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ANÁLISE e COMENTÁRIO CRÍTICO

Referências à BE nos Relatórios de Avaliação Externa das Escolas:


Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa, Escola Secundária Gabriel
Pereira e Escola Secundária com 3º Ciclo Conde de Monsaraz

por
Elísio Gala

DADOS RECOLHIDOS
No dia da apresentação do Guia da Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares: metodologias de operacionalização (Conclusão), fiz de imediato a selecção de três
Relatórios de Escola referentes à Avaliação Externa. Seleccionei-os por proximidade geográfica e
curiosidade informativa.
Da leitura dos três relatórios, identifiquei, em cada um deles, respectivamente, as seguintes
referências à Biblioteca Escolar:
- Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa (2006/2007):
“A diminuição da população escolar no 1º Ciclo originou a existência de espaços devolutos, que têm
sido rentabilizados para o funcionamento de Actividades de Tempos Livres e para a instalação de
Bibliotecas Escolares.
A escola sede é composta por três blocos, dispondo (…), da Biblioteca, (…).”1
“As dimensões culturais e sociais constituem uma das principais preocupações do órgão de gestão.
Evidenciadas em diversas acções assentes numa política de descentralização, de que são exemplos, a
deslocação de livros e de animadores pelas diferentes escolas e a instalação de uma Biblioteca e de
uma sala de informática em estabelecimentos de freguesias rurais.”2

“Numa política de descentralização e de rentabilização do espaço, na Escola mãe e nas Escolas do 1º


Ciclo do Carrascal, de Bencatel e de S. Romão, funcionam Bibliotecas, no âmbito da Rede Nacional de
Bibliotecas Escolares, o que constitui um pólo dinamizador da população escolar e da comunidade
onde se inserem.”3
“Numa perspectiva inclusiva, o Agrupamento tem mobilizado recursos e meios para apoio a alunos com
características diferenciadas. A toda a população escolar são garantidas as mesmas oportunidades
(…) no acesso (…) aos recursos informáticos e às Bibliotecas (…).”4
“O programa da Rede Nacional de Bibliotecas Escolares, permite que a professora responsável
por este programa dinamize várias actividades nos diferentes pólos do Agrupamento, quer possuam
ou não Biblioteca. A este nível estabelece articulações com a EB1 Vasco da Gama, em Lisboa, o
Agrupamento de Campo Maior e a Biblioteca Pública.”
(…)
“Paralelamente, outros procedimentos mais formais foram encetados: análise e tratamento das actas
dos vários órgãos e estruturas de orientação educativa e dos relatórios do funcionamento dos Clubes e
da Biblioteca; (…).”5

- Escola Secundária Gabriel Pereira (2007/2008):


“As actividades lectivas decorrem em três pavilhões/blocos que comportam outros espaços
específicos, como (…) Biblioteca (…).”6
“A área da Biblioteca não é suficiente face ao grande acervo documental que possui. Também a
sua localização, no primeiro andar, e cujo único acesso é uma escada em caracol, prejudica

1 Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa (Avaliação Externa das Escolas – Relatório), «II - Caracterização da Unidade de Gestão», pág. 3;
2 Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa (Avaliação Externa das Escolas – Relatório), «2.4. Abrangência do currículo e valorização dos saberes e
da aprendizagem», pág. 8;
3 Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa (Avaliação Externa das Escolas – Relatório), «3.3. Gestão dos recursos materiais e financeiros», pág. 9;
4 Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa (Avaliação Externa das Escolas – Relatório), «3.5. Equidade e justiça», pág. 10;
5 Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa (Avaliação Externa das Escolas – Relatório), «4.4. Parcerias, protocolos e projectos; 5.1. Auto-avaliação»,
pág. 11; no Contraditório nenhuma referência é feita às Bibliotecas.
6 Escola Secundária Gabriel Pereira – Évora (Avaliação Externa das Escolas – Relatório), «II - Caracterização da Unidade de Gestão», pág. 3;
eventuais utentes portadores de deficiência motora. (,,,)”
O acompanhamento aos alunos em espaços específicos, como a Biblioteca (…) é prestado por
professores e auxiliares de acção educativa.”7
“Visando a formação global dos alunos (…) a escola participa em projectos dos programas (…)
Rede Nacional de Bibliotecas Escolares (que integrou este ano) (…).”8

- Escola Secundária com 3º Ciclo Conde de Monsaraz (2008/2009):


“O estabelecimento de ensino, constituído por três blocos, dispõe de (…) Biblioteca.”9
“A diversidade e a abrangência das actividades da Biblioteca (o encontro com escritores, as
tertúlias temáticas e o jornal “A Gazeta do Conde”) (…).”10

Mais nenhum outro dado foi apresentado de um modo que se possa dizer explícito relativamente
ao contexto em análise, isto é, as Bibliotecas Escolares.

