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2º Unidade – 1ª Parte da Tarefa

• O modelo de Auto-Avaliação das BE’s – problemática e


conceitos implicados

Foi com alguma surpresa e ao mesmo tempo satisfação, que constatei


através deste meu novo trabalho, a importância que as bibliotecas escolares têm, ou
devem ter, nas escolas.
A ideia que tinha de uma BE era a de um local onde se podia ir requisitar um
livro para ler, e só.
Foi então que ao aceitar este desafio, que me dei conta da importância que
uma BE pode ter para todos os intervenientes no processo educativo de uma
escola.
Ao ir desenrolando este novelo, deparei-me com outro aspecto que agora
vejo ser fundamental para o trabalho a desenvolver: - O Modelo de Auto-
Avaliação.
No primeiro contacto que tive com ele, fiquei um pouco assustada e pensei: -
Como é que vou conseguir implementá-lo?
Mas, ao longo desta formação, fui interiorizando que os conceitos que estão
por detrás dele são fundamentais se queremos que a BE esteja no centro do
funcionamento global da escola e que provoque um impacto positivo no ensino e
na aprendizagem dos alunos.
Esta, não pode ser encarada como um fim, mas entendida como um processo
que deverá conduzir à reflexão e à melhoria das práticas.
Para isso, é necessário centrar o trabalho na recolha de evidências, para
haver uma orientação na escolha do caminho a seguir.
Deve portanto ser um instrumento pedagógico de melhoria, não só da BE,
mas de todos os implicados no ensino e na aprendizagem, conduzindo a um
processo global de mudança.
Os novos conceitos apontam ainda para que o aluno/utilizador da BE, se
apresente como um sujeito activo na construção do seu próprio conhecimento.
Também a modificação das estruturas sociais com a introdução das Tic,
proporcionam novos ambientes de disponibilização da informação e, este facto,
não pode ser esquecido nesta nova era que as bibliotecas escolares enfrentam.
Estes conceitos, também apontam para a melhoria da prestação de serviços
da BE, vêm dar uma nova perspectiva organizacional à missão das bibliotecas
escolares.
É introduzida a noção de valor a partir da experiência e dos benefícios que
se retira dela. Estes resultados, têm que ser avaliados e ver até que ponto
contribuem para os objectivos da própria escola, em que ela está inserida.
Para isso, há que realizar um trabalho baseado na recolha de evidências.
Estas, deverão orientar a prática diária, ou deverão ajudar-nos a descobrir quais os
pontos fracos ou problemas, que precisam de uma melhoria.
Assim, será mais fácil planificar acções futuras que vão ao encontro do
público-alvo que servimos.
Os resultados, aparecem-nos assim, como o que justifica a acção da BE.
Este novo conceito, permite-nos validar o que fazemos, onde estamos e para
onde queremos ir.
Muitos são os estudos que evidenciam o impacto da BE, na aprendizagem e
no sucesso educativo dos alunos.
Para chegar lá, é necessário avaliar. O modelo de Auto-Avaliação da RBE
vem ajudar a implementar este processo de melhoria, que se pretende para as
bibliotecas escolares portuguesas.
Baseia-se em quatro domínios e cada um deles, fornece-nos um conjunto de
indicadores sobre os quais assenta o trabalho da Biblioteca.
No domínio “Gestão da BE”, o professor bibliotecário aparece com um
perfil que penso ser um pouco ambicioso para a realidade das nossas escolas,
porque elas próprias ainda não passaram por encarar as BE’s à luz destes novos
conceitos.
É certo que todos nós concordamos que este é o caminho a seguir, mas para
isso, ainda há algum trabalho a fazer nas escolas.
Há que mobilizar toda a escola para esta problemática e para a necessidade
de implementar este processo avaliativo.
Há que implicar todos os professores e fazê-los contribuir para o seu
sucesso.
Será por aí que irei desenvolver o meu trabalho, para que a médio prazo, o
modelo de Auto-Avaliação, seja uma prática corrente na BE da minha escola.

Virgínia Pires

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