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O SUS tem níveis de gestão nas três esferas governamentais sendo assim, deve ser visto como um importante mecanismo de cobertura social da saúde e um apoio para superar a exclusão da sociedade brasileira. No entanto, para garantir a qualidade e equidade do serviço é preciso que os gestores, profissionais e usuários e o governo planejem e estruturem, coletivamente, um SUS eficaz e eficiente.
O SUS tem níveis de gestão nas três esferas governamentais sendo assim, deve ser visto como um importante mecanismo de cobertura social da saúde e um apoio para superar a exclusão da sociedade brasileira. No entanto, para garantir a qualidade e equidade do serviço é preciso que os gestores, profissionais e usuários e o governo planejem e estruturem, coletivamente, um SUS eficaz e eficiente.
O SUS tem níveis de gestão nas três esferas governamentais sendo assim, deve ser visto como um importante mecanismo de cobertura social da saúde e um apoio para superar a exclusão da sociedade brasileira. No entanto, para garantir a qualidade e equidade do serviço é preciso que os gestores, profissionais e usuários e o governo planejem e estruturem, coletivamente, um SUS eficaz e eficiente.
Disciplina de Polticas, sistemas e servios de sade Professora: Antonia Angulo-Tuesta
BACKES, D.S. et al . O que os usurios pensam e falam do Sistema nico de Sade? Uma anlise dos significados luz da carta dos direitos dos usurios. Cinc. Sade Coletiva, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, Jun. 2009
O SUS tem nveis de gesto nas trs esferas governamentais sendo assim, deve ser visto como um importante mecanismo de cobertura social da sade e um apoio para superar a excluso da sociedade brasileira. No entanto, para garantir a qualidade e equidade do servio preciso que os gestores, profissionais e usurios e o governo planejem e estruturem, coletivamente, um SUS eficaz e eficiente. O sistema conseguiu uma ampliao da cobertura e acesso graas as conquistas no mbito governamental e articulao do ministrio pblico com entidades civis tornando possvel um sistema no de carter emergencial mas atravs das polticas pblicas garante a continuidade. Este composto por vrios programas e um deles busca a humanizao em sade o programa nacional de humanizao dos servios de sade e neste programa foi elaborada a Cartilha dos direitos dos usurios da sade que regida por seis princpios de cidadania, que garantem ao cidado o direito ao ingresso no sistema de sade, pblico ou privado. Apesar dos resultados ainda tem muito a se fazer, principalmente na fiscalizao. Porm no adianta ficar apenas jogando a culpa no governo. preciso superar a tradio da sociedade e a hegemonia do modelo biomdico que ainda domina no ambiente das ideias resultado de uma viso sem critrio. Portanto, alm do acesso preciso criar conscincia poltica dos usurios para que no apenas recebam as propostas do governo. preciso que todos estejam comprometidos com direitos e deveres para a transformao da sociedade. O artigo ento tem o objetivo de analisar e discutir as opinies e impresses de um grupo de usurios a cerca da cartilha dos direitos dos usurios. As pesquisadoras realizaram ao todo 6 encontros semanalmente com um grupo de discusso composto por dez usurias do SUS, cada uma de uma cidade diferente, mes de crianas internadas na unidade de terapia intensiva neonatal, duas doutorandas, duas estudantes de enfermagem e uma enfermeira da UTI, cada encontro teve uma hora de durao. Nas reunies as pesquisadoras observaram insatisfao e revolta com o sistema de sade por parte das usurias.Nos primeiros encontros as pesquisadoras analisaram trs categorias: O SUS associado condio socioeconmica (o sistema dos pobres);desinformao como caracterstica do sistema e; desqualificao e desinteresse dos profissionais de sade.A primeira representada pela frase "O SUS para os pobres e por isso ningum d ateno" dita por uma das usurias e remete ao terceiro principio da cartilha que diz respeito a universalidade do SUS mas no tem efeito e na pratica se mostra discriminatrio e restrito. As autoras fazem uma associam isso ao desenvolvimento tecnocientfico, ao surgimento dos planos de sade que torna sade uma mercadoria. Verificaram que as usurias tinham o SUS como as unidades bsicas de suas cidades e no sabiam que os hospitais de alta complexidade em seus filhos estavam internados fazem parte do sistema, refletindo ento no porqu do SUS ser considerado de pobre. A segunda destaca a queixa das usurias pela falta de informao e o vai e vem de informao e desinformao. As pesquisadoras citaram o primeiro principio da cartilha que diz que o cidado tem direito ao acesso ordenado e organizado e isso feito pelos gestores, porm h uma lei que diz que a comunidade deve participar da gesto do SUS por meio das conferencias de sade e conselhos de sade que h em cada cidade/municpio. E a participao da populao pouco efetiva nessa gesto. Ao questionar as participantes sobre o conselho local de sade ou ouvidoria, todas desconheciam a existncia dessas instancias o que demonstra um distanciamento entre o que lei e direito e o que se tem na pratica. Outro aspecto observado a cultura da reclamao onde no h busca de solues. A ultima categoria destaca a desqualificao e desinteresse dos profissionais de sade que remete ao quarto princpio da carta que fala do direito de atendimento com respeito e o segundo princpio sobre o direito de atendimento resolutivo com qualidade. Observaram a necessidade da humanizao que valoriza o potencial humano, que passa pela equipe de sade at alcanar os usurios, o individuo e o coletivo. A humanizao reflexo do incentivo dos trabalhadores, das boas e ms relaes de trabalho. necessrio tambm investimento na qualificao dos profissionais. A pesquisa mostra que ainda h muito a ser feito no campo do controle social sobre os direitos dos usurios por falta de participao da populao em sade. O SUS depende da coletividade entre gestores, profissionais, polticos e at mesmo usurios para funcionar da maneira correta e todos tem que buscar solues para os problemas encontrados.