilindros metálicos no núcleo do reator que é constituído de um


material moderador (geralmente grafite) para diminuir a velocidade dos nêutrons
emitidos pelo urânio em desintegração, permitindo as reações em cadeia. O
resfriamento do reator do núcleo é realizado através de líquido ou gás que circula
através de tubos, pelo seu interior. Este calor retirado é transferido para uma segunda
tubulação onde circula água. Por aquecimento esta água se transforma em vapor (a
temperatura chega a 320oC) que vai movimentar as pás das turbinas que movimentarão
o gerador, produzindo eletricidade (fig. 2).

Depois este vapor é liquefeito e reconduzido para a tubulação, onde é novamente


aquecido e vaporizado.

No Brasil, está funcionado a Usina Nuclear Angra 2 sendo que a produção de energia
elétrica é em pequena quantidade que não dá para abastecer toda a cidade do Rio de
Janeiro.

No âmbito governamental está em discussão a construção da Usina Nuclear Angra 3 por


causa do déficit de energia no país.

Os Estados Unidos da América lideram a produção de energia nuclear e nos países


França, Suécia, Finlândia e Bélgica 50 % da energia elétrica consumida, provém de
usinas nucleares.

Energia geotérmica
Energia geotérmica é a energia produzida de rochas derretidas no subsolo (magma) que
aquecem a água no subsolo.

Na Islândia, que é um país localizado muito ao Norte, próximo do Círculo Polar Ártico,
com vulcanismo intenso, onde a água quente e o vapor afloram à superfície (gêiseres-
fig. 3) ou se encontram em pequena profundidade, tem uma grande quantidade de
energia geotérmica aproveitável e a energia elétrica é gerada a partir desta.

Figura 3 -Geiseres

As usinas elétricas aproveitam esta energia para produzir água quente e vapor. O vapor
aciona as turbinas que geram quase 3 000 000 joules de energia elétrica por segundo e a
água quente percorre tubulações até chegar às casas.

Nos Estados Unidos da América há usinas deste tipo na Califórnia e em Nevada. Em El


Salvador, 30% da energia elétrica consumida provém da energia geotérmica.

Energia eólica

Os moinhos de ventos são velhos conhecidos nossos, e usam a energia dos ventos, isto
é, eólica, não para gerar eletricidade, mas para realizar trabalho, como bombear água e
moer grãos. Na Pérsia, no século V, já eram utilizados moinhos de vento para bombear
água para irrigação.

A energia eólica é produzida pela transformação da energia cinética dos ventos em


energia elétrica. A conversão de energia é realizada através de um aerogerador que
consiste num gerador elétrico acoplado a um eixo que gira através da incidência do
vento nas pás da turbina.

A turbina eólica horizontal (a vertical não é mais usada), é formada essencialmente por
um conjunto de duas ou três pás, com perfis aerodinâmicos eficientes, impulsionadas
por forças predominantemente de sustentação, acionando geradores que operam a
velocidade variável, para garantir uma alta eficiência de conversão (fig.4).

A instalação de turbinas eólicas tem interesse em locais em que a velocidade média


anual dos ventos seja superior a 3,6 m/s.

Existem atualmente, mais de 20 000 turbinas eólicas de grande porte em operação no


mundo (principalmente no Estados Unidos). Na Europa, espera-se gerar 10 % da
energia elétrica a partir da eólica, até o ano de 2030.
Figura 4 - Vista de campo com equipamentos modernos para aproveitamento da
energia dos ventos (eólica).

O Brasil produz e exporta equipamentos para usinas eólicas, mas elas ainda são pouco
usadas. Aqui se destacam as Usinas do Camelinho (1MW, em MG), de Mucuripe
(1,2MW) e da Prainha (10MW) no Ceará, e a de Fernando de Noronha em Pernambuco.

Energia das marés A energia das marés é obtida de modo semelhante ao da energia
hidrelétrica.

Constrói-se uma barragem, formando-se um reservatório junto ao mar. Quando a maré é


alta, a água enche o reservatório, passando através da turbina e produzindo energia
elétrica, e na maré baixa o reservatório é esvaziado e água que sai do reservatório, passa
novamente através da turbina, em sentido contrário, produzindo energia elétrica (fig. 5).
Este tipo de fonte é também usado no Japão e Inglaterra.

No Brasil temos grande amplitude de marés, por exemplo, em São Luís, na Baia de São
Marcos (6,8m), mas a topografia do litoral inviabiliza economicamente a construção de
reservatórios.

Figura 5 - Caixa de concreto por onde, no sobe e desce das marés, passa a água do
mar cuja energia é aproveitada na geração de eletricidade.

Energia fotovoltaica
Figura 6 - Painel solar fotovoltaico que usa energia da luz solar para sustentar
telefone celular público em local isolado na Austrália.

A energia fotovoltaica é fornecida de painéis contendo células fotovoltaicas ou solares


que sob a incidência do sol geram energia elétrica. A energia gerada pelos painéis é
armazenada em bancos de bateria, para que seja usada em período de baixa radiação e
durante a noite (fig. 6).

A conversão direta de energia solar em energia elétrica é realizada nas células solares
através do efeito fotovoltaico, que consiste na geração de uma diferença de potencial
elétrico através da radiação. O efeito fotovoltaico ocorre quando fótons (energia que o
sol carrega) incidem sobre átomos (no caso átomos de silício), provocando a emissão de
elétrons, gerando corrente elétrica. Este processo não depende da quantidade de calor,
pelo contrário, o rendimento da célula solar cai quando sua temperatura aumenta.

O uso de painéis fotovoltaicos para conversão de energia solar em elétrica é viável para
pequenas instalações, em regiões remotas ou de difícil acesso. É muito utilizada para a
alimentação de dispositivos eletrônicos existentes em foguetes, satélites e astronaves.

O sistema de co-geração fotovoltaica também é uma solução; uma fonte de energia


fotovoltaica é conectada em paralelo com uma fonte local de eletricidade. Este sistema
de co-geração voltaica está sendo implantado na Holanda em um complexo residencial
de 5000 casas, sendo de 1 MW a capacidade de geração de energia fotovoltaica. Os
Estados Unidos, Japão e Alemanha têm indicativos em promover a utilização de energia
fotovoltaica em centros urbanos. Na Cidade Universitária - USP - São Paulo, há um
prédio que utiliza este tipo de fonte de energia elétrica.

No Brasil já é usado, em uma escala significativa, o coletor solar que utiliza a energia
solar para aquecer a água e não para gerar energia elétrica.

Fonte: fisica.cdcc.sc.usp.br
Fontes Alternativas de Energia

uma meta para o futuro


Na maioria dos países do mundo, o modelo energético, é baseado no consumo de
combustíveis fósseis, ou seja, petróleo, gás natural e carvão.

O principal problema deste modelo, é que os recursos não são renováveis, além de
ocasionarem muitos danos ao meio ambiente, como a poluição atmosférica, causadora
do efeito estufa.

A dependência de consumo de combustíveis fósseis para a produção de energia


certamente afeta a vida na terra e compromete a qualidade ambiental, e continuará
sendo desse jeito. Sendo assim, é necessário que o trabalho científico e tecnológico do
mundo atual sejam dirigidos para produzir outros tipos de energia (que sejam menos
poluidoras e que causem menos impactos ambientais, diferente do petróleo), as
chamadas energias alternativas.

No Brasil (diferentemente da maioria dos países), a produção de energia é feita


principalmente através de hidrelétricas, ou seja, de energia hidráulica pois o país dispõe
de grandes bacias hidrográficas. A energia produzida através de hidrelétricas é
considerada limpa e renovável, ao contrário daquelas derivadas dos combustíveis de
petróleo.

Sabendo do que foi falado nos parágrafos acima, Quais são os diferentes tipos de
energia? Como funcionam? Qual é a próxima fonte de energia quando se acabar o
petróleo? Qual é a grande luta para existirem as energias alternativas?

A energia alternativa (ao petróleo) é uma forma de produzir energia elétrica, causando
menos problemas à sociedade atual, ao meio ambiente e, menos poluição. Os principais
tipos de energia alternativa que existem, são:

Energia Solar: Abundante, mas cara


A energia solar, é uma energia abundante, porém, é muito difícil de usá-la diretamente.
Ela é limpa e renovável, e existem três maneiras de fazer o seu uso:

Células fotovoltáicas, que são consideradas as que mais prometem da energia solar. A
luz solar é diretamente transformada em energia, através de placas que viram baterias.

Os captadores planos, ou, coletores térmicos, que, num lugar fechado, aquecem a água,
que com pressão do vapor, movem turbinas ligadas aos geradores.

Também chamados de captadores de energia, os espelhos côncavos refletores, mantém a


energia do sol que aquecem a água com mais de 100° C em tubos, que com a pressão,
movimentam turbinas ligadas ao gerador. O único e pequeno problema dos espelhos
côncavos, é que eles têm que acompanha diretamente os raios do sol, para fazer um
aproveitamento melhor.

Como à noite e em dias chuvosos não tem sol, a desvantagem da energia solar, é que
nesses casos ela não pode ser aproveitada, por isso que é melhor produzir energia solar
em lugares secos e ensolarados.
Um exemplo do aproveitamento dessa energia, é em Freiburg, no sudeste da Alemanha.
A chamada “cidade do sol”, lá existe o bairro que foi o primeiro a possuir casas
abastecidas com energia solar. As casas são construídas com um isolamento térmico
para a energia ser “guardada” dentro. Quando as casas são abastecidas com mais energia
do que necessário, os donos vendem o restante de energia para companhias de
eletricidade da região.

Na cidade , há casas que giram de acordo com o movimento do sol. A igreja e o estádio
de futebol, são abastecidos com energia solar.
Com o uso de energia solar, a cidade já deixou de usar mais de 200 toneladas de gás
carbônico por ano.

Energia Eólica: limpa, mas demorada


É a energia mais limpa que existe. A chamada energia eólica, que também pode ser
denominada de energia dos ventos, é uma energia de fonte renovável e limpa, porque
não se acaba (é possível utilizá-la mais que uma vez), e porque não polui nada. O vento
(fonte da energia eólica), faz girar hélices que movimentam turbinas, que produzem
energia. O único lado ruim que a energia eólica possui é que como depende do vento,
que é um fenômeno natural, ele faz interrupções temporárias, a maioria dos lugares não
tem vento o tempo todo, e não é toda hora que se produz energia. O outro lado ruim, é
que o vento não é tão forte como outras fontes, fazendo o processo de produção ficar
mais lento.

Não são muitos os lugares que existem condições favoráveis ao aproveitamento da


energia eólica, ou seja, não é todo lugar que apresentam ventos constantes e intensos.
Os lugares que tem as melhores condições para atividade, são: norte da Europa, norte da
África e a costa oeste dos Estados Unidos.

Na maioria dos casos essa forma de energia é usada para complementar as usinas
hidroelétricas e termoelétricas.

Um exemplo para mostrar como a energia dos ventos é econômica, é que no Estado da
Califórnia, que com o aproveitamento dessa energia, economizou mais de 10 milhões de
barris de petróleo.

Energia Nuclear, eficaz, mas perigosa


A energia Nuclear, que pode também ser chamada de energia atômica, é a energia que
fica dentro do núcleo do átomo, que pode acontecer pela ruptura ou pela fissão do
átomo.

Como a energia atômica não emite gases ela é considerada uma energia limpa, mas tem
um lado ruim, gera lixo atômico, ou resíduos radioativos que são muitos perigosos aos
seres humanos pois causam mortes e doenças.

Por isso, quando produzem a energia nuclear, é preciso um desenvolvimento muito


seguro, que isolem o material radioativo durante um bom tempo.
Nas usinas atômicas, que também podem ser chamadas de termonucleares, em vez de
ser usada a queima de combustíveis, a energia nuclear gera um vapor, que sob pressão,
faz girar turbinas que acionam geradores elétricos.

A energia atômica é usada em muitos países e veja a porcentagem de cada um: EUA,
30,7%; França, 15,5%;Japão, 12,5%; Alemanha, 6,7%; Federação Russa, 4,8%. No
Brasil, apesar de usar muito a energia Hidráulica, a energia nuclear também tem uma
pequena porcentagem de 2,6%.

