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Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares

Síntese da Sessão 6

Foram objectivos desta sessão:

• Ganhar familiaridade com o processo de auto‐avaliação adoptado pelo Modelo de


Auto‐avaliação RBE e capacitar para a sua aplicação.

• Conhecer as técnicas e instrumentos propostos, o modo como se organizam e podem ser


usados.

 Identificar instrumentos de recolha de evidências adequados e extrair desses


instrumentos as informações (evidências) que melhor esclarecem o trabalho e os
resultados alcançados pela Biblioteca em relação com um determinado indicador ou
conjunto de indicadores.

A tarefa proposta consistia em estabelecer nexos coerentes entre, por um lado,


os indicadores e respectivos factores críticos, e por outro, os instrumentos, evidências
e acções de melhoria que viabilizam, traduzem e permitem melhorar a avaliação
desses indicadores em cada Domínio ou Subdomínio.

A actividade a realizar consistiu no seguinte:

1) Escolha, à sua vontade, um qualquer Subdomínio do Domínio D do Modelo:


Gestão da BE. Se já testou este Domínio o ano transacto na sua escola (caso
seja coordenador/a da BE), escolha outro que não tenha avaliado.

2) Construa uma tabela idêntica à do exemplo produzido neste Guia da Sessão


(Página 3), copiando:
a. para a primeira coluna, os indicadores que integram o Subdomínio que
escolheu;
b. para a segunda coluna, os factores críticos respeitantes a cada
indicador;
c. para a terceira coluna, os instrumentos de recolha de evidências
propostos pelo modelo, ou outros que considere relevantes.

3) De seguida, aprecie o tipo de instrumentos que indicou e analise


detalhadamente o teor ou tipo de conteúdo desses instrumentos;
4) Com base nessa análise dos instrumentos, construa na quarta coluna “frases –
tipo” que exemplifiquem as evidências passíveis de serem obtidas a partir
daqueles instrumentos, para cada um dos indicadores do Subdomínio
escolhido, à semelhança do realizado no exemplo dado na Página 3.

5) Tendo por base a sua prática empírica de acompanhamento às BES e/ou o


conhecimento directo da/s BE da Escola/Agrupamento de que é Professor-
bibliotecário, e tendo por objectivo a melhoria dessa/s BE/s, sugira acerca do
Subdomínio por que optou, justificando as suas sugestões:

 Duas Coisas que considere que a/s BE/s devessem deixar de fazer;

 Duas Coisas que considere que a/s BE/s devessem continuar a fazer;

 Duas Coisas que considere que a/s BE/s devessem começar a fazer.

Realização da tarefa:
Em relação à realização da tarefa, vinte cinco formandos participaram na sessão.

Síntese do FÓRUM 1 PARA A REALIZAÇÃO DA 1ª ACTIVIDADE (TABELA)

A primeira parte - 1) e 2) - foi executada sem problemas pela generalidade dos


formandos, existindo mesmo alguns que acrescentaram outros instrumentos de
recolha de informação, para além dos propostos pelo modelo.

Quanto à segunda parte da tarefa – 3) - não foi realizada por nenhum dos
formandos, com excepção da Felicidade (apesar de o fazer de uma forma bastante
desorganizada) que procedeu à análise detalhada do teor ou tipo de conteúdo desses
instrumentos. Tendo esta parte da tarefa sido desvalorizada na sua generalidade,
cumpre-nos chamar-vos a atenção (que vinha aliás da sessão anterior abordada de
uma forma mais conceptual, adquirindo agora uma componente mais prática) para a
importância de conhecer bem os instrumentos (que se revestem de objectivos e
finalidades diferentes) pois só assim será possível estabelecer nexos coerentes entre
estes, as evidências e as consequentes acções de melhoria que viabilizam, traduzem e
permitem melhorar a avaliação dos indicadores em cada Domínio ou Subdomínio.
Deixamos aqui um exemplo de uma das formas possíveis de proceder a esta
análise:
3) – ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS.

INDICADOR - D.2.1 – Liderança do Professor-Bibliotecário na Escola/ Agrupamento

- Auto-avaliação do professor bibliotecário (CK3).


Através do estudo deste instrumento podemos clarificar o perfil de competências do/da
professor/a bibliotecário/a, nomeadamente: formação; liderança; influência; comunicação;
observação; gestão; organização; flexibilidade; articulação; colaboração e promoção e
avaliação dos serviços. A definição do perfil de competências implicará uma constante
actualização por parte do professor/a bibliotecário/a de forma a poder dar respostas
adequadas aos novos desafios que se vão impondo.

- Questionário aos docentes (QD3).


A análise deste instrumento permite avaliar o grau de reconhecimento da capacidade de
liderança do/a professor/a bibliotecário/a, nomeadamente: no trabalho desenvolvido com os
departamentos, com os docentes, com os alunos e a sua capacidade de gestão da BE.

