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Tarefa da sessão nº 4 - Turma 9 - Ana Dias

“O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:


metodologias de operacionalização” (Parte I)

DOMÍNIO B - LEITURA E LITERACIA

Indicadores B1 e B3

“There are many tools and methods to use to evaluate school


library media centers. It´s important to identify the issue you want to
address, identify the data you need to collect, match the correct
evaluative method to gather that data, analyze it, and report it to the
appropriate people. By following these steps, you´ll realize many
benefits and potential improvements to your program.”

Everhart, Nancy. Evaluation of School Library Media Centers: demonstrating quality,

Library Media Connection, March, 2003


Hoje em dia é urgente que as Bibliotecas Escolares demonstrem qual é o seu
contributo para a aprendizagem e sucesso educativo dos alunos.

Mas…como?

Através do Modelo de Auto-Avaliação.

Este deve ser encarado como um processo pedagógico e regulador, inerente à


gestão e procura de uma melhoria contínua da BE.

A escola deve encará-lo como uma necessidade própria e não como algo
imposto, uma vez que se pretende que todos beneficiem com a análise e reflexão
realizadas. Espera-se, por isso, que este processo mobilize toda a escola.

Cabe, portanto, a cada Agrupamento escolher um Domínio que representará a


área essencial para que a BE cumpra os pressupostos e objectivos que suportam a sua
acção no processo educativo e que será objecto de avaliação. Esta escolha deve ser
feita logo no início do ano lectivo de modo a que todos os passos que este processo
implica sejam realizados com sucesso.

Neste âmbito, escolhi o Domínio B – Leitura e Literacia, domínio também


escolhido pela nossa Biblioteca.

Numa escola promotora do sucesso educativo para todos, o desenvolvimento


das competências de leitura e literacia deve ser assumido pela comunidade educativa
como umas das metas a alcançar. A BE deve, neste sentido, provocar a discussão e a
reflexão sobre este tema e, em articulação com todos os elementos do agrupamento,
responder aos múltiplos desafios colocados pelo Plano Nacional de Leitura e pelas
exigências da sociedade do conhecimento: formar leitores atentos, críticos, reflexivos
e competentes, que lêem em quantidade, mas sobretudo em qualidade.

A Auto-Avaliação deste domínio e a reflexão alargada que proporciona, torna-


se fundamentais não só para mudar práticas e contextos mas também para definir
estratégias e para encontrar, em conjunto, acções de melhoria no desenvolvimento
das competências da leitura e da literacia dos alunos.

Dentro do domínio, seleccionei dois indicadores: B1 e B3.

B1 – Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura - considerado de


processo, por se enquadrar nas actividades e serviços;

B3 – Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no


âmbito da leitura e das literacias - considerado de impacto/outcome, onde serão
reconhecidos os benefícios da BE para os utilizadores.
COMO APLICAR O MODELO DE AUTO-AUTO-AVALIAÇÃO DA BE?
PLANO DE AVALIAÇÃO

Identificação do problema

A escolha do domínio que vai ser objecto de auto-avaliação deve ser


acompanhada de uma identificação dos aspectos que vão estar envolvidos neste
processo:

- Que alunos poderão estar directamente envolvidos?

- Que Departamentos e docentes estarão directamente implicados?

Ao colocarmos estas questões à nossa realidade verificamos que a falta de


hábitos e métodos de leitura é, cada vez mais, uma das maiores lacunas que dificulta a
aprendizagem e consequente sucesso educativo. Um aluno que não lê, torna-se num
discente com acentuadas dificuldades até na realização das tarefas mais simples.

Identificação do Objecto de Avaliação

Uma vez identificado o problema, passamos para uma segunda fase do


processo que exige a mobilização de todo o corpo docente. Esta mobilização implica
um esforço e envolvimento constantes de todos os intervenientes no processo
ensino/aprendizagem que nem sempre é fácil. Aqui destacamos o papel
preponderante do Departamento de Línguas, não descurando o papel fundamental
dos restantes Departamentos. Este trabalho será árduo, longo e com resultados não
visíveis a curto prazo.