Energia da Biomassa: uma energia vegetal


Para produzir a energia da biomassa, é preciso um grande percurso. Um exemplo da
biomassa, é a lenha que se queima nas lareiras. Mas hoje, quando se fala em energia
biomassa, quer dizer que estão falando de etanol, biogás, e biodiesel, esses
combustíveis, que tem uma queima tão fácil, como a gasolina e outros derivados do
petróleo, mas a energia da biomassa, é derivada de plantas cultivadas, portanto, são
mais ecológicas.

Para ter uma idéia de como a energia da biomassa é eficiente, o etanol, extraído do
milho, é usado junto com a gasolina nos Estados Unidos; e também, é produzido da
cana de açúcar, o etanol responde metade dos combustíveis de carro produzido no
Brasil. Em vários países, mas principalmente nos Estados Unidos, o biodiesel de origem
vegetal é usado junto ou puro ao óleo diesel comum. Segundo o diretor do centro
nacional de bioenergia: “Os biocombustíveis são a opção mais fácil de ampliar-se o
atual leque de combustíveis”

O único problema da biomassa é que por conta da fotossíntese (o processo pela qual as
plantas captam energia solar) é bem menos eficiente por metro quadrado do que os
painéis solares, por causa desse problema, é que para ter uma boa quantidade de
captação de energia por meio de plantas, é preciso uma quantidade de terra bem mais
extensa. Estima-se de que para movimentar todos os meios de transportes do planeta só
usando biocombustíveis, as terras usadas para agricultura teriam que ser duas vezes
maiores do que já são.

Para ser mais eficaz, deixando mais rápidas as colheitas, e deixando ser mais captadores
de energia, cientistas estão fazendo pesquisas. Atualmente, os combustíveis extraídos da
biomassa são vegetais, como o amido, o açúcar, e óleos, mas alguns cientistas, estão
tentando deixar esses combustíveis líquidos. Outros estão visando safras que gerem
melhores combustíveis.

E esse é o grande problema da energia da biomassa, mas para Michel Pacheco,


“Estamos diante de muitas opções, e cada uma tem por trás um grupo de interesse. Para
ser bastante sincero, um dos maiores problemas com a biomassa é o fato de existirem
tantas alternativas“

Energia Hidráulica
A energia hidráulica pode ser considerada alternativa em relação aos combustíveis
fósseis, porem no Brasil ela é utilizada rotineiramente.
Nas usinas hidrelétricas, a pressão das águas movimentam turbinas que estão ligadas
aos geradores de corrente elétrica. Na maioria das vezes são construídas barragens, que
servem para represar os rios. Com muita pressão, a água acumulada é liberada, e as
turbinas giram.

A energia hidráulica, tem muitas vantagens, porque é uma fonte limpa, não causa
grandes impactos ambientais globais, é renovável e é muito barata comparada com as
outras fontes.

Também existem as desvantagens, que são: inundação de áreas habitadas causando


deslocamentos de populações e destruição da flora e fauna.

De toda energia gerada no mundo, cerca de 15% é de energia hidráulica, e só no Brasil,


essa quantidade, é de 90%.

Energia Geotérmica
A energia geotérmica é gerada pelo calor das rochas do subsolo. No subsolo as águas
dos lençóis freáticos são aquecidas, e então, são utilizadas para a produção energia.

A extração dessa energia só é possível acontecer em poucos lugares. Alem disso, é


muito caro perfurar a terra para chegar nas rochas aquecidas.

O fato de que só existir essa energia perto de vulcões, muito poucos países geram essa
energia, e esses paises são: Nicarágua, Quênia, El salvador, México, Chile, Japão, e
França. Sendo assim o uso deste tipo de energia é de difícil utilização na grande maioria
dos países.

Energia térmica dos oceanos


Graças à diferença de temperatura das águas profundas e águas que ficam na superfície,
a água marinha pode ser usada para fazer um armazenamento de energia solar, e
geradora de energia elétrica.

Em usinas que fazem esse “sistema”, a diferença de temperatura faz um movimento em


tubos circulares. Isso ocorre em lugares fechados, conectados a turbinas que estão
ligadas em geradores, produzindo energia elétrica. Uma vantagem dessa energia é que
elas são renováveis, e uma desvantagem é que o custo é muito alto.

O primeiro lugar que fizeram o uso desse tipo de energia, foi nos Estados Unidos em
1979, e estão produzindo energia, até hoje.

Pesquisas revelam através de estimativas, que de toda a energia gerada no planeta, 80%
são de combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão e o gás natural. Nos próximos
100 anos, uma coisa que é muito provável, é que com o aumento da população,
paralelamente, aumentará o uso de combustíveis fósseis. E uma coisa que não é nada
provável, é que essa grande população (que na época estará maior) faça o uso de energia
alternativa. Para o professor de engenharia, Martin Hoffer, o esforço de fazer as pessoas
deixarem de usar o petróleo, e começarem a usar energia alternativa, é maior do que
acabar com terrorismo: “O terrorismo não ameaça viabilidade do nosso modo de vida
baseado nos avanços tecnológicos, mas a energia, é um fator crucial”. Um exemplo de
como existem energias alternativas que “adiantam” e são “ecológicas”, é que se se nos
trocássemos uma lâmpada incandescente por uma fluorescente, nos estaríamos
economizando 225 quilos de carvão, alem de deixar de causar poluição.

Os grandes problemas que parte da sociedade luta para ter a energia alternativa são os
políticos e as empresas transnacionais (como a Shell, Texaco, Esso, etc.). Como a nossa
sociedade é capitalista, grande parte dela não se preocupa nada em relação às
conseqüências, querendo cada vez mais construir usinas poluidoras, só pensando no
lucro. Poderíamos usar outras fontes menos poluentes, mas por causa do capitalismo,
temos um monopólio do uso de energias mais poluidoras. E o que Martin Hoffer levanta
é que se a sociedade capitalista não ajudar, podemos ser condenados a depender só dos
combustíveis fósseis, cada vez mais poluentes, à medida que diminuem as reservas
petroleiras e de gás, com conseqüência catastrófica no planeta: “se não tivemos uma
política energética pró-ativa, acabaremos simplesmente usando o carvão, depois o xisto,
e em seguida a areia de alcatrão, sempre com um retorno cada vez menor, até que nossa
civilização entre em colapso. Mas tal declínio não é inevitável. Ainda temos a
possibilidade de escolher.”

Sabendo que futuramente aumentará o número de pessoas, aumentando junto o uso de


combustíveis fósseis, algum dia, as grandes reservas petroleiras acabarão, então,
pesquisadores trabalham para identificar o próximo grande combustível que abastecerá
esse gigantesco planeta. Para alguns especialistas, “não há nenhuma solução milagrosa”,
para outros, aqueles mais insistentes, pensam que existem energias infinitas no espaço,
mas que para fazer na prática é impossível.

A vontade de carros movidos a hidrogênio, pode dar uma impressão equivocada, porque
hidrogênio não é fonte de energia. Para ele se tornar útil, tem que ser isolado e isso
requer mais energia do que proporciona. Atualmente o único jeito de produzir energia
com hidrogênio, é com combustíveis fosseis, que é um jeito poluidor de fazer, mas estão
pensando em um jeito limpo de sua produção: O hidrogênio seria produzido de formas
de energias que não liberam poluição (dióxido de carbono) o que precisaria de um uso
grande de energia eólica, nuclear e solar. Nos Estados Unidos, uma coisa muito
estudada pelo governo, é que poderíamos produzir energia com hidrogênio, usando as
grandes reservas de carvão do paÍs, mas armazenando no subsolo o dióxido de carbono.

Isso que nós acabamos de ver sobre o hidrogênio é um belo exemplo de que nós, seres
humanos, somos muitos capazes de poder conciliar um desenvolvimento limpo,
descobrindo coisas novas, e ao mesmo tempo, preservando o planeta.

Fonte: www.escolaviva.com.br
Fontes Alternativas de Energia

A energia tem sido através da historia a base do desenvolvimento das civilizações. Nos
dias atuais são cada vez maiores as necessidades energéticas para a produção de
alimentos, bens de consumo, bens de serviço e de produção, lazer, e finalmente para
promover o desenvolvimento econômico, social e cultural.
É assim, evidente a importância da energia não só no contexto das grandes nações
industrializadas, mas principalmente naquelas em via de desenvolvimento, cujas
necessidades energéticas são ainda mais dramáticas e prementes. Acreditamos ser
chegada a hora de ingressarmos na era das fontes alternativas de energia.

As fontes alternativa de energia vem através dos tempos ganhando mais adeptos e força
no seu desenvolvimento e aplicação, tornando-se uma alternativa viável para a atual
situação em que o mundo se encontra, com as crises de petróleo, pela dificuldade de
construção de centrais hidroelétricas, Termelétricas, carvão mineral, xisto, usinas
nucleares e outras formas de energia suja, como são classificadas, em via de que a
utilização destas geram uma grande degradação ambiental o qual e incontestável do
ponto de vista social, econômico e humano. Construir uma hidroelétrica hoje significa
desabitar e destruir uma grande área verde, do mesmo modo, procurar e perfurar poços
de petróleo em águas profundas, tornando-se situações enviáveis e muito menos
alternativas.

A estagnação das fontes convencionais é promovida de certa forma pela saturação de


produção energética das hidroelétricas, ocasionadas a principio pelo movimento
migratório; (êxodo rural), ou seja, causado pelos agricultores que em busca do sonho da
cidade grande, contribuem com a construção de novas moradias e com isso, a ligação na
maioria dos casos de redes clandestinas de energia, sobrecarregando dessa forma as
linhas de distribuição e transformadores, gerando os não muito agradáveis "blecautes".
Estes acontecimentos tem de certa forma, fortalecido o movimento em busca de novas
fontes alternativas de energia.

O termo fonte alternativa de energia não deriva apenas de uma alternativa eficiente, ele
é sinônimo de uma energia limpa, pura, não poluente, a principio inesgotável e que pode
ser encontrada em qualquer lugar pelo menos a maioria na natureza.

ENERGIA SOLAR

Solar Fotovoltaico
A energia solar fotovoltaica é a energia obtida através da conversão direta da luz em
eletricidade (efeito fotovoltaico).

O efeito fotovoltaico, relatado por Edmond Becquerel, em 1839, é o aparecimento de


uma diferença de potencial, nos extremos de uma estrutura de material semicondutor,
produzida pela absorção da luz. A célula fotovoltaica é a unidade fundamental do
processo de conversão.

Em 1876 foi concebido o primeiro aparato fotovoltaico, advindo dos estudos das
estruturas de estado sólido, e apenas em 1956, iniciou-se a produção industrial.
Inicialmente utilizada em sistemas espaciais (menor custo e peso) fornecendo a
quantidade de energia necessária para longos períodos de permanência no espaço. Com
o passar dos anos em decorrência do decréscimo do custo de produção, viabilizada para
os sistemas de uso comercial.

Termo Solar

São sistemas que utilizam a energia do sol para o aquecimento de água, para as mais
diversas aplicações.

A primeira apresentação deste sistema foi em Paris em 1879,( aquecimento de 1m3 por
hora).

É usualmente utilizada em sistemas de aquecimento de água para banho substituindo os


chuveiros elétricos, em saunas, piscinas etc..

É constituído de placas solares e reservatório térmico, o funcionamento do sistema é


simples, e um sistema de termo sifão (circulação natural) por diferença de densidade em
que à água quente por ser mais leve tem seu peso fluxo dirigido pela água fria que vem
do reservatório localizado acima dos coletores.

Atualmente é utilizada em todo o mundo principalmente nas regiões frias,. em hotéis,


residências entre outras aplicações.

SEGS - Sistemas de geração de energia solar


São sistemas baseados no mesmo principio de funcionamento e geração de energia
elétrica das usinas hidroelétricas, são chamados de usinas Termosolares só que o
principio ativo chama-se sol e não água.

O funcionamento e através de um grupo de coletores solares por onde passa a água, esta
é aquecida entra em contado com um segundo elemento que é um tipo de óleo, este e
superaquecido, ocorre o processo de evaporação, o ar quente desloca-se por um duto até
uma turbina que é posta em funcionamento gerando assim, alguns Quilowatts de
energia.
Coletores tipo calha são empregados a anos na Califórnia. Em 1984 foi colocado em
operação a primeira delas com potência de 14MW. No Brasil existe estudos feitos pela
Chesf que mostram duas regiões na Paraíba ,ótimas para a aplicação do modelo.