- Registos do trabalho articulado com departamentos e docentes (actas, planificações de


actividades etc.)
A observação destes instrumentos de recolha de evidências permitirá avaliar o grau do
trabalho implementado pelo professor/a bibliotecário/a no âmbito do trabalho colaborativo e
da articulação curricular com os departamentos curriculares e com os professores.

- Registos de projectos/ actividades desenvolvidos pela BE


O estudo deste instrumento permitirá inferir acerca da capacidade do professor/a
bibliotecário/a de pensar/ planificar/ articular projectos e actividades que contemplem os
diferentes domínios implicados no funcionamento da BE.

Excerto do trabalho da colega Valentina Pereira

Na terceira parte desta tarefa – 4) -, verificou-se que os formandos se


empenharam muito na sua concretização, constituindo o produto desta actividade
uma preciosa ferramenta de apoio a quem no futuro avaliar o Domínio D. Uma das
actividades mais importantes da aplicação do Modelo de Auto-Avaliação das
Bibliotecas Escolares consiste em saber identificar os instrumentos de recolha de
evidências adequados e extrair desses instrumentos as informações (evidências) que
melhor esclarecem o trabalho e os resultados alcançados pela Biblioteca em relação
com este ou aquele indicador ou conjunto de indicadores.
No entanto, gostaríamos de chamar a vossa atenção para dois aspectos
recorrentes nos vossos contributos e que devem merecer a vossa reflexão:

- Excesso de evidências, por vezes esquecendo mesmo o indicador de qualidade


que está em causa;

- Alguma discrepância entre as evidências “construídas” nas frases-tipo e o tipo


de instrumentos escolhidos, nem sempre correspondendo aos factores críticos
enunciados.

Não podemos esquecer que as evidências são o que nos permite conhecer, de
forma fundamentada, o nível de desempenho e impacto da Biblioteca Escolar em
relação com diferentes indicadores de qualidade.

Síntese do FÓRUM 2 PARA A REALIZAÇÃO DA 2ª ACTIVIDADE (ACÇÕES


FUTURAS)

A segunda tarefa não deixa, pela sua natureza, de suscitar certamente alguma
curiosidade. A maioria dos formandos revelou extrema dificuldade em adequar as
acções de melhoria ao subdomínio em causa, enunciando acções de carácter geral e
não específico, conforme era pedido (sugira acerca do Subdomínio por que optou).
Muitos não justificaram sequer as suas opções. Numa tentativa de sistematização das
ideias apresentadas e no sentido de podermos dispor de uma ideia de conjunto sobre
as práticas (realizadas e desejadas) das bibliotecas neste domínio de intervenção,
listamos algumas delas, procurando preencher a lacuna que a falta de comentário às
propostas de outros colegas gerou.
Deixar de fazer Continuar a fazer Começar a fazer

Articular e a desenvolver
Fazer aquisições de actividades e projectos com os
documentos sem diversos departamentos, Planificar com os docentes
planificação prévia nomeadamente, com o de
Língua Portuguesa e com o PTE
Trabalhar, o mais possível, em
Ser um espaço frequentado Conquistar um espaço físico
articulação com as restantes
só por alunos maior
estruturas pedagógicas
Divulgar mensalmente a colecção
Solicitar o apoio e Oferecer aos alunos um ambiente e difundir os recursos
acompanhamento do acolhedor propiciador do adquiridos ou oferecidos, através
director apenas quando desenvolvimento de competências de um boletim
estritamente necessário de aprendizagem. informativo, em suporte papel e
digital
Interagir de forma mais
Ser frequentada pelos
sistemática e periódica com a
professores somente Formação da equipa no âmbito
direcção,
quando as tarefas são das BE
departamentos curriculares e
propostas pela BE
docentes.
Tirar ilações das actividades
desenvolvidas de forma Colaboração estreita com o Articular mais eficazmente com os
empírica, sem recorrer à coordenador do PTE. docentes
recolha de evidências

Desenvolver a sua auto –


Articular e desenvolver
avaliação, encarando-a como
actividades em parceria com o
elemento estruturante da sua
Projecto de Escola.
actividade.

Sensibilizar os órgãos
Utilizar, de forma sistemática, as
competentes para o papel
ferramentas da Web 2.0
pedagógico fulcral da BE

O “tom”, o conteúdo e o nível de abordagem foram, como poderão constatar,


muito variados. Naturalmente, há coisas que se repetem dentro das actividades a
continuar e das actividades a começar (que registámos propositadamente) e também
entre estes dois tipos de actividades. Também há, às vezes, propostas contraditórias, o
que não deixa de ser curioso.

Compreendendo que a realização de inferências sobre evidências “imaginárias”


acaba por exigir um maior esforço, pensamos que os objectivos desta sessão foram
parcialmente atingidos sendo algumas dificuldades na gestão das evidências a recolher
(nomeadamente o seu grau de relevância e pertinência face ao domínio ou indicador
que está em causa) será um aspecto que irá ser ultrapassado pouco a pouco com
prática e a reflexão em torno deste processo.

Finalizada esta unidade, desejamos a todos uma boa conclusão desta


formação.

As formadoras
Júlia e Margarida

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