Sunteți pe pagina 1din 24

INTRODUÇÃO

Este estudo de Caso é realizado no âmbito do Ensino Clínico de


Fundamentos de Enfermagem, a decorrer no serviço de…., dos Hospitais da
Universidade…., sob a orientação do Professor J. C..
O principal objectivo deste estudo é analisar em profundidade um
indivíduo saudável adulto, nas suas mais variadas vertentes de saúde, tendo
em conta uma abordagem salutogénica, a fim de caracterizar a sua situação e
os potenciadores de saúde, tais como, estilos de vida e comportamentos
saudáveis; recursos de saúde disponíveis e a sua acessibilidade; atitudes face
à manutenção e promoção da saúde; crenças e valores.
A abordagem feita ao longo do estudo de caso terá também em conta o
ambiente em que o indivíduo se insere, considerando o subsistema família e
toda a rede de suporte social envolvente, pois, são aspectos que afectam a
forma de ser e estar do indivíduo.
Neste estudo de caso, serão sempre consideradas as respostas às
necessidades humanas básicas segundo o modelo conceptual de Virgínia
Henderson.
A metodologia utilizada baseia-se em pesquisa bibliográfica, que serve
de suporte e orientação a todo o trabalho e à realização de uma entrevista à
pessoa em causa, como meio de recolha de dados e à utilização de escalas de
avaliação.
Procurarei ser objectivo e sucinto na informação recolhida, sem invadir a
privacidade da pessoa em questões não pertinentes ou relevantes para o
estudo deste caso e respeitando sempre o principio da confidencialidade.
Importa também referir que não são feitos juízos de valor nem acrescentadas
opiniões, sendo todo o conteúdo descrito pela pessoa em estudo.
Espera-se que a realização deste trabalho proporcione a aquisição de
conhecimentos capazes de orientar futuras avaliações de enfermagem

3
NOÇÃO DE ESTUDO DE CASO

Estudo de Caso, “É uma investigação que se assume como


particularística, isto é, que se debruça deliberadamente sobre uma situação
específica que se supõe ser única ou especial, pelo menos em certos aspectos,
procurando descobrir a que há nela de mais essencial e característico e, desse
modo, contribuir para a compreensão global de um certo fenómeno de
interesse.” (Ponte, 2006:2)
Também segundo Pinto (1990), “o estudo de caso é um método de
investigação que pretende descrever de um modo preciso os comportamentos
de um indivíduo. O indivíduo é neste procedimento o principal foco de
observação”.
O estudo de caso é portanto um processo específico para o
desenvolvimento de uma investigação qualitativa. Um estudo de caso tem
como objecto de estudo uma entidade bem definida, neste caso uma pessoa.
Visa conhecer os “como” e os “porquê” que caracterizam o objecto em estudo,
compreender o objecto em estudo e ao mesmo tempo desenvolver teorias mais
genéricas a respeito do fenómeno observado. De forma sistematizada e
recorrendo à citação de Gomez, Flores & Jimenez (1996:99), podemos dizer
que o estudo de caso tem como objectivo geral: “explorar, descrever, explicar,
avaliar e/ou transformar”.

A ABORDAGEM SALUTOGÉNICA

Aaron Antonovsky (1923–1994), foi o pai do paradigma “salutogénico”.


Desenvolveu critérios de qualificação da saúde física e psicológica das
pessoas, para realizar um estudo sobre o estado de saúde das pessoas idosas
em Israel. Qual o seu espanto quando constatou que entre as pessoas mais
saudáveis que encontrou havia também sobreviventes do holocausto.
Uma abordagem salutogénica procura entender como pessoas com
hábitos que necessariamente levam a problemas patogénicos, se mantêm
saudáveis. Perceber por exemplo, a razão de fumadores, se manterem

4
saudáveis ou pessoas com maus hábitos alimentares se mantêm saudáveis,
representa uma visão salutogénica.
Numa abordagem salutogénica, que será, a base deste trabalho, importa
identificar as variáveis de saúde e não de doença. O pensamento salutogénico
impõe uma mudança na forma de olharmos para a saúde e para a doença. A
abordagem salutogénica situa a pessoa num ponto médio entre o contínuo
saúde/doença, aproximando-se quer da saúde quer da doença, conforme os
hábitos adoptados pelo indivíduo sendo que o que o faz resvalar na direcção
da saúde ou da doença é o stresse.
Segundo Antonovsky, os factores que determinam o controlo das
tensões que dão origem ao stresse, são os integrantes no sentido interno de
coerência. O sentimento de coerência é para Antonovsky (1987), um
determinante major do estudo de saúde e inclui as componentes:
significabilidade, compreensibilidade e manejabilidabe. É recorrendo ao
sentimento de coerência que o individuo dá um sentido a sua vida e uma
ordem á sua experência, servindo-se também da sua fé ou convicção. Isto
determina se uma pessoa tem maior ou menor capacidade ou recursos para
fazer face aos desafios da vida e resvalar assim mais para a saúde e manter o
equilíbrio saúde/doença.