ENERGIA EÓLICA
Turbina eólica ( três hélices )

Turbina eólica ( três hélices )

São as mais utilizadas, trata-se de um sistema com grandes palhetas auto ajustáveis de
acordo com a posição e velocidade do vento, composta de um gerador interno e um
sistema de frenagem o qual controla a velocidade para que esta não venha a danificar o
equipamento.

Possuem modelos de geração de 1KW/10Metros até 500KW/ 50 metros de altura. Há


aplicações em todo o mundo, no Brasil temos as chamadas fazendas eólicas nas regiões
do Ceara, no Parque do Mucuripe que tem potência nominal de 1200KW - 3,8 milhões
de KWh por ano, energia suficiente para abastecer uma cidade de 15000 habitantes com
3000 residências. São ótimas para médios e grandes sistemas de geração.

Turbina Darrileus

Turbina Darrileus
Sistemas formado por duas lâminas torcidas em forma de arco, colocadas na vertical,
ligando a base ao topo da turbina, e giram em torno do seu próprio eixo. São
comumente usadas em regiões da Europa.

Turbina Sarvonius

Turbina Sarvonius

São no formato de duas conchas colocadas de lado uma da outra em posição contraria, e
ligadas onde se encontram num eixo vertical, interligado em dois mancais rotativos.
Também de pouco uso, mais utilizada em pequenos sistemas de medição anemografica.

BIOMASSA
Biodigestor

Biodigestor

O biodigestor é um sistema utilizado para a produção de gás natural ( Metano - CH4 ),


através de um processo anaeróbico na degradação de polímeros orgânicos derivados de
matéria biodegradável, resíduos alimenticeis, esgoto, substrato da cana-de-açúcar ,
vinhaça, esterco orgânico e demais materiais biodegradáveis.

Foi identificado pela primeira vez em 1776 por Alessandro Volta, em 1857 na Índia, nas
proximidades de Bombaim houve a primeira instalação para a produção de gás
combustível, hoje estima-se que haja naquele país 150000 unidades instaladas. Em
outros países como europeus e Asiáticos como a Alemanha e China desenvolve-se a
técnica da produção de bio-gás na eliminação de resíduos de esgoto.
O sistema consiste de um Biodigestor, equipamento este feito em alvenaria e localizado
a alguns metros abaixo da terra, possui uma câmpula por onde sai o gás, uma entrada de
material e uma saída de emergentes, que na verdade é adubo químico de ótima
qualidade.

O gás produzido tem suas aplicações na iluminação, uso em fogões, geladeiras e


motores de ciclo-otto. No Brasil a primeira aplicação foi na Granja do Torto em Brasília
em 1976, de um biodigestor modelo chinês e que vem funcionando contento.

Não é justificativa que um país rico em biomassa, um dos maiores produtores de gado e
aves do mundo, grande produtor de resíduos vegetais (cereais), maior produtor de
vinhaça do mundo, ainda encontre regiões iluminadas a custo de querosene caro.
Lembramos que a Índia tinha a capacidade energética gerada por 4,5 milhões de
biodigestores é superior a capacidade energética do Brasil em 1980,e que teria falido
por poluição e falta de fertilizante se não fosse os biodigestores.

PEQUENAS CENTRAIS HIDROELÉTRICAS - PCH's

PCH's - Pequenas centrais hidroelétricas

Este sistema é o mesmo utilizado nas grandes hidroelétricas, a diferença e que são
sistemas pequenos , de baixa potência, tipo Cross-flow de 5 a 100KW, e que podem ser
instalados em locais próximos a regiões ribeirinhas, aproveitando o fluxo natural de um
rio ou riacho, sem acometer um grave desequilíbrio para a fauna e flora do lugar, pois a
o retorno ao rio ou riacho após a geração. No Brasil existe a aplicação deste sistema em
algumas regiões principalmente nas regiões do sul, no nordeste este potencial ainda não
é muito aplicado.

MARÉ-MOTRIZ
Sistema de Maré-motriz

Sistema de Maré-motriz
Sistema de geração de energia elétrica no qual você utiliza o movimento de fluxo das
marés para movimentar uma comporta, que está diretamente ligada a um sistema de
conversão, proporcionando assim a geração de eletricidade.

As marés servem para gerar eletricidade que é obtida a partir do movimento regular, a
cada 12 horas de elevação (fluxo) e abaixamento (refluxo) do nível do mar.

As marés são uma conseguencia da atração que a lua e o sol exercem sobre a terra, e é
justamente a amplitude das marés, ou seja, a diferença entre o nível da maré alta e da
maré baixa, que constitui o fator que possibilita o aproveitamento dessa fonte de
energia.

No norte da França, em La Rance, há uma usina maremotriz de 240MW, o Canadá


estuda a possibilidade, de uma instalação de vários MW (megawatts) na Fundland Ray,
a Grã-Bretanha planeja na costa ocidental, uma usina de 16km de comprimento, que
produzirá 7 mil megawatts de eletricidade.

Sistema de energia das ondas

O aproveitamento da energia das ondas é feito empregando, um conjunto de bóias


distantes uns poucos quilômetros da costa, em que se transforma o movimento
superficial do mar em eletricidade, através de um tipo de equipamento que entra em
contato com o fundo do mar.

Calculou-se uma potência de 120 mil MW para a costa ocidental da Grã-Bretanha, mais
que o atual consumo elétrico britânico. Não se indica prejuízos ambientais causados por
tais instalações. No norte da Noruega existe uma instalação desse tipo, em Kvaener-
Brug, todas as instalações em funcionamento tem uma potência individual menor que
50KW.

CÉLULAS A COMBUSTÍVEL

Células a combustível

Energia fácil e barata, sem gerar poluição, capaz de movimentar veículos e produzir
eletricidade para uso comercial e residencial . A célula a combustível se baseia no uso
de hidrogênio como combustível e é possível obter energia em grande quantidade, e
além disso o produto da queima do hidrogênio é a água, que não polui de forma alguma.
Embora o conhecimento do principio de funcionamento da célula a combustível e
bastante antigo, o entendimento de como ela realmente funciona é relativamente
recente.
Enquanto uma bateria comum leva o seu combustível e o seu comburente no interior, na
célula a combustível um gás, como o hidrogênio e o comburente oxigênio são
bombeados para o seu interior e a combinação de ambos e os eletrodos especiais
resultam em eletricidade, que pode ser usada para alimentar um circuito externo. As
vantagens desse sistema são inúmeras, mas a principal está na possibilidade de
fornecimento de energia na forma constante e ilimitada. Tipos de células são: MCFC
(maltem carbonate fuel cell), SOFC (solid oxid fuel cell), PAFC (phosphoric acid fuel
cell), e as mais usuais PEM (protón exchange membrane).

A aplicações recentes deste tipo de energia, o NEBUS é um ônibus da Mercede Bens


que utiliza células de hidrogênio com 250KW de potência sem poluição alguma.
Subtraindo a potência necessária ao próprio funcionamento da célula, que se converte
em calor para a alimentação do sistema elétrico e de ar condicionado, sobra para a
propulsão 190KW que corresponde a uma potência de 260CV e autonomia para
250KM, com um tanque de 45m3 de Hidrogênio.

Fonte: www.nea.ufma.br
Fontes Alternativas de Energia

A palavra energia tem vários significados. O conceito científico de energia nasceu no


século XIX e, de maneira geral, quer dizer o potencial inato para executar um trabalho
ou realizar uma ação. Em ciência a pode ser dividida em energia potencial, cinética,
química, radiante ou nuclear.

O petróleo é a principal fonte de energia no mundo atual. Ele é chamado de energia não
renovável porque tende a se esgotar com o uso. O carvão, uma das fontes mais antigas
utilizada pelo homem, também é considerado uma fonte esgotável e poluidora. A
energia nuclear apresenta perigos de contaminação radioativa. Por essas razões a
pesquisa em torno das fontes de energia renovável é tão importante, além de
representam uma alternativa para a preservação do meio ambiente e serem renováveis,
ou seja, inesgotáveis.

As principais fontes renováveis de energia são:

1) Energia Solar

Inesgotável, a energia solar pode ser usada para a produção de eletricidade através de
painéis solares e células fotovoltaicas. Pode ser utilizada de forma ativa ou passiva. Na
sua forma ativa os raios solares são transformados em outras formas de energia. Na
forma passiva, essa energia é utilizada para o aquecimento de construções através de
estratégias arquitetônicas.

2) Energia Eólica

A energia eólica é gerada pelo vento. Pode ser captada pela utilização de moinhos de
vento e canalizada pelas modernas turbinas eólicas ou pelo tradicional cata-vento. A
energia resultante dos deslocamentos das massas de ar é a cinética que pode ser
transformada em mecânica ou elétrica.
3) Energia Hídrica

A energia hídrica utiliza a força cinética das águas de um rio e a converte em energia
elétrica, por meio de uma turbina hidráulica.

4) Biomassa

A biomassa se divide em três classes: sólida, líquida e gasosa.

A sólida é proveniente dos produtos e resíduos da agricultura, das florestas e da fração


biodegradável dos resíduos industriais e urbanos.

A biomassa líquida é encontrada em uma série de biocombustíveis líquidos. Como


exemplo temos o biodiesel, o etanol e o metanol.

Já a gasosa é encontrada nos efluentes agropecuários. Pode ser encontrada também nos
aterros de resíduos sólidos urbanos como resultado da degradação biológica anaeróbica
da matéria orgânica. São formados por uma mistura de metano e gás carbônico. A
energia é gerada através da combustão.

Outras Fontes Alternativas

O hidrogênio que é um elemento abundante na natureza pode ser usado para produzir
eletricidade através de pilhas.

A energia que se desprende da terra, a geotérmica, também pode ser uma opção assim
como a força maremotriz dos oceanos.

Fonte: cdcc.sc.usp.br
Fontes Alternativas de Energia

Fonte: www.cei.santacruz.g12.br
Fontes Alternativas de Energia

Energias Renováveis
Diz-se que uma fonte de energia é renovável quando não é possível estabelecer um fim
temporal para a sua utilização. É o caso do calor emitido pelo sol, da existência do
vento, das marés ou dos cursos de água. As energias renováveis são virtualmente
inesgotáveis, mas limitadas em termos da quantidade de energia que é possível extrair
em cada momento.

As principais vantagens resultantes da sua utilização consistem no facto de não serem


poluentes e poderem ser exploradas localmente. A utilização da maior parte das
energias renováveis não conduz à emissão de gases com efeito de estufa. A única
excepção é a biomassa, uma vez que há queima de resíduos orgânicos, para obter
energia, o que origina dióxido de enxofre e óxidos de azoto.

A exploração local das energias renováveis contribui para reduzir a necessidade de


importação de energia, ou seja, atenua a dependência energética relativamente aos
países produtores de petróleo e gás natural.

As fontes de energia renováveis ainda são pouco utilizadas devido aos custos de
instalação, à inexistência de tecnologias e redes de distribuição experimentadas e, em
geral, ao desconhecimento e falta de sensibilização para o assunto por parte dos
consumidores e dos municípios.

Ao ritmo que cresce o consumo dos combustíveis fósseis, e tendo em conta que se prevê
um aumento ainda maior a curto/médio prazo, colocam-se dois importantes problemas:
i) questões de ordem ambiental e ii) o facto dos recursos energéticos fósseis serem
finitos, ou seja, esgotáveis. As fontes de energia renováveis surgem como uma
alternativa ou complemento às convencionais. Num país como Portugal, que não dispõe
de recursos energéticos fósseis, o aproveitamento das fontes de energia renováveis
deveria ser um dos objectivos primordiais da política energética nacional.

ENERGIA SOLAR
Aproveitar a energia solar significa utilizá-la directamente para uma função, como seja
aquecer um fluído (sistemas solares térmicos), promover a sua adequada utilização num
edifício (sistemas solares passivos) ou produzir energia eléctrica (sistemas
fotovoltaícos).

