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1. O documento descreve um experimento para preparar soluções tampão de acetato/ácido acético e verificar sua capacidade tamponante.
2. Foram preparadas três soluções tampão A, B e C com diferentes concentrações de acetato de sódio e ácido acético.
3. Adicionou-se HCl e NaOH às soluções tampão e mediu-se o pH experimental, comparando-o com os valores de pH teóricos calculados.
1. O documento descreve um experimento para preparar soluções tampão de acetato/ácido acético e verificar sua capacidade tamponante.
2. Foram preparadas três soluções tampão A, B e C com diferentes concentrações de acetato de sódio e ácido acético.
3. Adicionou-se HCl e NaOH às soluções tampão e mediu-se o pH experimental, comparando-o com os valores de pH teóricos calculados.
1. O documento descreve um experimento para preparar soluções tampão de acetato/ácido acético e verificar sua capacidade tamponante.
2. Foram preparadas três soluções tampão A, B e C com diferentes concentrações de acetato de sódio e ácido acético.
3. Adicionou-se HCl e NaOH às soluções tampão e mediu-se o pH experimental, comparando-o com os valores de pH teóricos calculados.
nstituto de Qumica Fsico-Qumica Experimental Docente: Davi Serradella Vieira Alexsandra Alves da Silva Mariana Helena de Oliveira Albuquerque Paula Rafahela Silva dos Santos Rafaela Ribeiro de Oliveira (Grupo 3) ReIatrio Experimento 2: SoIuo Tampo Natal/RN 2014 2 SUMRIO 1. INTRODUO ................................................................................................. 3 2. OBJETIVO........................................................................................................ 3 3. METODOLOGIA EXPERIMENTAL.................................................................. 3 3.1. Regente, vidrarias e equipamentos: .......................................................... 3 3.2. Procedimento experimentaI........................................................................ 4 3.2.1. Preparo das SoIues.............................................................................. 4 3.2.2. Preparo das SoIues Tampes............................................................. 4 3.2.3. Determinao da capacidade tamponante das soIues tampes ..... 5 4. RESULTADOS E DISCUSSO ....................................................................... 6 4.1 CaIcuIo terico de pH iniciaI das soIues tampes ................................... 6 4.2 CIcuIos dos vaIores de pH tericos finais, aps adio de 0,5 mL de HCI 0,1M s soIues A, B e C: ................................................................................... 7 4.3 CIcuIos dos vaIores de pH tericos finais, aps adio de 0,5 mL de NaOH 0,1M s soIues A, B e C: ................................................................................... 9 4.4 Comparao entre pH terico e experimentaI aps adio de cido e base .............................................................................................................................. 11 4.5 TabuIao de vaIores.................................................................................... 11 5. CONCLUSO................................................................................................. 12 REFERNCIAS..................................................................................................... 