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Guia de apoio à autocorrecção

Prof. António Pereira

Acentuação:
Acentuar sempre:
1. As palavras agudas terminadas em a, e e o abertos, seguidos ou não de s (pé, está, nó, nós).
2. As palavras agudas terminadas em e e o fechados, seguidos ou não de s (vê, avô).
3. As palavras agudas terminadas em em ou ens com mais de uma sílaba (Cacém, Santarém).
4. As palavras agudas terminadas em ditongos abertos éi(s), éu(s) e ói(s) (papéis, chapéu, anzóis).
5. As palavras agudas terminadas em ditongos nasais ã(s) e ão(s) (maçã/s, irmão/s).
6. As palavras agudas terminadas em i ou u precedidos de vogal com que não formam ditongo,
seguidos ou não de s (saí, Luís, baú).
7. As palavras graves terminadas em l, n, x e r e respectivos plurais (carácter, difícil).
8. As palavras graves terminadas em i ou u, seguidos ou não de s (júri, penálti, dérbi, lápis, bónus).
9. As palavras graves que contêm o ditongo aberto oi (jóia, heróico, paranóico).
Nota: Quando o ditongo oi não é pronunciado aberto em todas as regiões do país, não se acentua. Exemplos: boina,
comboio, dezoito.
10. As palavras graves que possuem um i ou u tónicos precedidos de vogal com que não formam ditongo
(cafeína, graúdo, juízes, caíssem).
Excepções: quando a seguir ao i ou u tónicos surge m ou nh, não se coloca acento (Coimbra, rainha).
11. As palavras graves terminadas em vogais nasais e ditongos nasais (ã/s, ão/s), seguidos ou não de s
(órfã/s, órgão/s).
12. As palavras esdrúxulas (música, esplêndido).

Nunca acentuar:
13. As palavras agudas terminadas em r ou z (cair, juiz). Excepção: pôr (para não se confundir com por).
14. As palavras terminadas em –oo (enjoo, voo).
15. As palavras terminadas em mente, inho e ito (somente, pezinho, cafezito).

E ainda…
16.1 O verbo pôr leva acento, mas os seus compostos não: impor, compor, repor.
16.2 Ele tem (singular) à Eles têm (plural) / Eles vêem à verbo ver /// Eles vêm à verbo vir
16.3 O acento grave assinala as contracções da preposição a com o artigo a e com os demonstrativos
a, aquele, aqueloutro, aquilo, as quais se escreverão assim: à, às, àquele, àquela, àqueles, àquelas,
àquilo, àqueloutro, àqueloutra, àqueloutros, aqueloutras.
16.4 Não há na nossa língua palavras com dois acentos. O til (~) é um símbolo de nasalação, não sendo
considerado um acento. (bebé, popó, Estêvão).

Ortografia/estruturas mal construídas/léxico:


