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ESCOLA/ AGRUPAMENTO
SESSÃO 4 – TAREFA 2
Para comprovar o contributo e o impacto que tem nas aprendizagens, assim como a
eficiência dos serviços que presta, a BE deverá proceder, de forma regular e sistemática,
a uma processo cíclico de:
Recolha de evidências – através de inquéritos, questionários, formulários,
entrevistas e debates;
Interpretação e gestão da informação recolhida – análise SWOT (Strengths;
Weaknesses; Opportunities; Threats). Segundo Scott, a informação recolhida
poderá ser contextual (tipo de Escola/Agrupamento; área disponível; contexto
sócio-cultural, etc.), quantitativa (equipa, serviços afectos, orçamento, entre
outros) ou qualitativa (impacto que os recursos têm sobre as aprendizagens dos
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alunos);
Divulgação dos resultados da acção da BE ao nível da Escola/Agrupamento,
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através dos diferentes canais de comunicação da BE com o exterior (Blogues,
sites, Plataforma Moodle, Boletim Informativo), da sua apresentação e discussão
em sede de Conselho Pedagógico e do relatório de avaliação interna e externa
da Escola/Agrupamento.
Ou seja, a BE deverá fazer a sua Auto-Avaliação.
A Auto-Avaliação irá:
Contribuir para a afirmação e reconhecimento do papel da BE em contexto
escolar, ao demonstrar o impacto que tem no processo de ensino-
aprendizagem;
Determinar o grau de consecução da missão da BE e dos objectivos que se
propõe atingir;
Aferir a qualidade e eficácia dos serviços que presta à comunidade assim
como o grau de satisfação dos seus utilizadores;
Identificar pontos fortes – strengths –, a manter, e pontos fracos –
weaknesses –, a melhorar;
Ajustar as práticas regulares na BE, com vista à melhoria dos resultados;
Conhecer o desempenho da BE, para poder perspectivar e planificar o futuro,
quer em termos do orçamento a afectar quer em termos da equipa a indicar
quer ainda das acções a desenvolver;
“Publicitar” a estrutura BE no seio de toda a comunidade escolar.
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Para realizar esta tarefa, recorremos ao método SWOT, por entendermos ser uma ferramenta facilitadora do trabalho:
Preocupação com uma cultura de avaliação e de auto-avaliação Falta de tempo para dedicar efectivamente aos processos de auto-
por parte da Escola/Agrupamento em geral e a BE em particular; avaliação em curso na BE e na Escola/ Agrupamento, os quais
Existência de ferramentas operacionais de gestão, tais como o exigem uma vasta recolha de evidências;
Plano Anual de Actividades da BE, o Plano de Acção Anual, o Processo de marketing da BE considerado ainda insuficiente;
Factores
Internos
Documento da Definição de Política de Aquisição, o Guia do Falta de recursos humanos que possam fazer face à sobrecarga
Utilizador; de trabalho que constitui o trabalho em rede no Agrupamento,
Realização, pela equipa da BE, de um Relatório Anual de Acção da decorrente da não existência de recurso partilhado para Primeiro
BE; Ciclo e JIs;
Participação no processo de auto-avaliação, no ano lectivo Gestão de três BEs, sendo duas delas de Primeiro Ciclo;
transacto (Domínio A); Fraca colaboração por parte dos professores em geral e de
Existência de um Coordenador a tempo inteiro desde o ano lectivo algumas estruturas intermédias de decisão – muitos docentes ou
2007/08; órgãos ainda vêem a BE como um serviço à margem do seu
Formação especializada do Coordenador; trabalho e colaboram com ela com dificuldade;
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Oportunidades Constrangimentos
Integração da BE nos documentos orientadores do Agrupamento: Dificuldade em articular efectivamente práticas que constam do
Projecto Educativo; Projecto Curricular; Regulamento Interno; programa da BE com o corpo docente e, especificamente, no
Externos
Factores
