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CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS ÁREA DE COMPETÊNCIA:

EFA-NS A1 (NÍVEL SECUNDÁRIO) CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE


FICHA DE ACTIVIDADES
ANO LECTIVO 2009/2010 FORMADOR: MIGUEL COELHO

NÚCLEO GERADOR 2: COMPLEXIDADE E MUDANÇA


DR2: EXERCER INICIATIVA E CRIATIVIDADE EM NOVOS PROCESSOS DE TRABALHO

FORMANDO: ___________________________________________________ DATA: ___ /___ / ________

ACTIVIDADE 1: INTRODUÇÃO

As inovações tecnológicas em grande escala e a mundialização da economia têm


contribuído para desvalorizar o trabalho de alguns sectores da mão-de-obra dos países
desenvolvidos. Esse trabalho (ligado, geralmente, à produção em série) pode ser confiado a
computadores e a robots ou pode ser realizado noutros países do mundo, onde a mão-de-obra
é mais barata.
Alguns autores falam hoje na Revolução da Inteligência, devido à crescente importância
que está a assumir o conhecimento na economia e na sociedade. A par dos recursos clássicos,
trabalho e capital, os economistas acrescentam hoje o termo informação e conhecimento.

Consegue recordar-se de alguma profissão que fosse bastante comum há uns anos,
mas que hoje em dia já não exista? Como explica esse facto?
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Entretanto surgiram novas profissões. Quais?
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Consegue lembrar-se de alguma profissão que seja bastante comum hoje em dia, mas
que já não será necessária dentro de vinte anos? Justifique a resposta.
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ACTIVIDADE 2: PESQUISA DE JORNAIS, REVISTAS E INTERNET

Os jornais e revistas, os centros de emprego e a Internet, entre outros, podem ser fontes
de informação muito úteis sobre profissões e mercado de trabalho. Através deles poderemos
ficar a saber mais sobre o tipo de profissionais cuja procura é maior,
o que os empregadores exigem e a situação do mercado de trabalho,
bem como obter dados detalhados sobre determinadas profissões.
Sugestões:
Tente localizar artigos de jornais ou revistas que se refiram
especialmente às profissões em que está interessado e resuma a
informação neles contida que considere importante.
Consulte a secção dos anúncios de emprego em alguns
jornais, nos centros de emprego e na Internet e tente identificar que
procura há para os trabalhos em que está interessado (por exemplo,
quantos anúncios há referentes aos mesmos).

Registe as suas notas:


Qual o perfil normalmente exigido pelos empregadores?

Quais as profissões ou áreas em que a procura é maior?

O que poderá fazer para satisfazer os requisitos mais comuns no que respeita a essas
profissões?

Das informações recolhidas, organize agora uma lista de profissões, classificando-


as como modernas ou antigas, consoante a sua ligação com a inovação tecnológica:
Lista de Profissões Classificação

Usando as mesmas fontes, elabore um quadro com diversas profissões


relacionadas com a(s) área(s) profissional(ais) exercida(s), colocando-as por ordem
decrescente de preferência.
Profissões Preferência
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ACTIVIDADE 3: TRABALHO, EMPREGO, EMPREGABILIDADE E PERFIL PROFISSIONAL

A noção de trabalho
Na nossa sociedade, o termo trabalho parece ter um
significado perfeitamente inequívoco. Refere-se a um
empreendimento especializado, claramente demarcado em
relação a outras actividades no espaço e no tempo. Trabalho é
uma actividade que se exerce num escritório, num mercado ou
numa fábrica - em qualquer sítio... Em segundo lugar ocorre
durante períodos de tempo - «das nove às cinco», «o turno da
noite», etc.- que estão assim bem separados dos outros períodos de tempo.
Mas embora o significado desta palavra pareça à primeira vista perfeitamente claro,
existem, de facto, certos problemas e contradições no modo como o utilizamos. Assim,
consideramos que uma pessoa que dispende uma considerável energia física no tratamento do
seu jardim ou na decoração de uma sala não está a trabalhar. Nas estatísticas oficiais, o
trabalho doméstico não é, normalmente, considerado como «trabalho», embora as actividades
de dona de casa possam ser mais extenuantes que as do marido no seu emprego. Também na
nossa sociedade, um artista ou atleta podem considerar que trabalham quando desenvolvem
as actividades que os outros acham que não são mais do que tempo livre... É evidente que o
trabalho não é a mesma coisa que esforço físico ou dispêndio de energia. O que constitui ou
não trabalho é definido socialmente (…)
Adaptado de: P. Worsley (1983). Introdução à Sociologia. Publicações D.Quixote

Relação de emprego
A relação de emprego, também denominada como vínculo laboral, contrato de trabalho e
ainda contrato de emprego é o contrato celebrado entre um empregador e um empregado
visando a prestação continuada, numa carga horária definida, de um serviço, mediante o
pagamento de um salário.
Segundo os legisladores do Direito, a característica essencial da relação de emprego é a
existência da subordinação, segundo a qual o empregado está sujeito às ordens do
empregador, nos limites previstos no contrato e na lei.
Por outro lado, o reconhecimento do vínculo laboral garante ao empregado uma série de
direitos previstos na lei, como por exemplo, as férias, as remunerações correspondentes ao
período de férias e ao natalício (também chamadas de 13º e 14º mês), o aviso prévio, licença
maternidade, entre outros.

