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1) A história da democracia no Brasil é conturbada, com períodos de monarquia, ditadura e instabilidade política. 2) A Revolução de 1930 não conseguiu implementar reformas democráticas e Vargas governou por 15 anos sem eleição. 3) A democratização de 1945 sofreu limites com o golpe militar, e o regime que se seguiu manteve a hegemonia das elites do período ditatorial anterior.
1) A história da democracia no Brasil é conturbada, com períodos de monarquia, ditadura e instabilidade política. 2) A Revolução de 1930 não conseguiu implementar reformas democráticas e Vargas governou por 15 anos sem eleição. 3) A democratização de 1945 sofreu limites com o golpe militar, e o regime que se seguiu manteve a hegemonia das elites do período ditatorial anterior.
1) A história da democracia no Brasil é conturbada, com períodos de monarquia, ditadura e instabilidade política. 2) A Revolução de 1930 não conseguiu implementar reformas democráticas e Vargas governou por 15 anos sem eleição. 3) A democratização de 1945 sofreu limites com o golpe militar, e o regime que se seguiu manteve a hegemonia das elites do período ditatorial anterior.
A histria da democracia no Brasil conturbada e difcil. Vencida a Monarquia semi-autocrtica e escravista, e aps a fase democratizante mas turbulenta da Repblica da Espada de 1889-1894, a Repblica Velha conhece relativa estabilidade. , porm, a estabilidade oligrquica dos coronis e eleies a bico de pena, que aps 22 entra em crise. Com frequncia sofre o trauma dos estados de sitio, ante movimentos armados contestatrios ou disputas intra-oligrquicas que fogem ao controle, para no falar da represso a movimentos populares. A Revoluo de 30 no efetiva sua plataforma de liberalizao e moralizao poltica. Vargas fica 15 anos frente do Executivo, sem eleio. A ordem constitucional tardiamente instaurada com a Assembleia de 34 dura apenas 3 anos. Segue-se em 37-45 a ditadura do Estado Novo, com Parlamento fechado, partidos banidos, uma Constituio outorgada e ainda assim desobedecida, censura, crceres cheios, tortura. A democratizao de 45 sofre o impulso externo da derrota do nazismo. Internamente no enfrenta maior resistncia, at porque o antigo ditador adere a ela, decreta a anistia, convoca eleies gerais, legaliza os partidos. A seguir, o golpe de 29/10/45 e o empenho conservador do gen. Dutra impem-lhe limites. O regime institudo pela Constituinte de 46 uma democracia formal. As elites governantes da ditadura estadonovista reciclam-se, aglutinam-se no PSD e conservam sua hegemonia. O gov. Dutra autoritrio: intervm em sindicatos, devolve o PC ilegalidade, atira a policia contra manifestaes. Sinopse nico regime aceito pelas populaes dos pases ocidentais e rtulo para os mais diversos sistemas de governo ao redor do planeta, amoderna democracia representativa est longe de entregar o que promete em teoria: o poder ao povo. Nesta obra, Luis Felipe Miguel, mostra que na prtica ocorre uma inverso: No caso da representao poltica democrtica, a primeira questo que se coloca : quem o objeto ausente? A resposta quelogo vem mente : o povo. Povo, avalia o autor, uma categoria poltica que rene as pessoas submetidas a um governo. Por isso, povo e governo esto em oposio,so antpodas na relao de dominao poltica prpria das mais diversas sociedades humanas: Um governo do povo , assim, uma contradio em termos. Miguel elenca os problemas da democracia e aponta os desafios para seu aprofundamento, lembrando que o fracasso dos projetos alternativos (os regimes socialistas autoritrios) e a aparente desistncia de superar o capitalismo no justificam ignorar tais imperfeies. Os desafios, porm, so muitos e ameaam at uma eventual democracia direta. J quando existe necessidade de representao poltica as dificuldades agigantam-se. O autor aponta quatro problemas fundamentais na democracia representativa, que esto estreitamente interligados. O primeiro a separao entre governantese governados, de que resulta a concentrao das decises polticas nas mos de um pequeno grupo e a excluso do poder da massa das pessoas que sero submetidas a elas. O segundo problema a formao de uma elite poltica distanciada da massa da populao, em consequncia da especializao funcional. Essa elite tende a reproduzir as desigualdades sociais, como evidencia a em geral baixa representatividade nos rgos de poder de mulheres, grupos
tnicos, minorias sexuais e da prpria classe trabalhadora.
O terceiro problema diz respeito ruptura do vnculo entre a vontade dos representados e a vontade dos representantes, tanto porque os governantes tendem a possuir caractersticassociais distintas dos governados quanto porque existem mecanismos intrnsecos diferenciao funcional. Por ltimo, a representao de tipo eleitoral carrega o problema dadistncia entre o momento em que se firmam os compromissos com os constituintes (a campanha eleitoral)e o momento do exerccio do poder (o exerccio do mandato). Ao apontar as imperfeies da democracia representativa, o autor no pretende promover um ataque ao regime. Ao contrrio, ele prope que se busque meios de aprofundar a democracia: Trata-se [aqui] de pensar os vieses da representao, de como ela processa e reproduz as desigualdades existentes; e, neste percurso, de prospectar trilhas para a construo de uma representao democrtica, contraface necessria de uma autntica democracia representativa.
TCC - Vanessa Cristina Dasko - Yasmin Goncalves Bittar - A Etica Dos Advogados Dentro Das Redes Sociais, Destacando o TikTok, o Codigo de Etica Da OAB e Provimentos