5
1. COLHEITA DE DADOS

Nome: Raça:
Sexo: Religião:
Data de Nascimento: Profissão:
Idade: Nacionalidade:
Estado civil: Naturalidade:
Filiação: Residência:

2. BREVE HISTÓRIA PESSOAL

A Dª M.F é um indivíduo do sexo feminino, de raça caucasiana. Tem


cabelo e olhos castanhos, mede um 1,75m e pesa 80kg, evidenciando,
portanto algum excesso de peso, sendo que apresenta um Índice de Massa
Corporal (IMC) de 26,12.
Esta senhora nasceu o dia 06/04/1968 em Regadas, uma aldeia do
Conselho de Pedrógão Grande e Distrito de Leiria. Nasceu em casa, como era
usual na altura. É filha única.
O seu pai faleceu quando esta tinha apenas 18 anos de idade, o que se
revelou num período muito complicado na vida da Dª M.F, com algumas
consequências psicológicas.
A Dª M.F conheceu o seu marido com 20 anos, com o qual casou aos 22
anos. Foi um casamento religioso, realizado na Igreja Matriz da Sertã.
Passados cerca de quatro anos a Dª M.F e o Sr. A mudaram-se para Coimbra
por motivos profissionais e outros não relevantes para o estudo de caso.
A Dª M.F engravidou do seu primeiro filho, N.M após dois meses de
casamento, tendo sido uma gravidez planeada.
Em 1995 nasce a filha mais nova do casal, a P.M também esta uma
gravidez planeada. Ambos os filhos nasceram na maternidade Bissaya Barreto
em Coimbra.

6
A primeira gravidez decorreu normalmente, tendo apenas a Dª M.F ter
de seguir as recomendações e os cuidados habituais numa situação de
gravidez. Já a segunda gravidez foi uma gravidez de risco.
Relativamente à situação profissional, neste momento o Sr. A é G.N.R e
a Dª M.F é profissional liberal.
O seu filho mais velho frequenta o ensino superior, a filha mais nova
frequenta o 9º ano de escolaridade obrigatória.
Este núcleo familiar mantém uma relação muito próxima, uma família,
geralmente alegre e bem-disposta, presa muito a honestidade, a justiça e a
educação, a compreensão, o respeito, a partilha, o amor e a dignidade.

3. ANTECEDENTES DE SAÚDE

A Dª M.F refere que sempre foi uma pessoa saudável. Relatou apenas
crises de vesícula, tendo sido internada nos Hospitais da Universidade de
Coimbra (HUC), onde foi submetida a uma CPRE (Colangiopancreatografia
Retrógrada Endoscópica), que reverteu a situação.
Actualmente tem por vezes episódios de vertigens e tonturas, pelo que
já anda a ser estudada no Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), andando a
tomar medicação para o controlo a situação.
Trabalha diariamente, fazendo ainda as tarefas domésticas ao final do
dia quando regressa a casa, não sendo portanto uma pessoa dada ao
sedentarismo.

4
4. DADOS DO MEIO AMBIENTE

A Dª M.F e a sua família estabeleceram residência em Coimbra. É uma


cidade com bons recursos, e de boas referências académicas e com bons
hospitais centrais que são referência nacional. Dispõe ainda de espaços de
lazer e recreação, como centros comerciais e alguns espaços verdes, uma
rede de transportes colectivos urbanos e vários núcleos de recreação
desportiva e culturais acessíveis aos munícipes.
A sua residência é uma vivenda de dois andares mais cave. Na cave
situa-se a garagem e uma sala bastante ampla que serve de zona de trabalho.
No rés-do-chão encontrasse a cozinha, bem equipada com tudo o necessário
para uma boa qualidade de vida, sala e uma casa de banho. O primeiro andar
é constituído por três quartos, e uma casa de banho. É uma casa com muito
boas condições de higiene e habitabilidade, com água canalizada, luz, os
dejectos são canalizados para a fossa séptica e o lixo é depositado no
contentor perto de casa.
É uma casa com capacidade suficiente de satisfazer largamente todas
as necessidades do actual agregado familiar.
Quanto ao recheio, apresenta-se uma habitação bem organizada e
decorada, equipada com o fundamental para uma boa qualidade de vida e
capaz de satisfazer qualquer actividade da vida diária.

5. FUNÇÕES FAMILIARES

5.1 CUIDADOS DE SAÚDE:

Quanto aos cuidados de saúde, a Dª M.F é bastante preocupada com


toda a família e com ela própria.
Todos os elementos da família frequentam com alguma regularidade a
sua médica de família.
As consultas de família realizam-se no Centro de Saúde da Avenida
Fernão de Magalhães, que se situa a cerca de 8 quilómetros da residência da

5
Dª M.F sendo que para se deslocarem às consultas utilizam o carro da família
ou transportes públicos.
No entanto a Dª M.F não participa regularmente em rastreios de saúde e
não tem o boletim de vacinas actualizado. A mesma situação não se passa
relativamente aos filhos, uma vez que a Dª M.F controla muito bem esta
situação.