13 3 1. INTRODUO 2. OBJETIVO Preparar solues tampes de acetato/cido actico, que consistem no par conjugado de CH 3 COONa e CH 3 COOH; Verificar a resistncia a mudana de pH destas solues aps adio de pequenas quantidades de HCl e NaOH; Calcular os pHs tericos e comparar com os valores experimentais obtidos. 3. METODOLOGIA EXPERIMENTAL 3.1. Regente, vidrarias e equipamentos: - Balo volumtrico de 100 mL e 250 mL; - Pipeta volumtrica; - Pra; - gua destilada; - Bqueres de 50 mL; - Soluo de HCl 0,1M; - Soluo de NaOH 0,1M; - Acetato de sdio; - cido actico concentrado; - Medidor de pH; 4 3.2. Procedimento experimentaI 3.2.1. Preparo das SoIues SoIuo de cido actico 1M A partir do cido actico concentrado (concentrao molar: 17,45 M, 98,8% p/p) preparou-se uma soluo 1M. Para isto, diluiu-se 14,5 mL desta substncia em gua destilada completando at o menisco em balo de 250mL. O clculo apresentado abaixo: C 1 .V 1 = C 2 .V 2 17,45M x V 1 = 1M x 250 mL V 1 = 14,29 mL de cido actico 100% - X 98,8% - 14,29 X = 14,47 mL de cido actico SoIuo de Acetato de Sdio 1M Pesou-se cerca de 20,5 g de reagente acetato de sdio, solubilizando esta quantidade em gua destilada e completando at o menisco em balo de 250mL. O clculo apresentado abaixo: M = m (g) / MM x V(L) m(g) = 1M x 82,0343 x 0,250 m(g) = 20,50 g 3.2.2. Preparo das SoIues Tampes Dadas as seguintes solues tampes acetato/cido abaixo: Soluo A: 0,020 M em CH 3 COONa e 0,580 M em CH 3 COOH Soluo B: 0,300 M em CH 3 COONa e 0,300 M em CH 3 COOH Soluo C: 0,580 M em CH 3 COONa e 0,020 M em CH 3 COOH 5 Foram retirados das solues-estoque de CH 3 COONa e CH 3 COOH (cujas concentraes molares eram de 1M), os seguintes volumes e transferidos para bales de 100 mL: Soluo A: 2 mL de CH 3 COONa e 58 mL de CH 3 COOH Soluo B: 30 mL de CH 3 COONa e 30 mL de CH 3 COOH Soluo C: 58 mL de CH 3 COONa e 2 mL de CH 3 COOH Os clculos dos volumes para a Soluo A so apresentados abaixo e foram feitos de forma anloga para as solues B e C. C 1 .V 1 = C 2 .V 2 1M x V 1 = 0,02M x 100 mL V 1 = 2 mL de CH 3 COONa C 1 .V 1 = C 2 .V 2 1M x V 1 = 0,58M x 100 mL V 1 = 58 mL de CH 3 COOH Utilizando um pHmetro determinou-se o pH(experimental) de cada uma das solues tampes preparadas. E atravs da equao de Henderson-Hasselbalch calculou-se o pH esperado (terico) para cada uma delas. Os valores encontrados e calculados teoricamente esto na tabela 01. 3.2.3. Determinao da capacidade tamponante das soIues tampes Para cada uma das trs solues tampes preparadas seguiu-se os procedimentos descritos a seguir: Adio de um cido forte Em uma alquota de 50 mL de cada soluo tampo preparada adicionou-se 0,5 mL de HCl 0,1M e mediu-se o pH da soluo resultante, para posterior comparao dos valores de pH terico e experimental e clculo da variao de pH. Adio de uma base forte 6 Em outra alquota de 50 mL de cada soluo tampo preparada adicionou-se 0,5 mL de NaOH 0,1 M e mediu-se o pH da soluo resultante, para posterior comparao dos valores de pH terico e experimental e clculo da variao de pH. 4. RESULTADOS E DISCUSSO 4.1. CaIcuIo terico de pH iniciaI das soIues tampes Os clculos dos valores tericos de pH iniciais das solues A, B e C foram feitos utilizando-se a equao de Henderson-Hasselbalch: = + [ ] [ ] A constante de ionizao, K a , do cido actico encontrada na literatura de 1,8 x 10 -5 . Logo, pK a = - logK a = - log 1,8 x 10 -5 pK a = 4,74. Soluo A: = + [ ] [ ] =4,74+ [0,020 [0,580] = , Soluo B: = + [ ] [ ] =4,74+ [0,300] [0,300] = , Soluo C: = + [ ] [ ] 7 =4,74+ [0,580] [0,020] = , 4.2. CIcuIos dos vaIores de pH tericos finais, aps adio de 0,5 mL de HCI 0,1M s soIues A, B e C: HCl um cido forte que 100% ionizado em gua e fornece ons H + , que reagem completamente com a base conjugada(on acetato) em soluo de acordo com a seguinte equao: CH 3 COO - (aq) + H + CH 3 COOH (aq) + H 2 O (l) Para a soIuo A: H + adicionado CH 3 COO - do tampo CH 3 COOH do tampo Qtde. inicial de mols (mol = CV) 5 x 10 -5 0,001 0,029 Variao (mol) - 5 x 10 -5 - 5 x 10 -5 + 5 x 10 -5 Aps a reao (mol) 0 9,5 x 10 -4 0,02905 Concentraes aps a reao (C = n/V) 0 0,019 0,581 Com as informaes contidas na tabela e usando a equao de Henderson- Hasselbalch para o equilbrio acima pode-se calcular o pH aps adio do NaOH = + [ ] [ ] =4,74+ [0,019] [0,581] = , 8 Para a soIuo B: H + adicionado CH 3 COO - do tampo CH 3 COOH do tampo Qtde. inicial de mols (mol = CV) 5 x 10 -5 0,015 0,015 Variao (mol) - 5 x 10 -5 - 5 x 10 -5 + 5 x 10 -5 Aps a reao (mol) 0 0,01495 0,01505 Concentraes aps a reao (C = n/V) 0 0,299 0,301 = + [ ] [ ] =4,74+ [0,301] [0,299] = , Para a soIuo c: H + adicionado CH 3 COO - do tampo CH 3 COOH do tampo Qtde. inicial de mols (mol = CV) 5 x 10 -5 0,029 0,001 Variao (mol) - 5 x 10 -5 - 5 x 10 -5 + 5 x 10 -5 Aps a reao (mol) 0 0,02895 1,05 x 10 -3 Concentraes aps a reao (C = n/V) 0 0,579 0,021 = + [ ] [ ] =4,74+ [0,579] [0,021] = , 9 4.3. CIcuIos dos vaIores de pH tericos finais, aps adio de 0,5 mL de NaOH 0,1M s soIues A, B e C: NaOH uma base forte que 100% ionizada em gua e fornece ons OH - , que reagem completamente com o cido actico em soluo de acordo com a seguinte equao: CH 3 COOH (aq) + OH - CH 3 COO - (aq) + H 2 O (l) Para a soIuo A: OH - adicionado CH 3 COOH do tampo CH 3 COO - do tampo Qtde. inicial de mols (mol = CV) 5 x 10 -5 0,029 0,001 Variao (mol) - 5 x 10 -5 - 5 x 10 -5 + 5 x 10 -5 Aps a reao (mol) 0 0,02895 1,05 x 10 -3 Concentraes aps a reao (C = n/V) 0 0,579 0,021 Com as informaes contidas na tabela e usando a equao de Henderson- Hasselbalch para o equilbrio acima pode-se calcular o pH aps adio do NaOH = + [ ] [ ] =4,74+ [0,021] [0,579] = , 10 Para a soIuo B: OH - adicionado CH 3 COOH do tampo CH 3 COO - do tampo Qtde. inicial de mols (mol = CV) 5 x 10 -5 0,015 0,015 Variao (mol) - 5 x 10 -5 - 5 x 10 -5 + 5 x 10 -5 Aps a reao (mol) 0 0,01495 0,01505 Concentraes aps a reao (C = n/V) 0 0,299 0,301 = + [ ] [ ] =4,74+ [0,301] [0,299] = , Para a soIuo c: OH - adicionado CH 3 COOH do tampo CH 3 COO - do tampo Qtde. inicial de mols (mol = CV) 5 x 10 -5 0,001 0,029 Variao (mol) - 5 x 10 -5 - 5 x 10 -5 + 5 x 10 -5 Aps a reao (mol) 0 9,5 x 10 -4 0,02905 Concentraes aps a reao (C = n/V) 0 0,019 0,581 = + [ ] [ ] =4,74+ [0,581] [0,019] = , 11 4.4. Comparao entre pH terico e experimentaI aps adio de cido e base TabeIa 1 - Comparao entre vaIor terico e experimentaI do pH pH terico aps adio de HCI 0,1M pH experimentaI aps adio de HCI 0,1M pH terico aps adio de NaOH 0,1M pH experimentaI aps adio de NaOH 0,1M SoIuo A 3,25 3,24 3,30 3,28 SoIuo B 4,74 4,80 4,74 4,81 SoIuo C 6,18 6,26 6,22 6,31 A