ANÁLISE DOS DADOS RECOLHIDOS


Analisando as referências apresentadas, verificamos que os contextos em que existe informação
sobre Bibliotecas e o número de relatórios (R) em que aparecem são os seguintes:
- II – Caracterização da Unidade de Gestão / Caracterização da Escola (3R)
- IV – Avaliação por domínio-chave:
- 2 - Prestação do Serviço educativo:
- 2.4. Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem; (1R)
- 3 - Organização e gestão escolar:
- 3.3. Gestão dos recursos materiais e financeiros; (2R)
- 3.5. Equidade e justiça; (1R)
- 4 - Liderança:
- 4.3. Abertura à inovação (1R)
- 4.4. Parcerias, protocolos e projectos; (2R)
- 5 - Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola:
- 5.1. Auto-avaliação (1R)
Tendo em conta o número de referências às Bibliotecas constantes em cada Relatório, para
efeitos de elaboração de uma escala quantitativa, os dados existentes permitem-nos posicionar do
seguinte modo as Escolas/Agrupamento de Escolas:
1ª – Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa (6 vezes)
2ª – Escola Secundária Gabriel Pereira (3 vezes)
3ª – Escola Secundária com 3º Ciclo Conde de Monsaraz (2 vezes)
Tendo em conta a natureza dos conteúdos expressos referentes às Bibliotecas (actividades,
iniciativas, envolvimento comunitário) constantes em cada Relatório, para efeitos de elaboração de
uma escala qualitativa, os dados existentes permitem-nos posicionar do seguinte modo as
Escolas/Agrupamento de Escolas:
1ª – Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa
2ª – Escola Secundária com 3º Ciclo Conde de Monsaraz
3ª – Escola Secundária Gabriel Pereira
Uma tal comparação não tem em conta as eventuais alterações que tenham entretanto ocorrido
nas Escolas/Agrupamentos.

COMENTÁRIO CRÍTICO AOS DADOS RECOLHIDOS


A Avaliação Externa das Escolas incide – como é notório através da consulta do Quadro de
Referência para a Avaliação de Escolas e Agrupamentos – em todos os domínios da vida de uma
Escola ou Agrupamento. A avaliação externa articulando-se com os mecanismos de auto-avaliação
7 Escola Secundária Gabriel Pereira – Évora (Avaliação Externa das Escolas – Relatório), «3.3. Gestão dos recursos materiais e financeiros», pág.
9;
8 Escola Secundária Gabriel Pereira – Évora (Avaliação Externa das Escolas – Relatório), «4.4. Parcerias, protocolos e projectos»; pp. 10-11;
9 Escola Secundária com 3º Ciclo Conde de Monsaraz (Avaliação Externa das Escolas – Relatório), «II - Caracterização da Escola», pág. 3;
10 Escola Secundária com 3º Ciclo Conde de Monsaraz (Avaliação Externa das Escolas – Relatório), «4.3. Abertura à inovação»; pág. 12; no
Contraditório nenhuma referência é feita à Biblioteca.
postos em prática em cada Escola – de acordo com o conjunto de campos e tópicos de análise
comuns definidos pela IGE – não há-de descurar o papel da Biblioteca Escolar para essa mesma
avaliação.
Dos Relatórios apresentados pouco se percebe da existência daquilo que constitui um dos
objectivos desta formação referente ao modelo de auto-avaliação da Biblioteca Escolar: a percepção
dos seus pressupostos; o conhecimento das ideias chave que presidem à sua elaboração; os
domínios de avaliação; o modo de construção do Relatório.
Pouco se percebe, porque em boa verdade, actuava-se na inexistência de um modelo trabalhado e
estabilizado de avaliação. Como é referido no Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar
“O relatório final de auto-avaliação é o instrumento que descreve os resultados da auto-avaliação e
que delineia o conjunto de acções a ter em conta no planeamento de actuações futuras a desenvolver. Esse
relatório vai dar uma visão holística do funcionamento da BE e assumir-se como instrumento de
sistematização e de difusão de resultados a ser apresentado junto dos órgãos de gestão e de decisão
pedagógica. Deve originar uma súmula a incorporar no relatório de auto-avaliação da escola e orientar o
professor bibliotecário na entrevista a realizar pela Inspecção-Geral de Educação.” 11

Partindo da Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar para o cruzamento desta informação com os


Campos de Análise e respectivos Tópicos Descritores definidos pela IGE, obteremos a “súmula a
incorporar no relatório de auto-avaliação da escola (…).”12
Esta informação já permitiria “orientar o professor bibliotecário na entrevista a realizar pela
Inspecção-Geral de Educação.” Penso contudo que se ganharia em ainda maior objectividade se,
finda essa entrevista se entregasse aos inspectores um Relatório elaborado segundo os cinco
domínios do Quadro de Referência para a Avaliação de Escolas e Agrupamentos. A vantagem de
um tal procedimento seria a de apresentar com todo o rigor e exaustividade os factos e práticas que
haviam sido motivo de análise, não deixando esbater no todo informativo obtido, o efectivo
contributo da Biblioteca e Professores Bibliotecários.

11 Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar (Rede de Bibliotecas Escolares, 12 de Novembro de 2009), p. 5.


12 Ibid.

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