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1) O documento discute a fisiologia da digestão e absorção de carboidratos em aves, incluindo a definição e classificação de carboidratos e a estrutura do trato gastrointestinal de aves.
2) É descrito que os carboidratos incluem monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. O trato gastrointestinal de aves inclui a cavidade oral, esôfago, papo, estômago, intestino e outros órgãos.
3) A mucosa intestinal tem crescimento contí
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FISIOLOGIA DA DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS NAS AVES renato_furlan.pdf
1) O documento discute a fisiologia da digestão e absorção de carboidratos em aves, incluindo a definição e classificação de carboidratos e a estrutura do trato gastrointestinal de aves.
2) É descrito que os carboidratos incluem monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. O trato gastrointestinal de aves inclui a cavidade oral, esôfago, papo, estômago, intestino e outros órgãos.
3) A mucosa intestinal tem crescimento contí
1) O documento discute a fisiologia da digestão e absorção de carboidratos em aves, incluindo a definição e classificação de carboidratos e a estrutura do trato gastrointestinal de aves.
2) É descrito que os carboidratos incluem monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. O trato gastrointestinal de aves inclui a cavidade oral, esôfago, papo, estômago, intestino e outros órgãos.
3) A mucosa intestinal tem crescimento contí
Curso de Fisiologia da Digesto e Metabolismo dos Nutrientes em Aves
25 a 28 de outubro de 2004 Faculdade de Cincias Agrrias e Veterinrias UNESP de Jaboticabal
Coordenadores: Nilva K. Sakomura, Vera Maria B. de Moraes, Ariel A. Mendes e Ellen H. Fukayama 1 FISIOLOGIA DA DIGESTO E ABSORO DE CARBOIDRATOS NAS AVES
Renato Luis Furlan e Daniel Mendes B. Campos
1 Professora do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Faculdade de Cincias Agrrias e Veterinrias - UNESP, J aboticabal, SP / Centro Virtual de Cincia Avcola - rlfurlan@fcav.unesp.br 2 Aluno de Ps-graduao em Zootecnia da UNESP, J aboticabal, SP.
INTRODUO
Os carboidratos constituem um grupo muito grande de biomolculas, sendo a classe de maior abundncia. Tambm so conhecidos como hidratos de carbono, glicdeos, aucares ou glcides. O amido o principal carboidrato presente nas raes avcolas, e pode representar de 10 a 80% do volume da planta, dependendo do tipo, parte e idade da planta. Existem tambm diferenas na natureza do amido de fonte para fonte, o que pode influenciar na sua digestibilidade. Por exemplo, aceito que o amido encontrado nos cereais so digeridos mais eficientemente do que o amido encontrado em razes e tubrculos. A origem dos carboidratos est na fotossntese, quando a energia luminosa da radiao solar incorporada nas ligaes qumicas da molcula de glicose. Por ocasio da respirao, a energia que foi armazenada na molcula de glicose durante a fotossntese colocada a disposio do organismo para a realizao de trabalho, ao mesmo tempo em que so liberados esqueletos de carbono para novas snteses. Este grupo de biomolculas apresenta as mais variadas funes, tais como: fonte de energia celular, substncia de reserva (amido nos vegetais e nos animais na forma de glicognio) e funo estrutural (celulose nos vegetais e quitina nos insetos).