O nosso país é, a nível europeu, dos que tem mais horas de sol por ano: entre 2 200 a 3
000. Perante este cenário, seria natural que fôssemos, também um dos maiores
consumidores de energia solar. No entanto, no nosso país existem cerca de 220 000 m2
de painéis solares instalados, o que é muito pouco comparativamente com a Grécia, que
tem 2,6 milhões m2, e a mesma exposição solar.

O sol, não só é uma fonte de energia inesgotável, como permite obter uma energia limpa
e gratuita (após a instalação das unidades de captação e armazenamento). Embora sejam
necessários sistemas auxiliares, que não utilizam energia renovável, ao nível de
poluição é muito reduzido. Por outro lado, os sistemas de aproveitamento de energia
solar são os mais acessíveis, monetariamente, ao consumidor.

Sistemas Solares Térmicos

O aquecimento de um fluído, líquido ou gasoso, em colectores solares, é a utilização


mais frequente da energia solar. O aquecimento de água por esta via é hoje uma
tecnologia fiável e economicamente competitiva em muitas circunstâncias. No nosso
país as aplicações mais correntes verificam-se no sector doméstico, para produção de
águas quentes sanitárias e, em alguns casos, para aquecimento ambiente. Além do sector
doméstico, existem também aplicações de grandes dimensões, nomeadamente em
piscinas, recintos gimnodesportivos, hotéis e hospitais. Também o sector industrial é
susceptível de utilizar sistemas solares térmicos, quer para as aplicações acima
mencionadas, quer quando há necessidade de água quente de processo a baixa ou média
temperatura.

Este tipo de sistemas capta, armazena e usa directamente a energia solar que neles
incide. Os edifícios constituem um bom exemplo de sistemas solares passivos. Um
edifício de habitação pode ser concebido e construído de tal forma que o seu conforto, a
nível térmico, no Inverno e no Verão, seja mantido com recurso reduzido a energias
convencionais (como a electricidade ou o gás), com importantes benefícios económicos
e de habitabilidade. Para isso, existe um grande número de intervenções ao nível das
tecnologias passivas, desde as mais elementares, como sejam o isolamento do edifício e
uma orientação e exposição solar adequados às condições climáticas, a outras mais
elaboradas, respeitantes à concepção do edifício e aos materiais utilizados. Em muitas
dessas intervenções o sobrecusto relativamente a uma construção sem preocupações
energéticas é mínimo. Em situações em que esse sobrecusto é maior, ele é facilmente
recuperado em economia de energia e em ganhos de conforto.

Sistemas Fotovoltaícos
A energia solar pode ser directamente convertida em energia eléctrica por intermédio
das células fotovoltaícas. As primeiras aplicações destes sistemas verificaram-se na
alimentação permanente de energia a equipamentos instalados em satélites espaciais.

Em Portugal, temos já algumas aplicações interessantes da energia solar fotovoltaíca,


nomeadamente no fornecimento das necessidades básicas de energia eléctrica a
habitações distantes da rede pública de distribuição, na sinalização marítima (bóias e
faróis), em passagens de nível ferroviárias e nas telecomunicações (retransmissores de
televisão e sistemas de SOS instalados nas auto-estradas e estradas nacionais).

Actualmente, em Almada, já há também exemplos de aplicação da tecnologia solar


fotovoltaíca:

sistema de sinalização de uma zona de atravessamento para peões, junto à Escola EB1
n.º 1 do Laranjeiro e instalação de uma luminária no Parque da Paz. O objectivo destas
acções, concretizadas pelo Município de Almada, passa por estudar o desempenho desta
tecnologia, para posteriormente avaliar a sua possível extensão a outros locais do
Concelho.

Refira-se que existem ainda outras aplicações em que a energia solar fotovoltaíca pode
ser utilizada com benefício, como por exemplo na irrigação agrícola, onde há uma
relação directa entre as necessidades de água e a disponibilidade de energia solar.

A integração de sistemas fotovoltaícos em edifícios, nas suas fachadas e telhados, para


fornecimento de energia à rede eléctrica, são ainda outra possibilidade de
aproveitamento da energia solar fotovoltaíca (por exemplo, em países como a Alemanha
e a Holanda esta possibilidade é cada vez mais uma realidade).

ENERGIA EÓLICA
O vento tem origem nas diferenças de pressão causadas pelo aquecimento diferencial da
superfície terrestre, sendo influenciado por efeitos locais, como a orografia e a
rugosidade do solo

Há centenas de anos que a humanidade tenta utilizar a energia do vento. Pequenos


moinhos têm servido para tarefas tão diversas como a moagem de cereais, bombear
água e, mais recentemente, accionar turbinas para produzir electricidade.

Existem, basicamente, dois tipos de turbinas eólicas modernas:

Os sistemas de eixo horizontal são os mais conhecidos. Consistem numa estrutura sólida
elevada, tipo torre, com duas ou três pás aerodinâmicas que podem ser orientadas de
acordo com a direcção do vento;

Os sistemas de eixo vertical são menos comuns, mas apresentam a vantagem de


captarem vento de qualquer direcção.

Apesar de não ser um dos países mais ventosos da Europa, Portugal tem condições
bastante favoráveis ao aproveitamento da energia eólica do que, por exemplo, algumas
zonas da Alemanha, onde os projectos se implementam a um ritmo impressionante. Os
arquipélagos da Madeira e dos Açores constituem zonas de território nacional onde o
potencial eólico é muito elevado. Ainda que Portugal esteja já bem posicionado
relativamente a outros países, e de as perspectivas actuais apontarem para um
crescimento acentuado neste sector, está ainda muito aquém do seu potencial eólico.
Este corresponde a mais de 3 500 MW quando, actualmente, apenas se encontram
instalados cerca de 200 MW.

Os locais com regime de vento favorável encontram-se em montanhas e em zonas


remotas. Daí que coincidam, em geral com zonas servidas por redes eléctricas antigas e
com fraca capacidade, dificultando o escoamento da energia produzida. As soluções
imediatas para o problema passam pela construção de linhas muito extensas, cujos
custos tornam os projectos pouco atractivos.

De referir também, que existem implicações a nível ambiental que põem em causa a
viabilização de alguns projectos, tais como o ruído, o impacto visual e a influência na
avifauna.

Qualquer destes aspectos tem conhecido grandes desenvolvimentos. Quer seja através
da condução de estudos sistemáticos que mostram serem exagerados os receios
anunciados, quer através da consciencialização dos promotores para os cuidados a
adoptar, mormente na fase de construção, quer ainda pelas inovações tecnológicas que
vão sendo incorporadas (perfis aerodinâmicos ais evoluídos, novos conceitos de
regulação, máquinas de maior potência permitindo reduzir o número de unidades a
instalar, etc.), a evolução é, claramente, no sentido da crescente compatibilização
ambiental da tecnologia. Pelas razões anteriormente referidas, em grande parte dos
casos é exigido ao promotor de um parque eólico a realização de um estudo de
incidências ambientais, cujo grau de profundidade depende da sensibilidade do local.

Além dos parques eólicos, os aerogeradores existentes em Portugal encontram-se em


pequenos sistemas autónomos de produção de energia eléctrica. Estes estão,
normalmente, integrados com sistemas fotovoltaícos para fornecer electricidade a
habitações, a sistemas de telecomunicações e a sistemas de bombagem de água que se
encontrem afastados da rede pública.

No Alentejo, no concelho de Ourique, foram electrificadas cinco aldeias, que contam


com uma mini-rede de distribuição alimentada por um sistema autónomo de produção
de energia eléctrica, o qual é composto por um pequeno grupo de aerogeradores,
associado a uma pequena central de painéis fotovoltaícos. Esta rede abrange cerca de 60
habitações.

Uma outra possibilidade de aproveitamento da energia eólica consiste nos parques


offshore, instalados ao largo da costa marítima, de modo a tirar partido dos ventos fortes
que caracterizam esta zona. Infelizmente, embora Portugal tenha uma ampla costa
marítima, não reúne as melhores condições para este tipo de parque eólico, já que o mar
é muito profundo a poucos metros da costa, o que dificultaria a implementação dos
parques.

BIOMASSA
Esta é uma designação genérica que engloba o aproveitamento energético da matéria
orgânica, ou seja, dos resíduos provenientes da limpeza das florestas, da agricultura e
dos combustíveis resultantes da sua transformação. A energia pode ser obtida através da
combustão directa dos materiais ou duma transformação química ou biológica, de forma
a aumentar o poder energético do biocombustível.

Existem vários aproveitamentos deste tipo de combustíveis, dos quais se salientam a


combustão directa, o biogás, e os biocombustíveis:

Combustão Directa
A queima de resíduos florestais e agrícolas produz vapor de água. Este, por sua vez, é
canalizado para uma turbina com o objectivo final de produzir electricidade (ex. Central
térmica de Mortágua).

Biogás

O biogás é um gás combustível, constituído em média por 60% de metano e 40% de


CO2, que é produzido através de um processo denominado digestão anaeróbia dos
resíduos orgânicos, ou seja, pela utilização de bactérias capazes de decompor os
resíduos sem ser necessária a presença de oxigénio.

As áreas potenciais principais de produção de biogás são as do sector agro-pecuário, da


indústria agro-alimentar, das ETAR municipais e dos resíduos sólidos urbanos (RSU) e
a sua queima pode ser feita em pequenas instalações, para produzir energia eléctrica.
Uma vantagem resultante da combustão do biogás é a possibilidade de eliminar o
metano, que é um dos gases que contribui para o efeito de estufa.

Biocombustíveis
Englobam-se aqui os ésteres metílicos (biodiesel) e os alcoóis. Através da
transformação de certos óleos vegetais, como o de girassol, colza, milho, palma ou
amendoim obtém-se um biodiesel que pode ser misturado com o gasóleo e alimentar
motores deste tipo. Outra fonte de matéria-prima é a recuperação dos óleos usados em
frituras (restauração, cantinas), mediante uma recolha selectiva. Estes óleos podem ser
facilmente transformados em biocombustível, tendo como vantagem acrescida a
eliminação de uma fonte de poluição.

Nos casos mais comuns e nos projectos-piloto desenvolvidos em Portugal (por ex.
autocarros em Évora e Lisboa) tem-se substituído 5% do gasóleo por estes ésteres, sem
que os motores percam eficiência. Mas os estudos efectuados revelam que é possível
substituir até cerca de 30% o gasóleo. O mesmo tipo de substituição pode ser efectuado
na gasolina, mas em menor escala (apenas 5% a 10%) e usando alcoóis em vez de
ésteres.

Actualmente, o custo final do litro de biodiesel é muito elevado porque:

• a produção nacional de girassol e de colza não é suficiente


• a produtividade agrícola é muito baixa, devido aos processos de
cultivo e ao tipo de solos
• o custo da recolha e do transporte da matéria-prima é elevado; etc.

ENERGIA GEOTÉRMICA

Caracteriza-se por ser a energia térmica proveniente do interior da Terra. Os vulcões, as


fontes termais e as fumarolas (por ex. nos Açores) são manifestações conhecidas desta
fonte de energia. Actualmente, é utilizada em estações termais para fins medicinais e de
lazer, mas também pode ser utilizada no aquecimento ambiente e de águas sanitárias,
bem como, estufas e instalações industriais.

Numa central de energia geotérmica, tira-se partido do calor existente nas camadas
interiores da Terra, para produzir o vapor que vai accionar a turbina. Na prática, são
criados canais suficientemente profundos para aproveitar o aumento da temperatura, e
injecta-se-lhes água. Esta, por sua vez, transforma-se em vapor (que é submetido a um
processo de purificação antes de ser utilizado) e volta à superfície, onde é canalizada
para a turbina.
Em Portugal, existem alguns exemplos de aproveitamento deste tipo de energia. É o
caso da central geotérmica da Ribeira Grande, no arquipélago dos Açores, que produz
energia eléctrica com potencial para garantir, na sua fase final, o fornecimento de 50 a
60% das necessidades de energia eléctrica da ilha de São Miguel (actualmente já
assegura cerca de 29%).

As principais vantagens desta fonte de energia são o facto de não ser poluente e das
centrais não necessitarem de muito espaço, de forma que o impacto ambiental é bastante
reduzido. Ainda que apresente também alguns inconvenientes, como por exemplo, o
facto de não existirem muitos locais onde seja viável a instalação de uma central
geotérmica, dado que é necessário um determinado tipo de solo, bem como a
disponibilidade de temperatura elevada no local até onde seja possível perfurar; ao
perfurar as camadas mais profundas, é possível que sejam libertados gases e minerais
perigosos, o que pode pôr em causa a segurança das pessoas que vivem e trabalham
perto desse local.

