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“Práticas e Modelos de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares”

Turma 9 - DREN

Síntese da 6ª sessão online

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de


operacionalização (Conclusão)

Foi objectivo desta sessão:

• Familiarizar os formandos com o processo de transferência e


comunicação para o exterior dos resultados de avaliação apurados no
processo de auto-avaliação da BE e incorporados na auto-avaliação de
cada escola.

A actividade solicitada estruturou-se em duas tarefas.

Solicitou-se:

Tarefa 1:

A elaboração de um quadro que permita cruzar o tipo de informação


resultante da auto-avaliação da BE nos seus diferentes Domínios com os
Campos e Tópicos estabelecidos pela IGE, nos quais aquela informação deve
ser enquadrada.

Tarefa 2:

Uma análise e comentário crítico à presença de referências a respeito


das bibliotecas escolares em alguns relatórios de avaliação externa, de acordo
com uma amostra escolhida.

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Mais uma vez o cumprimento das tarefas foi praticamente total: dos 35
formandos apenas dois não realizaram as actividades. De uma forma geral
ficámos com a sensação que ambas as tarefas foram do agrado dos formandos
e uma mais-valia para o futuro.

Tarefa 1

Esta actividade permitiu, por um lado, que os formandos se


familiarizassem com o processo de auto-avaliação levado a cabo pelas escolas
e com a tipologia de relatório a produzir, por indicação da Inspecção-Geral de
Avaliação. Por outro, que reflectissem sobre a melhor forma de integrar os
resultados de auto-avaliação da biblioteca escolar no relatório da escola, que
deve ser o reflexo do serviço público prestado pela instituição.

A tarefa não ofereceu qualquer tipo de dificuldade. Todos os formandos


a realizaram com exactidão, tendo feito o cruzamento entre os Campos e
Tópicos estabelecidos pela IGE e os Domínios do MAABE. É de salientar as
diferentes interpretações que um documento pode suscitar, já que para um
mesmo campo/tópico os formandos fazem corresponder diferentes domínios/
indicadores, sem que qualquer deles esteja errado. Enfatizamos também a
preocupação de alguns formandos em fornecerem informação sobre o trabalho
realizado nas bibliotecas, que em alguns casos já resulta da aplicação do
MAABE no ano anterior.

Consideramos que, numa situação real, o texto relativo à auto-avaliação


da biblioteca escolar a enquadrar o relatório de auto-avaliação da escola deve
ser rigoroso mas sucinto, de forma a dar uma ideia clara do trabalho realizado
e do impacto nas aprendizagens dos alunos. Informação exagerada poderá ter
um efeito contrário, não contribuindo para uma verdadeira afirmação da
biblioteca escolar na escola.

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Tarefa 2:

A segunda tarefa proporcionou aos formandos a oportunidade de


contactarem com os relatórios produzidos pela IGE e verificarem qual a
relevância dada à biblioteca escolar na avaliação externa.
Para realizarem uma análise e comentário crítico, os formandos deviam
seleccionar uma amostra significativa de relatórios que dissesse respeito aos
anos escolares 2006/07, 2007/08 e 2008/09.
Todos respeitaram as indicações, sendo que cada um seguiu uma
metodologia própria: alguns optaram por escolher relatórios de escolas das
diferentes Direcções Regionais, outros preferiram seleccionar relatórios de
escolas situadas em zonas mais ou menos desfavorecidas, outros escolheram
aleatoriamente. Relativamente à forma, a maioria dos formandos optou por
colocar os dados numa tabela e analisá-los de seguida, outros, porém,
apresentaram-nos em forma de texto. Em termos gerais, podemos considerar
que:

• 17 formandos realizaram a análise dos relatórios e apresentaram de


forma muito clara as referências à biblioteca ecolar em cada domínio da
IGE. Os comentários revelaram reflexão sobre a temática e espírito
crítico. São apresentadas algumas conclusões.

• 16 formandos realizaram igualmente uma análise dos relatórios, não


tendo sido tão claros na apresentação das referências encontradas.
Alguns foram pouco reflexivos, fizeram um comentário muito geral e
pouco conclusivo sobre a questão em análise.

Da totalidade dos comentários realizados, conclui-se que:

• A referência à biblioteca escolar aparece, com raras excepções, em


todos os relatórios da IGE.