5.2 CUIDADOS AFECTIVOS:

A Dª M.F é uma pessoa muito impulsiva e impaciente, tem uma


personalidade forte, é uma pessoa muito comunicativa e fala abertamente
sobre qualquer assunto. Não costuma reprimir as suas angústias, e quando
tem algum problema tenta resolve-lo da melhor maneira.
É uma mãe preocupada, compreensiva, muito presente e sempre
disposta para qualquer conversa.
Quanto às relações com o resto da família, a Dª M.F e a sua Mãe falam
diariamente ainda que por telefone, e normalmente visita-a de 15 em 15 dias.
As ligações com os restantes familiares tanto por parte da Dª M.F como do Sr.
A “não será o ideal”, uma vez que a família raramente se reúne ou comunica,
salvo em ocasiões festivas.

5.3 CUIDADOS DE SOCIALIZAÇÃO:

A Dª M.F convive diariamente com um leque variado de pessoas devido


a sua actividade profissional.
A par do trabalho, a Dª M.F. gosta de ter passeios familiares para se
distrair.

6
5.4 COMUNICAÇÃO:

A comunicação é um aspecto a que a Dª. M.F dá bastante importância.


É uma pessoa que dialoga bastante e de fácil conversação. O Sr. A já é uma
pessoa menos comunicativa, mas muito observadora e atenta a detalhes.
É uma senhora que acredita numa expressão livre e refere não ter
nenhum desconforto em abordar qualquer tipo de assunto.
A Dª M.F. procura também dialogar bastante com os seus dois filhos,
reconhecendo que por vezes “quer saber de mais” sobre cada um deles.

5.5 GENOGRAMA E ECOMAPA:

Parte integrante dos registos dos cuidados de saúde a um sistema


familiar, e por isso, componentes essenciais de qualquer avaliação familiar, são
o genograma e o ecomapa. O primeiro “ (…) expõe informação familiar
pertinente sob a forma de uma árvore familiar que mostra os membros da
família e as suas relações durante pelo menos três gerações” (McGoldrick e
Gerson, Apud Stanhope, 1999, p.557). O genograma mostra a história familiar
e fornece informações sobre os padrões relacionados com a saúde (Bowen
Apud Stanhope, 1999), assegurando uma fonte rica de informação a partir da
qual se poderão planear intervenções. Por sua vez, o ecomapa, representa
uma esquematização visual do agregado familiar e da sua relação/interacção
com a comunidade que o rodeia (Stanhope, 1999). Assim, estes representam
uma fonte fulcral à futura realização de diagnósticos e planeamento de
intervenções, dando assim resposta à necessidade dos utentes.

7
5.5.1 - Simbologia utilizada no genograma: 5.5.2 - Legenda do ecomapa:

Sexo masculino Relação muito próxima

Sexo feminino Relação próxima

Membro em estudo Fluxo de energia e de recursos

Falecido Relação tensa

Relação matrimonial ------- Relação ténue

† Causa de morte

5.5.3 - Genograma da família da Dª M.F

(1924-2003) (1926) (1933)


(1934-1987)
† Doença Reformada Reformada
† Acidente

Sr. A.M
Dª.M.F
1963
1968
G.N.R
Prof. Liberal

N.M P.M
1990 1995
Estudante Estudante

8
5.5.4 - Ecomapa da família da Dª M.F

Centro de
Saúde

Família
Alargada
Amigos

Trabalho
Médicos

Enfermeiros

9
6. CARACTERIZAÇÃO DO INDIVIDUO EM ESTUDO SEGUNDO AS SUAS
NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS FUNDAMENTAIS

A palavra “necessidade” pode definir-se como uma “necessidade vital


que a pessoa deve satisfazer a fim de conservar o seu equilíbrio físico,
psicológico, social ou espiritual e de assegurar o seu desenvolvimento”
(Phaneuf, 2001, p.40).

Em conformidade com a concepção de Virgínia Henderson, a


independência do paciente no que se refere à satisfação das 14 necessidades
básicas é o grande objectivo da profissão de enfermagem.