Tipo de Avaliação

A Avaliação implica uma apreciação baseada na análise de informação


relevante e evidências. Esta Avaliação pretende ser, não só quantitativa (avaliação dos
inputs, dos processos e dos outputs número de empréstimos domiciliários e para sala
de aula, visitas à BE, reuniões com os docentes e Direcção; actividades de promoção da
leitura realizadas, percentagem de turmas e docentes envolvidos nessas actividades e
utilização dos serviços da BE e equipamentos), mas também qualitativa (medir os
ouctomes – conhecer o benefício para os utilizadores da interacção com a BE, aferindo
o impacto do trabalho da BE nas competências dos alunos no âmbito da leitura e das
literacias, traduzido numa mudança de conhecimento, competências, atitudes, níveis
de sucesso).
Métodos

A Avaliação dos indicadores engrandece ao utilizar ferramentas variadas que


permitirão, depois de cruzadas, obter informações reais e fidedignas.

A primeira fase deverá passar pela elaboração de questionários/inquéritos a


aplicar aos alunos numa tentativa de verificação dos respectivos níveis de leitura.

Seguidamente, serão analisados os dados obtidos nesses questionários. Depois


da análise feita, deverão ser definidas estratégias que permitam colmatar as lacunas
evidentes.

Numa fase posterior dever-se-ão aplicar novos questionários para aferir o


sucesso/insucesso das estratégias implementadas até então.

Intervenientes

Deste processo de avaliação constam:

* Alunos – 10 %, garantindo a representatividade de todos os Ciclos de Ensino, CEF’s,


Alfabetização, sendo que no 1º Ciclo apenas deverão estar representados os dos 3º e
4º anos de escolaridade;

* Docentes – 20%, garantindo a representatividade de todos os níveis e Ciclos de


Ensino;

* Funcionários – 10%, garantindo a representatividade dos Assistentes Operacionais e


Técnicos de todo o Agrupamento;

* Pais/Encarregados de Educação – 10%, garantindo a representatividade de todos os


níveis e ciclos de ensino e das diversas unidades escolares do Agrupamento.

* Participam, ainda, a Direcção do Agrupamento, o Conselho Pedagógico e a equipa


da BE.

* A amostragem deve ser aleatória e tem de ser garantido o anonimato dos


participantes.
Calendarização

A aplicação do modelo faz-se anualmente e terá vantagens em ser iniciado


aquando da abertura do ano lectivo. Assim:

1º Período
 Escolha do domínio - Domínio B - leitura e Literacia
 Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação à Direcção Executiva, Conselho
Pedagógico e à equipa responsável pela Avaliação Interna
 Preparação/adaptação dos instrumentos da recolha de evidências
 Início da recolha de dados relativos às actividades de Leitura

2º Período
 Aplicar os questionários que correspondem ao domínio a avaliar
 Tratar os dados dos inquéritos
 Proceder ao levantamento de todas as actividades relativas à promoção da leitura
 Analisar cada factor crítico de sucesso tendo em conta as evidências
correspondentes
 Estabelecer acções para melhoria

3º Período
 Reflectir sobre os dados recolhidos
 Posicionar a Biblioteca no perfil de desempenho atingido
 Apresentar os resultados
 Elaborar o relatório final, com indicação de pontos forte/pontos fracos e acções de
melhoria
 Apresentar os resultados à Direcção, ao Conselho Pedagógico e à Escola

Planificação da recolha e tratamento de dados; análise e


comunicação da informação

A recolha e o tratamento de dados irão ser realizados após o preenchimento


dos inquéritos/questionários que deverá acontecer durante o primeiro período.

A respectiva análise e comunicação da informação deverá ser feita de um modo


célere para que as outras etapas do processo surtam efeito e para que possam ser
tomadas medidas de remediação.
Limitações

O envolvimento e mobilização dos docentes, a quem é pedida participação


activa, são fundamentais para o sucesso desta avaliação. Contudo, esta realidade é
ilusória, nem sempre os docentes se predispõem a colaborar, continuando a encarar a
biblioteca como um espaço pouco valorizado no contexto escola.

A falta de materiais agrava este cenário, sendo um entrave constante na


concretização das diferentes tarefas.

Outra dificuldade, surgirá no campo da recolha de evidências onde, por vezes,


se verifica a falta de hábitos de recolhas e registos das actividades realizadas (e
respectiva reflexão nas aprendizagens dos alunos).

Levantamento das necessidades

Cabe à BE identificar as suas necessidades. Assim, no nosso Agrupamento as


necessidades são várias:

- Fundo documental insuficiente e pouco diversificado (apenas cerca de 2000


livros para 1100 alunos),

- Material não livro praticamente inexistente;

- Rede de Internet fraca e, por vezes, inexistente o que impossibilita um


trabalho de promoção da leitura em ambientes digitais;

- Não inclusão de um elemento do PTE na equipa da Biblioteca o que inviabiliza


toda a gestão da Biblioteca no espaço multimédia.

