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Comentário à análise efectuada pelo Professor Bibliotecário João Pedro Costa

O colega J.P. Costa sintetizou os pontos-chave veiculados pelos textos recomendados acerca da
actuação do professor bibliotecário, que terá de ser hábil enquanto

- perito em métodos de ensino-aprendizagem;


- líder, gestor da biblioteca e mobilizador de recursos geradores de conhecimento na comunidade
educativa;
- utilizador versátil nas novas tecnologias da informação e comunicação.

Relativamente à organização e gestão da BE, destacou a importância da Web 2.0; a gestão


financeira, adequada às necessidades do público-alvo; a gestão pedagógica dos recursos, tendo em
vista a sua transformação em conhecimento mobilizável por parte dos utilizadores.

Esta concepção de biblioteca supõe um permanente colaboração dos diferentes agentes


educativos no processo de ensino-aprendizagem. O primeiro passo a dar é a formação dos utilizadores
nos diversos domínios da literacia, em articulação com os professores. A literacia é a capacidade do
leitor compreender a mensagem e ser capaz de a utilizar em seu proveito, bem como, ainda, de ser
capaz de usar a linguagem para atingir os fins pretendidos. A literacia inclui a capacidade de recorrer a
diversos suportes, entre eles o suporte livro e o suporte digital. Assim, devem estar reunidos os
requisitos técnicos e humanos que garantam a aprendizagem através destes poderosos meios.

O paradigma ideal de referência apresentado, proposto para aferir a qualidade dos serviços que
as nossas bibliotecas escolares oferecem, está num patamar muito difícil de atingir, muito por culpa da
asfixia financeira que se abate sobre as escolas e sobre a sociedade, em geral.
A prova disso é as inúmeras dificuldades com que o colega J.P.Costa se depara no seu
quotidiano: espaço físico deficitário, recursos áudio-visuais muito usados e sem novidades recentes;
outros problemas completam o panorama pouco promissor: literacias pouco desenvolvidas, falta de
hábitos saudáveis de leitura, mau uso dos recursos informáticos, desactualização da página da
Internet…
A estas dificuldades J.P. Costa aponta algumas linhas de acção para inverter esta tendência,
nomeadamente: a boa gestão do tempo do professor bibliotecário; a frequência de acções de formação;
o estabelecimento de parcerias estratégicas; o trabalho em equipa e em rede; a valorização da página
da escola, com a disponibilização de novas ferramentas digitais para toda a comunidade escolar.
Este novo estilo de liderança assenta no modelo de auto-avaliação – “Avaliar para melhor
progredir de forma transparente, em parceria com os demais parceiros da comunidade escolar.”
Ao estabelecer um paralelo entre a realidade da minha biblioteca e a realidade descrita pelo
colega J.P. Costa, verifico algumas semelhanças, sobretudo nas limitações financeiras, na imagem que
a comunidade educativa tem do cargo de Professor Bibliotecário e na resistência evidenciada pela
comunidade educativa relativamente a hábitos saudáveis de leitura.
Por seu turno, o colega tem a vantagem de dominar as tecnologias da informação e
comunicação, designadamente a Internet, uma ferramenta de valor inestimável. Este recurso, bem
explorado, pode suprir, de certa forma, a falta de recursos financeiros para aquisição de filmes,
músicas, livros… é, pois, fundamental, descobrir as fontes de informação on-line, divulgá-las e
desenvolver estratégias para a sua utilização em contexto educativo. Este é o meu/nosso maior desafio.

Norberta Sousa

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