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O documento discute o uso do diagrama de Mollier para avaliar o consumo específico de vapor em turbinas a vapor. Explica que o diagrama permite determinar a eficiência de uma turbina com base na entalpia e temperatura do vapor de escape em comparação com o ciclo ideal. Também permite calcular o consumo específico esperado com base na eficiência da turbina e no salto entálpico entre a entrada e saída do vapor.
O documento discute o uso do diagrama de Mollier para avaliar o consumo específico de vapor em turbinas a vapor. Explica que o diagrama permite determinar a eficiência de uma turbina com base na entalpia e temperatura do vapor de escape em comparação com o ciclo ideal. Também permite calcular o consumo específico esperado com base na eficiência da turbina e no salto entálpico entre a entrada e saída do vapor.
O documento discute o uso do diagrama de Mollier para avaliar o consumo específico de vapor em turbinas a vapor. Explica que o diagrama permite determinar a eficiência de uma turbina com base na entalpia e temperatura do vapor de escape em comparação com o ciclo ideal. Também permite calcular o consumo específico esperado com base na eficiência da turbina e no salto entálpico entre a entrada e saída do vapor.
http://www.procknor.com.br/articles/consumo-de-vapor-em-turbinas-%e2%80%93-stab-novdez-2005/ 1/2 Consumo de Vapor em Turbinas. STAB Nov/Dez 2005 Recentemente o gerente de um cliente nos consultou reclamando que os valores tericos de consumo de vapor das suas turbinas, os quais ele obteve atravs de valores de diferenas de entalpia retiradas de tabelas de vapor, no batiam com os valores informados pelos fabricantes das mquinas. Para procurar entender as diferenas de consumo saquei da pasta o meu velho Diagrama de Mollier, deixando o meu interlocutor meio desconfiado, pois ele no podia acreditar que aquele velho pedao de papel poderia ser mais preciso do que as modernas tabelas de vapor que ele dispunha. Gosto de meu velho Mollier, alis presente de 25 anos atrs do Dr. Alphonse Lambert, porque ele tem uma escala interessante: cada milmetro na escala da entalpia vale uma kcal, o que facilita muito a verificao do salto entlpico para o ciclo de uma dada turbina, usando uma rgua simples. verdade que hoje em dia no se pode mais falar em kcal, deve ser kJ, e verdade tambm que hoje em dia h programas de computador que determinam imediatamente os consumos das turbinas. Mas estes programas no esto disponveis para todos ns, e vale a pena conhecer o mtodo para avaliar os consumos especficos de vapor das turbinas usando o diagrama, em vez de logo pegarmos o telefone e ligarmos para o fabricante. A anlise do diagrama tem a vantagem de nos proporcionar um panorama mais real de cada ciclo considerado. O engenheiro que nos consultou no chegava a um resultado conclusivo porque para cada valor de presso de escape da turbina existem vrios valores de entalpia: depende da temperatura e, eventualmente, do ttulo do vapor de escape. Ele estava adotando valores incorretos de entalpia no vapor de escape. Podemos usar o diagrama de duas maneiras para um dado salto entlpico. Conhecendo ou admitindo a eficincia da mquina, podemos avaliar o seu consumo especfico e determinar a temperatura do vapor na sada. Ou ao contrrio, medindo a temperatura do vapor de escape, podemos avaliar a eficincia do equipamento para o mesmo salto entlpico. A eficincia das turbinas depende logicamente da sua concepo. Podemos listar alguns exemplos. As turbinas de simples estgio que acionam por exemplo diretamente bombas de alimentao de caldeiras tem pouca eficincia porque a velocidade perifrica das palhetas muito baixa, j que a sua rotao no passa de 3.600 rpm. Estas mquinas tem eficincia na faixa de 30% a 40%, dependendo da carga em que operam. Turbinas de simples estgio que acionam preparo e moendas tem uma eficincia um pouco melhor, na faixa de 40% a 50%. Depende muito da carga e do regime de rotao. No preparo a rotao constante, mas nas moendas pode haver variao em funo de capacidade ou regulagem, e a turbina operando com rotao abaixo da nominal costuma perder em eficincia. As turbinas de preparo e moenda de simples estgios modificadas para mltiplos estgios, prtica muito comum ultimamente, conseguem obter eficincia na faixa de 65%, o valor que temos comprovado na prtica. Instalaes mais modernas, com mquinas novas devidamente projetadas para esta aplicao, conseguem chegar a 70%. Na casa de fora as turbinas de mltiplos estgios de ao e de reao so as mais eficientes, pois operam com rotao constante e normalmente com carga alta. Podemos ir desde 75% nas mquinas de ao at 87% ou mais nas mquinas de reao. Voltando ao diagrama, vamos discutir como determinar o consumo especfico para um dado salto e uma dada eficincia. Em primeiro lugar determinamos o ponto do vapor na entrada da turbina, por exemplo 30 bar absoluto e 400 C. Vamos ao diagrama e encontramos a entalpia deste ponto, no valor de 3240 kJ/kg. Vamos admitir sacar o vapor de escape no tradicional 2,5 bar absoluto (1,5 kg/cm 2 manomtrico). Sabemos que se a turbina fosse ideal, sem perdas e portanto com um ciclo reversvel, o salto seria isoentrpico. Temos ento que, a partir do ponto determinado para o vapor da entrada, caminhar no diagrama na vertical onde temos a entropia constante. Fazendo isso, ao chegarmos presso de 2,5 bar encontramos uma entalpia de 2670 kJ/kg. O salto entlpico ideal seria portanto de 3240 2670 = 570 kJ/kg. Considerando uma eficincia da turbina por exemplo de 70%, o salto aproveitado seria de aproximadamente 400 kJ/kg. Ou seja, como se aproveitssemos os primeiros 70% do comprimento da reta vertical que traamos no diagrama. Potncia a energia na unidade de tempo, e como kW = kJ/s, para termos o consumo horrio usual basta dividir 3600 / 400 = 9 kg/kW.h e chegamos ao consumo especfico esperado desta mquina. Se agora, sobre a mesma linha vertical traada no diagrama, encontrarmos o ponto
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