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Uma questão crucial: a Empregabilidade
O termo empregabilidade remete à capacidade de um profissional estar empregado, mas
muito mais do que isso: à capacidade do profissional de ter a sua carreira protegida dos riscos
inerentes ao mercado de trabalho. Já não há
empresas com um futuro garantido; já não há
emprego para a vida, sobretudo no mesmo local; já
não há acomodação a um estilo de vida; e já não
existem sucessões monárquicas.
Num mundo globalizado a capacidade de
inovação é determinante para o desenvolvimento
social e económico. E a inovação hoje faz-se com
um enorme gap de competências: em 2010 estima-
se que 80% da tecnologia terá
menos de 10 anos, enquanto
80% da força de trabalho
adquiriu as suas qualificações há mais de 10 anos. Neste novo contexto o
papel do professor/investigador, como empreendedor social e criador de capital humano, tem
que ser relevado. O conhecimento não é estático, mas inclusivo: da educação inicial para a
vida, à aprendizagem flexível ao longo da vida.
Começam então a distinguir-se dois conceitos hoje objecto de grande discussão: a
empregabilidade, que é um conjunto de competências que permitem mais fácil inserção no
trabalho, mesmo que em profissões não relacionadas com a formação específica; e a formação
profissional, mais estreita e sem essa flexibilidade, que prepara apenas para uma profissão. A
diferença essencial é que a empregabilidade não diz respeito a uma formação específica, mas
à aquisição de condições culturais e intelectuais que permitem uma mais fácil adaptação a um
posto de trabalho específico. Em todos os países desenvolvidos, há hoje milhares de
empregados em tarefas que não estamos habituados a considerar como de formação superior
(bancários, gerentes comerciais, administrativos, etc.) e que têm enormes vantagens
competitivas no emprego pela sua qualificação intelectual e cultural e pelas suas características
adquiridas de iniciativa, adaptação, flexibilidade, comunicação, etc.
Os dados portugueses comprovam-no: os licenciados ganham, em média, duas vezes
mais do que os que não possuem formação superior, são menos afectados pelos
despedimentos colectivos e, se no desemprego, conseguem reemprego em metade do tempo
médio dos restantes trabalhadores. Mas o que é importante notar é que, já entre nós, isto não
está directamente relacionado com o emprego na sua área específica.

Perfil profissional
O perfil profissional surge como o instrumento de identificação e conhecimento das
competências pessoais, relacionais, técnicas de uma determinada pessoa no desempenho da

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sua actividade profissional. Tem uma dupla utilidade de reconhecimento de saberes para o
técnico e para o empregador.
Com efeito, constatamos que, nos nossos
dias, a formação de base é cada vez menos
duradoura; a velocidade com que surgem novas
tecnologias e novos perfis de formação conduz ao
aparecimento de uma nova filosofia assente em
palavras de ordem como: formar para o futuro,
aprender a aprender, a desaprender e a voltar a
aprender, pondo-se agora a tónica nas
competências, nas capacidades e nas atitudes e não tanto na mera habilidade para a execução
de tarefas. Fala-se hoje de sentido de cidadania e responsabilidade, de valores, de capacidade
de reflexão e de diálogo, de sentido crítico. Associa-se, desta maneira, uma dimensão ética e
filosófica – e não apenas técnica – ao desempenho do trabalho. Num mundo problemático e
em constante transformação, o importante é saber equacionar os problemas, avaliá-los,
compreendê-los e saber viver com eles, ser capaz de negociar e imaginar as eventuais
soluções.

Balanço de Competências
Chegou agora o momento de elaborar o seu perfil profissional, isto é, de realizar uma
síntese dos seus conhecimentos de base, conhecimentos técnicos e aptidões pessoais. Nessa
síntese, tenha sobretudo em consideração os aspectos que considera que o caracterizam
como potencial trabalhador. Para a elaboração do seu perfil profissional tenha também em
atenção a sua formação escolar e profissional, bem como eventuais experiências profissionais.

