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Tarefa 2: comentário ao trabalho da colega Ana Paula Couto

Decidi comentar o trabalho da colega Ana Paulo Couto pelo facto de partilhar grande
parte dos pontos de vista e preocupações que refere.

Além disso, considero-o muito bem organizado e de fácil leitura: aborda os aspectos
essenciais, sem se deter em pormenores irrelevantes e fastidiosos.

Posto isto, vamos ao comentário:

Competências do Professor Bibliotecário

O trabalho da Ana Paula começa por delinear o perfil do professor bibliotecário:


motivação, qualificação, dinamismo, espírito de abertura, capacidade de liderança e de gestão
são algumas das características que este profissional deve reunir.

Seguidamente, refere – e muito bem – a necessidade de receber formação.

Uma das ameaças ao desempenho do cargo de Professor Bibliotecário consiste na


falta de informação que grassa dentro e fora da escola e que, correndo de boca em boca,
minimiza o papel desta nova figura, encarando-a como perfeitamente dispensável e lançando
suspeitas sobre a legitimidade da sua existência.

Relativamente à coluna dos desafios e acções a implementar, a Ana Paula refere a


necessidade de formação específica na área das Bibliotecas Escolares e a própria afirmação
do trabalho do Prof. Bib. e da equipa que gere. Concordo absolutamente com esta perspectiva
pois se não confiam no nosso trabalho, o melhor que podemos fazer é produzir trabalho de
qualidade.

Organização / gestão da BE

Relativamente a este aspecto, a Ana Paula começa por destacar a necessidade de


sintonia entre a organização da BE e os objectivos definidos no PE. Continua defendo que a
BE deve receber feed-back do público que serve, procedendo à recolha sistemática de
evidências e redefinindo políticas.

Como pontos fortes, frisa a criação de documentos imprescindíveis à organização da


BE: regimento, plano de actividades e plano de acção. Os aspectos menos positivos têm a ver
com exiguidade do espaço, o número reduzido de horas que a equipa dá à biblioteca, falta de
formação e o facto de gastar tempo e energias com tarefas rotineiras (empréstimos/devoluções
e tratamento do fundo documental), tarefas essas que poderiam perfeitamente ficar a cargo do
assistente operacional.

Gestão da colecção

Neste campo, o trabalho da Ana Paula estabelece uma relação directa entre a
qualidade dos serviços prestados e a qualidade dos recursos existentes. Um dos pontos fortes
referidos é a consulta aos departamentos, isto é, e a necessidade de feed-back relativamente
às aquisições.

Quanto às fraquezas, imagino que o facto de não existir uma verba afecta à BE
dificulte a gestão, pois não é possível definir prioridades, nem estabelecer um plafond em
relação às despesas. Nesse campo, eu tenho uma vantagem: apesar de também não ter uma

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verba afecta à BE, os colegas da Direcção dão-me margem de manobra: “se o material faz
falta, compra-se”.

A BE como espaço de conhecimento e aprendizagem. Trabalho colaborativo e articulado


com Departamentos e docentes.

Neste âmbito, revejo-me, uma vez mais com na perspectiva da Ana Paula: o trabalho
de pesquisa realizado pelos alunos centra-se sobretudo nas novas tecnologias, relegando para
segundo plano o material livro.

Quanto à resistência por parte de alguns pares em relação ao trabalho colaborativo,


acho que é uma realidade que se pode e deve ultrapassar: juntos produziremos trabalho de
melhor qualidade e com menos gastos de energias: estamos todos no mesmo barco, convém,
por isso que rememos no mesmo sentido.

Formação para a leitura e para as literacias

Tal como a Ana Paula, considero urgente o Projecto Educativo ter em conta a BE. Por
outro lado, também lamento que os pais e encarregados de educação não se envolvam um
pouco mais nas actividades dinamizadas pela BE e pela escola, em geral. Quanto aos
concursos, sei, porque todos os anos participamos no Concurso Nacional de Leitura, que
representam uma oportunidade de investir na promoção da leitura e que estimulam o espírito
de competitividade.

Penso também que, se os professores tivessem o bom hábito de frequentar a BE e


passar os olhos pela imprensa (recebemos vários periódicos), prestariam um grande serviço à
promoção da leitura, pois os alunos imitá-los-iam. Mas a verdade é que o tempo foge e, nos
dias que correm, outras são as matérias que preocupam os professores. Não lhes podemos
levar a mal.

BE e os novos ambientes digitais

Relativamente a este parâmetro, concordo plenamente com a Ana Paula quando afirma
que o Plano Tecnológico da Educação introduzirá mudanças enormes nas nossas BE: nada
será como antigamente. Os jovens aderem facilmente às TIC e dominam-nas na perfeição.
Nós, adultos, não podemos menosprezar esta realidade. As redes sociais, por exemplo,
vieram para ficar: ou as aceitamos ou seremos facilmente ultrapassados.

Quanto à ameaça: “os alunos consideram o computador um arsenal de jogos de


estratégia”, não poderia estar mais de acordo: é preciso apontar-lhes algumas regras!.

Finalmente, considero muito positiva a criação do blogue para a BE. Nós temos:
http://bibblogue.blogspot.com/, bem como a criação do catálogo informatizado: nós ainda não
temos.

Gestão de evidências/avaliação

Neste campo, o trabalho da colega Ana Paula começa por definir a recolha de
evidências/avaliação como processo indispensável à (re)definição das políticas BE, no sentido
de alcançar níveis de qualidade. Nesse processo assumem particular importância os inquéritos,
as grelhas e a caixa de sugestões. Tal como a colega, também eu receio sentir alguma
dificuldade na elaboração dos instrumentos de recolha de dados, bem como no seu posterior
tratamento. Tenho, no entanto, esperança de que esta formação me ajude nesse sentido.

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Gestão da mudança – síntese

A Ana Paula refere que os tempos em que vivemos são de profunda mudança e que a
BE tem forçosamente de se adaptar às novas circunstâncias.

Assim, aponta condições essenciais para a que a BE desenvolva trabalho de


qualidade: uma equipa motivada, qualificada e aberta às solicitações e recursos materiais
adequados, em quantidade e qualidade. Eu acrescentaria outra condição: formação para os
utilizadores.

Para terminar, direi apenas que concordo em absoluto com a colega quando sugere a
inclusão da BE no PE e nos PCT, pois caso contrário atestam a pouca importância que lhe é
dada e não passam de documentos lacunares.

A formanda:

Maria Clara Marques Barreto

9 de Novembro de 2009

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