ENERGIA HÍDRICA

O aproveitamento dos cursos de água, para a produção de energia eléctrica, é o melhor


exemplo de sucesso de utilização de energias renováveis em Portugal.

No decorrer do século XX, a produção de hidroelectricidade foi efectuada


principalmente através da construção de barragens de grande ou média capacidade. O
princípio de funcionamento destas centrais é muito simples. Consiste em converter a
energia mecânica existente num curso de água, como um rio, em energia eléctrica, que
pode ser transportada em grandes distâncias e finalmente usada em nossas casas. Para
aumentar o potencial do curso de água, constroem-se barragens, cujo propósito é reter a
maior quantidade de água possível e criar um desnível acentuado.

Recentemente, a energia da água em sido aproveitada por mini ou micro hídricas. Estas
são pequenos açudes ou barragens, que desviam uma parte do caudal do rio
devolvendo-o num local desnivelado (onde estão instaladas turbinas), e produzindo,
assim, electricidade.

Actualmente, uma parte significativa da energia eléctrica consumida em Portugal tem


origem hídrica. No entanto, é preciso não esquecer que a produção deste tipo de energia
está directamente dependente da chuva. Quando a precipitação é mais abundante, a
contribuição destas centrais atinge os 40%. Pelo contrário, nos anos mais secos, apenas
20% da energia total consumida provém dos recursos hídricos.

ENERGIA DOS OCEANOS

O potencial de energia das marés e das ondas aguarda por avanços técnicos e
tecnológicos que permitam uma maior aplicação. Ambas podem ser convertidas em
energia eléctrica, usando diferentes tecnologias.

As zonas costeiras portuguesas (em especial a costa ocidental do continente e as ilhas


dos Açores) têm condições naturais muito favoráveis para o aproveitamento da energia
das ondas. Infelizmente, as tecnologias de conversão desta energia estão ainda em fase
de desenvolvimento. Apesar deste facto, Portugal é um dos países pioneiros, com duas
centrais de aproveitamento da energia das ondas, uma delas na ilha do Pico (junto à
costa) e a outra em Castelo de Neiva (no mar).
Numa central de aproveitamento da energia das ondas, tira-se partido do movimento
oscilatório das mesmas. Tal é conseguido criando câmaras ou colunas em zonas
costeiras. Essas câmaras estão, parcialmente, cheias de água, e têm um canal aberto para
o exterior por onde entra e sai ar. Quando a onda se aproxima, a água que está dentro da
câmara sobe, empurrando o ar para fora, através do canal. Quando a onda desce, dá-se o
movimento contrário. No canal de comunicação de entrada e saída do ar existe uma
turbina que se move, consoante o movimento do ar na câmara. Tal como nos outros
casos, a turbina está ligada ao gerador eléctrico, produzindo electricidade.

Outra forma de aproveitar a energia dos oceanos é tirando partido do movimento


constante das marés. As centrais de aproveitamento da energia das marés funcionam de
forma semelhante às barragens hidroeléctricas. De tal forma, que implicam a construção
de grandes barragens, atravessando um rio ou um estuário. Quando a maré entra ou sai
da foz do rio, a água passa através de túneis aberto na barragem. As turbinas, colocadas
nesses túneis, movimentam-se consoante as idas e vindas das marés. Refira-se que, ao
largo de Viana do Castelo, existe uma barragem que aproveita a energia das marés.

No entanto, saliente-se que a implementação de ambas as centrais é bastante


complicada. No caso do aproveitamento da energia das ondas, é necessário escolher
locais onde estas sejam continuamente altas, o que significa que a central de suportar
condições adversas e muito rigorosas. No caso das marés, as barragens também têm de
ser bastante resistentes. Além de que, ocuparão uma área maior do que no caso das
ondas, o que tem implicações ambientais associadas, por exemplo, à renovação dos
leitos dos rios.

Fonte: www.ageneal.pt
Fontes Alternativas de Energia

Na maioria dos países do mundo, o modelo energético, é baseado no consumo de


combustíveis fósseis, ou seja, petróleo, gás natural e carvão.
O principal problema deste modelo, é que os recursos não são renováveis, além de
ocasionarem muitos danos ao meio ambiente, como a poluição atmosférica, causadora
do efeito estufa.

A dependência de consumo de combustíveis fósseis para a produção de energia


certamente afeta a vida na terra e compromete a qualidade ambiental, e continuará
sendo desse jeito. Sendo assim, é necessário que o trabalho científico e tecnológico do
mundo atual sejam dirigidos para produzir outros tipos de energia (que sejam menos
poluidoras e que causem menos impactos ambientais, diferente do petróleo), as
chamadas energias alternativas.

No Brasil (diferentemente da maioria dos países), a produção de energia é feita


principalmente através de hidrelétricas, ou seja, de energia hidráulica pois o país dispõe
de grandes bacias hidrográficas. A energia produzida através de hidrelétricas é
considerada limpa e renovável, ao contrário daquelas derivadas dos combustíveis de
petróleo.

Sabendo do que foi falado nos parágrafos acima, Quais são os diferentes tipos de
energia? Como funcionam? Qual é a próxima fonte de energia quando se acabar o
petróleo? Qual é a grande luta para existirem as energias alternativas?

A energia alternativa (ao petróleo) é uma forma de produzir energia elétrica, causando
menos problemas à sociedade atual, ao meio ambiente e, menos poluição. Os principais
tipos de energia alternativa que existem, são:

Energia Solar: Abundante, mas cara

A energia solar, é uma energia abundante, porém, é muito difícil de usá-la diretamente.
Ela é limpa e renovável, e existem três maneiras de fazer o seu uso:

Células fotovoltáicas, que são consideradas as que mais prometem da energia solar. A
luz solar é diretamente transformada em energia, através de placas que viram baterias.

Os captadores planos, ou, coletores térmicos, que, num lugar fechado, aquecem a água,
que com pressão do vapor, movem turbinas ligadas aos geradores.

Também chamados de captadores de energia, os espelhos côncavos refletores, mantém a


energia do sol que aquecem a água com mais de 100° C em tubos, que com a pressão,
movimentam turbinas ligadas ao gerador. O único e pequeno problema dos espelhos
côncavos, é que eles têm que acompanha diretamente os raios do sol, para fazer um
aproveitamento melhor.

Como à noite e em dias chuvosos não tem sol, a desvantagem da energia solar, é que
nesses casos ela não pode ser aproveitada, por isso que é melhor produzir energia solar
em lugares secos e ensolarados.

Um exemplo do aproveitamento dessa energia, é em Freiburg, no sudeste da Alemanha.


A chamada “cidade do sol”, lá existe o bairro que foi o primeiro a possuir casas
abastecidas com energia solar. As casas são construídas com um isolamento térmico
para a energia ser “guardada” dentro. Quando as casas são abastecidas com mais energia
do que necessário, os donos vendem o restante de energia para companhias de
eletricidade da região.

Na cidade , há casas que giram de acordo com o movimento do sol. A igreja e o estádio
de futebol, são abastecidos com energia solar.

Com o uso de energia solar, a cidade já deixou de usar mais de 200 toneladas de gás
carbônico por ano.
Energia Eólica: limpa, mas demorada

É a energia mais limpa que existe. A chamada energia eólica, que também pode ser
denominada de energia dos ventos, é uma energia de fonte renovável e limpa, porque
não se acaba (é possível utilizá-la mais que uma vez), e porque não polui nada. O vento
(fonte da energia eólica), faz girar hélices que movimentam turbinas, que produzem
energia. O único lado ruim que a energia eólica possui é que como depende do vento,
que é um fenômeno natural, ele faz interrupções temporárias, a maioria dos lugares não
tem vento o tempo todo, e não é toda hora que se produz energia. O outro lado ruim, é
que o vento não é tão forte como outras fontes, fazendo o processo de produção ficar
mais lento.

Não são muitos os lugares que existem condições favoráveis ao aproveitamento da


energia eólica, ou seja, não é todo lugar que apresentam ventos constantes e intensos.
Os lugares que tem as melhores condições para atividade, são: norte da Europa, norte da
África e a costa oeste dos Estados Unidos.

Na maioria dos casos essa forma de energia é usada para complementar as usinas
hidroelétricas e termoelétricas.

Um exemplo para mostrar como a energia dos ventos é econômica, é que no Estado da
Califórnia, que com o aproveitamento dessa energia, economizou mais de 10 milhões de
barris de petróleo.

Energia Nuclear, eficaz, mas perigosa

A energia Nuclear, que pode também ser chamada de energia atômica, é a energia que
fica dentro do núcleo do átomo, que pode acontecer pela ruptura ou pela fissão do
átomo.

Como a energia atômica não emite gases ela é considerada uma energia limpa, mas tem
um lado ruim, gera lixo atômico, ou resíduos radioativos que são muitos perigosos aos
seres humanos pois causam mortes e doenças.

Por isso, quando produzem a energia nuclear, é preciso um desenvolvimento muito


seguro, que isolem o material radioativo durante um bom tempo.

Nas usinas atômicas, que também podem ser chamadas de termonucleares, em vez de
ser usada a queima de combustíveis, a energia nuclear gera um vapor, que sob pressão,
faz girar turbinas que acionam geradores elétricos.

A energia atômica é usada em muitos países e veja a porcentagem de cada um: EUA,
30,7%; França, 15,5%;Japão, 12,5%; Alemanha, 6,7%; Federação Russa, 4,8%. No
Brasil, apesar de usar muito a energia Hidráulica, a energia nuclear também tem uma
pequena porcentagem de 2,6%.

Energia da Biomassa: uma energia vegetal

Para produzir a energia da biomassa, é preciso um grande percurso. Um exemplo da


biomassa, é a lenha que se queima nas lareiras. Mas hoje, quando se fala em energia
biomassa, quer dizer que estão falando de etanol, biogás, e biodiesel, esses
combustíveis, que tem uma queima tão fácil, como a gasolina e outros derivados do
petróleo, mas a energia da biomassa, é derivada de plantas cultivadas, portanto, são
mais ecológicas.

Para ter uma idéia de como a energia da biomassa é eficiente, o etanol, extraído do
milho, é usado junto com a gasolina nos Estados Unidos; e também, é produzido da
cana de açúcar, o etanol responde metade dos combustíveis de carro produzido no
Brasil. Em vários países, mas principalmente nos Estados Unidos, o biodiesel de origem
vegetal é usado junto ou puro ao óleo diesel comum. Segundo o diretor do centro
nacional de bioenergia: “Os biocombustíveis são a opção mais fácil de ampliar-se o
atual leque de combustíveis”

O único problema da biomassa é que por conta da fotossíntese (o processo pela qual as
plantas captam energia solar) é bem menos eficiente por metro quadrado do que os
painéis solares, por causa desse problema, é que para ter uma boa quantidade de
captação de energia por meio de plantas, é preciso uma quantidade de terra bem mais
extensa. Estima-se de que para movimentar todos os meios de transportes do planeta só
usando biocombustíveis, as terras usadas para agricultura teriam que ser duas vezes
maiores do que já são.

Para ser mais eficaz, deixando mais rápidas as colheitas, e deixando ser mais captadores
de energia, cientistas estão fazendo pesquisas. Atualmente, os combustíveis extraídos da
biomassa são vegetais, como o amido, o açúcar, e óleos, mas alguns cientistas, estão
tentando deixar esses combustíveis líquidos. Outros estão visando safras que gerem
melhores combustíveis.

E esse é o grande problema da energia da biomassa, mas para Michel Pacheco,


“Estamos diante de muitas opções, e cada uma tem por trás um grupo de interesse. Para
ser bastante sincero, um dos maiores problemas com a biomassa é o fato de existirem
tantas alternativas“

Energia Hidráulica

A energia hidráulica pode ser considerada alternativa em relação aos combustíveis


fósseis, porem no Brasil ela é utilizada rotineiramente.

Nas usinas hidrelétricas, a pressão das águas movimentam turbinas que estão ligadas
aos geradores de corrente elétrica. Na maioria das vezes são construídas barragens, que
servem para represar os rios. Com muita pressão, a água acumulada é liberada, e as
turbinas giram.

