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APELANTE
ADVOGADO
APELADO
ORIGEM
JUIZ
FEDERAL
CONV.
MAURO
LUIS
ROCHA
LOPES
EM
SUBSTITUIO
DESEMBARGADOR
A FEDERAL VERA
LCIA LIMA
PETROLEO
BRASILEIRO S/A PETROBRAS
PATRICIA ALMEIDA
REIS E OUTROS
MINISTERIO
PUBLICO FEDERAL
4 VARA FEDERAL
CVEL
DE
VITRIA/ES
(9500066602)
RELATRIO
fruto
do
desconhecimento do parquet quanto natureza jurdica da
entidade que a prpria PETROBRS S/A tratou de sanar ao
oferecer a contestao e assumir o plo passivo da ao,
comportando-se como verdadeira r que, na condio de
proprietria da embarcao de onde vazou a substncia
poluente, realmente era.
III No se justifica a alegao de cerceamento de defesa, j
que dez anos depois do acidente o exame tcnico no havia
sido feito e, quela altura, quando proferida a sentena,
restaria absolutamente impossvel a produo eficaz da
aludida prova. Saber se o pedido condenatrio formulado em
face da apelante poderia ter sido acolhido mesmo sem que a
prova tcnica tivesse sido produzida questo de mrito.
IV Juros, correo monetria e forma de contagem podem
ser estabelecidos at mesmo em segundo grau de jurisdio
e independentemente de pedido expresso, por decorrerem
de imposio legal.
V de se rejeitar a alegao de litispendncia, j que,
como bem ressaltado na sentena, enquanto no presente
feito o Ministrio Pblico Federal busca o ressarcimento
pelos danos difusos relativos poluio ambiental, um
verdadeiro dano social, na outra ao o Municpio de Vila
Velha busca ressarcimento pelos prejuzos concretos
(especialmente
tursticos)
decorrentes
do
alegado
derramamento de leo.
VI No mrito, tambm no assiste razo recorrente. Da
contestao consta confisso quanto ao fato central
motivador da deflagrao da presente perseguio
ministerial, consistente no despejo no mar de oitocentos
litros de leo provenientes do navio JAPUR, de propriedade