6.1 - NECESSIDADE DE RESPIRAR

Segundo Phaneuf (1986), respirar é uma necessidade do ser vivo, que


consiste na captação do oxigénio indispensável à vida celular e na libertação
de dióxido de carbono, produto da combustão celular. As vias respiratórias
permeáveis e o alvéolo pulmonar permitem a satisfação desta necessidade.
Esta necessidade é influenciada por hábitos nutricionais, actividade física,
stress e tabagismo.
Para avaliar a FR (frequência respiratória), recorre-se à observação e
palpação dos movimentos da caixa torácica. Assim, a Dª M.F apresenta uma
FR de 18 ciclos respiratórios por minuto (encontrasse dentro dos valores
normais), uma tensão arterial de 95-65 mmHg e uma frequência cardíaca de 58
pulsações por minuto.
A sua respiração é regular, de amplitude normal, silenciosa e livre pelo
nariz, sem presença de secreções e ruídos respiratórios anormais.
A pele e as mucosas apresentam-se rosadas, hidratadas e íntegras. A
Dª M.F não tem hábitos tabágicos. Os hábitos alimentares (que serão descritos
posteriormente), não têm influência na satisfação desta necessidade. Como
também já foi dito, a Dª M.F não é uma pessoa com hábitos de sedentarismo,

10
por vezes é exposta a algum stress, mas que também não traz consequências
para esta necessidade.
Apesar da poluição crescente que se tem vindo a notar nestes últimos
anos, e de a Dª M.F habitar num centro urbano, não apresenta qualquer
alteração ao nível respiratório.
Segundo esta caracterização e recorrendo ao questionário “Estado
Respiratório: Desobstrução de Vias Aéreas” (em anexo), pode concluir-se a Dª
M.F não apresenta qualquer manifestação de dependência ou risco face à
necessidade de respirar.

6.2 – NECESSIDADE DE COMER E BEBER

Segundo Phaneuf (1986), “ comer e beber é uma actividade de todo o


ser humano, que consiste em ingerir e absorver os alimentos, em quantidade e
em qualidade suficiente, para garantir o seu crescimento, a conservação dos
seus tecidos, e a manutenção da energia indispensável ao bom funcionamento
do organismo”.
A capacidade do indivíduo se manter independente no que respeita à
alimentação e à hidratação depende de vários factores como idade,
crescimento, maturidade, actividade física, emoções, ansiedade, raça, religião,
nacionalidade (varia o horário e o tipo de alimentos, por exemplo), cultura,
estatuto socioeconómico e clima.
A Dª M.F apresenta um peso de 80 kg e uma altura de 1,75 m. Dado
isto, aplicando a fórmula IMC = Peso/ (Altura) 2, a Dª M.F apresenta um IMC
(Índice de Massa Corporal) de 26,12, apresenta portanto excesso de peso, o
que implica a realização de ensinos, no que diz respeito à sua dieta e
actividade física.
No entanto, a Dª M.F não apresenta qualquer tipo de patologia
associada, como a diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial e outros.
Apresenta apetite e sensação de saciedade, mastiga lentamente com a boca
fechada, não usa próteses, e apresenta reflexo de deglutição coordenado. A
sua digestão é lenta e sem mal-estar, não tendo náuseas nem vómitos.

11
As refeições principais são, por norma, três a quatro refeições diárias,
realizadas em casa e preparadas pela própria. Ao pequeno-almoço (tomado
por volta das 7.30h) tem por hábito beber café com leite e come uma torrada ou
pão. Ao almoço (entre as 12.00h e as 13.00h) e jantar (normalmente 19.30h /
20.00h), é habitual comer pratos de carne mas também come pratos de peixe,
no mínimo duas vezes por semana. É costume também comer fruta no final
das refeições. No que respeita à ingestão hídrica a Dª M.F consome
normalmente cerca de 5 a 6 copos de água diários, bebe também sumos de
frutas e não ingere bebidas alcoólicas. É habitual beber café no final do
almoço.
A Dª M.F refere ainda, que ao contrário do que seria desejável não
realiza cinco a seis refeições diárias nem mantém horários fixos.
Não apresenta problemas gastrointestinais e a cavidade e mucosa oral
encontrar-se íntegras e limpas.
Dada esta caracterização e tendo sido realizado o questionário “Mini
Nutricional Assessment” da Nestlé (em anexo), pode comprovar-se que a Dª
M.F não apresenta qualquer manifestação de dependência face à necessidade
de comer e beber.

6.3 – NECESSIDADE DE ELIMINAR

Eliminar é uma necessidade na qual o nosso organismo excreta


substâncias nocivas e inúteis, que resultam do metabolismo celular. A excreção
de resíduos executa-se principalmente sob a forma de urina e fezes, sob a
forma de suor, pela transpiração, e também através da expiração pulmonar. Do
mesmo modo, a menstruação é a eliminação de substâncias inúteis, no sexo
feminino (Phaneuf, 1986).
Factores como alimentação, idade, horário, exercício, emoções,
ansiedade, stress, normas sociais e culturais e privacidade influenciam a
satisfação desta necessidade.