Definio e classificao dos carboidratos
Carboidratos so substncias orgnicas ternrias compostas de carbono, hidrognio, e oxignio, encontrado-se o hidrognio e o oxignio nas mesmas propores que na formao da molcula de gua, dando o nome carboidrato. Portanto apresenta em sua composio qumica a seguinte proporo (CH 2 O) n , onde n 3 e podem ser divididos em: monossacardeos, oligossacardeos e polissacardeos. - Monossacardeos: so aqueles carboidratos que no so passveis de sofrer hidrlise. So poliidroxi aldedo (seu grupamento carbonila um aldedo HC=O, e chamado
Curso de Fisiologia da Digesto e Metabolismo dos Nutrientes em Aves 25 a 28 de outubro de 2004 Faculdade de Cincias Agrrias e Veterinrias UNESP de Jaboticabal Coordenadores: Nilva K. Sakomura, Vera Maria B. de Moraes, Ariel A. Mendes e Ellen H. Fukayama 2 de aldose, como exemplo a glicose) ou poliidroxi cetona (seu grupamento carbonila uma cetona C=O, e chamado de cetose, um exemplo a ribulose). As aldoses e cetoses se subdividem em trioses, tetroses, pentoses, heptoses, de acordo com os nmeros de tomos de carbono que possuem. Por exemplo, a glicose uma aldohexose, pois uma aldose com seis tomos de carbono. - Oligossacardeos: so os carboidratos que, por hidrlise, liberam de 2 a 5 molculas de monossacardeos. Portanto, so formados pela unio de molculas de monossacardeos entre si. Como exemplos, temos a sacarose, a lactose e a celobiose. - Polissacardeos: so os carboidratos que, por hidrlise, liberam mais de 5 molculas de monossacardeos. Segundo os produtos de hidrlise, os polissacardeos se subdividem em: homopolissacardeos e heteropolissacardeos. So chamados de homopolissacardeos os carboidratos que, por hidrlise, liberam sempre o mesmo monossacardeo. Como exemplo temos o amido que libera sempre a glicose. Os heteropolissacardeos so aqueles que submetidos hidrlise, liberam mais de um tipo de monossacardeo. Como exemplo temos o gar que fornece molculas de glicose e galactose.
Estrutura do trato gastrointestinal das aves
As tcnicas de manejo, para melhoria do desempenho, esto na dependncia do entendimento do funcionamento dos sistemas orgnicos, pois atravs da manuteno da homeostase, o custo energtico de mantena pode ser reduzido, e como conseqncia, aumentar a produtividade do frango. difcil priorizar um sistema orgnico, pois os mesmos trabalham de forma harmnica e integrada, no sentido de promover o crescimento da ave. Grande parte dos sistemas tem seu desenvolvimento determinado na vida embrionria, em especial, no que se refere ao processo de hiperplasia (aumento do nmero de clulas); outros apresentam apenas processos hipertrficos na vida ps-natal. Assim, o aumento do nmero ou tamanho de clulas nos tecidos so os fatores determinantes do crescimento na vida ps-ecloso do frango. Dentre os tecidos que apresentam desenvolvimento ps-ecloso encontra-se o trato digestrio, pois os mecanismos indutores do desenvolvimento da mucosa no trato gastrintestinal (TGI) esto na dependncia de fatores intrnsecos e extrnsecos. A mucosa intestinal tem crescimento contnuo, sendo afetada tanto pelos nutrientes da
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Figura 1. Representao esquemtica do trato digestrio das aves (Bolelli, 2002).
Os rgos tubulares do sistema digestivo das aves so constitudos por quatro tnicas (ou camadas) concntricas, com caractersticas histolgicas e funcionais distintas, denominadas, da luz para a periferia do rgo como: mucosa, submucosa, muscular, e serosa. As principais caractersticas de tais tnicas so: - mucosa possui um epitlio composto por entercitos, clulas caliciformes e enteroendcrinas, e tambm pela muscular da mucosa (fina camada de tecido muscular liso), responsveis pelo movimento da mucosa intestinal, isto , so
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Cavidade oral
A cavidade oral das aves constitua por bico, lngua, glndulas salivares e faringe. O bico uma estrutura epidrmica queratinizada, de origem filogentica de estruturas labiais. utilizado para seleo e apreenso de alimento. A lngua formada por msculos estriados, revestida por um epitlio estratificado pavimentoso. Sua liberdade de movimentos possibilita a sua participao no processo de apreenso e deglutio de alimentos. Na mucosa dorsal da lngua existem as papilas tcteis e gustativas que so em nmeros reduzidos (316), comparados com outras espcies como os sunos (15000), as papilas gustativas auxiliam a ave na escolha de alimentos. As glndulas salivares so invaginaes do epitlio bucal, assim sendo, todas secretam na cavidade bucal. As glndulas salivares da maioria das aves so constitudas de clulas de secreo mucosa, no entanto, tem sido relatada a presena de clulas serosas. A faringe em pintainhos assim como em frangos adultos, restringe-se a um curto espao entre a cavidade oral e o esfago, e que contm a abertura da laringe, cavidade nasal e auditiva.