Plano Anual de Actividades; Plano de Formação (do Agrupamento); âmbito dos Projectos Curriculares de Turma;
Existência de uma prática de auto-avaliação da escola sede, com Insuficiente formação na área da gestão estratégica, por parte do
vista à Certificação da Qualidade, com base em indicadores e corpo docente da Escola/ Agrupamento;
evidências; Dificuldade em estabelecer metas qualitativas, ficando-se muitas
Articulação da BE com o PE e PAA, com metas estipuladas; vezes pelas metas quantitativas;
Integração da BE no processo de auto-avaliação da Escola/ Modelo de Avaliação docente, no ano transacto, que levou à
Agrupamento; confusão entre sucesso dos alunos/sucesso pessoal e sucesso
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Para obviar a alguns dos constrangimentos sentidos e poder melhorar alguns pontos considerados fracos no que à avaliação da BE diz
respeito, proponho aqui algumas linhas orientadoras para um Plano de Acção a desenvolver na Escola/Agrupamento:
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PLANO DE ACÇÃO
OBJECTIVOS ACTIVIDADES
Aperfeiçoar mecanismos de Apresentação em Conselho Pedagógico do modelo de auto-avaliação proposto pelo Gabinete da Rede de
gestão da BE; Bibliotecas Escolares e escolha do domínio a implementar;
Divulgar o processo de auto- Elaboração de um desdobrável para divulgação do processo de auto-avaliação a entregar a todos os docentes,
avaliação da BE, não só nos nos Departamentos Curriculares/ Conselho de Docentes;
órgãos de Gestão escolar mas Elaboração de um Powerpoint sucinto, para divulgação, junto dos alunos, docentes, auxiliares de educação e
em toda a Escola/Agrupamento; Pais/EE, da auto-avaliação em curso na BE - (Dada a qualidade de alguns que já foram apresentados nesta
Divulgar potencialidades da BE formação, poderei vir a utilizá-los, com as devidas referências);
na promoção do sucesso e da Divulgação dos materiais referidos anteriormente na plataforma Moodle do Agrupamento;
qualidade do sucesso dos alunos; Implementação do processo de recolha de evidências por parte da BE, com envolvimento directo dos Directores
Aferir práticas de gestão comuns de Turma, professores de Área de Projecto e Departamentos Curriculares, ao nível dos questionários e fichas de
no Agrupamento; observação directa;
Avaliar o programa da BE no Divulgação dos resultados da auto-avaliação e do plano de acção definido pela Coordenação da BE nos
âmbito da promoção de literacias; seguintes órgãos e estruturas: Conselho Pedagógico; Conselho Geral; Departamentos Curriculares; Conselho de
Promover a colaboração efectiva Docentes; Assembleia de Delegados de Turma;
entre a BE e o corpo docente ao Definição de metas de cariz qualitativo, a par das quantitativas, no Plano Anual de Actividades, nomeadamente
nível da auto-avaliação (recolha no que ao sucesso dos alunos diz respeito (estratégias referentes à promoção de Literacias);
de evidências; plano de acção; Apresentação de propostas de actividades de promoção de literacias (da informação, da leitura, das tecnologias),
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PAA); em tempo útil, por forma a permitir a sua articulação com os Projectos Curriculares de Turma;
Elaborar um plano de Integração de uma síntese dos resultados da auto-avaliação efectuada no ano transacto no relatório de Avaliação
desenvolvimento da BE, de forma Interna da escola;
colaborativa, com a comunidade Realização de reuniões regulares com os Coordenadores de Departamento Curricular (ou presença do PB em
escolar. determinadas reuniões de Departamento), por forma a estreitar a cooperação entre os docentes e a BE;
Divulgação junto de todos os Departamentos dos recursos que a BE possui e que podem melhorar o processo de
aprendizagem em áreas específicas – Construção de Kardex e dossiers temáticos a serem divulgados
(pessoalmente, no blogue ou na Plataforma);
Divulgação do catálogo OPAC da BE (catálogo online).