principal razo para os valores apresentarem uma pequena variao entre o pH experimental e o terico aps a adio de cido e base em funo de que quando se calcula o pH usa-se a equao de Henderson-Hasselbalch sem levar em considerao os coeficientes de atividades. Assim, o pH do tampo depende do efeito da fora inica, que no foi levada em considerao nos clculos do pH. 4.5. TabuIao de vaIores Os resultados obtidos a partir dos clculos tericos e das medidas experimentais efetuadas esto mostrados na tabela a seguir: TabeIa 2 - Dados experimentais e tericos dos efeitos da composio das soIues tampo sobre a capacidade tamponante Adio de cido Adio de base SoIuo pH IniciaI pH FinaI ApH pH IniciaI pH FinaI ApH A(terico) 3,28 3,25 0,03 3,28 3,29 0,01 B(terico) 4,74 4,74 0,00 4,74 4,74 0,00 C(terico) 6,20 6,18 0,02 6,20 6,22 0,02 A(experimentaI) 3,33 3,24 0,09 3,33 3,28 0,05 B(experimentaI) 4,84 4,80 0,04 4,84 4,81 0,03 C(experimentaI) 6,31 6,26 0,05 6,31 6,31 0,00 12 Os resultados apresentados na tabela 01 demonstram que uma soluo contendo um par cido-base conjugado possui uma resistncia marcante a variaes no pH. A habilidade de um tampo de prevenir uma variao significativa do pH est diretamente relacionada concentrao das espcies tamponantes, assim como razo entre as suas concentraes. A capacidade tamponante, , de uma soluo definida como o nmero de mols de um cido forte, ou de uma base forte, que provoca uma variao de 1,0 unidade no pH em 1,00 L de um tampo (HARRS, 2008, pg. 193) b a c c = = - pH pH d d d d , Onde: dcb o nmero de mols por litro da base forte e dca o nmero de mols por litro do cido forte adicionado ao tampo. Dado que a adio do cido forte a um tampo provoca uma diminuio no pH, dca/dpH negativo e a capacidade tamponante sempre positiva. A capacidade de um tampo no depende apenas da concentrao total dos dois componentes do tampo, mas tambm da razo entre suas concentraes. A capacidade tamponante diminui rapidamente medida que a razo entre as concentraes do cido e da base conjugada se torna maior ou menor que a unidade. Por essa razo, o pKa do cido escolhido para uma dada aplicao deve estar entre 1 unidade do pH desejado para que o tampo tenha uma capacidade razovel. 5. CONCLUSO Solues tampo devem controlar o pH no valor desejado e devem ser capazes de controlar o pH aps a adio de quantidades razoveis de cido ou base forte. No entanto, h um limite, e a adio de uma grande quantidade de cido ou base forte pode exceder a capacidade tamponante da soluo. Atravs deste experimento constatou-se que as solues tampo apresentam grande resistncia a variaes no pH quando pequenas quantidades (0,5 mL) de cidos ou bases fortes (neste caso, HCl e NaOH) lhes so adicionadas, uma vez que 13 os valores de ApH foram muito baixos. Houve uma diferena muito pequena entre o pH terico e o determinado experimentalmente, em funo do pH ser dependente das atividades do cido e base conjugado, e no da concentrao. Para se obter o pH desejado, faz-se necessrio um pequeno ajuste no pH do tampo preparado, atravs da adio de uma soluo bsica ou cida diludas. Neste experimento no foi realizado este ajuste. REFERNCIAS HARRS, D.C. AnIise Qumica Quantitativa. 7 ed. Rio de Janeiro, 2008. UNVERSDADE FEDERAL DO RO GRANDE DO NORTE. Experimento: SoIuo Tampo: Preparao e Propriedades. 2014 (Apostila)