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So responsveis por conduzir o alimento da faringe at o proventrculo. O papo, devido as suas caractersticas, um rgo armazenador, porm uma pequena hidrlise dos carboidratos pode ocorrer devido a ao enzimtica. Isto foi observado por Pritchard (1972), que coletou contedos de papos de galinhas, eliminou as bactrias com clorofrmio e, aps incubao dos mesmos, observou que a sacarose era sempre digerida. No entanto, a amilase que tem sido encontrada no papo de frangos, provavelmente no tenha origem neste rgo. A origem da amilase pode ser as glndulas salivares, bactrias do papo ou contedo intestinal (via refluxo). A funo de armazenar fundamental para aves que vivem em ambientes com escassez de alimentos, no entanto para o modelo de produo atual perde sua importncia, pois o frango de granja tem acesso a todo o momento ao alimento.
Proventrculo e moela
No proventrculo e na moela, a digesto de carboidratos pode ser considerada insignificante, isto porque, a amilase rapidamente inativada no proventrculo que possui um pH baixo (2,5). De acordo com Gray (1992) h pelo menos uma reduo de 70% na velocidade de degradao da alfa amilase salivar em pH 3,0. A moela no possui uma atividade secretria de enzimas, esta atua no sentido de reduzir o tamanho das partculas (digesto mecnica). Isto porque, a moela possui uma musculatura circular altamente desenvolvida, suas fortes contraes trituram e misturam as partculas do alimento.
Intestino delgado
O intestino delgado a poro mais longa do trato gastrointestinal, e dividido em trs pores: duodeno (a partir do piloro at a poro distal da ala duodenal), jejuno (a partir da poro distal da ala duodenal at o divertculo de Meckel) e leo (entre o divertculo de Meckel e a abertura dos cecos). Na poro inicial do duodeno abrem-se os ductos biliares e pancreticos, e estes secretam os sucos biliares e pancretico na poro anterior do intestino delgado. A
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As clulas enteroendcrinas (ou clulas argentafins) produzem hormnios peptdicos (gastrina, secretina, etc...) e monoaminas bociognicas (5-hidroxitriptamina), essas substncias atuam na regularizao do processo digestivo, absoro e utilizao dos nutrientes. As microvilosidades, no topo dos vilos, formam uma estrutura conhecida como borda em escova (que possuem um aspecto de escova) e uma camada gelatinosa de glicoprotena (glicoclice). Vrias enzimas que esto ligadas as microvilosidades se projetam para o glicoclice. As clulas caliciformes que esto presentes entre os entercitos produzem seu muco que se misturam com o glicoclice e formam uma capa viscosa que captura molculas prximas aos microvilos. Alm desta formao de muco e glicoclix, prximas a estas estruturas existem uma rea conhecida como camada aquosa estacionria, neste local a velocidade do transito intestinal mais lenta que no centro do lmen, e isto juntamente com o muco (produzidos pelas clulas caliciformes), e o glicoclix propiciam um ambiente propcio para digesto final dos alimentos.
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Para que todo o processo de digesto e absoro seja efetivo, precisamos ter um meio aquoso, bem como um tempo de permanncia da ingesta para que as enzimas possam digerir os carboidratos. Neste sentido, por todo o trato gastrintestinal (TGI), as glndulas secretoras atendem a duas funes primrias: primeira; enzimas digestivas so secretadas em quase todos os segmentos, desde a boca at a extremidade distal do leo; segunda, glndulas mucosas, presentes desde a boca at a cloaca, fornecem muco para a lubrificao e proteo de todas as partes do trato digestivo. Estas secrees so produzidas pelas glndulas salivares, estmago, pncreas, fgado e o prprio intestino que so capazes de fornecer diferentes tipos de produtos responsveis pela digesto dos nutrientes. A secreo de eletrlitos, gua e enzimas digestivas um processo ativo que requer energia, controlado pelo sistema neuroendcrino, sendo que a maioria das secrees digestivas formada somente em resposta presena de alimentos no trato digestrio. Na cavidade oral (formada por bico, lngua, glndulas salivares e faringe) foi demonstrada a presena de alfa amilase salivar, no entanto, esta enzima possui uma participao muito pequena no processo de digesto dos carboidratos. As principais funes da saliva das aves so a de lubrificar o alimento para facilitar o processo de deglutio e iniciar a preparao fsica para o processo digestivo. O papo um divertculo do esfago das aves, sua principal funo o armazenamento de alimento, como j comentamos, as aves que se encontram no sistema de produo atual, este mecanismo de armazenamento de alimento no tem relevncia alguma. No h secreo de enzimas digestivas neste local, contudo h uma presena abundante de muco e de bactrias (principalmente Lactobacillus), com isso ocorre uma pequena hidrlise dos carboidratos com uma pequena produo de cido ltico e actico. O pncreas excrino responsvel pela elaborao de secrees digestivas (suco pancretico) que so liberadas no lmen intestinal. A maior frao da digesto dos carboidratos realizada pelas enzimas digestivas produzidas pela poro excrina do pncreas. Nas aves a alfa amilase pancretica uma cadeia simples de aminocidos com peso molecular de 53000 e atividade mxima em pH 7,5, sendo sua atividade dependente de clcio e cloro.