A energia hidráulica, tem muitas vantagens, porque é uma fonte limpa, não causa
grandes impactos ambientais globais, é renovável e é muito barata comparada com as
outras fontes.

Também existem as desvantagens, que são: inundação de áreas habitadas causando


deslocamentos de populações e destruição da flora e fauna.
De toda energia gerada no mundo, cerca de 15% é de energia hidráulica, e só no Brasil,
essa quantidade, é de 90%.

Energia Geotérmica

A energia geotérmica é gerada pelo calor das rochas do subsolo. No subsolo as águas
dos lençóis freáticos são aquecidas, e então, são utilizadas para a produção energia.

A extração dessa energia só é possível acontecer em poucos lugares. Alem disso, é


muito caro perfurar a terra para chegar nas rochas aquecidas.

O fato de que só existir essa energia perto de vulcões, muito poucos países geram essa
energia, e esses paises são: Nicarágua, Quênia, El salvador, México, Chile, Japão, e
França. Sendo assim o uso deste tipo de energia é de difícil utilização na grande maioria
dos países.

Energia térmica dos oceanos

Graças à diferença de temperatura das águas profundas e águas que ficam na superfície,
a água marinha pode ser usada para fazer um armazenamento de energia solar, e
geradora de energia elétrica.

Em usinas que fazem esse “sistema”, a diferença de temperatura faz um movimento em


tubos circulares. Isso ocorre em lugares fechados, conectados a turbinas que estão
ligadas em geradores, produzindo energia elétrica. Uma vantagem dessa energia é que
elas são renováveis, e uma desvantagem é que o custo é muito alto.

O primeiro lugar que fizeram o uso desse tipo de energia, foi nos Estados Unidos em
1979, e estão produzindo energia, até hoje.

Pesquisas revelam através de estimativas, que de toda a energia gerada no planeta, 80%
são de combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão e o gás natural. Nos próximos
100 anos, uma coisa que é muito provável, é que com o aumento da população,
paralelamente, aumentará o uso de combustíveis fósseis. E uma coisa que não é nada
provável, é que essa grande população (que na época estará maior) faça o uso de energia
alternativa. Para o professor de engenharia, Martin Hoffer, o esforço de fazer as pessoas
deixarem de usar o petróleo, e começarem a usar energia alternativa, é maior do que
acabar com terrorismo: “O terrorismo não ameaça viabilidade do nosso modo de vida
baseado nos avanços tecnológicos, mas a energia, é um fator crucial”. Um exemplo de
como existem energias alternativas que “adiantam” e são “ecológicas”, é que se se nos
trocássemos uma lâmpada incandescente por uma fluorescente, nos estaríamos
economizando 225 quilos de carvão, alem de deixar de causar poluição.

Os grandes problemas que parte da sociedade luta para ter a energia alternativa são os
políticos e as empresas transnacionais (como a Shell, Texaco, Esso, etc.). Como a nossa
sociedade é capitalista, grande parte dela não se preocupa nada em relação às
conseqüências, querendo cada vez mais construir usinas poluidoras, só pensando no
lucro. Poderíamos usar outras fontes menos poluentes, mas por causa do capitalismo,
temos um monopólio do uso de energias mais poluidoras. E o que Martin Hoffer levanta
é que se a sociedade capitalista não ajudar, podemos ser condenados a depender só dos
combustíveis fósseis, cada vez mais poluentes, à medida que diminuem as reservas
petroleiras e de gás, com conseqüência catastrófica no planeta: “se não tivemos uma
política energética pró-ativa, acabaremos simplesmente usando o carvão, depois o xisto,
e em seguida a areia de alcatrão, sempre com um retorno cada vez menor, até que nossa
civilização entre em colapso. Mas tal declínio não é inevitável. Ainda temos a
possibilidade de escolher.”

Sabendo que futuramente aumentará o número de pessoas, aumentando junto o uso de


combustíveis fósseis, algum dia, as grandes reservas petroleiras acabarão, então,
pesquisadores trabalham para identificar o próximo grande combustível que abastecerá
esse gigantesco planeta. Para alguns especialistas, “não há nenhuma solução milagrosa”,
para outros, aqueles mais insistentes, pensam que existem energias infinitas no espaço,
mas que para fazer na prática é impossível.

A vontade de carros movidos a hidrogênio, pode dar uma impressão equivocada, porque
hidrogênio não é fonte de energia. Para ele se tornar útil, tem que ser isolado e isso
requer mais energia do que proporciona. Atualmente o único jeito de produzir energia
com hidrogênio, é com combustíveis fosseis, que é um jeito poluidor de fazer, mas estão
pensando em um jeito limpo de sua produção: O hidrogênio seria produzido de formas
de energias que não liberam poluição (dióxido de carbono) o que precisaria de um uso
grande de energia eólica, nuclear e solar. Nos Estados Unidos, uma coisa muito
estudada pelo governo, é que poderíamos produzir energia com hidrogênio, usando as
grandes reservas de carvão do paÍs, mas armazenando no subsolo o dióxido de carbono.

Isso que nós acabamos de ver sobre o hidrogênio é um belo exemplo de que nós, seres
humanos, somos muitos capazes de poder conciliar um desenvolvimento limpo,
descobrindo coisas novas, e ao mesmo tempo, preservando o planeta
Fontes Alternativas de Energia
Algumas formas de energia que consumimos são renováveis, nas quais se incluem a
energia solar, eólica, hidráulica e geotérmica. Estes tipos de energia estão
constantemente a ser renovados.

Energias renováveis
A exploração intensiva de recursos energéticos limitados, tem levado os cientistas a
procurar formas de energia que, ao contrário daquelas, não se esgotam e não fazem
muita poluição. Entre estas formas de energia encontram-se: a solar, a eólica, a das
marés, a geotérmica e a hidroeléctrica.

Mas, há outras fontes de energia* que não são renováveis. Por exemplo, a energia que
usamos nos nossos carros não se pode fabricar; os combustíveis fósseis levam milhões
de anos para se formarem e não podem ser produzidos de um dia para o outro.

Fontes de energia
Conjunto de matérias-primas ou de fenómenos naturais utilizados para a produção de
energia (carvão, urano, rios, mares, vento, hidrocarbonetos, etc).

As fontes de energia não renováveis são finitas e esgotam-se (um poço de petróleo não
pode ser enchido pois este combustível é resultado de milhões de anos de decomposição
orgânica). Uma vez gasta não é possível usá-la de novo, por isso, o melhor é conservar e
poupar ao máximo as formas de energia não renováveis.

Vantagens e desvantagens das fontes de energia renováveis

Existem várias vantagens destas fontes, mas as principais são: o aproveitamento de


recursos naturais, o facto de estes não serem esgotáveis e de não fazerem muita poluição
(sol, vento, água).

Apesar de todas as vantagens das energias alternativas, existem alguns problemas. Na:

Energia da biomassa

Ao contrário de outras energias alternativas, o método de combustão da biomassa não é


limpo. Similar à combustão dos combustíveis fósseis, produz algumas quantidades de
dióxido de carbono. No entanto, produz poluentes menos danosos, uma vez que os
principais elementos encontrados nos materiais orgânicos são: o hidrogénio, o carbono,
o oxigénio e o nitrogénio.

Hidroeléctrica

O aumento do nível da água pode fornecer um habitat melhor para os peixes mas
também pode destruir habitats humanos e de outras espécies. Causa ainda erosão de
solos que podem ter impacto na vegetação do local. Além destes desastres naturais, o
enchimento de barragens também pode destruir marcos históricos.

Energia solar
Os custos iniciais de são as principais desvantagens. Quase todos os métodos de energia
solar necessitam de grandes espaços.

Energia das marés

A alteração do eco-sistema na baía é o maior problema. Tem muitos pré-requisitos que a


tornam disponível apenas num pequeno número de regiões.

Energia das ondas

Também depende muito da localização e é bastante dispendiosa.

Energia eólica

O custo inicial das turbinas é maior do que o das energias convencionais. Do ponto de
vista ambiental, há o barulho produzido, interferências nos sinais de televisão e pode
matar os pássaros. Além dos problemas de poluição visual na Natureza. Também não
podem estar perto das cidades e há o problema de o vento não soprar 24 horas por dia o
que pode causar problemas na entrega de electricidade.

Energias renováveis
Energia solar

O sol sempre foi uma fonte de energia. Por exemplo, quando pomos as roupas a secar
ao sol usamos o seu calor. As plantas usam a luz do sol para produzir comida e os
animais alimentam-se delas. Por fim, a decomposição de animais e plantas durante
milhões de anos dá origem ao carvão, petróleo e gás natural. Por isso, os combustíveis
fósseis que actualmente dispomos começaram por ser luz solar há milhões de anos atrás.

Aquecimento solar da água


O sol também pode ser usado para aquecer a água nas nossas casas e empresas.

O sistema de aquecimento da água através do sol começou-se a utilizar na Califórnia


por volta de 1890. Nesta altura provou-se que este sistema era mais benéfico que o
carvão ou a madeira queimada. O gás artificial, feito a partir do carvão, também era um
bom combustível para aquecimento mas era muito caro e a electricidade ainda era mais
cara. Por estas razões, naquela época muitos eram os lares que usavam o sistema solar
para aquecer a água.
Em 1897, 30% das casas de Pasadena, cidade perto de Los Angeles, estavam equipadas
com placas solares. Á medida que se fizeram progressos e melhorias os sistemas solares
começaram a ser usados no Arizona, Florida e em muitos outros lugares dos Estados
Unidos. Por volta de 1920, foram descobertos depósitos subterrâneos de gás natural e
petróleo. À medida que o seu preço se tornou acessível, os sistemas solares foram
substituídos por combustíveis fósseis.

As placas solares aquecem as casas, empresas a até piscinas expostas ao sol. Este
sistema aquece a água existente nos canos debaixo da placa solar. Actualmente, as
vendas das placas solares têm vindo a aumentar.

Forno de aproveitamento de energia solar


(França, Pirinéus Orientais, Odeillo).

O sol como produtor eléctrico

Reflector

A energia solar também pode ser usada para produzir


electricidade.
Alguns sistemas solares, como o que está na figura, usam um reflector alto e côncavo
como uma parabólica para focar a luz do sol nos tubos; estes aquecem tanto que a água
ferve. O vapor pode ser usado para girar uma turbina e produzir electricidade.

O problema do sistema solar eléctrico é que apenas funciona durante o dia, enquanto o
sol aquece. Por isso, com o tempo nublado ou á noite não se gera energia eléctrica.
Alguns sistemas são duplos, ou seja, durante o dia a água é aquecida pelo sol e à noite
usa-se gás natural para a ferver; deste modo, continua-se a produzir electricidade.

Outro sistema solar de produção eléctrica é o que se vê na figura.

A luz do sol é reflectida em 1800 helióstatos – instrumento que conserva numa direcção
constante um raio solar introduzido numa câmara escura. A luz reflectida para o centro
da câmara aquece um fluído que pode ser usado para ferver a água girando a turbina e o
gerador. Este sistema experimental chama-se Solar II e está a ser reconstituído no
deserto da Califórnia com novas tecnologias. Se este sistema resultar será capaz de
abastecer 10.000 casas.

Células solares
Também podemos transformar a luz do sol directamente em electricidade usando
células solares.

As células solares também se chamam células fotovoltaicas e podem ser encontradas em


pequenas aplicações como máquinas de calcular ou até em naves espaciais. Este sistema
foi desenvolvido na década de 50 nos E.U.A. na construção dos satélites espaciais.

Quando a pequena célula solar fica exposta ao sol, os electrões (círculos vermelhos)
libertam-se do seu núcleo deslocando-se. Eles movem-se para a superfície da placa solar
(a azul escuro). As duas extremidades da célula solar estão ligadas por um fio condutor
eléctrico; assim, o movimento dos electrões gera uma corrente eléctrica. A energia
eléctrica da célula solar pode então ser usada directamente nas máquinas de calcular.

A energia solar também pode ser armazenada em baterias para alimentar os candeeiros
da estrada à noite. Já existem algumas experiências com carros que usam as células
solares para converter directamente a luz do sol em electricidade para fazer funcionar o
carro.

