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O documento discute os conceitos de identidade e diferença a partir da perspectiva dos Estudos Culturais. Apresenta identidade e diferença como conceitos inseparáveis que surgem da necessidade social e são definidos por signos linguísticos. Argumenta que identidade e diferença são relações sociais disputadas que interferem nas relações de poder entre grupos culturais.
Descriere originală:
Titlu original
Identidade e Diferença_ a Perspectiva Dos Estudos Culturais_Por Luiz Mendes (2)
O documento discute os conceitos de identidade e diferença a partir da perspectiva dos Estudos Culturais. Apresenta identidade e diferença como conceitos inseparáveis que surgem da necessidade social e são definidos por signos linguísticos. Argumenta que identidade e diferença são relações sociais disputadas que interferem nas relações de poder entre grupos culturais.
O documento discute os conceitos de identidade e diferença a partir da perspectiva dos Estudos Culturais. Apresenta identidade e diferença como conceitos inseparáveis que surgem da necessidade social e são definidos por signos linguísticos. Argumenta que identidade e diferença são relações sociais disputadas que interferem nas relações de poder entre grupos culturais.
Identidade e diferena: A perspectiva dos Estudos Culturais
Tomaz Tadeu da Silva
Por Luiz Mendes Mestrando em Educao !"#$%#S A leitura do artigo proposto, que procura analisar as categorias que envolvem identidade e diferena, fazem um balano destes conceitos, na tica dos estudos culturais, mas ao mesmo tempo propondo, paulatinamente, categorias que, ao final, remetem para uma possvel utilizao destes conceitos na ao pedaggica e curricular. Tomaz Tadeu da ilva, parte de um pressuposto multicultural, passa por uma viso estruturalista, mas, ao meu ver, segue sempre na perspectiva dos !studos "ulturais, onde a abordagem segue conceituando e contestando. #o inicio do te$to ele coloca o multiculturalismo como central na discusso e con%ecimento de uma possvel teoria da identidade e da diferena. &ais ainda, quando discutimos, no 'rasil a religiosidade dos cultos africanos, buscamos a toler(ncia com esse segmento da sociedade. )ois o autor fala que a diferena deve * tratada com toler(ncia, a partir de sua prpria identidade. +ma das afirmativas que nos remete a pensar o social de outra forma * a possibilidade de abarcarmos identidade e diferena como elementos insepar,veis, indivisveis. &as adiante cria outra categoria para e$plicar estes signos sociais e relevantes formas de garantia de poder - este termo abordaremos ao final da an,lise. .emete a significadas ling/sticos. 0dentidade e diferena adv*m da necessidade social deles e$istirem. 1i$ados no nosso meio a partir de uma ao cultural e social. 2u se3a, interferem no modelo de mundo que queremos ou que alme3amos a partir de conceitos sociais 3, definidos.2u se3a, quem atribui estes signos, * a prpria diferena que os cria. 2u se3a, tudo definido pelos prprios signos da identidade e da diferena. 1azendo um lin4 com o filme de Almodvar, um par,grafo define bem a mensagem, indefinida que o mesmo nos passa5 O adiamento indefinido do significado e sua dependncia de uma operao de diferena significa que o processo de significao fundamentalmente indeterminado, sempre incerto e vacilante. Ansiamos pela presena do significado, do referente (a coisa qual a linguagem se refere). as na medida em que no pode, nunca, nos fornecer essa dese!ada presena, a linguagem caracteri"ada pela indeterminao e pela insta#ilidade.$(%ilva, p.&') A proposta do filme * clara no sentido de nos remeter a in6meras diferenas e ao final a uma identidade que torna o personagem, algu*m diferente. &as que diferente * este7 "omo lidamos com as diferenas construdas pela prpria sociedade em que vivemos7 ! at* que ponto, pontualmente so mesmo diferenas, e no s fruto das identidades constitudas, reformuladas, repensadas, criadas a partir de outras vis8es. #o e$iste toler(ncia na mensagem do filme. )ode se dizer, em definitivo que identidade, tal como a diferena, uma relao social. (sso significa que sua definio ) discursiva e ling*+stica ) est, su!eita a vetores de fora, a rela-es de poder. .las no so simplesmente definidas/ elas so impostas. .las no convivem 0armoniosamente, lado a lado, em um campo sem 0ierarquias. .las so disputadas.$(%ilva, p. &1) 9entro das vis8es que o autor traz para discusso, apresenta uma categoria que garantiu o stauts quo de dominao de uma identidade sobre outra, por causa das diferenas. :uando falamos no racismo estrutural e institucionalizado no 'rasil, esse tem significado a partir da representao que e$erce sobre os demais grupos, ou sobre a diversidade que renega. &as a cultura da identidade e diferena, garante seu domnio de poder, com a forte representao simblica que e$erce sobre os demais grupos sociais. 2u se3a, as rela8es de diferena entre as culturas, tendem a fortalecer as rela8es de poder entre elas. 2u se3a, essas rela8es interferem na sociedade de forma que garantem a continuidade destas tais rela8es de poder. )or fim, * c%egada a %ora de transmitir essas rela8es para o processo pedaggico e curricular. Tarefa ainda mais penosa. &as isso acaba nos remetendo a buscar, nestes conceitos e afirma8es, um modelo de pro3eto poltico pedaggico que interven%a efetivamente na criao de atividades, a8es e uma consci;ncia identit,ria e que, al*m de respeitar a diversidade e a diferena, as reproduza no sentido de amenizar ou modificar estas rela8es de poder e$ercidas sobre ns.