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Figura 3 Diagrama da enzima sacarase-isomaltase da membrana do entercito (Boleli, 2002)
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A digesto e a absoro so processos separados porm relacionados. A digesto o processo de quebra de nutrientes complexos em molculas simples. Por outro lado, a absoro o processo de transportar aquelas molculas simples atravs do epitlio intestinal para dentro do organismo animal. Os dois processos so o resultado de eventos fsicos e bioqumicos, intimamente relacionados aos sistemas nervoso e endcrino, que ocorrem dentro do trato digestrio. Ambos os processos so necessrios para a assimilao dos nutrientes no organismo: a absoro no pode ocorrer se o alimento no for digerido e o processo de digesto infrutfero se os nutrientes digeridos no puderem ser absorvidos.
Digesto dos carboidratos
Todo o processo de digesto a quebra fsica e qumica de partculas e molculas em subunidades disponveis para a absoro. A reduo fsica do tamanho da partcula importante, no apenas porque permite ao alimento fluir atravs do trato digestrio, como tambm porque aumenta a rea de superficial das partculas alimentares, aumentando assim a rea exposta s aes das enzimas digestivas. O fracionamento fsico na digesto dos alimentos ocorre no proventrculo e moela. Hetland, et al. (2002) trabalhando com efeitos da incluso de gros ntegros de trigo, cevada e aveia em frangos (Ross) e mensurando o tamanho das partculas duodenais aos 38 dias de vida, obteve uma grande quantidade de partculas abaixo de 100m, sendo 50% destas abaixo de 50m. A grande incluso de cereais ntegros (440g/Kg de rao) reduziu a proporo de partculas inferiores a 40m, e aumentou a proporo de partculas entre 100m e 300m. No entanto a incluso moderada de gros ntegros (300g/Kg de rao) diminui a mdia das partculas duodenais. Os autores concluram que a moela possui capacidade de moer gros ntegros de maneira eficiente. A digesto qumica resulta na reduo de nutrientes complexos em molculas mais simples atravs do processo de hidrlise. Hidrlise, como o prprio nome indica, a ciso de uma ligao qumica pela insero de uma molcula de gua. Assim, no caso dos carboidratos, as ligaes glicosdicas so fendidas por hidrlise durante a digesto. As aves desenvolvem sua capacidade digestiva para o amido enquanto esto
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Digesto na fase luminal
As enzimas aminolticas que agem dentro do lmen se originam das glndulas salivares e principalmente do pncreas. Essas secrees se misturam com a ingesta e exercem suas aes no lmen dos segmentos intestinais. No caso das aves, como h pouca amilase salivar, a digesto dos carboidratos quase que exclusivamente realizada pela alfa amilase pancretica. Em geral, a digesto da fase luminal resulta na formao de polmeros de cadeia curta das macromolculas originais (Figura 4 ). Dos carboidratos consumidos pelas aves, o amido, sem sombra de dvida, a principal fonte. Embora o amido seja geralmente tratado como uma unidade simples, na realidade, h duas formas qumicas, conhecidas como amilose e amilopectina. Ambas so polmeros de glicose de cadeia longa, sendo a amilose formada por monmeros de glicose unidos por ligaes alfa [1-4] glicosdicas, enquanto que a amilopectina contm cadeias de glicose unidas por ligaes alfa [1-4] glicosdicas e ramificaes com ligaes ligaes alfa [1-6] em cada ramo.
