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Prática e Modelos da Autoavaliação das BE, DREC - Turma 4, Deolinda Campos – IGE, comentário crítico

Metodologias de operacionalização
Sessão 6- Tarefa2 - Análise e comentário crítico à presença de referências a
respeito das BE’s nos relatórios da IGE.

Metodologia do trabalho:

Leitura geral de vários relatórios da avaliação inspectiva;


Selecção e análise de dois relatórios.

Os dois relatórios seleccionados referem-se ao:


 Agrupamento de Escolas de Pedrógão Grande, Janeiro 2009 e
 Agrupamento de Escolas de Carapinheira, Fev. 2009.
As razões que presidiram a esta escolha relacionam-se com:
- em primeiro lugar a afinidade, porque faço parte do quadro do Agrupamento de
Pedrógão Grande e participei nas entrevistas efectuadas pelos inspectores;
- a tipologia das escolas, ambas agrupamentos com a frequência de alunos do
pré-escolar ao 3º ciclo;
- realidades escolares diferentes quanto ao número de alunos, um total de 352 na
primeira e de 668, na segunda;
- localização geográfica e administrativa distintas: Pinhal interior, distrito de Leiria
e litoral, distrito de Coimbra.
- resultados da avaliação diferentes: a primeira com avaliação de Bom em 3
domínios e Suficiente em 2; a segunda com avaliação de Muito Bom em 4
domínios e Bom em 1.
Considero que estes pontos comuns e as diferenças sejam um ponto de interesse
para a análise das referências à BE.

Orientei o trabalho partindo dos domínios avaliados pela IGE, descrevendo as


referências às BE das 2 escolas. No final apresento as reflexões críticas.
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IGE Agrupamento Referências à BE


Domínios
1. Resultados Pedrógão Grande Não há referências
Carapinheira “No 2º e 3º Ciclos a opinião dos alunos é
tida em conta (…) na avaliação dos
serviços ( refeitório, biblioteca,
secretaria)…”
2. Prestação do serviço Pedrógão Grande “Muitas das acções implementadas têm
educativo um contributo relevante para o reforço das
competências dos alunos…
nomeadamente o projecto Animação da
leitura “

Carapinheira Não há referências

3. Organização e Gestão Pedrógão Grande “A biblioteca escolar/centro de recursos


escolar educativos, integrada na Rede de
3.3. Gestão dos Bibliotecas Escolares, dispõe de um
recursos materiais e projecto próprio de animação que
abrangem todos os níveis de educação e
financeiros ensino. Existem evidências da
participação das crianças e alunos nas
actividades previstas e do interesse dos
docentes na utilização deste recurso
(criação do gosto pela leitura, actividades
de pesquisa e utilização de meios
informáticos e audiovisuais)”
3.4 Participação dos pais na feira do livro.

Carapinheira “O Plano Anual de actividades integra


diferentes acções de estruturas e
3.1. projectos (por exemplo actividades do
Plano Nacional de Leitura)…”
A formação externa é complementada por
3.2. ofertas do Agrupamento “ O Uso da
Biblioteca em contexto escolar – que
estratégias, na Língua Portuguesa…”
3.3. “O acesso aos recursos é fomentado
através da circulação de materiais
3.4. pedagógicos, da visita de todas as
crianças e alunos à escola sede…”
Actividades com envolvimentos dos
encarregados de educação. “…projecto
um livro novo para cada leitor (…)Semana
do Livro e da Leitura e Literacias em
família…”
4. Liderança Pedrógão Grande “As parcerias e os protocolos celebrados
abrangem áreas de natureza cultural
4.4. (literatura, desporto, património
cultural)…”
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Carapinheira “ Merece destaque a Biblioteca da escola


sede com uma página na Internet muito
atractiva e funcional…”
“Os projectos Escolas Promotoras de
Saúde e Plano Nacional de Leitura, em
articulação com a biblioteca, reforçam a
.competências linguísticas nos dois níveis
de educação e ensino.”
5. Capacidade de auto- Pedrógão Grande Não há referências
regulação e melhoria do
Carapinheira Não há referências
Agrupamento

Depois desta análise, constatei que as referências à BE nos relatórios dos


dois agrupamentos, apesar de escassas, centram-se sobretudo no domínio 3,
referente à Organização e Gestão escolar, nomeadamente a gestão dos
recursos materiais e financeiros. Esta realidade reflecte um pouco a visão da
Biblioteca escolar como um serviço e não como uma estrutura, daí ser observada
e avaliada com maior incidência neste domínio. As escassas referências à BE
relacionam-se, em parte, com a pouca visibilidade que estas ainda têm nos
agrupamentos, sobretudo no que respeita ao desenvolvimento de competências e
aprendizagens dos alunos. Esta realidade está a mudar, com a crescente
relevância que as BE estão a conquistar no contexto da vida escolar, através dos
professores bibliotecários, enquanto líderes e dinamizadores do processo e das
práticas que começam a fazer parte da vida dos alunos e dos docentes.

A referência explícita à acção da BE no relatório de avaliação externa requer a


existência de uma cultura de escola que proporcione testemunhos a várias vozes,
isto é que não sejam apenas os elementos da equipa e o professor bibliotecário a
referir o papel da BE perante as acções inspectivas, mas toda a comunidade
educativa, consciente do seu valor e da sua mais-valia para o sucesso educativo
dos alunos.
Embora desconhecendo os pormenores da metodologia das equipas de
inspecção, creio que depende também das sensibilidades individuais a maior ou
menor incidência no papel da BE. Eu própria me apercebi, depois de ler o
relatório de avaliação do meu Agrupamento, que as referências feitas à BE foram
feitas com base em evidências do Plano de actividades e entrevistas com
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docentes, uma vez que nem eu, como coordenadora, nem outro elemento da
equipa fomos entrevistados.

A formanda
Maria Deolinda Campos
12 de Dezembro de 2009

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