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COMENTÁRIO À TABELA MATRIZ DA COLEGA MARIA MADALENA FIGUEIREDO

Optei por comentar a tabela matriz da colega Madalena Figueiredo não só pelo
modo objectivo e sintético como abordou pontos-chave no âmbito dos vários domínios
propostos pelas formadoras, mas também pelo destaque transversal dado à mudança.
Assim, no que se refere ao primeiro domínio constante da tabela, parece-me
importante que a promoção da mudança surja como uma oportunidade associada às
competências do professor bibliotecário e que a colaboração no processo de
aprendizagem dos alunos tenha lugar de destaque como desafio/acção a implementar.
Já no âmbito do 2º domínio, “Organização e Gestão da BE”, considero
interessante que a colega aí tenha inserido a formação de uma equipa consistente,
pois não há dúvida de que a existência de uma boa equipa é uma das condições
essenciais para que se implemente uma organização e gestão eficazes. Por outro
lado, também é de ter em consideração que foi focado um outro aspecto não menos
importante: o desafio de consciencializar a Direcção da importância da BE na promo-
ção do sucesso escolar. É ainda de realçar que este desafio se relaciona com aquele
que é um calcanhar de Aquiles em muitas escolas do nosso país: não raras vezes as
Direcções das escolas negligenciam a importância da BE na promoção do sucesso
das aprendizagens dos alunos, associando o papel do Professor Bibliotecário
unicamente à função de atendimento.
Relativamente à “Gestão da Colecção”, é de salientar a importância dada pela
colega à necessidade de a colecção ir ao encontro das necessidades dos utilizadores,
bem como de sensibilizar a Direcção para a necessidade de afectação orçamental à
BE.
No que se refere ao domínio “A BE como espaço de conhecimento e
aprendizagem. Trabalho colaborativo e articulado com Departamentos e docentes.”, é
de destacar a ênfase dada às vantagens do trabalho colaborativo para o sucesso dos
alunos. Quanto à ideia de apresentar propostas de trabalho concretas (sessões de
trabalho com os coordenadores de departamentos, disciplinas, de ano…), não é muito
difícil de a concretizar devido à falta de compatibilidade dos horários dos vários
professores?
No âmbito do domínio “Formação para a leitura e para as literacias”, foi
apontada uma fraqueza que merece a reflexão dos professores bibliotecários: o facto
de os docentes estarem pouco sensibilizados para a necessidade do treino destas
competências.
No que diz respeito ao domínio “BE e os novos ambientes digitais”, é de referir
que a fraqueza apontada - Fraco domínio das TIC por um elevado número de
docentes - é ainda uma realidade em muitas escolas do nosso país, ou seja, é uma
questão também merecedora da atenção dos professores bibliotecários, que deverão
realizar esforços no sentido de realizar formação contínua de actualização de
conhecimentos na área das TIC, bem como incentivar os professores da equipa da BE
a fazer igualmente essa mesma formação.
Relativamente à “Gestão de evidências/ avaliação”, penso que é de destacar -
enquanto desafio/acção a implementar - a utilização dos resultados para melhorar,
pois este aspecto é fundamental para que a BE seja realmente eficaz na sua função
de contribuir para a construção do conhecimento.
Por fim, no que se refere à síntese da gestão da mudança, é de salientar que a
inclusão da BE na “rota das práticas pedagógicas” nos oferece uma boa imagem do
caminho ideal a percorrer.

(Catarina Castro, E.S. do Restelo)

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