Figura 4 Representao esquemtica da amilose e amilopectina e produtos formados (Cuningham, 1993).
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Digesto na fase membranosa
Os di e trissacardeos produzidos na digesto luminal dos carboidratos no podem ser absorvidos pela mucosa intestinal e precisam ser degradados em monossacardeos antes de serem transportados para dentro das clulas epiteliais. Assim, o processo da digesto se completa devido ao hidroltica das enzimas de membrana. A diferena entre as duas fases que as enzimas da fase membranosa esto quimicamente ligadas membrana superficial do intestino, portanto, o substrato deve entrar em contato com o epitlio antes que a hidrlise possa ocorrer. Esta etapa da digesto acontece na camada de gua estacionria, muco intestinal e glicoclix que formam uma zona difusa que separa a superfcie mucosa do lmen do intestino. Esta camada forma um microambiente no qual ocorre a fase membranosa. Neste sentido, os polissacardeos formados no lmen intestinal precisam difundir-se na camada superficial para que possa ocorrer a fase membranosa da digesto. Alm disso, a maioria dos produtos da fase membranosa da digesto nunca se difunde para fora do ambiente superficial no sentido do lmen intestinal, na realidade , so absorvidos imediatamente pelas clulas epiteliais adjacentes. Este
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Figura 5. Esquema demonstrativo de enzimas e seus substratos da digesto de carboidratos (Cuningham, 1993).
lactose amido sacarose Fase luminal amilase lactose maltose isomaltose matotriose sacarose lactase maltase isomaltase maltase sacarase Fase membranosa glicose glicose glicose Produtos finais da digesto + + galactose frutose
Curso de Fisiologia da Digesto e Metabolismo dos Nutrientes em Aves 25 a 28 de outubro de 2004 Faculdade de Cincias Agrrias e Veterinrias UNESP de Jaboticabal Coordenadores: Nilva K. Sakomura, Vera Maria B. de Moraes, Ariel A. Mendes e Ellen H. Fukayama 14 Absoro dos carboidratos
A absoro refere-se ao movimento de produtos da digesto pelo epitlio intestinal para o sistema vascular (sangue), para distribuio pelo organismo. Os carboidratos so absorvidos na forma de monossacardeos, sendo que no intestino das aves h uma preferncia: D-galactose>D-glicose>D-xilose>D-frutose. Uma pequena parte da absoro dos produtos da digesto pode ser por simples difuso. Quando o animal acaba de se alimentar h um gradiente de concentrao favorvel para que a glicose seja absorvida, pois h uma elevada concentrao de glicose prxima membrana dos entercitos devido ao das enzimas ali presentes, ento a glicose pode ser absorvida por difuso facilita, no entanto esta rota de absoro passageira, pois rapidamente a clula passa a ter uma concentrao maior de glicose do que o meio prximo membrana. Outra forma de absoro pode ser por transporte ativo. A partir do momento que os monossacardeos como a glicose e galactose so produzidas pela ao das enzimas de membrana elas so rapidamente ligadas a protenas transportadoras transmembrnicas, que tambm esto presas s membranas dos entercitos (na borda em escova). Este processo pode ocorrer mesmo contra o gradiente de concentrao dos monossacardeos, contudo exige um gasto energtico para tal sendo sdio- dependente. O transporte sdio-dependente da glicose a protena transportadora transmembrnica SGLT1 (co-transportador). Sabe-se que o carreador para o transporte de glicose, e alguns dos outros monossacardeos, encontram-se na borda em escova da clula epitelial. Contudo este carreador no transportar o monossacardeo enquanto no houver transporte de sdio. Portanto, acredita-se que esse carreador tenha um receptor no s para a molcula de glicose, mas tambm para o on sdio e que no transportar a glicose para o interior da clula, a menos que ambos os receptores estejam ocupados, simultaneamente, pela glicose e pelo sdio. conhecido que a maior parte do transporte de monossacardeos interrompida cada vez que se bloqueia o transporte de sdio, indicando que a energia necessria ao transporte dos monossacardeos dependa do sistema de transporte de sdio. Aps a incorporao da glicose e do sdio nos receptores, a protena transportadora transmembrnica sofre uma mudana estrutural indo para o interior do entercito, e libera o on de Na + que est a favor de seu gradiente de concentrao. Com isto ocorre uma segunda mudana estrutural na SGLT1 que perde sua afinidade