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• Essa referência é feita em todos os domínios, com menos incidência no
domínio referente à capacidade de auto-regulação, o que confirma que a
biblioteca ainda não se apresentou como uma estrutura catalisadora e
indutora de práticas de auto-regulação na escola.

• Porém, a referência à biblioteca escolar nos diferentes domínios


(resultados, prestação do serviço educativo, organização e gestão
escolar e liderança) é feita de forma pouco consistente, na maioria dos
casos. Verifica-se também que o mesmo tipo de referência pode
aparecer, conforme o relatório, em domínios diferentes.

• Relativamente aos resultados, as referências são, de um modo geral,


muito superficiais limitando-se a aparecer a palavra biblioteca
relacionada com a reestruturação efectuada ou a instalação de
bibliotecas no 1º ciclo, ou ainda com o seu papel no desenvolvimento
cívico dos alunos. Há muito poucas referências ao impacto que as
actividades desenvolvidas na biblioteca e em articulação com ela têm
nas aprendizagens dos alunos, nomeadamente no desenvolvimento das
competências da leitura e da literacia, como prevê a aplicação do
Modelo de Auto-Avaliação no Domínio A.

• Alguns relatórios incluem a biblioteca escolar na prestação do serviço


educativo, fazendo alusão ao seu papel enquanto serviço que valoriza a
dimensão cultural, se apresenta como uma oportunidade de
aprendizagem e desenvolve projectos orientados para a promoção da
leitura. Não é feita referência à existência de articulação entre o trabalho
desenvolvido pelas estruturas educativas da escola e a biblioteca, assim
como não se avalia qual o impacto do serviço prestado. As referências
são muito vagas, sem qualquer dado que permita fazer uma leitura mais
precisa.

• A biblioteca é também referida no Domínio 3 (Organização escolar), mas


apenas no que diz respeito à gestão de recursos materiais e muito

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superficialmente aos recursos humanos. É feita alguma alusão ao
espaço, ao bom funcionamento da biblioteca e, por vezes, à insuficiência
de pessoal não docente para o melhor funcionamento da mesma. Em
muito poucas situações a biblioteca aparece referida como sendo
importante na concepção, planeamento e desenvolvimento das
actividades e nunca se faz uma ligação entre o desempenho desta e o
perfil da equipa que a dinamiza.

• É no Domínio 4 (Liderança) que a biblioteca aparece referida mais


vezes, em todos os casos como fazendo parte de um leque largo de
projectos em que a escola está envolvida. Surge frequentemente
referência à Rede de Bibliotecas Escolares e ao Plano Nacional de
Leitura, ao serviço prestado pelas Bibliotecas Municipais e ao papel
inovador que a biblioteca tem com a promoção de alguns projectos.
Contudo, não há nenhuma alusão ao papel que esta estrutura educativa
pode desempenhar na consecução das metas definidas no Projecto
Educativo das Escolas, nem à forma como um trabalho articulado com
as restantes estruturas pode contribuir para melhores resultados.

• Não se verifica uma mudança significativa nas referências à biblioteca


escolar nos relatórios dos diferentes anos, acontecendo por vezes que
em 2009 as referências são ainda menores do que am alguns relatórios
de 2006.

• Também não existe, a avaliar pela análise que alguns formandos


realizaram, uma relação directa entre a avaliação da escola e o papel da
biblioteca escolar. Escolas com uma boa prestação em todos os
domínios não vêem reflectido, nos relatórios da IGE, o trabalho das suas
bibliotecas. Dos 33 formando apenas um concluiu que já existe alguma
relação entre os resultados da escola e o serviço prestado pela
biblioteca.

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O grupo de formandos é praticamente unânime ao afirmar que a IGE deve
incluir, nos seus documentos referenciais de avaliação das escolas,
indicadores mais precisos que permitam à propria escola e ao olhar externo
debruçar-se sobre os serviços que a biblioteca presta enquanto estrutura de
apoio ao desenvolvimento do currículo, da leitura e das literacias.

Mais uma vez manifestamos a nossa grande satisfação pelo empenho e


motivação da turma na realização nas tarefas e no cumprimento rigoroso dos
prazos estipulados.

As formadoras,
Adelina Pinto
Raquel Ramos

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