12
No que respeita a necessidade de eliminar, a Dª M.F apresenta uma
eliminação vesical padronizada de 4 a 5 vezes ao dia, sendo a sua urina
amarela clara e sem quaisquer sedimentos.
Quanto à eliminação intestinal a Dª M.F não apresenta risco de
obstipação, sendo o seu padrão de defecação de 3 em 3 dias. Refere ainda
que quando se encontra fora de casa tem mais dificuldade em defecar,
independentemente da alimentação e da hidratação que faça. Apresenta
controlo dos esfíncteres.
Refere sudoreze abundante aquando da realização de actividades
físicas mais intensas. Segundo esta caracterização concluí-se que a Dª M.F.
não está comprometida na necessidade de eliminar.

6.4 – NECESSIDADE DE MOVIMENTAR-SE E MANTER UMA POSTURA


ADEQUADA

Movimentar-se e manter uma boa postura é uma necessidade que todo


o ser vivo tem, mobilizar todas as partes do seu corpo, para movimentos
coordenados, e a própria manutenção do alinhamento dos mesmos, permitindo
assim a eficácia das diferentes funções do organismo. A circulação sanguínea
é favorecida pelos movimentos e pelas actividades físicas (Phaneuf, 1986).
A capacidade de se manter independente nesta necessidade é
influenciada pelo sistema esquelético, muscular, cardiovascular e nervoso, pela
idade, sexo, crescimento, dor, medicação, alimentação, emoções,
personalidade, cultura e papel/organização social.
A Dª M.F apresenta uma tensão arterial de 95/65 mmHg, uma frequência
cardíaca de 58 puls/min, apresentando portanto uma ligeira bradicardia, o pulso
é rítmico e fraco.
Quando se encontra de pé apresenta a seguinte postura: cabeça erecta
sem flexão, pescoço erecto, pernas direitas, coluna ligeiramente curvada,
braços ao longo do corpo, pés em ângulo recto com as pernas; Quando está
sentada apresenta a cabeça e pescoço direito, braços apoiados, coluna direita,
pés apoiados no chão; Deitada consegue realizar decúbito ventral, dorsal e

13
lateral. A Dª M.F apresenta uma mobilidade articular completa, é capaz de
executar movimentos coordenados sem dificuldade, com amplitude normal,
mantendo o equilíbrio. Não se verificam alterações músculo-esqueléticas ou
edemas.
Segundo esta caracterização e confrontando a mesma com a escala
“Aptidão Física” do manual de Classificação dos resultados de Enfermagem,
pode-se comprovar que a Dª M.F não apresenta qualquer manifestação de
dependência face à necessidade de movimentar-se e manter uma postura
adequada.

6.5 – NECESSIDADE DE DORMIR E REPOUSAR

Segundo Phaneuf (1986), “a necessidade de dormir e de repousar é a


necessidade do ser humano que consiste em dormir e repousar em boas
condições e em quantidade suficiente, para permitir ao organismo a obtenção
do seu pleno rendimento”. Os factores que influenciam a satisfação desta
necessidade são a idade, estilo de vida, alimentação, medicamentos, exercício
físico, ansiedade, perturbações do sono, horário de trabalho, ambiente,
emoções, stress e obrigações sociais.
A Dª M.F costuma deitar-se por volta das 22.30h e acordar por volta das
6h, excepto aos fins-de-semana que aproveita para se levantar um pouco mais
tarde. Refere ter um sono agitado e por vezes tem pesadelos. Não utiliza
medidas farmacológicas para descansar/tranquilizar. Acorda durante a noite e
tem grandes dificuldades em dormir sempre que o seu filho se ausenta de casa
no período nocturno, bem como quando anda um pouco mais preocupada com
questões profissionais e/ou pessoais.
Segundo esta caracterização e confrontando a mesma com as escalas
“Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh” e “Escala de Sonolência de
Epworth” constata-se que a Dª M.F apresenta distúrbios na sua qualidade de
sono e repouso. Sinal disso é o alto grau de possibilidade de adormecer
avaliado na Escala de Sonolência de Epworth. Será necessário prestar ensinos

14
sobre hábitos de sono e repouso à Dª M.F bem como técnicas de relaxamento
e gestão de stress.

6.6 – NECESSIDADE DE VESTIR E DESPIR

Segundo Phaneuf (1986), vestir e despir é uma necessidade do


indivíduo em se manter ou estar limpo, que consiste em usar roupas
adequadas, segundo as circunstancias, para proteger o seu corpo do rigor do
clima e permitir a liberdade de movimentos. As roupas têm também um
significado de pertença e são um modo de comunicação.
Esta necessidade é influenciada por factores como a idade, altura, peso,
capacidade neuro-muscular, actividades, personalidade, sexualidade, crenças,
emoções, clima, cultura e trabalho.
A Dª M.F é uma pessoa independente na satisfação desta necessidade,
uma vez que é esta que lava, estende, passa e escolhe a sua roupa.
Veste sempre roupa limpa, confortável e adequada à temperatura
ambiente. É capaz de combinar a roupa, usando tanto saias como calças e
preferindo tons como o castanho, bege, preto. Gosta de usar acessórios como
colares, brincos e relógios. Procura andar sempre apresentável na sua maneira
de vestir.
Dada esta caracterização pode concluir-se que a Dª M.F não apresenta
qualquer manifestação de dependência face à necessidade de vestir e despir.
Posso ainda relacionar estes dados com facto de a Dª M.F não apresentar
quaisquer problemas relacionados com a mobilidade articular, ser capaz de
executar movimentos coordenados sem dificuldade, com amplitude normal,
mantendo o equilíbrio. Não se verificam quaisquer problemas músculo-
esqueléticos ou edemas, é perfeitamente consciente e orientada.