Energia eólica
A energia cinética do vento também é uma fonte de energia e pode ser transformada em
energia mecânica e eléctrica. Um barco à vela usa a energia dos ventos para se desclocar
na água. Esta é uma forma de produzir energia através do vento.

Moinho de vento

Durante muitos anos, os agricultores serviram-se da energia eólica para bombear água
dos furos usando moinhos de vento. O vento também é usado para girar a mó dos
moinhos, transformando o milho em farinha. Actualmente, o vento é usado para
produzir electricidade.

O vento forte pode rodar as lâminas de uma turbina adaptada para o vento (em vez do
vapor ou da água é o vento que faz girar a turbina). A ventoinha da turbina está ligada a
um eixo central que contém em cima um fuso rotativo. Este eixo chega até uma caixa de
transmissão onde a velocidade de rotação é aumentada. O gerador ligado ao transmissor
produz energia eléctrica.

A turbina tem um sistema de abrandamento para o caso do vento se tornar muito forte,
impedindo assim a rotação demasiado rápida da ventoinha.

Um dos problemas deste sistema de produção eléctrica é que o vento não sopra com
intensidade todo o ano, ele é mais intenso no verão quando o ar se movimenta do
interior quente para o litoral mais fresco. Outro entrave é o facto do vento ter que atingir
uma velocidade superior a 20 km/hora para girar a turbina suficientemente rápido. Cada
turbina produz entre 50 a 300 kilowatts de energia eléctrica. Com 1000 watts podemos
acender 10 lâmpadas de 100 watts; assim, 300 kilowatts acendem 3000 lâmpadas de
100 watts cada.
Cerca de 30% da electricidade produzida a partir do vento é criada na Califórnia. A
Dinamarca e Alemanha também são grandes exploradores da energia eólica. Mas uma
vez produzida a electricidade, é necessário conduzi-la até ás casas, escolas e fábricas. O
sistema de transmissão eléctrica é explicado no próximo capítulo.

Aerodínamo, utilizado para aproveitamento da energia eólica

Quinta eólica na Califórnia (E.U.A.).

Energia hídrica
Recursos hídricos

São as águas em circulação no ciclo hidrológico que podem ser utilizadas pelos
humanos num determinado momento e num determinado lugar.

Embora a água seja um recurso renovável, as quantidades disponíveis têm diminuído.


Quando chove nas colinas e montanhas, a água concentra-se em rios correntes que se
deslocam para o mar. O movimento ou a queda da água contém energia cinética que
pode ser aproveitada como fonte de energia.

Durante centenas de anos o movimento da água foi usado nos moinhos. A passagem da
água fazia mover lemes de madeira que estão ligados a uma mó (pedra granítica
redonda muito pesada). Esta, roda e mói o milho transformando-o em farinha.
Actualmente a corrente da água é usada para produzir energia eléctrica.

Hidra significa água. Energia hidroeléctrica é a electricidade produzida através do


movimento da água. A energia hidroeléctrica usa a energia cinética da água para
produzir electricidade.

Normalmente constroem-se diques que param o curso da água acumulando-a num


reservatório a que se chama barragem. Noutros casos, existem diques que não param o
curso natural da água, mas obriga-a a passar pela turbina de forma a produzir
electricidade.

Quando se abrem as comportas da barragem, a água presa passa pelas lâminas da


turbina fazendo-a girar. A turbina em vez de usar vapor, como antigamente, usa a força
motriz da água. A partir do movimento de rotação da turbina o processo repete-se, ou
seja, o gerador ligado à turbina transforma a energia mecânica em electricidade. Isto é o
que acontece na maior parte das barragens portuguesas.

Vista aérea de uma central hidroeléctrica

Energia das marés

Os oceanos podem ser uma fonte de energia para iluminar as nossas casas e empresas.
Neste momento, o aproveitamento da energia dos mar é apenas experimental e raro.

Mas como é que se obtém energia a partir dos mares?

Existem três maneiras de produzir energia usando o mar: as ondas, as marés ou


deslocamento das águas e as diferenças de temperatura dos oceanos.

A energia das ondas


A energia cinética do movimento ondular pode ser usada para pôr uma turbina a
funcionar.
No exemplo da figura, a elevação da onda numa câmara de ar provoca a saída do ar lá
contido; o movimento do ar pode fazer girar uma turbina. A energia mecânica da
turbina é transformada em energia eléctrica através do gerador.

Quando a onda se desfaz e a água recua o ar desloca-se em sentido contrário passando


novamente pela turbina entrando na câmara por comportas especiais normalmente
fechadas.

Esta é apenas uma das maneiras de retirar energia da ondas. Actualmente, utiliza-se o
movimento de subida/descida da onda para dar potência a um êmbolo que se move para
cima e para baixo num cilindro. O êmbolo pode pôr um gerador a funcionar.

Os sistemas para retirar energia das ondas são muito pequenos e apenas suficientes para
iluminar uma casa ou algumas bóias de aviso por vezes colocadas no mar.

Energia geotérmica
A energia geotérmica existe desde que o nosso planeta foi criado. Geo significa terra, e
térmica significa calor, por isso, geotérmica é a energia calorífica que vem da terra.

Alguma vez partiste ao meio um ovo cozido sem lhe tirar a casca? O ovo é como a terra
por dentro.

A gema amarela é semelhante ao centro da terra, a parte branca corresponde ao manto


da terra e a pequena casca protectora assemelha-se à crosta terrestre.

Abaixo da crosta terrestre, ou seja, a camada superior do manto é constituída por uma
rocha líquida, o magma (encontra-se a altas temperaturas). A crosta terrestre flutua
nesse magma. Por vezes, o magma quebra a crosta terrestre chegando á superfície, a
este fenómeno natural chama-se vulcão e o magma passa a designar-se lava. Em cada
100 metros de profundidade a temperatura aumenta 3º Celsius.
A água contida nos reservatórios subterrâneos pode aquecer ou mesmo ferver quando
contacta a rocha quente. A água pode mesmo atingir 148º Celsius. Existem locais, as
furnas, onde a água quente sobe até à superfície terrestre em pequenos lagos. A água é
utilizada para aquecer prédios, casas ou piscinas no Inverno, e até para produzir
electricidade. Em Portugal existem furnas nos Açores.

Em alguns locais do planeta, existe tanto vapor e água quente que é possível produzir
energia eléctrica. Abrem-se buracos fundos no chão até chegar aos reservatórios de água
e vapor, estes são drenados até á superfície por meio de tubos e canos apropriados.

Através destes tubos, o vapor é conduzido até à central eléctrica geotérmica. Tal como
numa central eléctrica normal, o vapor faz girar as lâminas da turbina como uma
ventoinha. A energia mecânica da turbina é transformada em energia eléctrica através
do gerador. A diferença destas centrais eléctricas é que não é necessário queimar um
combustível para produzir electricidade.

Após passar pela turbina o vapor é conduzido para um tanque onde vai ser arrefecido. O
fumo branco que se vê na figura é o vapor a transformar-se novamente em água no
processo de arrefecimento. A água é de novo canalizada para o reservatório onde será
naturalmente aquecida pelas rochas quentes.

Na Califórnia existem 14 locais onde se pode produzir electricidade a partir da energia


geotérmica. Alguns deles ainda não são explorados porque os reservatórios subterrâneos
de água são pequenos e estão muito isolados ou a temperatura da água não é
suficientemente quente. A energia eléctrica gerada por este sistema na Califórnia é
suficiente para abastecer 2 milhões de casas.

Bioenergia
A biomassa é o material que normalmente imaginamos como lixo. São restos e sobras
de toda a espécie: árvores mortas, ramos de árvores, restos de relva cortada, cascas de
árvores e serradura que sobram nas carpintarias, sobras de colheitas, cascalho e pedras
miúdas das habitação, produtos de papel e outros objectos que deitamos fora.

A biomassa pode ser aproveitada para produzir electricidade reduzindo a necessidade de


recorrer a outras fontes de energia.

Na Califórnia, a biomassa é responsável pela produção de 2,77% de toda a energia


eléctrica.

O uso da biomassa não contribui para o aquecimento global da Terra. As plantas usam e
armazenam bióxido de carbono enquanto crescem, depois ele é libertado quando
queimamos as plantas. Assim, termina-se o ciclo de armazenamento do bióxido de
carbono. Este gás em quantidades excessivas provoca o efeito de estufa ou o
aquecimento global do planeta.

A grande vantagem da biomassa é que pode ser reutilizada e transformada noutros


produtos como o papel e fertilizantes; acumula-se menos lixo nas lixeiras e é necessária
menos terra para depositar o lixo.
A biomassa é amiga do ambiente porque pode ser reduzida, reciclada e reutilizada.

Hoje em dia descobrem-se novas formas de a usar, por exemplo: para produzir um
álcool especial que serve de combustível para os carros. Outra maneira de usar a
biomassa é transformá-la em gases inflamáveis cujo objectivo é a produção eléctrica.

Distribuição de energia
Depois de produzida, a electricidade tem de ser distribuída pelos clientes que a usam.
Portugal e muitos outros países possuem uma vasta rede de condução eléctrica. Em
qualquer lugar vês os fios eléctricos suspensos pelos postes de alta tensão.

Um gerador a funcionar produz electricidade com uma voltagem de 25.000 volts. Um


volt é a medição da força do movimento eléctrico, ou seja, é a força que empurra os
electrões dentro de um circuito eléctrico. O nome volt vem de um físico italiano
chamado Alessandro Volta que inventou a primeira bateria.

Para conduzir a electricidade a longas distâncias é necessário aumentar-lhe a voltagem;


por isso, a energia eléctrica vai, em primeiro lugar, para um transformador eléctrico que
lhe aumenta a voltagem até 400.000 volts.

A energia é transportada por cabos eléctricos grossos constituídos por cobre ou


alumínio porque têm uma resistência baixa. Quanto maior a resistência do fio, mais
quente fica e menor é a condução eléctrica. Estes cabos conduzem a energia até uma
subestação eléctrica. Lá, os transformadores diminuem a voltagem eléctrica, em
diferentes níveis de potência consoante a sua aplicação e local onde a electricidade se
destina: fábricas, casas, escolas, candeeiros de rua, etc.

Na tua vizinhança, existe outro pequeno transformador colocado num poste eléctrico
que converte a electricidade em níveis eléctricos ainda mais pequenos para poder ser
usada na tua casa. A voltagem utilizada no abastecimento doméstico em Portugal é 220
volts. Actualmente já existem novas linhas de distribuição eléctrica subterrânea.
Como poupar energia em casa?
Casa-de-banho

Chuveiro – toma banho de chuveiro em vez de encheres a banheira, assim gastas 3x


menos água;

Banheira – não uses água demasiadamente quente;

Lavatório – não deixes as torneiras a gotejar mesmo quando estiverem estragadas, tenta
consertá-las o mais rápido possível, desta forma podes ajudar a poupar cerca de 1400
litros de água por mês;

Escova de dentes – desliga a água enquanto escovas os dentes. Se todos agíssemos da


mesma forma, seria possível poupar cerca de 16.500 litros de água por ano;

Armário dos remédios – não desperdices muito lixo, escolhe embalagens familiares e
que sejam de produtos recicláveis.

Cozinha

Lava louça – não deixes a torneira aberta enquanto lavas a loiça;

Forno – mantém a porta do forno fechada enquanto cozinhas: um quarto do calor perde-
se quando a porta está aberta;

Fogão – põe um testo nas panelas e tachos, pois assim cozinha-se muito mais depressa;

Frigorífico – não tenhas a porta aberta por muito tempo. Decide o que queres, antes de a
abrir;

Utensílios – sempre que possível utiliza utensílios manuais e não eléctricos;

Armário da cozinha – escolhe armários de tamanho largo e cujo tipo de madeira seja
reciclável ou reutilizável.