CONCLUINDO...

O culminar de todo este processo centra-se no preenchimento de


uma grelha (em anexo) onde se avaliará a contribuição/impacto que as
estratégias da BE tiveram no sucesso educativo dos alunos. As
estratégias que surtiram efeito irão manter-se e alterar-se-ão as que
devem ser melhoradas.

Uma vez que no nosso Agrupamento só este ano se irá


implementar o modelo de auto-avaliação, tomaremos com referência e
base de trabalho as grelhas apresentadas no referido modelo
disponibilizadas pela RBE.
ANEXO 1

B1 - Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na escola/agrupamento

Factores críticos de Evidências Acções para melhoria


sucesso

A BE disponibiliza uma Registos dos livros Catalogação dos livros para


colecção adequada aos existentes na BE que toda a comunidade
interesses dos Estatísticas de requisição escolar tenha acesso
utilizadores online

Adequa a colecção a Sugestões de toda a Realizar avaliações


novos públicos comunidade educativa na periódicas da colecção
aquisição e
enriquecimento da
colecção

A BE promove acções Clube de leitura Criar grupos ou


formativas que ajudem a Substituir a ler comunidades de leitores
promover as História Andarilha para partilhar gostos pela
competências no âmbito Ler com Arte leitura
da leitura Leitura orientada em salas
de aula
Sessões de Leitura
Encontros de Poesia

A BE incentiva o Estatísticas de requisição Realizar concursos de


empréstimo domiciliário domiciliária requisição domiciliária

A BE colabora com o PNL Lista de aquisição de livros Motivar os alunos para a


sugeridos pelo PNL participação em mais
Participação em concursos concursos propostos pelo
propostos pelo PNL PNL

A BE desenvolve Mês Inter. da leitura Estender as actividades da


actividades no âmbito da Semana da leitura semana da leitura ao longo
promoção da leitura Hora do conto do ano lectivo
“Das Histórias ... nascem
Histórias”
“Vamos n’Eça!”
Clube de teatro
Árvore de leituras
“Ler é ...vencer!”
Vem Ler connosco
Acontece Ler+
A BE promove encontros Convites a escritores Envolver mais os alunos do
com escritores como, Pedro Seromenho, ensino em final de ciclo(8º
Maria José Meireles, entre e 9º anos)
outros
Realização de palestras
sobre vários temas do
interesse dos alunos

A BE incentiva a leitura Divulgação e apresentação Formar grupos de trabalho


em ambientes digitais dos livros digitais para explorar estas obras

A BE organiza e difunde Pesquisa de sites úteis Maior divulgação do blog


recursos documentais para professores e alunos da BE e da plataforma
no âmbito das várias Moodle
disciplinas e adicionados Sensibilizar os
aos favoritos docentes/discentes para a
Difundidos através do blog partilha de materiais
da BE e da plataforma
Moodle

A BE apoia os alunos nas Apoio constante na Formar todos os


suas escolhas escolha dos livros a elementos da equipa no
requisitar, adequados a sentido de estarem aptos a
cada faixa etária responder às solicitações
dos utilizadores

B3 - Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito


da leitura e literacia

Factores críticos de Evidências Acções para melhoria


sucesso

Os alunos usam o livro e a Estatísticas de utilização da Promover o diálogo com os


BE para ler de forma BE para actividades de docentes no sentido de
recreativa, para se leitura garantir um esforço
informar ou para realizar Trabalhos dos alunos conjunto
trabalhos escolares Aplicação de questionários

Os alunos manifestam Análise por aluno dos Promover o diálogo com os


progressos nas livros requisitados em docentes no sentido de
competências da leitura termos de temáticas e garantir um esforço
complexidade conjunto
Aplicação de questionários
Os alunos desenvolvem Trabalhos dos alunos Envolver mais a Escola no
trabalhos em vários sentido de verem a BE
suportes como espaço de partilha

Os alunos participam Participação nas Sensibilizar os alunos do


activamente nas diversas actividades com registos secundário para a
actividades associadas à fotográficos e vídeos participação nas
promoção da leitura actividades
BIBLIOGRAFIA

Gabinete da Rede das Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas


Escolares (2009). Disponível em: http://www.rbe.min-edu.pt

Texto da Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de


operacionalização (Parte I), disponibilizado na plataforma

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