15
6.7 – NECESSIDADE DE MANTER A TEMPERATURA CORPORAL DENTRO
DOS LIMITES NORMAIS

Manter a temperatura do corpo dentro dos limites normais consiste na


conservação de uma temperatura mais ou menos constante para se manter
saudável (Phaneuf, 1986).
A capacidade do indivíduo de se manter independente na realização
desta necessidade depende de factores como o sexo, idade, exercício,
medicamentos, hora do dia, ansiedade, emoções, fadiga, exercício físico,
tolerância às mudanças de temperatura do ambiente (clima), hidratação e
nutrição.
A Dª M.F apresenta uma temperatura axilar de 36ºC, pele rosada,
transpiração de acordo com a temperatura ambiente e actividade física e
manifesta sensação de bem-estar perante o calor e o frio, apesar de referir que
prefere climas mais quentes. Usa vestuário adequado à temperatura exterior.
Pode assim concluir-se que a Dª M.F não apresenta qualquer
manifestação de dependência face à necessidade de manter a temperatura
corporal dentro dos limites normais. Relaciono estes dados com o facto de a Dª
M.F não apresentar qualquer problema psíquico nem hormonal, tendo a
capacidade para de se adaptar à temperatura ambiente, na mediada em que
escolhe roupas adequadas de acordo com a estação do ano e se protege
convenientemente das mudanças de temperatura, assim como também se
encontra devidamente hidratada e nutrida.

6.8 – NECESSIDADE DE ESTAR LIMPO, CUIDADO E PROTEGER OS


TEGUMENTOS

Segundo Phaneuf (1986), a necessidade de limpeza, cuidado e


protecção da pele é uma necessidade própria do indivíduo em manter o seu
corpo limpo, ter uma aparência cuidada e manter a pele saudável, permitindo a
protecção do organismo face a poeiras e microrganismos.

16
Factores como a idade, temperatura, condição física, exercício físico,
alimentação, emoções, nível de conhecimento, cultura, preferências pessoais e
tendências e nível socioeconómico influenciam a satisfação da necessidade.
A Dª M.F apresenta orelhas e pavilhões auriculares limpos e íntegros,
nariz limpo e sem secreções, pele e mucosas limpas, coradas, hidratadas e
íntegras. Apresenta ainda dentição definitiva, em bom estado de conservação,
mucosa bocal íntegra, rosada e hidratada, língua rósea, gengivas coradas e
aderentes aos dentes, não apresenta mau hálito.
Realiza a sua higiene oral normalmente uma vez por dia, aquando da
sua higiene matinal diária.
Toma banho diariamente, preferencialmente de manha, veste roupa
sempre limpa e cuidada, muda a roupa interior diariamente, aplica
desodorizante, perfume e creme no rosto e corpo.
Apresenta cabelos curtos, limpos e cuidados, sendo ela a responsável
pela higiene destes, frequenta o cabeleireiro mensalmente, apenas para cortar
o cabelo. Quanto às suas unhas estas são curtas e limpas.
É portanto independente na realização dos seus cuidados de higiene e
conforto. Relaciono estes dados com o facto de a DªM.F não apresentar
nenhum problema psíquico ou físico, apresentando uma mobilidade articular
completa, capaz de efectuar movimentos coordenados, sem dificuldade e com
amplitude normal, mantendo o equilíbrio.

6.9 – NECESSIDADE DE EVITAR OS PERIGOS

Esta é a necessidade do indivíduo se proteger das agressões internas e


externas, para assim manter a sua integridade física e psicológica. (Phaneuf,
1986).
A Dª M.F é uma pessoa consciente e orientada. Vive num ambiente
limpo, seguro e confortável. No entanto não apresenta estratégias de coping
eficazes para lidar com situações desagradáveis. Sempre que possível
aproveita o tempo livre para repousar e repor horas de sono.

17
O boletim de vacinas não se encontra actualizado, e a Dª M.F adere com
baixa regularidade a rastreios de saúde (Rastreios visuais, Medições de
Tensão Arterial, Glicemia, Colesterol, Avaliação de IMC…).
Dada esta caracterização concluí-se que a Dª M.F é dependente eu grau
reduzido neste auto-cuidado, uma vez que é necessária supervisão, realização
de ensinos e incentivos para a manutenção desta necessidade.