17.1 Ter que= ter alguma coisa para (tenho que fazer.) / Ter de= ter necessidade de (Tenho de comer.)
17.2 Diz-se “ter o dever de”, mas não se usa de a seguir ao verbo dever. Ela deve esforçar-se!
18. Excluindo casos especiais (como as datas), os números até nove escrevem-se por extenso.
19.1 Atenção às diferenças entre há (verbo haver = existir), à(s) (contracção) e a (preposição).
19.2 O som r (como em rato) só é conseguido entre vogais com dois erres (rr). Ex.: correr.
19.3 O s entre vogais lê-se z.->preciso. O som ss consegue-se com dois esses (ss).-> sucesso.
20. O verbo haver, não sendo verbo auxiliar, só se conjuga na 3ª. pessoa. Ex. Houve problemas.
21. O sujeito, o verbo e os respectivos complementos devem concordar em género (masculino-feminino) e
em número (singular-plural).
22.1 Para saber se se utiliza hífen (-) junto a um verbo, basta pôr a frase na negativa. Se alguma partícula
mudar de sítio, usa-se hífen. Exemplos: Se ele mudasse… à Se ele não mudasse… (sem hífen)
Damo-nos bem! à Não nos damos bem! (com hífen)
22.2 SEPARAM-SE COM HíFEN:
a) auto-, contra-, extra- (com a excepção extraordinário) infra-, intra-, neo-, proto-, pseudo- e supra-
à Quando o segundo elemento começar por vogal, h, r ou s.
b) hiper- e super- à Se o segundo elemento começar por h ou r e não se ligar foneticamente ao anterior.
22.3 SEPARAM-SE SEMPRE COM HÍFEN: pré-, aquém-, recém- e pró- (se significar “a favor de”).
23.1 Não usar na escrita formas próprias do discurso oral (não escrever tar em vez de estar ou pa em vez
para; não usar termos como chato sem aspas).
23.2 Diz-se devido a (por causa de) e derivado de (vindo de).
23.3 Só se usa ç antes de a, o ou u (caça, poço, açúcar); antes de e ou i, usa-se c (cego, ácido)
23.4Não usar abreviaturas. Uma das poucas abreviaturas permitidas é etc. (et coetera), que significa “e
assim sucessivamente”.
Pontuação:
24. Evitar frases muito longas, utilizando mais o ponto. Este pode servir para separar as ideias.
25. Não usar vírgula a separar sujeito do predicado (quando seguidos) nem o verbo do complemento
directo, indirecto ou do predicativo do sujeito. Qualquer sinal de pontuação que corte a fluência da frase
não é uma boa opção. Murmurar a frase e conferir as pausas pode ser um bom teste.
26. É conveniente separar com vírgula os modificadores adverbiais e preposicionais (antigos complementos
circunstanciais), principalmente quando associados a tempo ou lugar, sobretudo se estiverem a iniciar a
frase.
27. Coloca-se vírgula antes de E, OU ou NEM quando iniciam uma oração com sujeito diferente do da oração
que vem antes. Exemplo: O meu pai jantou e lavou a loiça.(sem vírgula) /O meu pai jantou, e a minha mãe lavou a
loiça.(com vírgula).
28. Antes de etc. coloca-se sempre vírgula.
29. Em geral, coloca-se vírgula antes do gerúndio. Quando imediatamente antes estiver um verbo conjugado,
cujo sentido depende do gerúndio, não se coloca vírgula.
COM VÍRGULA: Ela gritou, mostrando o seu desagrado. SEM VÍRGULA: Ela foi mostrando o seu desagrado.
30. Algumas conjunções/locuções quase sempre a anteceder de vírgula: mas, porém, contudo, no entanto, logo,
portanto, pois, porque, já que, visto que, uma vez que, dado que, para que.
31. Exemplos de palavras/expressões a colocar entre vírgulas: isto é, por exemplo, sem dúvida, ou seja, apesar
de tudo, por vezes, às vezes, na minha opinião, hoje em dia, nos dias de hoje.
32. Exemplo do tipo de palavras/expressões que, iniciando a frase, devem ser seguidas de vírgula: Quanto a…
(mim, nós, ela, eles…), na minha opinião, para mim (ti, ela…), em primeiro lugar, antes de mais, por fim, às vezes,
às vezes, por um lado, por exemplo, porém, muitas vezes, hoje em dia, nos dias de hoje, logo, assim, além disso,
por isso, então, apesar de…, palavras terminadas em –mente (excepto o verbo mentir).
33. Orações, expressões ou palavras intercaladas colocam-se entre vírgulas.
Exemplo: A Sofia, excelente aluna, mostrou-se, apesar de tudo, demasiado nervosa.
34. Emprega-se a vírgula para separar o vocativo e o aposto:
Sofia, podes ler o texto? / Podes ler o texto, Sofia? / O pai dele, grande advogado, vai defender-nos?
35. Quando as orações subordinadas vêm antes das subordinantes, separam-se com vírgula.
Exemplos: Quando chegares, telefona-me. / Se quiseres, podemos ir jantar fora.
36. Separam-se com vírgula expressões equivalentes a orações (sobretudo se iniciadas com o
gerúndio ou com o particípio). Exemplos: Terminado o jantar, partimos. / Sendo tarde, fiquei.
37. Utiliza-se a vírgula nas enumerações. Exemplo: Cheguei, abri a porta, entrei no quarto e deitei-me.
38. Usa-se a vírgula para isolar os elementos repetidos (Não, não, não quero nada!)
39. Coloca-se vírgula a seguir a sim e não quando estão independentes na frase (Sim, gostei de ver!).
40. Só se coloca vírgula a seguir à conjunção MAS se esta estiver antes de uma palavra ou expressão
intercalada. Exemplo: Ela chegou atrasada, mas, apesar disso, apanhou um bom lugar.
Nota: O mesmo se aplica a PORQUE, POIS, JÁ QUE, VISTO QUE, UMA VEZ QUE, DADO QUE, PARA QUE.
41. Só se coloca vírgula antes de QUE se for equivalente a porque (Não corras tanto, que te cansas!), se introduzir
uma consequência (Ele correu tanto, que só quer é descansar.) ou se fizer parte de uma expressão intercalada
(Escolheste a pergunta 2., que até era simples, mas a resposta foi insuficiente).
Atenção: colocar vírgula antes de um que com a função de conjunção subordinada integrante é um erro de
pontuação muito grave. Exemplo: Peço-vos que tragam o dicionário na próxima aula.
42. O ponto e vírgula utiliza-se principalmente para separar alíneas e orações justapostas, sobretudo se forem
extensas. Também se emprega nos casos em que duas ou mais orações subordinadas dependem da mesma
subordinante. Exemplos:
1º. Cheguei a casa tarde. Dei um beijo à minha mãe; corri para o quarto; deitei-me.
2º. O bom professor quer que os seus alunos sejam felizes; que adquiram uma boa formação académica; que
encontrem um rumo na vida; que construam um mundo melhor!

Este documento de orientação resulta da consulta e adaptação de fontes diversas (prontuários, gramáticas,
enciclopédias, sítios dedicados à língua portuguesa…), seguindo de muito perto as opiniões do linguista Rodrigo
de Sá Nogueira.

SIGLAS UTILIZADAS PELO PROFESSOR NA ANOTAÇÃO DOS TRABALHOS:


P+à sinal de pontuação a mais. P- à sinal de pontuação a menos.
P-- à faltam duas vírgulas (a colocar numa palavra/expressão a intercalar)
SPSO à sinal de pontuação a substituir por outro. SPMS à sinal de pontuação a mudar de sítio.
SPSPà sinal de pontuação a substituir por uma palavra. PSSPà palavra a substituir por um sinal de pontuação.
PSO(s) à palavra(s) a substituir por outra(s). A palavra a substituir poderá (ou não) ter um círculo à volta.
PMS à palavra a mudar de sítio. 2à1 – Duas palavras a fundir numa só.
Pal- à palavra a menos. Pal-(2) à duas palavras a menos. Pal-(3) à três palavras a menos.
Pal+à palavra a mais. Pal+(2) à duas palavras a mais. Pal+(3) à três palavras a mais.
Ort à erro de ortografia. Ac à erro de acentuação (acento a mais, a menos ou trocado).
G/N à problema no género/número (está no plural e devia estar no singular ou o contrário; está no masculino e
devia estar no feminino ou o contrário). TV à tempo verbal a substituir por outro.

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