Quarto

Janela – no Verão, fecha as cortinas para que o Sol não aqueça o quarto;

Cama – no Inverno, usa mais cobertores em vez de ligares o aquecimento;

Interruptor – desliga a luz quando saíres do quarto ou quando não precisares delas
acesas;

Livros – consulta livros sobre as várias formas de poupar energia;

Lâmpada – tenta usar lâmpadas fluorescentes pois elas utilizam 40% menos energia.
Despensa

Máquina de lavar – lava a roupa em água fria. Cerca de 90% da energia utilizada pela
máquina é gasta a aquecer a água;

Cesto – ao usares o secador de roupa prepara um cesto cheio de roupas prontas para a
secagem; desta forma secas toda a roupa de uma vez só e a máquina não tem que voltar
a aquecer;

Máquina de secar -põe o máximo de roupas que puderes no secador de cada vez que
secas a roupa. Pendura as meias e outras roupas mais pequenas em vez de as secares no
secador;

Produtos de limpeza – lembra-te de adquirir garrafas recicláveis ou recarregar as


embalagens vazias;

Filtros – não te esqueças de limpar o filtro do secador. Gasta-se muito mais energia
quando o filtro está entupido;

Fusíveis – nunca toques na caixa de fusíveis!!

Esquentador – não aqueças demasiado a água, pois estarás a gastar demasiada energia.

Conclusão
Para garantir a existência de energia suficiente no futuro é necessário utilizá-la
prudentemente no presente. Todos devemos conservar a energia e usá-la eficientemente.
Depende de todos nós a iniciativa de criar novas tecnologias que transformem a energia.

Um de nós pode ser outro Albert Einstein e encontrar outra fonte de energia. Tudo
depende da tua garra e determinação. O futuro é nosso mas para lá chegar precisamos de
energia.

Não tendo recursos fósseis, o nosso país para produzir electricidade, combustíveis e
para as necessidades de aquecimento e refrigeração, necessita de recorrer em cerca de
90% à importação de petróleo (71%) e carvão (19%). A energia proveniente da
produção hidroeléctrica, com apenas cerca de 4% e as restantes formas de energia
(sobretudo biomassa), com 6%, mostra bem a nossa dependência energética do exterior
e dos recursos fósseis. Com a introdução do gás natural (que se prevê contribuirá dentro
de 10 anos em cerca de 10% da energia a consumir), esta distribuição será alterada mas
continuará a dependência externa.

Para além dos impactos ambientais que este consumo de recursos fósseis implica, estas
importações representam um encargo anual que tem variado entre 400 e 500 milhões de
contos.
Esta página apresenta um quadro de fontes de energia, em função do tipo
de uso.

As formas de obtenção em AZUL são as formas habituais. Em VERDE as


fontes alternativas.

Viabilidade: Existem 2 aspectos que devem ser considerados: A viabilidade


técnica e a viabilidade econômica. A viabilidade técnica vai estudar a forma
de se conseguir fazer a transformação, isto é, se é possível ou não a
obtenção de energia a partir daquela fonte. A viabilidade econômica vai
tentar produzir a energia nos patamares de preços em que são
comercializadas as energias de fontes habituais.
TIPO DE
TIPO DE USO COMO É OBTIDA VANTAGENS DESVANTAGENS
ENERGIA
1 Fornos, Energia
Queima de derivados de
Polui o ar com
Caldeiras e Térmica fuligem preta e
Petróleo
CO2.
Água Quente.
Polui o ar com CO2
e produz muita
Queima de Carvão fuligem preta e
Mineral deixa muitas
cinzas que vão
poluir os rios.
Acaba com as
florestas, polui o
Queima de Carvão
ar com CO2 e
Vegetal
produz muita
fuligem preta.
É barato, Acaba com as
basta florestas, polui o
Queima de Lenha
pegar no ar com fuligem
mato. preta e CO2.
Polui o ar com com
Queima de Gás GLS CO2 provoca efeito
estufa.
Polui o ar com com
Queima de Gás Natural CO2 provoca efeito
estufa.
Não polui o
Resistência Elétrica e
meio
Bobinas de Indução
ambiente.
Queima do Bagaço de Polui o ar com com
CO2 provoca efeito
Cana
estufa.
Caro, rendimento
Não polui o
Aquecimento Solar baixo e só funciona
meio
(serpentinas) de dia e sem
ambiente.
nuvens.

Polui muito o ar
Constrói-se
com CO2. Contribui
Usina Térmica em pouco
com o efeito
tempo.
estufa.
Custo proibitivo,
polui o solo e
apresenta risco de
Usina Nuclear Nenhuma.
contaminação
ambiental por
radiação nuclear.
Não polui o
meio
ambiente e Demora para ser
Usina Hidráulica
baixíssimo construída.
Residências, custo de
Comércio, produção.
Indústrias, Não polui o Custo proibitivo, só
Energia Solar (células
Iluminação Energia foto-elétricas)
meio funciona durante o
2 ambiente. dia.
Pública, Elétrica
Trens de Não polui o Custo proibitivo, só
Energia dos Ventos
meio funciona quando
Carga, Trens (eólica)
ambiente. tem vento.
de Metrôs
Não polui o Baixa capacidade e
Energia das Marés (Usina
meio só funciona onde
Maremotriz)
ambiente. há maré forte.
Polui muito o ar
com CO2. Contribui
Queima do Bagaço de com o efeito estufa
Baixo custo
Cana e outras biomassas. e não se sabe o
que fazer com
tanta cinza.
Baixo poder
Calorífico, polui o
Lixo (gás metano) Baixo custo meio ambiente, e
aumenta o efeito
estufa.

Fonte Esgotável,
Gasolina polui o ar com
CO2.
Fonte Esgotável,
Óleo Diesel polui o ar com
3 Automóveis, Energia CO2.
Veículos Química
Álcool de Cana Fonte Ainda Polui o meio
Rodoviários e Renovável, ambiente.
Motores polui pouco
o ar.
Fonte
Renovável, Ainda Polui o meio
Álcool de Madeira
polui pouco ambiente.
o ar.
Fonte esgotáve.
Gás GLP Ainda polui o meio
ambiente.
Poucos locais para
Temos em
abastecimento e
Estacionários Gás Natural abundância
processo muito
no Brasil.
de lento de carga.
Combustão Nenhum
Interna Energia
Através de células foto- tipo de
Caro e de
(Geradores). Elétrica elétricas ou foto- poluição,
autonomia limitada
voltaicas. inclusive
sonora.

Veja o investimento que está sendo feito em fontes alternativas nos sites:
http://www.aneel.gov.br/scgsct/Autorizacao UTE.htm
http://www.terravista.pt/enseada/4804/Mainsolar.htm
http://www.terravista.pt/enseada/4804/Maineolica.htm
http://www.terravista.pt/enseada/4804/Mainnuclear.htm
http://www.terravista.pt/enseada/4804/Mainbiomassa.htm
http://www.terravista.pt/enseada/4804/Mainhidrogenio.htm
http://www.soaresoliveira.br/projetoenergia.em/biomassa.html

As fontes de energia dividem-se em dois tipos:

- fontes renováveis ou alternativas;

- fontes não renováveis, fósseis ou convencionais.


Fontes renováveis

Fontes de energia inesgotáveis ou que podem ser repostas a curto ou médio prazo,
espontaneamente ou por intervenção humana.

Estas fontes encontram-se já em difusão em todo o mundo e a sua importância tem


vindo a aumentar ao longo dos anos representando uma parte considerável da produção
de energia mundial.
Fontes de energia não renovável

Actualmente, a procura de energia assenta fundamentalmente nas fontes de energia não


renováveis, as quais têm tecnologia difundida, mas possuem um elevado impacte
ambiental. Importa inverter esta tendência, tornando o seu consumo mais eficiente e
substituindo-o gradualmente por energias renováveis limpas.

Mas antes de se transformar em calor, frio, movimento ou luz, a energia sofre um


percurso mais ou menos longo de transformação, durante o qual uma parte é
desperdiçada e a outra, que chega ao consumidor, nem sempre é devidamente
aproveitada.
ontes de Energia

De todas as diferentes formas de energia citadas anteriormente (as principais


forças que a originam e as suas energias derivadas), a energia é geralmente
classificada segundo as suas fontes. Utilizando a acepção mais comum - energia
como capacidade de produzir trabalho - pode-se distinguir três grupos de fontes de
energia, conforme tabela abaixo.

Fontes Geradoras de Energia

Convencionais Não Convencionais Exóticas


ou Alternativas
Petróleo Marés Energia solar (produzida
Gás Natural Ventos no interior do Sol)
Carvão Ondas Calor dos oceanos
Hidroeletricidade Xisto Fusão nuclear
Geotérmica
Biomassa Fissão nuclear
Solar (produção de calor
e/ou eletricidade)
Dados: José Goldemberg, 1979, Energia no Brasil, Rio de Janeiro, LTC.

Características das Principais Fontes Geradoras de Energia

Fonte Obtenção Usos Vantagens Desvantagens


Matéria Produção de Domínio da É um recurso
resultante de energia tecnologia para esgotável. Libera
transformações elétrica. exploração e dióxido de carbono na
químicas de Matéria-prima refino. Facilidade atmosfera, poluindo o
fósseis animais da gasolina e de transporte e ambiente e
e vegetais. do diesel e de distribuição. colaborando para o
Petróleo Extraído em outros aumento da
reservas produtos como temperatura.
marítimas ou plástico,
continentais. borracha
sintética,
ceras, tintas,
gás e asfalto.

Ocorre na Aquecimento; Pode ser É um recurso


natureza combustível utilizado nas esgotável.
associado ou para geração formas gasosa e A construção de
não ao petróleo. de eletricidade, líquida; existe gasodutos e
A pressão nas veículos, um grande metaneiros (navios
reservas caldeiras e número de especiais) para o
Gás Natural impulsiona o fornos; reservas. transporte e
gás para a matéria-prima distribuição requer
superfície, onde de derivados altos investimentos.
é coletado em do petróleo. Influencia na
tubulações. formação de chuva
ácida e na alteração
climática.

Reatores Produção de As usinas podem Não há tecnologia


nucleares energia ser instaladas para tratar o lixo
produzem elétrica. em locais nuclear. A construção
energia térmica Fabricação de próximos aos dessas usinas é cara
por fissão bombas centros de e demorada. Há
(quebra) de atômicas. consumo. Não riscos de
Nuclear átomos de emite poluentes contaminação
urânio. A que influem nuclear.
energia sobre o efeito
produzida estufa.
aciona um
gerador
elétrico.

A energia Produção de Não emite Inundação de


liberada pela energia poluentes. A grandes áreas,
queda de elétrica. produção é deslocamento de
grande controlada. Não populações. A
quantidade de influencia no construção dessas
Hidroeletricidade água represada efeito estufa. usinas também é cara
move uma e demorada.
turbina que
aciona um
gerador
elétrico.

Máteria que Produção de Domínio da Influencia na


resulta das energia tecnologia de formação da chuva
transformações elétrica. aproveitamento. ácida devido à
químicas de Aquecimento. Facilidade de liberação de
grandes Matéria-prima transporte e poluentes como
florestas de distribuição. dióxido de carbono
soterradas. fertilizantes. (CO2) e enxofre
Carvão mineral Extraído em (SO2) e óxidos de
minas nitrogênio durante a
subterrrâneas combustão.
ou a céu
descoberto em
bacias
sedimentares.

Eólica O movimento Produção de Grande potencial Exige investimentos


dos ventos é energia para geração de para transmissão da
captado por elétrica. energia elétrica. energia gerada.
hélices ligadas a Movimentação Não influi no Produz poluição
uma turbina de moinhos. efeito estufa. sonora. Interfere nas
que aciona um Não ocupa áreas transmissões de rádio
gerador de produção e TV.
elétrico. agrícola.

Lâminas ou Produção de Não é poluente. Exige investimentos


painéis energia Não influi no iniciais de relativa
recobertos com elétrica. efeito estufa. monta para o seu
material Aquecimento. Não precisa de aproveitamento.
semicondutor turbinas ou
Solar capturam a geradores para a
luminosidade produção de
recebida do Sol energia elétrica.
para gerar
corrente
elétrica.

A matéria Aquecimento. É fonte Exige investimentos


orgânica é Produção de renovável. Sua iniciais para o seu
decomposta em energia ação sobre o aproveitamento.
caldeiras ou em elétrica. efeito estufa
biodigestores. O Produção de pode ser
processo gera biogás ou gás equilibrada: o
Biomassa gás e vapor que natural gás carbônico
aciona uma (metano). liberado durante
turbina e move a queima é
um gerador absorvido no
elétrico. ciclo de
produção.

Base de dados: Almanaque Abril - CD Rom, 1999

S-ar putea să vă placă și