Curso de Fisiologia da Digesto e Metabolismo dos Nutrientes em Aves 25 a 28 de outubro de 2004 Faculdade de Cincias Agrrias e Veterinrias UNESP de Jaboticabal Coordenadores: Nilva K. Sakomura, Vera Maria B. de Moraes, Ariel A. Mendes e Ellen H. Fukayama 15 pela glicose, sendo assim a molcula de glicose se encontra dentro da clula contra o seu gradiente de concentrao. Aps a liberao da glicose no interior da clula a protena SGLT1 retorna a seu formato inicial, presa membrana em direo ao lmen, pronta para repetir o mesmo processo. Uma vez dentro da clula, a glicose difunde-se pelo citoplasma em direo membrana basolateral dos entercitos que por difuso facilitada por transportadores do tipo GLUT2 so liberadas para a corrente sangunea e distribuda para todo o organismo. Ao considerar o co-transporte de sdio, lembrar primeiro que as molculas se difundem atravs das barreiras de membranas em resposta a gradientes qumicos e eltricos. Cria-se um gradiente de concentrao pela elevada concentrao de ons sdio no lmen intestinal e pela baixa concentrao de sdio nos entercitos. A baixa concentrao do on sdio no interior dos entercitos se deve pela ao de um transporte ativo (contra seu gradiente de concentrao) conhecido como bomba de sdio e potssio. E a alta concentrao de sdio no lmen se deve pela grande presena deste on nas secrees digestivas (saliva, suco pancretico). Alm de manter uma baixa concentrao de sdio no interior da clula, a bomba de sdio/potssio cria uma diferena de potencial eltrico transmembrana, com o plo negativo orientado para o interior da clula. Tendo em vista a ocorrncia simultnea de diferena de concentrao qumica e de potencial eltrico, h um forte gradiente favorecendo o movimento do on sdio do lmen intestinal para o entercito. medida que o sdio adentra a clula, ele imediatamente expelido pela bomba, tornando os gradientes qumicos e eltricos para a absoro contnua do sdio. O gradiente eletroqumico para a absoro de sdio to grande que fornece a energia para movimentar a glicose contra o seu gradiente de concentrao e para as clulas. Este mecanismo to eficiente que, prximo do fim do perodo absortivo, a glicose se movimenta contra um forte gradiente de concentrao, resultando em sua remoo quase que completa do contedo intestinal (Figura 6). Portanto, o gradiente eletroqumico do sdio realiza o fornecimento de energia para que o processo absortivo ocorra. Essa energia fornecida por sua vez , pela bomba de sdio e potssio ATPase. Esta bomba utiliza a energia biolgica representada pelo ATP, para expelir o sdio da clula e, portanto, fornece o gradiente eletroqumico transcelular de sdio que promove diretamente a absoro de glicose. Este modelo atual de transporte de hexoses atravs da membrana da borda em escova pelas protenas transmembrnicas sdio dependentes (SGLT1) para a glicose e
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Figura 6- esquema geral do co-transporte de Na+-glicose (Boleli, 2002).
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O intestino grosso das aves relativamente curto e sem demarcaes definidas, sendo dividido em ceco, coln, reto e cloaca. Os cecos esto localizados na juno do intestino grosso e delgado, sendo que, nas aves em geral, so em nmero par. Algumas funes tm sido atribudas ao ceco, mas a principal parece ser a fermentao microbiana das fibras (carboidratos insolveis). A digesto de carboidratos no ceco realizada pela ao de enzimas microbianas, sendo a populao de microorganismos composta, principalmente, de organismos anaerbios. Os produtos finais da fermentao dos carboidratos no so hexoses, mas cidos graxos volteis (AGV) de cadeia curta, como o actico, propinico e butrico, sendo a proporo similar encontrada no rmen. A produo de cidos graxos volteis interessante, porque o intestino grosso do adulto pode absorver-los mais rapidamente do que as hexoses, podendo, ento, ser utilizados como fonte de energia pela ave. No entanto, nas aves a contribuio dos cidos graxos volteis produzidos no ceco seria de 2 a 3% da exigncia energtica (Moran, J r, 1982).
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