6.10 – NECESSIDADE DE COMUNICAR

Segundo Phaneuf (1986), comunicar é uma necessidade de todo o ser


humano que consiste na troca de ideias, de experiencias, de valores, opiniões,
sentimentos e informações com os seus semelhantes. O ser humano utiliza
então todo um conjunto de sinais verbais e não verbais, num processo
dinâmico, permitindo às pessoas relacionarem-se umas com as outras.
A capacidade de satisfazer esta necessidade depende da marcha,
postura, vestuário, integridade dos órgãos dos sentidos, etapa do crescimento,
afecção neurológica, alteração dos órgãos sexuais ou da função sexual,
inteligência, personalidade, emoções, percepção, mecanismos de defesa,
cultura, estatuto social, sentimentos, valores, sexualidade, planeamento,
procriação e abertura aos outros.
Não apresenta alterações a nível sensorial e tem uma imagem positiva
de si própria. É uma pessoa que exprime claramente as suas necessidades,
desejos, ideias, opiniões, pensamentos e emoções. Tem facilidade em
comunicar, fazendo-o a um ritmo moderado, recorrendo a uma linguagem clara
e precisa, da mesma forma que consegue com facilidade percepcionar as
mensagens, quer verbais quer não verbais das pessoas com quem contacta. É
uma pessoa bastante expressiva e convive diariamente com um leque alargado
de pessoas devido também à sua situação profissional.
Dada esta caracterização pode comprovar-se que a Dª M.F não
apresenta qualquer manifestação de dependência face à necessidade de
comunicar com os seus semelhantes. Relaciono estes dados com o facto de a
Dª M.F não apresentar qualquer problema psíquico, nem a nível da linguagem.

18
6.11 – NECESSIDADE DE AGIR DE ACORDO COM AS SUAS CRENÇAS E
VALORES

Agir segundo as suas crenças e segundo os seus valores é uma


necessidade de todo o indivíduo que consiste em colocar os gestos, os actos,
conforme a sua noção pessoal do bem, do mal, da justiça e da perseguição de
uma ideologia, consoante a sua necessidade (Phaneuf, 1986).
Os factores que se relacionam com a satisfação desta necessidade
passam pelos gestos, atitudes corporais, emoções, busca de um sentido para a
vida e para a morte, desejo de comunicar com um ser supremo, cultura e
pertinência religiosa.
A Dª M.F é católica, mas não é praticante. Por vezes frequenta e
participa em actividades religiosas.
Para além das suas crenças, é uma mulher com valores intrínsecos
muito fortes e definidos.
A Dª M.F é uma senhora muito trabalhadora. Acredita que só com muito
esforço e trabalho conseguimos atingir os nossos objectivos, e é isto que tenta
incutir também aos seus filhos. Refere que trabalhar faz parte da vida, e
defende que todo o trabalho é “honrado” desde que não se prejudique,
ninguém, seja qual for a situação.
Entende que honestidade é fundamental, seja qual for o nosso papel na
sociedade. Considera que “a mentira tem perna curta”, por isso devemos seguir
a vida na base da verdade.
Dada esta caracterização pode concluir-se que a Dª M.F não apresenta
qualquer manifestação de dependência face à necessidade de agir segundo as
suas crenças e valores.

19
6.12 – NECESSIDADE DE OCUPAR-SE COM VISTA A REALIZAR-SE

Segundo Phaneuf (1986), preocupar-se com a sua realização pessoal


trata-se da necessidade que o indivíduo tem em concluir as actividades que lhe
permitem satisfazer a sua necessidade de ser útil aos outros. As acções que o
indivíduo conclui permitem-lhe desenvolver o seu sentido criador e a utilização
do seu potencial máximo.
Na satisfação desta necessidade intervêm factores como a idade,
desenvolvimento, constituição, capacidades físicas, emoções, cultura e papel
social. Esta necessidade está presente em todas as épocas da vida.
A Dª M.F apresenta um bom funcionamento psicológico, afectivo e
social. Diz-se uma pessoa, alegre com alguma auto-estima e bastante auto-
critica. Nos seus tempos livres gosta de passear e de conviver com a família.
Dado esta caracterização e confrontando a mesma com as escalas
“Auto-Estima” e “Bem-Estar” do manual de Classificação dos resultados de
Enfermagem e o questionário “Orientação Para Viver”, pode comprovar-se que
a Dª M.F não apresenta qualquer manifestação de dependência face à
necessidade de ocupar-se com vista a realizar-se.