O MEU PERFIL PROFISSIONAL

Formação escolar e
Profissional

Experiência
Profissional

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Conhecimentos de base e
conhecimentos técnicos

Aptidões
Pessoais

ACTIVIDADE 4: DILEMAS

Como proposta final coloca-se este desafio: vamos apresentar alguns dos dilemas que
actualmente as pessoas que estudam ou trabalham poderão ser obrigadas a enfrentar.
Reflicta sobre eles e/ou discuta com os seus colegas/amigos as consequências das
possíveis alternativas em cada uma das situações específicas aqui descritas.

Primeiro dilema
Carlos é um jovem que tem sido sempre um óptimo aluno e cujo sonho é tirar um curso
superior. Durante a sua educação escolar esforçou-se muito para obter bons resultados.
Depois de acabar o ensino secundário, decidiu fazer um estágio de formação numa empresa
para adquirir mais contacto com o trabalho.
A sua experiência de trabalho foi muito interessante. O administrador da empresa gostou
tanto dele que decidiu convidá-lo para trabalhar a título permanente. O emprego é muito
atractivo, o ambiente de trabalho é amigável e o perfil do Carlos adequa-se perfeitamente à
empresa. Para além de um óptimo salário, a empresa oferece-lhe a possibilidade de progredir
na carreira.
Considerando tudo isto, assim como o facto de que a sua situação financeira como
estudante não iria ser fácil, Carlos está hesitante entre aceitar o emprego (ele sabe como são
raras essas oportunidades hoje em dia, mesmo para aqueles que possuem cursos superiores)
ou seguir o seu sonho inicial de prosseguir os estudos e tirar um curso superior. Trata-se de
uma decisão bastante difícil porque ele e a namorada planeiam casar logo que possível.
Se estivesse no lugar dele, o que faria?

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Que argumentos utilizaria se quisesse convencer o Carlos a seguir a sua opção?
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Segundo dilema
Cláudia está a acabar a escolaridade obrigatória. Não gosta de estudar e preferia
começar a trabalhar para ficar financeiramente independente dos pais.
Contudo, ela tem o exemplo do irmão, que começou a trabalhar há dois anos, depois de
acabar a escolaridade obrigatória, e que acabou por ter de fazer algo de que não gosta. Tem
também amigos mais velhos que se encontram numa situação semelhante. Nenhum deles está
satisfeito com o seu salário, nem com o tipo de contrato de trabalho que lhe é oferecido pela
maioria dos empregadores. Tratam-se, normalmente, de contratos de trabalho a termo certo (3
ou 4 meses), sem garantia de renovação. Na situação deles, parece ser bastante difícil
encontrar um trabalho que os realize e lhes ofereça alguma estabilidade.
A alternativa que se coloca a Cláudia é a de continuar a estudar durante mais três anos,
até obter uma qualificação profissional e uma certificação. Isso permitir-lhe-ia aumentar as suas
hipóteses de arranjar um emprego melhor. Nesse caso, ela teria de continuar a estudar e de
momento, essa ideia não lhe agrada.
Se fosse a Cláudia, o que faria?
Que problemas envolveriam a escolha e como os conseguiria ultrapassar?
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Terceiro dilema

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O Sr. Silva tem 42 anos e trabalha na mesma fábrica - indústria automóvel - há cerca de
25 anos. Como não gostava muito da escola, começou a trabalhar muito novo. Faz o mesmo
que o seu pai fazia e sempre gostou muito do seu trabalho. Contudo, há outras coisas que ele
também aprecia, como, por exemplo, fazer reparações domésticas. Esse tem sido um dos seus
passatempos favoritos desde os seus tempos de rapazinho.
Durante todos estes anos desempenhou sempre a mesma função: operador da linha de
montagem, trabalho em que é considerado um operário muito rápido.
Actualmente atravessa uma fase difícil porque a fábrica onde está empregado foi objecto
de reestruturação. Foram introduzidas novas tecnologias e ele já não faz falta – de ora em
diante as suas funções serão executadas por um computador.
O seu chefe acabou de lhe anunciar que no fim do mês será considerado excedentário e
despedido. Falou-lhe, igualmente, de uma outra fábrica onde poderia trabalhar e onde o seu
posto de trabalho ainda existia e continuaria a existir durante, pelo menos, cerca de dois anos.
Como tem de olhar pela sua família (a mulher e os três filhos dependem inteiramente
dele), o Senhor Silva questiona-se se deverá aceitar a oferta para trabalhar na outra fábrica
(durante mais dois anos) ou começar já a investir na formação para um novo trabalho.
Estas alternativas implicam diferentes problemas e terão sérias consequências na vida
do Sr. Silva.

Tente identificar os problemas e consequências ligados a cada alternativa.


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