6.13 – NECESSIDADE DE RECREAR-SE

É uma necessidade fundamental e extensiva a todos os seres humanos


que consiste na ocupação agradável de uma tarefa para a obtenção de
descanso físico e psicológico (Phaneuf, 1986).
Factores como a idade, constituição, capacidades físicas,
desenvolvimento psicológico, emoções, cultura, papel e organização social
influenciam a satisfação desta necessidade.
A Dª M.F gosta de se divertir, sempre que possível com a família. Refere
também que gosta de se distrair e participar em eventos culturais e festivos,
embora não o faça com a frequência que desejava.
Dado esta caracterização e confrontando a mesma com a escala
“Participação no Lazer” do manual de Classificação dos resultados de

20
Enfermagem, pode-se comprovar que a Dª M.F não apresenta qualquer
manifestação de dependência face à necessidade de recrear-se.

6.14 – NECESSIDADE DE APRENDER

Segundo Phaneuf (1986), aprender é a necessidade de descobrir, de


satisfazer a curiosidade pessoal e de aumentar os conhecimentos é extensiva
a todos (…). Consiste em adquirir conhecimentos, atitudes e habilidades, para
a modificação do seu comportamento, ou a aquisição de novos
comportamentos, numa tarefa de manutenção ou de recuperação da saúde”.
A capacidade do indivíduo satisfazer esta necessidade depende da
idade, capacidades físicas, inteligência, integridade dos sentidos, motivação,
emoções e ambiente.
Esta necessidade é comum a todos os indivíduos uma vez que todos
procuram satisfazer a sua curiosidade e aumentar os seus conhecimentos. A
Dª M.F não tem alterações a nível do cognitivo.
Refere que gosta de se manter sempre actualizada em relação às mais
variadas matérias, bem como estar a par do que se passa em seu redor. Gosta
de ler e fá-lo sempre que tem tempo livre.
Dada esta caracterização pode concluir-se que a Dª M.F não apresenta
qualquer manifestação de dependência face à necessidade de aprender.

21
CONCLUSÃO

Após a realização deste trabalho, verifico que o estudo de caso de uma


pessoa saudável, é muito mais do que o simples conhecer da pessoa, este
implica também um profundo conhecimento de tudo o que a rodeia.

A senhora em estudo demonstrou ter uma família muito coesa,


comunicativa e harmoniosa. A relação entre a Dª M.F e os vários membros da
família é boa, sendo que partilham os problemas e unem-se de forma a
conseguir ultrapassá-los.

Quanto às necessidades humanas fundamentais nenhuma delas se


encontra seriamente comprometida, havendo apenas algumas alterações
nomeadamente na necessidade de sono e repouso e outras, não levantando
no entanto qualquer risco.

Como balanço deste trabalho, considero que apesar de ter requerido


algum tempo, foi muito positivo em termos de aprendizagem e de
oportunidades, uma vez que permitiu estabelecer contacto com uma situação
real. Com este trabalho foi possível fazer uma avaliação objectiva de um
indivíduo saudável, identificando para isso os seus estilos de vida,
comportamentos saudáveis, recursos de saúde e sua acessibilidade, atitudes
face à manutenção e promoção de saúde, crenças e valores. Um dado
importante, e novo para mim neste trabalho, foi a utilização de escalas, o que
me permitiu avaliar melhor a satisfação das necessidades humanas
fundamentais.

Considero também que os objectivos a que me propus e que eram


propostos foram atingidos, na medida em que conheci a família no seu
ambiente, assim como antecedentes pessoais e familiares, condições
habitacionais, a sua rede de apoio e os seus principais problemas e
preocupações.

Em suma, penso que este trabalho me proporcionou a aquisição de


conhecimentos capazes de me orientar em futuras avaliações de enfermagem.

22
BIBLIOGRAFIA

STANHOPE, M.; LANCASTER, Janette; Enfermagem na Comunidade. Promoção


da saúde de grupos, famílias e indivíduos. 4ª ed. Lisboa, Lusociência, 1999. ISBN 0-
8151-8142-6.

PERRY, Anne Griffin; POTTER, Patrícia A.; Fundamentos de Enfermagem. 5ª ed.


Loures: Lusociência, 2006. ISBN 972-8930-24-0

PHANEUF, Margot; Planificação de cuidados: um sistema integrado e


personalizado. Coimbra: Quarteto Editora, 2001.

PHANEUF, Margot; Repertório dos diagnósticos de enfermagem, segundo o


modelo conceptual de Virgínia Henderson. Canadá: McGraw-Hill, 1986.

COHEN, L.MANION, L., e MORRISON, K. (2000). Research Methods in


Education. 5º Edição. Londres: Routledge

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA. Guia de Elaboração de


Trabalhos Escritos, (2007), Coimbra

TOMEY, ANN MARRINER; ALLIGOOD, MARTHA (2004): Teóricas de


Enfermagem e a Sua Obra (Modelos e Teorias de Enfermagem). 5º ed. Lusociência

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA. Ensino Clínico


Fundamentos de Enfermagem, Estudo de Caso de Pessoa Saudável, Orientações,
(2009) Coimbra

23

S-ar putea să vă placă și